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História Dê Lírios - A Filha da Profecia


Escrita por: Stephanie_Haley

Notas do Autor


Meus queridos e queridas, agradecimento as leitoras e leitores que deixam o comentário e a crítica construtiva para a história! Só posso agradecer por isso, sei que no último capítulo algumas pessoas ficaram decepcionadas com o beijo, acharam muuuuito rápido e muito chichê. Bom, isso tem uma explicação: eu não queria o Castiel como paquera dessa vez, vcs vão entender logo porque ele não pode ficar com a protagonista rsrsrs.
Se eu fizer desse capítulo alguma coisa extremamente analfabeta, podem puxar minha orelha okay? Isso é falta de estudos, férias me deixam burra sabe?

BOA LEITURA, AMO VCS! <3

Capítulo 3 - A Filha da Profecia


Fanfic / Fanfiction Dê Lírios - A Filha da Profecia

Durante a tarde do dia seguinte, estava passeando pelos corredores e encontrei a porta que dava para a cozinha, achei que não teria problema se eu desse uma olhadinha no que estavam preparando para o almoço. Foi quando percebi que havia um enorme bolo de chocolate sendo feito, tinha três andares de pura massa coberta de glacê e recheada de creme de avelã (a mesma coisa que nutella). No topo haviam vários morangos que simplesmente me chamavam e obrigavam a devorar aquela delícia, com certeza poderiam preparar uma outra sobremesa certo?

Peguei uma faca e cortei uma fatia da parte de cima, vinda com todos os ingredientes. Coloquei a metade na boca, não aguentei e soltei um suspiro enquanto revirava os olhos. Como podiam fazer algo assim tão bom?

-Seus olhos estão brilhando tanto que eu nem conseguiria encará-los sem algum tipo de protetor.-uma voz  falou.

-É só usar óculos escuros.-disse me virando

-O que são óculos escuros?

Eu estava diante de alguém usando uma capa que cobria todo o seu corpo, por isso não pude identificar nada, mas reparei que tinha uma marca igual ao lírio do meu colar no pulso. Resolvi ficar calada, mais tarde eu descobriria quem era.

-Você não vai saber o que é, ainda não inventaram um óculos de sol.

-Você realmente veio de outra realidade?

-Se eu te respondesse verdadeiramente diria que sim, mas você concluiria que eu sou maluca, assim como os outros. Não sei o que fazer pra voltar pra casa...

-O castelo não te agrada?

-Não é isso. -soltei um sorriso fraco. -Tudo é tão maravilhoso e tão perfeito, mas sou apenas uma garota de dezesseis anos que senta no fundo da sala, masca chiclete durante a aula, tem poucos amigos e é viciada em Amor Doce. 

-Me falaram que você pensa que somos parte de um jogo.

-Não...não são todos, só Iris, Kim, Violette, Peggy, Bia, Alexy, Rosa, Castiel, Lysandre, Dake, Dajan, Jade e...-ele fez uma expressão engraçada.

-Eu não faço parte disso?

-Eu não sei quem você é, mas tem pessoas que eu não conheci que também fazem parte. Como a princesa Lynn Darci, Ambre, Armin, Kentin...............................................Melody -falei fazendo cara de nojo ao pronunciar o nome daquela naja, o que fez tal pessoa rir.- E o...

-Nathaniel?

-Isso mesmo. Mas como você sabe que ele...

-Eu tenho que ir. Até mais!

-Não! -começei a correr atrás dele, mas não adiantou.-Você nem me disse seu nome......

Depois do que houve na cozinha achei que seria melhor tomar um pouco de ar fresco, Castiel disse que eu poderia me tornar assistente de Rosa ou uma empregada do palácio, mas e se eu fosse parte da guarda real como ele e os outros rapazes? Me inspirei na pessoa de capa e pedi a Alexy que me fizesse uma. No começo ele não entendeu, mas logo trabalho bem e fez até um vestido para combinar.

Esperei que desse a noite e colhi algumas frutas para comer durante minha pequena expedição à floresta, juntamente com uma garrafa d'água improvisada. Vesti minhas novas roupas e corri até o centro de treinamento dos arqueiros, foi fácil guardar as flechas, porém o arco era um pesadelo de tão pesado. Como eles conseguiam atirar com aquela coisa?

Fui até o estábulo e escolhi um cavalo marrom com grandes manchas brancas. Arrumei a sela e montei. Quando o reino ficou cada vez mais distante percebi que já estava prestes à entrar na floresta, a qual dividia os reinos e que me pediram para não entrar de jeito nenhum. Mas...é que ninguém manda em mim sabe?

Eu escutava o barulho do rio correndo, havia uma árvore com um buraco raso que era perfeito para servir de alvo. Levantei o arco e coloquei uma flecha, não tinha nenhum aparelho que me auxiliava na mira, então confiei nos meus olhos e disparei. Errei! Uma nova tentativa, dessa vez fechei um dos olhos...Errei denovo! Dessa vez a flecha voou longe e tive que ir buscá-la.

Começei a chutar algumas pedrinhas que estavam no meu caminho quando alguma coisa me derrubou no chão. Vi vultos passando entre as árvores e começei a me desesperar, não haviam flores naquela parte da floresta, só árvores escuras e amedrontadoras. Meu corpo estava dolorido com o impacto da queda, caí em cima da minha própria flecha e ela quase perfurou minha barriga. Agarrei a mesma para que pudesse usar como arma. Me ajoelhei devagar e quando ia levantar...

Alguma coisa me fez cair novamente, dessa vez eu não ia deixar passar ileso. Não sou marionete pra brincar e se desmontar toda hora. Rastejei até uma pedra enorme e peguei duas pequenas, atirando para o ar na esperança de que acertasse a coisa. Não fez nada! Mas pelo menos deve ter distraído, já que pude sair correndo dali, infelizmente meu cavalo e as minhas coisas ficaram para trás, eu estava indo no sentido oposto do Reino Dê Lírios, provavelmente já estava no território dos Darci.

No meio da correria, minha capa se prendeu em alguns galhos amontoados e eu tropeçei, fazendo com que a peça de roupa ficasse para trás, pendurada para que alguém encontrasse e pensasse que eu morri. Para a minha sorte, rolei até um barranco não muito íngrime e fui jogada para a descida. Tudo girava e se tornava mais desordenado, o chão estava no céu e o céu no chão. Bati a cabeça no final e adormeci...

 

No dia seguinte:

 

 Acordei mais ou menos encostada em uma árvore, caída no chão e com um cavalo relichando bem próximo da minha cara. Dei um grito com o susto que tomei, mas logo fiquei feliz por meu companheiro estar bem.

-Você precisa de um nome sabia?-falei passando a mão na cabeça dele. -Bom, que tal pocotó?

Era claro que ele não gostou do nome, bateu os pés e virou de costas pra mim.

-Tudo bem, sobra mais bala de caramelo para mim! -disse tirando um saquinho do bolso, o que atraiu atenção do meu amiguinho. -Agora você quer é? Nunca vi um cavalo gostar de caramelo...peraí? É isso! eu vou te chamar de Caramelo.-ele relinchou e abaixou a cabeça, como se quisesse que eu subisse.

Ajeitei minhas coisas e me preparei para voltar ao castelo, quando ouvi uma pequena voz me chamando...

-Vem......vem Isabela....

-Eles tem razão, estou ficando maluca.

-Vem.....

-Quem é você? Já cansei de fazer essa pergunta!

-As respostas Isabela.....as respostas......

-Respostas?-falei descendo do Caramelo

-A filha da profecia.....é a filha da profecia.....é só seguir..........vem......

-Não estão falando daquela droga de profecia não é mesmo?-eu já tentava descobrir de onde vinha aquelas vozes.

Uma trilha de lírios foi se formando, era incrível a velocidade em que eles brotavam. Deixei tudo para trás e pedi a Caramelo que ficasse parado e tomasse conta de tudo, acho que ele podia me entender só com o olhar, mas o que custava falar não é mesmo?

A trilha me levou a dois troncos cruzados que formavam uma espécie de entrada para um túnel escuro, com a mesma marca do meu colar e a do pulso da pessoa que vi na cozinha. adentrei o local totalmente curiosa, chegando em um espaço com uma fogueira pequena, vozes começaram a sussurrar a profecia enquanto imagens se formavam no fogo. Me sentei e observei tudo, Rosalya me contou a história, mas não disse exatamente aquelas palavras.

 

               Quando a Lua chegar

Os Reinos irão guerrear

O príncipe e a princesa deverão se unir

Para quando a morte do rei chegar um novo herdeiro possa se definir

Mas eis um dia em que ela vai aparecer

Alguém que de lugar nenhum vai ser

A salvação ou a destruição dos reinos

A Filha da profecia, esse é o único certeiro

Mas quando o Sol nascer

O Lírio vai indicar se a vida ou a morte vai se erguer

 Após ouvir isso percebi minha missão naquele lugar, só poderia ser acabar com a guerra. Mas a profecia disse que o Rei iria morrer assim que o príncipe se unisse com a princesa, só pode estar se referindo ao Nathaniel e a Lynn. Ele não devia querer aceitar seu destino, eu tinha que resolver isso e talvez pudesse voltar para casa...

Encontrei Caramelo no mesmo lugar que deixei e começei a calopar, foi aí que percebi: Eu estava perdida! Por sorte ouvi vozes conhecidas, deviam ser os rapazes indo para o outro reino, Castiel me disse que iriam fazer isso. Saí gritando por eles:

-Lysandre, Castiel!

Foi aí que vi outro soldado, de armadura assim como os outros apontando uma espada na minha direção, com certeza se deve ao fato de que eu estava segurando um arco e flecha e estava completamente suja. Só então me concentrei no cara e reconheci seus olhos azuis e cabelo escuro. Abri o maior sorriso de todos e pulei nos braços dele para abraçá-lo.

-Armin!

 


Notas Finais


Girls gotta just have fun! Just have fun!

Foi mal, estou com essa música na minha cabeça e hoje já é dia 22/12 hein? poucos dias para o Natal, eu decidi que não vou postar antes disso e quero desejar um feliz natal para você meu querido leitor ou leitora! E se estiver vendo isso depois do Natal vai ser atrasado ok? Aí só dá a pessoa lendo isso em junho....mas ok!

Gente me desculpem com o lance da profecia, eu simplesmente não sei fazer poemas e poesias ok? Se quiserem deixar suas poesias aí nos comentários ou se acharem muito brega isso podem falar a vontade!!!

Beijos!


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