1. Spirit Fanfics >
  2. De Ponta-Cabeça >
  3. Como Não se Meter em Problemas

História De Ponta-Cabeça - Como Não se Meter em Problemas


Escrita por: TatyNamikaze

Notas do Autor


PRIMEIRAMENTE, VEM HEXA!!!
Brasil tem que ganhar essa copa! (eu tô muito animada com essa copa, meu Deus!)

Olá, amores! Desculpa toda a empolgação, mas eu não tô conseguindo controlar a emoção 😅

Segundo, esse é o melhor capítulo até agora na minha opinião, talvez por ser mais emocionante... Espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 13 - Como Não se Meter em Problemas


Fanfic / Fanfiction De Ponta-Cabeça - Como Não se Meter em Problemas

De Ponta-Cabeça

Capítulo Treze - Como Não se Meter em Problemas



— Não acredito que vamos andar até sua casa. — ela reclamou, cansada. Haviam passado duas horas no cinema, vendo um filme de comédia e, agora, caminhavam pelas ruas do bairro vizinho ao do Sasuke.

— Não é tão longe, para de reclamar. — Sasuke disse, rindo.

— É sim. — fez um bico, emburrado, o que só serviu para fazê-lo rir novamente.

— Você é muito sedentária, isso sim. — ele debochou.

— Idiota. — ela respondeu e ameaçou caminhar na frente, emburrada falsamente.

E Sasuke apenas apertou o passo enquanto ria da feição dela e, então, a ultrapassou, parando em sua frente.

Os dois pararam de caminhar, bem no meio da calçada vazia. Não passavam muitas pessoas por ali, embora ainda fosse horário comercial.

— Parei de pegar no seu pé. — o Uchiha disse, levantando as mãos em rendição.

Ela achou graça da cena e deu uma risada curta e bem fofa na visão dele.

— Seu bobo. — zombou, divertida.

— Bobo? — ele arqueou as sobrancelhas, indignado. — Repete, Haruno. — disse, circulando-a em passos lentos e, em seguida, andando em direção a ela enquanto a garota dava passos para trás, achando graça.

As costas da menina ficaram contra a parede de uma construção ali, e ela ainda ria.

— Certo, certo, você não é bobo. — levantou as mãos em rendição também, mas, logo em seguida, as abaixou.

Sasuke colocou a palma da mão direita na parede, o braço ao lado da cabeça dela enquanto a via sorrir, divertida.

Até os olhares se encontrarem…

Ele se perdeu na imensidão daquele mar esverdeado, principalmente, pela proximidade. Sasuke podia ver perfeitamente o contorno mais escuro das íris esmeraldinas. Os olhos ônix analisaram cada detalhe daquele rosto delicado e demorou um pouco mais nos lábios macios e rosados. Como queria prová-los de novo…

Sakura, por sua vez, fitava apenas os lábios dele enquanto um estranho desejo de beijá-los novamente se fazia presente, como no dia anterior. Mas ela logo voltou à realidade com a voz dele:

— Acho melhor irmos. — Sasuke disse contra sua própria vontade, fazendo menção de se afastar antes que tomasse aqueles lábios para si, porém teve uma enorme surpresa ao sentir a mão de Sakura contra o tecido de sua blusa, puxando-o para mais perto.

Tão perto que ele podia sentir o calor do corpo dela contra o seu e, imediatamente, o gosto da boca dela. O beijo já começou desesperado, as línguas se movimentavam intensamente, procurando por mais contato, por mais daquela sensação maravilhosa, mesmo com a inexperiência da menina.

Sasuke segurou na cintura de Sakura, sentindo a quentura de sua pele através da roupa e colou mais os corpos. Como era boa aquela sensação que sentiam enquanto se beijavam, eles até mesmo esqueceram-se de que precisavam respirar.

Após uns bons segundos se beijando, os lábios se afastaram, ambos ofegantes. As mãos de Sakura estavam nos fios de cabelo do Sasuke enquanto as dele estavam no cós da saia dela.

E então a ficha caiu.

— D-desculpa, eu não devia ter…

Mas Sakura não conseguiu terminar sua frase, pois ele a puxou para mais perto, colando os lábios em mais um beijo desesperado, o qual nenhum dos dois queria que acabasse, porém, mais uma vez, o ar lhes obrigou a afastarem-se.

Ofegantes de novo.

— Eu queria muito te beijar de novo, então não peça desculpas. — ele sussurrou, colando uma testa na outra.

— Eu também. — ela puxou-o para mais perto, dando mais alguns selinhos na boca dele.

Como era bom fazer aquilo. Ela parecia nas nuvens quando o beijava e, em seguida, vinha aquela sensação de borboletas no estômago.

Depois do último selinho, o qual foi mais demorado que os anteriores, eles voltaram a olhar nos olhos um do outro. Pareciam hipnotizados e permaneceriam por mais tempo caso o celular de Sakura não tocasse, despertando-os.

Ela retirou o aparelho da mochila depois de soltar-se de Sasuke e o sangue gelou quando viu o nome do pai estampado.

— Alô? — ela disse após colocar o aparelho no ouvido.

— Sakura? Ainda está na escola? — a voz do pai soou do outro lado da linha.

— Estou sim. — mentiu.

— Estou saindo da empresa agora, quer que eu passe aí para te buscar?

— Quero não, pai. Tenho que terminar uma atividade aqui e vou pegar um táxi.

— Tudo bem, então. Nos vemos em casa.

— Até. — ela despediu do homem e desligou o aparelho. — Vamos logo.

Sasuke riu do desespero dela e a seguiu. Eles andaram rápido pela rua e, em questão de poucos minutos, já estavam em frente à casa de Sasuke. Ele entrou em casa rapidamente para pegar as chaves da moto e caminhou até a garagem enquanto Sakura o esperava estacionar a moto em sua frente, perto da calçada.

— Vamos? — ele perguntou, entregando um dos capacetes para ela e colocando o outro.

— Vamos.

Ela subiu na moto, e foram juntos para o Terumi Mei, o bairro em que Sakura morava. Foram poucos minutos até lá, visto que Sasuke não andava mais tão devagar, já que Sakura havia se acostumado com a moto. O Uchiha estacionou no parque da cerejeiras como sempre, e a menina desceu.

— Obrigada pela carona, nos vemos amanhã. — ela sorriu enquanto lhe entregava de volta o capacete.

— Até.

Sakura começou a caminhar, mas parou, o que chamou a atenção dele. A Haruno virou-se novamente para o menino.

— A propósito, jogou muito bem. — ela elogiou, apenas agora lembrou-se de que não havia comentado a respeito.

Sasuke sorriu de volta para ela, que, imediatamente, voltou a caminhar, distanciando-se ainda mais do “amigo”.


. . .


Não demorou mais que dez minutos para a moto de Sasuke já estar estacionada na garagem, e ele entrar em casa, cumprimentando a mãe e o irmão na sala. Ele passou algumas horas no quarto, vendo episódios de uma série que ele gostava e não via fazia tempo e, depois, desceu para jantar no andar de baixo.

O pai não estava junto, apenas Itachi e Mikoto, pois devia estar trabalhando ainda. Os dois mais velhos conversavam sobre a faculdade de Itachi antes, e Sasuke não fazia ideia de como o assunto chegou em Sakura do nada, só sabia que, provavelmente, havia ficado bem vermelho com as perguntas indiscretas sobre a relação deles, pois os dois familiares riram de seu desconcerto.

Era estranho ouvir sobre aquilo, principalmente, nas refeições, já que eles nunca foram de falar tanto, porém o mais novo admitia que a situação estava bem melhor do que antes, embora ficasse desconcertado com as insinuações de Itachi para com ele e Sakura.

Após o jantar, o Uchiha mais novo seguiu para o quarto, pois ainda pretendia fazer uma lição de matemática que fora passada no dia anterior e ele ainda não havia nem tocado. Passou alguns minutos resolvendo as equações não tão difíceis, até sua atenção ser tomada por batidas na porta.

Ele estreitou os olhos ao ver que era seu pai ali na fresta da porta, era raro Fugaku aparecer em seu quarto.

— Posso entrar? — perguntou o mais velho, e Sasuke apenas disse um baixo “sim”. — Estou gostando de ver. — o pai apontou para os materiais sobre a cama quando entrou, deixando a porta aberta.

— Hm. — resmungou Sasuke, sem saber o que falar.

Era a segunda vez que Fugaku dizia algo positivo ao seu respeito, e Sasuke não sabia muito bem como reagir. A primeira foi quando chegou da festa do Kimimaro, e seu pai lhe disse a mesma coisa quando percebeu que o caçula havia respeitado suas exigências.

E era bom ouvir algo positivo.

— Vejo que está se dedicando agora.

— Estou tentando. — Sasuke comentou, sentando-se sobre a cama e puxando os materiais para dar espaço ao pai.

Fugaku sentou-se na ponta da cama, seu semblante estava sério.

— Queria conversar com você. — ele disse, e Sasuke arqueou as sobrancelhas, perguntando-se o que o mais velho poderia querer.

— Diga.

Fugaku hesitou por mais alguns poucos segundos e respirou fundo, o que, de certa forma, assustou o menino.

— Você gosta mesmo daquela menina de cabelo rosa? — perguntou de uma vez, deixando Sasuke meio atônito.

— Por que a pergunta?

— Se afastaria dela se fosse preciso? — Fugaku perguntou novamente, ignorando o questionamento do garoto.

Sasuke, por sua vez, estava ainda mais confuso.

— Por que está me perguntando isso?

— Só me responda. — o mais velho insistiu, e o filho respirou fundo, ainda meio atônito.

— Eu gosto muito da Sakura, como nunca gostei de ninguém em toda a minha vida e não, eu não conseguiria me afastar dela, não entendo muito bem o porquê, só não consigo... Agora qual a razão disso? — questionou logo em seguida, aquela conversa estava estranha.

Seria seu pai contra o relacionamento — que Sasuke não sabia direito como classificar — deles?

— A Sakura é filha de um dos maiores clientes do escritório de advocacia em que eu trabalho, Kizashi Haruno. No dia em que sua mãe falou dela, eu pensei que ela podia ser parente dele ou só alguém com o mesmo sobrenome, mas então eu descobri que o Haruno tinha uma filha e chamada Sakura.

— E o que quer dizer com isso?

— Eu posso perder meu emprego se você pisar na bola com ela, Sasuke, isso que eu quero dizer, sem contar que eu não acredito que o pai dela esteja de acordo com essa aproximação de vocês dois.

Sasuke olhou para Fugaku, sério. Ele estava começando a entender aonde o pai queria chegar e não estava gostando nada do rumo daquela conversa.

— Então você veio aqui para me pedir para me afastar dela? — perguntou o garoto, embora temesse a resposta.

Tudo que ele menos queria era distância da rosada, ele nem mesmo sabia se seria capaz de afastar-se da garota.

Fugaku respirou fundo antes de pronunciar:

— Sim, caso você estiver só brincando com ela, se não pretender ter nada sério.

— E se for o contrário? — Sasuke perguntou.

Ele sabia o quanto aquele emprego era importante para o pai, mas ficar longe de Sakura era algo que ele não queria fazer. Era como se necessitasse da presença dela.

— Se você gosta mesmo dela, não posso te pedir isso.

— Mas e seu emprego? — Sasuke arqueou as sobrancelhas.

— A felicidade do meu filho é mais importante.

Sasuke arregalou os olhos com as palavras de Fugaku Uchiha.

Não era sempre que tinha o apoio do pai, na verdade, quase nunca o tivera, porém saber que ele estava do seu lado naquele momento era gratificante.

Até que mudar não era de tudo ruim, embora seja extremamente difícil modificar certos hábitos.

— Obrigado. — agradeceu baixo e recebeu um leve sorriso de Fugaku antes do mesmo se levantar e caminhar até a porta. — Pai! — chamou, e a figura maior virou a cabeça apenas.

Sasuke estava imensamente feliz naquele instante e sentiu uma segurança enorme como jamais sentiu ao lado do pai. Era um sentimento tão bom que ele sentia vontade de falar. Vontade de compartilhar o que tinha em seu peito.

Talvez ele soubesse lhe falar o que era.

— Eu não sei dizer claramente o que sinto pela Sakura, só sei que é forte e me faz querer nunca sair do lado dela. É… Diferente.

O menor abaixou a cabeça, pensando. Escutou passos, mas não ergueu o olhar, só o fez quando sentiu o afago do pai nos cabelos negros e escutou sua voz em seguida:

— Você está amando, é isso que está sentindo. — O pai sorria para ele, feliz pelo menino. — E, se a ama mesmo, não a deixe ir embora.

Sorriu uma última vez e saiu do quarto, deixando Sasuke pensativo sobre a cama.

Adeus concentração para o dever de matemática!

. . .


— Estou em casa! — Sakura gritou ao passar pela sala, visto que não via nenhum dos seus familiares ali no cômodo grande.

Ela suspirou cansada e seguiu para a escada, porém parou no terceiro degrau ao ouvir uma voz vinda da sala de jantar.

— Estamos aqui, Sakura, venha! — era sua mãe, então a menina jogou a mochila sobre o sofá e caminhou até a sala de jantar.

Seus pais faziam um pequeno lanche ali. Na mesma, algumas merendas estavam espalhadas.

— Senta, come alguma coisa. — sugeriu a mulher, e a menina negou com a cabeça.

— Já lanchei, não estou com fome. — Sakura disse, lembrando-se da pipoca do cinema.

De fato, não estava com fome, pois comera meio balde delas.

— E como foi a aula? — Mebuki perguntou, passando geleia em uma torrada.

— Foi normal. — Sakura respondeu apenas isso e fez menção de se afastar, mas parou ao ouvir a voz do pai.

— E quem era o cara da moto que te trouxe? — perguntou de uma vez.

Sakura sentiu o sangue gelar nesse instante, pensando o que responder sobre Sasuke. Droga, seu pai não devia ter visto…

— Cara da moto? Que cara, Sakura? E como sabe, querido?

— Eu estava entrando com o carro no portão quando a vi descendo de uma moto. — Kizashi respondeu, o semblante estava sério enquanto fitava a filha. — E então? Quem era, Sakura?

— Um amigo da escola, nada demais, ele só me deu uma carona até o parque. — respondeu, dando de ombros para disfarçar.

— Hum… — Kizashi resmungou.

Ela não sabia se aquele resmungo era positivo ou negativo, se ele havia acreditado ou ainda estava intrigado, só sabia que precisava sair dali o mais rápido possível antes que começasse algum sermão ou interrogatório.

— Vou tomar um banho, estou exausta. — mudou de assunto e, imediatamente, tratou de sumir da sala de jantar.


. . .


Era domingo à noite, não muito tarde, Sasuke estava voltando para casa depois de passar um tempo na pista de skate com os amigos. As ruas estavam pouco movimentadas para aquela hora e poucos bares pelo caminho encontravam-se abertos.

Sasuke caminhava tranquilamente pela calçada, com as mãos nos bolsos e despreocupado, até ser pego de surpresa quando passou em frente a um beco e foi puxado para dentro do local.

Por reflexo e instinto, Sasuke desferiu um soco na primeira figura que apareceu em sua frente, fazendo-a recuar e torceu o braço da pessoa que ainda o segurava, prendendo-o nas costas.

— Calma, calma, Uchiha! — uma voz familiar o fez despertar e soltar o homem que segurava.

Sasuke ficou sério, prestando atenção pela primeira vez nas quatro figuras ali.

— O que querem? — perguntou, sério.

Odiava ser pego de surpresa, ainda mais pela Akatsuki.

— Só conversar, já que você não atende o celular. — a voz de Tobi, que massageava o queixo com a mão, saiu sarcástica.

Aquilo daria merda, isso sim…

— Exatamente, Uchiha. Sobre um dinheiro aí, sabe? — Kakuzu disse, massageando o pulso que fora torcido.

— Certo… Olha, eu vou pagar, só preciso de um tempo para juntar os quarenta mil ienes…

— Oitenta. — Hidan interrompeu.

— O quê? — Sasuke o olhou, confuso.

— Oitenta mil ienes, considere isso como juros. — o homem de cabelos acinzentados disse, sorrindo diabolicamente.

E isso só serviu para fazer o sangue de Sasuke ferver.

— Isso é sério? — perguntou, ele não estava crendo no que ouviu.

— É, Uchiha. — foi Kakuzu quem respondeu.

— Eu não vou pagar isso, eu peguei quarenta mil emprestado, não o dobro.

— E daí? — Tobi perguntou, debochado.

— E daí… Que, ou eu pago quarenta, ou não verão nada do meu dinheiro. — Sasuke disse, desafiador.

Ele não tinha medo e não pagaria mais do que pegou. Ah, mas não ia mesmo!

— E você acha que está na posição de ir contra a gente, Uchiha? — Hidan perguntou.

Os quatro membros da Akatsuki se colocaram lado a lado, apenas Kisame ainda não tinha se pronunciado. Eles assumiram posturas intimidantes, porém Sasuke não se intimidava fácil.

— Eu não tenho medo de vocês.

— Pois deveria, podemos ferrar com sua vida de novo, sabia?

Sasuke sorriu debochado para Tobi.

— Não tenho nada a perder. — o Uchiha disse, colocando as mãos nos bolsos da jaqueta de moletom. — Vocês não me assustam.

Hidan deu um passo à frente.

— Você é muito abusado, garoto, pior até que seu irmão, mas saiba que não pode ir contra a gente.

Parou cara a cara com Sasuke, olhando de cima, porém, novamente, o garoto não se intimidou.

— Ou as pessoas que você gosta sofrerão as consequências.

Até agora.

Ele lhe encarou com ódio no olhar. Hidan estava ameaçando sua família? Não podia ser verdade.

— Vocês não fariam. — o garoto disse, indignado.

E isso só serviu para fazer os membros da Akatsuki rirem.

— Não duvide da gente, garoto. Podemos fazer qualquer coisa, inclusive, ferrar com a vida de sua namoradinha também. — Kakuzu pronunciou, e isso fez o sangue de Sasuke gelar.

Ele estava falando da…

Merda!

— Não se atreva a encostar um dedo nela. — Sasuke disse pausadamente, evidenciando toda a raiva que sentia.

— Você não está em posição de exigir, Uchiha. — Tobi riu debochado.

E Sasuke não conseguiu se segurar, foi logo desferindo outro soco no rosto de Tobi. Imediatamente, sentiu-se ser segurado por trás, porém tratou logo de dar uma cotovelada na barriga de Hidan, que, por conseguinte, lhe soltou. Um gancho de direita foi desferido contra a face bronzeada do homem de cabelos acinzentados, nocauteando-o, entretanto, em uma distração do Uchiha, Kakuzu lhe acertou um soco no lado direito do rosto e logo o gosto de sangue veio em sua boca.

Sasuke gemeu baixinho de dor e sentiu, novamente, braços o segurarem, porém pelos seus dois braços e firme. Tobi aproximou-se a sua frente, vendo-o imobilizado.

Sasuke ainda tentou soltar-se do aperto, mas não conseguiu, os dois homens lhe seguravam fortemente.

— Você é muito arrogante e metido… — Tobi comentou com um ar debochado. — Mas não passa de um garotinho mimado.

Desferiu um soco na barriga do Uchiha, que arqueou o corpo para frente pela dor.

— E sabe… Nada que você diga vai salvar sua pele.

Mais um soco e mais gosto de sangue na boca.

— Vamos acabar com você.

Mais um soco.

— Merda… — Sasuke sussurrou baixinho, sentindo dor na região do estômago.

— Vai se arrepender. — Tobi disse, e Sasuke fechou os olhos, esperando pelo golpe, porém ele não veio.

Sasuke abriu os olhos e olhou para frente, vendo que Kisame segurava o braço de Tobi.

— Já chega, não viemos para isso, Tobi. Você sabe. — o homem disse para o parceiro, encarando-o.

Sasuke olhou para Kisame nesse instante e, por um momento, viu aquele cara legal que conhecera no passado, aquele antigo amigo do seu irmão mais velho.

Por apenas um momento.

— Certo, você tem razão. — Tobi ajeitou sua postura e aproximou-se do garoto imobilizado, segurando o rosto avermelhado sem delicadeza alguma.

Ele olhou nos olhos do Uchiha, ambos com ódio.

— Se não pagar logo os oitenta mil ienes, sua namoradinha de cabelo rosa vai pagar e não vai ser com dinheiro. — falou friamente e se afastou, Kakuzu e Hidan soltaram os braços dele em seguida.

Sasuke respirava de forma ofegante, de raiva e dor, enquanto via as quatro figuras saírem do beco. Kisame foi o último e deu uma olhada para trás antes de sumir do campo de visão do Uchiha.

O moreno, então, deu um passo atrás, encostando as costas na parede e permitiu-se escorregar até o chão com uma das mãos sobre a barriga enquanto que, com o braço, limpava o sangue que escorria no canto da boca.

Provavelmente, aqueles socos deixariam hematomas e a pele dolorida por dias, mas não era com aquilo que ele estava preocupado e sim pelas ameaças da Akatsuki.

Havia se metido em maus lençóis e, se já não bastasse a situação péssima, colocou Sakura no meio dessa confusão.

— Merda… — Sasuke sussurrou, passando as mãos pelo rosto em desespero.

Estava ferrado.


Notas Finais


E então? Gostaram? E esse final? Foi tenso, né?
O que será que o Uchiha vai fazer agora? Deixem suas opiniões nos comentários.
Beijinhos e até breve.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...