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História De Fã para fã - Nine six


Escrita por: Idiomatica

Notas do Autor


Boa noite!

Kokoro kara new favorites wo kansha shimasu!
(Quero agradecer de coração pelos novos favoritos! @MilleMomsen @DarkTr0is_)
Apareci após um mês, desculpem-me leitores! Eu fiquei um bom tempo sem computador.
Pra quem comentou/leu os comentários do último cap soube de uns outro problemas que tive, mas Graças a Deus que as coisas estão melhorando. Esse cap tá um pouco... Na lata hehe

Sinceridade 100% Nesse Cap Boa Leitura!

Capítulo 30 - Nine six


 

Capítulo 29

 

Bastou alguns passos porta afora no corredor para Valquíria sacar o celular. Ela checou um contato e ficou insatisfeita com o que viu, então resolveu discar o número.

 – Ster? – foi o que disse assim que percebeu alguém atender, mas um forte barulho semelhante a musica de boate soava ao fundo do outro lado da linha.

– Oi Val. – respondeu após alguns segundos

– Desculpa! Ta na Boate?

– Estou saindo pra te escutar, espere aí.

Rapidamente o som começou a enfraquecer e a voz de Ster retornou.

– Diga, o que aconteceu?

– Tente adivinhar o que aconteceu na minha ausência durante o dia.

– Ah, não sei.

– Tente adivinhar vai!

– ... Fizeram uma surpresa para você...?

– Positiva demais...

– Te mandaram embora!?

– Nem tão negativa!

– Espere, é algo bom ou ruim afinal de contas?

– Pra maioria das garotas seria espetacular, mas eu achei horrível.

– Não ajudou... – Ster disse e ela riu – Não sei ...

– Alguém resolveu que eu e o Kai vamos dormir no mesmo quarto hoje. E ele , clarooo, deixou! Pra falar a verdade, isso até me surpreende um pouco.

– Nem falo nada sobre você!... Pelo menos você sabe que se vestir que nem mulher não significa nada.

Uma risada escapou de ambos os lados do telefone.

– Primeiro, ele não se veste como mulher... Mas ta certo, por um lado é melhor que ele queira, mas o problema é que ele sabe que eu não queria isso.

– Será que ele captou bem a mensagem? Que o seu “Não quero” significa realmente “não”?

– Se não captou ainda, vai captar essa noite!

– Onde você está aliás?

– No corredor, do lado de fora do quarto.

– Mas...!

– Estou longe e ele não me seguiu, relaxa.

– Depois que você foi embora escutei uma música que me lembrou vocês. Do Charlie Brown sabe?

– O que te lembrou?

“Sonho de consumo cantar na sua festa
Vem dançar comigo aproveita e me seqüestra
Amor Vagabundo intenso e muita pressa         
Não sei como termina, mas sei como começa!”

– Mas os dois primeiros versos não combinam... ele é o baterista...

– Mas poderia combinar né? Vocês dançarem juntos e ele te seqüestrar!

­– Oi? Você bebeu alguma coisa Ster?

– Claro que não, você sabe que eu não posso.

– Modo de dizer, desculpe. – uma pausa – Mas não é intenso e ah, ta tem um pouco de pressa. Intenso combina mais com Stella e Aoi.

– Ah... Você me disse! – Ster soltou uma risada – Mas considerando quem você é Val, é uma relação intensa e cheia de emoções, você e o Kai.

– Porque nos conhecemos há pouco tempo né?

A amiga confirmou com um “uhum”.

– Bem, a Fatima não deixou sinais de desaparecimento, então deve estar com o Akira.

– Quem?

– O Reita.

– Que é... Reita...

– Baixista.

– Ah certo! Bem... Eu acho que já está na hora de você se dobrar um pouco, Val.

– O que? Você entendeu bem o que eu disse?

– Sim, mas acho que você tinha que aproveitar que tem um cara inesquecível para dormir no mesmo quarto que você hoje. Esse tipo de chance não volta, Val. E olha a sua idade!

– Eu vou fingir que não entendi sua sugestão, okay? Sou bem jovem e não vou dormir com o Kai. E você sabe muito bem quais os meus motivos.

– Mas todo mundo com a sua idade já...

– Eu não sou todo mundo! E outra: Se eu dormisse com ele eu seria só mais uma das meninas babonas que se vendem, seria esquecida! Acho ele bonito, admirável, mas não vou abrir mão dos meus valores por alguém que vai esquecer da minha existência logo, logo.!

– Ah Val...

– Ster! Obrigada por me ouvir e pela intenção de me ajudar, de verdade! Mas virgindade é uma coisa que não volta também!

Quando Valquíria dizia algumas coisas com todas as letras espantava a melhor amiga, mas se estivesse assistindo Ster naquele exato momento gargalharia bem a sua frente. Mas a alegria daquela noite parou bem ali sem chance de atravessar a porta do quarto que ela e o baterista dividiriam.

Pouco antes de ir se deitar Kai saiu do banheiro atiçado pelo que ouviu-a falar no telefone:

Konbawa, moshikashite donna maid ga atarashii mofu wo mottekimasenka?   
(Boa Noite! Será que alguma empregada poderia trazer um cobertor novo?)

Ela olhou para trás e não fez caso dele encará-la de braços cruzados.

– Hai, doumo arigatou gozaimashita.   
(Sim, muito obrigada (formal))

Virando-se para ele, ela olhou como alguém que não estava com a paciência em seus maiores níveis.

Nanka mondai arimasuka Kai?
(Tem algum problema, Kai?)

Iie... Nande atarashii mofu ga hoshii wo shitetai dake)     
(Não... só queria saber por que você quer um cobertor novo)

Ela levantou-se e não por mal lhe deu as costas, mas talvez ele não tenha encarado assim. Enquanto ela dirigiu-se a um guarda-roupa ele pediu, talvez com uma pontada de impaciência que ela respondesse. Ela voltou até o outro lado da cama, onde estava, e disse “Por isso” então desdobrou duas ou três vezes e jogou um cobertor grosso no chão.

Dou suru? 
(O que vai fazer?)

Ela sequer perguntou “Quer que eu desenhe?”, daí fez mímica para explicá-lo. Apontou para si mesma e depois para o chão então fez como se dormisse. Ele rapidamente foi até onde estava.

Iie, iie kore wo shitenai!
(Não, você não vai fazer isso!)

Watashi wo yameru?    
(Vai me impedir?)   

Yamete.    
(Vou)

Dou sureba? (Como?) – Ela mostrou um sorriso que logo sumiu – Heya de isshou ni itte wo nozonda, dakedo watashi to hanashimasen deshouka? 
(Você quis que eu dividisse o quarto com você, mas a única pessoa com quem você não falou foi comigo, não é?)

Ou o astro vai se dispor a dormir no chão? Pensava ela Ah não... ele tem show amanhã. Egoísta! Ela mostrou mais um sorriso infeliz e abaixou para ajeitar o cobertor enquanto ele fazia silêncio.

–  Kangaeta dake... Kantan ni byounin ni natte ittemashita. Kore wo shite no baai wa samui deshouka?
(Eu só pensei que... Você disse que fica doente fácil. Será frio de fizer isso né?)

Nande? Beddo ni moshikashite anata wa watashi wo atatameru no tame ni imasuka?    
(Por que? Na cama por acaso tem você para me esquentar?)

Pensar em mim não muda o fato que pegou esse quarto para nós pelo seu egoísmo.

Arimasu. Shitteiru deshou? Beddo ni nete no baai wa ore ga asoko de May wo atatameru no tame ni. Hoshii to itte dake.  
(Você sabe que sim. Se você dormir na cama estarei lá para te esquentar. É só você querer)

Batidas na porta anunciaram a empregada trazendo um novo cobertor e ela foi buscar sem dar uma resposta. Ela estava inexpressiva quando voltou. Então Kai falou:

– May to nanimo wo shimasu. Kono heya wo...
(Eu não vou fazer nada com você. Aluguei esse quarto porque...)

Donna watashi no kotae wo miterai dakara ne?     
(Por que você quis ver como eu reagiria?) – falando um pouco mais baixo ela continuou – Anshin shite, kono aburemono to warui gokigen dewa nai. Kedo saa, kore wa tashikanano tame ni: Hoshiganai no toki ni imi wa hontou ni hoshiganai.         
(Não se preocupe, eu não sou essa escandalosa mal-humorada. Mas sabe, isto é para ficar claro que quando eu digo que não quero algo eu realmente não quero.)

Ore to tsukiatte hoshiganai itte de tsukiatteta. Pooru ni itte mo hoshiganai... Ore ga kita no ni asoko de Akira to deshita yo! Takeru wo kisu shite hoshiganai tte mo    
Você disse que não queria ficar comigo e ficou. Você disse que não queria ir a piscina... Quando eu cheguei você estava lá com o Akira! E você também disse que não queria beijar o Takeru.

–  Hoshigatenai zettai iwanaide... Há! Atashi no kotoba wo kawarenai!    
(Eu nunca disse que não queria... Argh! Não mude minhas palavras!)

Ela respirou fundo e continuou

 – Shitteiru deshou? Kai to tsukiatte no koto hoshiganai sugu ni datta! Soshite, Takeru no koto ii kotoba datta! Hoshiganai no ni. Sakki itte Kai ga yoku wakaranai to omoimasu deshou? Setsumei yaruze: Asa haya ni Kai wo matteitanda taburu de deta no ato ni. Chouriba ni Takeru ga watashi wo mitsumeteta de odoroita. Dakedo, uso wo kaketewa nai. Kyou, asa haya ni Kare wo Kisu shite ga kisu shitetai dakara.         
(Eu não queria ficar com você de imediato, você sabe disso! aqui! E sobre o Takeru, bem falado! Eu não Queria. Acho que você não entendeu bem quando eu disse mais cedo. Vou explicar: Hoje de manhã eu fiquei te esperando depois que saí da mesa. O Takeru foi lá e eu fiquei surpresa. Não vou mentir, eu o beijei hoje de manhã por que eu quis.)

Kai quis falar, mas ela sinalizou para que ele esperasse.

Machigatte no ni kedo.... hate ni... Takeru wo kisu shitetai watashi no houfuku dakara deshita.   
(Eu quis beijar ele por uma vingança pessoal. Está errado, mas enfim...

Sou, mono wa itsumo May no mama de okonatte hitsuyou ga arimasuka?         
(Então, as coisas têm que ser sempre do seu jeito?)

Iie, hitsuyou dewa arimasen. Dakedo dareka ga kai no tonari de nete toka netenai wo kimeru wa watashi desu! Ima, Sumimasen.       
(Não, não precisam. Mas quem decide se eu vou dormir com você ou não sou eu. Agora com licença)

Ela adentrou no banheiro e ligou a água para encher a banheira, mas antes de fechar a porta ela ainda falou algumas palavras:

– Kokoro kara kore wo itteimasu Kai: Amai May wo dewa nai no koto wo gommenasai, dakedo warui wakatte wo hoshiganai. Shikamo, ano bocarisuto no koto wo shite hitsuyou ga arimasu. Houfuku suru wo gomennasai. Yurushite wo hoshiganai no koto wa wakatteru.         
(Eu estou sendo sincera com você Kai: Desculpe por não ser a doce May, mas não quero que você me entenda mal. Além disso, você todo o direito de saber sobre aquele vocalista... Me desculpe por me vingar. Eu vou entender se você não me desculpar.)

E sem mais nenhum a ela fechou a porta.

 

≾≿

 

Pela manhã os rapazes se encontraram no salão de café da manhã do hotel coincidentemente sem as garotas os acompanhando, com exceção de Léa sempre ao lado de Takanori, mas hoje um tanto quanto mais calada que o habitual. Kouyou foi o último a chegar, tendo dormido muito bem sem nenhuma gota de álcool e com o coração em paz. Assim que ele chegou Lea saiu, por pedido de Takanori.

Chegou a uma mesa retangular, que unia duas menores, onde todos os outros rapazes conversavam sem muito ânimo.

Bom dia Dorminhoco desgraçado! Dizia Takanori com um bom humor ácido, mas sorrindo.

─ Oe oe! Não é tão tarde... Perdi muita coisa até as 10:30 da manhã?

─ Muita coisa... ─ respondeu Akira num tom baixo e devagar

─ Pergunte a eles! ─ Takanori sinalizou para os dois ao seu lado.

O tom bem humorado não era nenhuma falta de educação. Na verdade, ao olhar para a feição do baterista e para o outro guitarrista, um à esquerda e outro à direita do vocalista, o tom de voz de Takanori parecia mais indignado do que bem-humorado.

─ Como foi Kai? ─ o guitarrista indagou num tom de voz receoso.

─ A pior.  ─ ele respondeu parecendo impaciente.

─ Parece que... ─ Akira começou a explicar, mas o próprio baterista o cortou.

─ Quando eu disse que dormiríamos juntos ela saiu do quarto dizendo "Até" e voltou depois. Discutimos e ela foi tomar um banho. Saiu do banheiro tão vestida quanto entrou. ─ Kai contava com uma voz impregnada de decepção e desânimo.

─ E você ficou calado? Qual seu problema Kai? ─ Kouyou bronqueou

─ Eu não fiquei quieto! Mas eu não podia falar nada... Ela disse que ficou de novo com o Takeru e que foi por que quis, mas como vocês mesmos disseram: “eu dei abertura”

Fechando as aspas Kai fez uma pausa na esperança que alguém discordasse, mas todos assentiram.

─ Parece que ela beijou ele antes de sair da casa ontem.

─ Se não fosse a ideia do Aoi hein? ─ Takanori disse ─ Estaria em uma grande desvantagem.

─ Ah não ─ Kai respondeu, sem achar graça ─ Acho que a brilhante ideia me fez despencar.

─ E quando ela saiu, não falaram nada antes de dormir? ─ Kouyou perguntava.

─ Eu disse que a desculpava. Perguntei mais uma coisa, mas ela desconversou. Ela estava lendo, então eu coloquei a mão na ponta do livro, mas ela quase fechou na minha mão.

─ Ai!

─ Livro de capa mole... Não conseguimos conversar mais nada depois disso e eu acabei desistindo e fui dormir. Mas... ─ abrindo um bocejo ─ Com a discussão, não jantamos eu estava com fome. Queria ter dormido mais... Sinceramente minha noite foi horrível!

─ Você está passando por uma greve de sexo antes do casamento! ─ Akira zombou.

─ Se Deus existe que me livre disso!       

─ Da greve ou do casamento? ─ Kouyou indagou.

─ Do casamento. Quem me dera fosse só uma greve. Em todo esse tempo ainda nada!

Inevitavelmente todos riram esforçando-se em vão para se conter.

─ Você que é um lerdo, Kai! ─ Aoi se pronunciou, pela primeira vez

─ Bem Kai... Pelo menos sua noite não foi pior que a do Yuu.

─ Não, não posso reclamar de nada de ontem a noite ─ ele contava sem muito ânimo ─ A Stella, como sempre, é uma louca. Me divirto e me canso com ela.

─ Mas o que houve então, Yuu? ─ Kouyou perguntou

Aoi soltou um longo suspiro.

─ A Stella foi embora hoje de manhã.

 

 

 


Notas Finais


O título desse capítulo faz uma referência ao SuG, alguém adivinha? Hihi, prox capítulo eu revelo, mas é beeem fácil.

Caso os diálogos em japonês tenham incomodado, por favor não hesitem em falar! Foi a pedido de uma leitora muito querida que eu mantenho, aliás haha @lalachans2
Qualquer erro de revisão ou sugestão pode falar!

Espero não demorar muito pra o próximo! Até!


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