História De onde vêm os bebês? - "Aquela conversa" - único

- Então, eu e Levi conversamos e decidimos que vocês precisam saber de algumas coisas... - explicou a cientista, encarando os sete adolescentes sentados no sofá a sua frente.

- Sete pirralhos sujando tudo por ai já é suficiente. Não precisamos de mais. - concluiu o baixinho.

- Levi!

- O quê? Só estou falando a verdade.

- Mas não precisa ser tão direto! São só crianças - apontou para o grupo de adolescentes, que apenas escutavam sem entender nada - de qualquer forma... Vocês sabem de onde vêm os bebês?

Jean parou de cantar Mikasa, Armin se engasgou com a própria saliva, Connie e Sasha nem ouviram, Eren fez cara de nojo e Historiya apenas inclinou a cabeça para o lado.

- Por favor. Não. - Jean suplicou.

- Quando a mamãe e o papai se amam muito... - Hanji iniciou.

- Meu deus... - o loirinho escondeu o rosto nas mãos.

- Eles fodem - concluiu Levi. Todos o encararam.

- Levi!

- O quê? É isso, eles fodem e nove messes depois, boom, um pirralho.

Hanji respirou fundo.

- Nós precisamos explicar o processo. Então, o que o Levi quis dizer é que...

- Por favor não, nós não queremos saber.

- Eren, são informações importantes - incentivou Mikasa.

A cientista assentiu.

- Exatamente! Então, quando o papai e a mamãe se amam muito, eles se beijam, abraçam e...

- NÃO. NÃO CONTINUEM. - implorou Armin, que já podia ser comparado com um pimentão.

- Ei, Connie, o que acha de a gente tentar fugir pra cozinha já que estão todos distraídos? - a garota batata murmurou.

- Apoio.

- Aonde os dois pensam que vão? - Levi chamou.

-... A relação sexual começa... - Hanji concluiu.

Jean, sutil como um cavalo, se pronunciou.

- Beleza, chega. De onde caralhos veio toda essa conversa do nada? É como se vocês tivessem engravidado por acidente e agora estão com medo de que isso aconteça com a gente - riu da própria piada.

Silêncio.

- Merda.

- MAIS UM IRMÃOZINHO! - comemorou Sasha.

- YAY! - o cabeça de ovo seguiu a amiga.

Sete caras de "wtf" viraram-se para a dupla.

Então Historiya-tomate-humano finalmente se pronunciou.

- Uhm... E se a mamãe amar a mamãe?