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História De quem você menos espera - Capítulo 2 - Reviver


Escrita por: divergentmars

Notas do Autor


Bom dia, garotas. Venho com mais um capítulo ❤️ Espero que gostem.
Tenham um bom dia e uma semana maravilhosa.

Capítulo 3 - Capítulo 2 - Reviver


- Era três da manhã quando eu recebo a ligação da polícia. Eu estava dormindo, Chord havia ido pra uma viagem de negócios em Washington, numa empresa estatal...

"- Alô! - Respondo sonolenta, confusa com a ligação de número estranho.

- Senhora Asbury?

- Sim. - Me posiciono melhor na cama, ligando o abajur ao meu lado.

- A senhor poderia comparecer no Hospital Mount Sinai?

- O que? Porquê?

- É sobre Chord Asbury.

Não esperei que ele me desse melhores informações, levantei da cama num pulo e vesti a primeira roupa que vi no closet."

- Cheguei no hospital em torno de vinte e cinco minutos após a ligação, eu pensei todas as coisas, que ele tivesse tido um ataque, que os problemas hereditários haviam aparecido... Tudo o que pudesse pensar, eu também estava pensando. - Fiz uma pausa para beber um gole da água que estava sobre a minha mesa e respirei fundo para continuar. - Quando cheguei no hospital, me identifiquei e fui levada diretamente para uma sala, onde estava o Scott e mais outras pessoas...

"- O que aconteceu com meu marido? - Pergunto, assim que entro na sala, esbaforida e com medo da resposta. Minhas pernas tremiam antes mesmo de saber. Se a polícia está junto, coisa boa não poderia ser.

- Senhora, pedimos que sente-se. - Um homem esguio apontou para a cadeira. - Sou tenente coronel Espíndola. Esses são meus detetives, Scott e Petra. - Não dava a mínima pra quem eles eram, precisava saber sobre o meu marido, minhas mãos suavam frio.

- O que aconteceu?

- Nós fomos chamados pelo dono do hotel Liberdad. É familiar? - Nego com a cabeça. - O dono alegou que havia sangue no seu corredor e ele vinha da porta de um dos seus quartos.

- Meu Deus. - Levo a mão na minha boca.

- Eu sinto muito..."

- Então eles disseram que encontraram o meu marido dentro do quarto. Chord estava desfigurado, foi atingido por um objeto de metal pesado na cabeça, a autópsia revelou que foram seis batidas. Havia sido esfaqueado na sua barriga três vezes e um dos seus tendões foi cortado, impedindo que ele andasse. - Ingulo a seco.

- Você está bem para continuar? Caso precise parar, nós paramos.

- Tudo bem... Eu vi o corpo para o reconhecimento, ele já estava melhor do que os policiais descreveram, mas ainda sim era irreconhecível a forma que deixaram meu Chord. Era absurdo e medonho imaginar que alguém havia tido coragem pra isso. Ele era lindo, um dos homens mais lindos que eu já vi na face da terra. - Sorrio ao lembrar do seu sorriso.

- Quantos dias fazia que ele tinha ido viajar?

- Três.

- E quando foi a última vez que havia falado com ele?

- No dia que ele foi morto, mas foi pela manhã, bem cedinho.

- Mais alguém falou com ele naqueles dias?

- Sua mãe e seu irmão avisaram que ele mandou uma mensagem de manhã no grupo que eles tinham da família...

Bruno anotava tudo, muito atencioso. Pude ver que ele tinha tatuagens pelos braços quando levantou as mangas, era dono de um sorriso bem bonito também.

A conversa não durou tanto quanto eu imaginei que duraria, mas ele me alertou que iria ser necessário nós nos encontrarmos mais vezes. Eu sabia que iria ser necessário, afinal eu estava dando tudo de mim pra pegar o filho da mãe responsável por isso.

Dou tchau para o detetive e sigo até o café onde encontraria minha amiga, a única que eu tenho, tirando minha irmã.

- Vou direto ao assunto: como foi? - Ela chega, sentando em minha frente e nem ao menos me cumprimentou.

- Oi pra você também.

- Sem tempo pra isso. - Ela da a língua e nós rimos.

- Mudou o detetive do caso. Agora é um novo, Bruno... Um cara bem legal. Nós conversamos um pouco e ele me fez contar novamente como eu recebi a notícia.

- Ah... Que droga. Mas a Angeline não foi junto?

- Não, ela estava ocupada e nem gosta muito dessas coisas. Eu entendo ela, também não gosto, mas sou basicamente obrigada.

- Que situação. - Fizemos o sinal para o garçom juntas. Nem precisamos pegar o cardápio de tanto tempo que vamos no mesmo lugar. - Você está bem?

- Estou... Me senti ansiosa quando precisei falar daquela noite, mas eu precisava e então encarei.

- Que bom. - Paula segura minha mão.

- E como está seu namorado?

- Ele está bem, eu acho. O trabalho está deixando ele meio zonzo e ocupado por enquanto, mas vai melhorar.

- É recente. Assim que ele acostumar com a rotina e os horários, vai melhorar. É o que ele sempre quis.

- Sim, disse a mesma coisa.

Nós terminamos de comer, conversamos mais um pouco e me direcionei a minha casa. Mas somente me direcionei, pois parei no spot, uma praça próxima da nossa casa, na subida. Sentei num dos bancos e fiquei olhando o pouco movimento que ali tinha no final de semana.

" - Você precisa me dizer o que isso está significando pra você! - Ele levanta do banco, olhando em meus olhos com seu semblante sério demais para estar brincando. - Eu não sei mais o que pensar, Shelby.

- Eu também não, Chord. Mas...

- Mas o que?

- O que vão achar...

- O que vão achar? Que se foda o que vão achar. Eu pouco me importo sobre o que pensam da minha vida. E você também não deveria se importar. Deveria viver.

- Eu vivo!

- Então me diga. - Ele chega próximo a mim, colocando seu rosto centímetros do meu, enquanto apoia suas mãos no banco, me trancando ali sentada. - O que isso significa? O que nós dois significa pra você?

- Quero que signifique mais do que eu imagino.

- O que você imagina?

- Que você está pegando uma das suas empregadas.

Sua risada sai maléfica e ele se ajeita.

- Sabe quantas pessoas eu sai naquela empresa? - Não esboço nenhuma reação e então ele responde. - Nenhuma! Até você.

- Então vamos ser mais do que eu imagino.

- É o que eu quero! - Novamente ele chega perto do meu rosto. - É o que você quer?"

Chord e eu tínhamos uma química incrível. Eu fiquei com medo no início, achei que não passaria de uma brincadeira, que nós íamos só transar e nada mais, mas quem eu queria enganar? Na segunda vez que nós ficamos, eu já estava caindo de paixões por ele, porque eu sou assim, eu me entrego, e ele acabou se entregando também.

Sorrio, carregando no peito a saudade que eu tinha dele junto comigo.

Pego meu celular para responder a mensagem da minha irmã e aproveito para seguir até em casa. Dias longos merecem bons descansos. 


Notas Finais


Agradeço muito a quem comentou no capítulo passado e quem está acompanhando. Esse capítulo ficou pequeno, mas compenso no próximo ❤️ Obrigada por lerem.


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