1. Spirit Fanfics >
  2. De repente, amor >
  3. Capítulo 14

História De repente, amor - Capítulo 14


Escrita por: mrsomalley

Notas do Autor


Oiiiiiiiiiiii sdds
Discurpa pela demora de novo, valerá a pena, prometo. Mas depois cês me contam b e l e z a?
Tô chateada porque esses gifs tão ficando paradão.
Enfim, espero que gostem do capítulo.

Xoxo ❤

Capítulo 14 - Capítulo 14


Fanfic / Fanfiction De repente, amor - Capítulo 14

~Alicia~

Marcelina, Paulo e eu estávamos dentro do táxi, a caminho para a casa dos Guerra. Depois de ter se passado uma semana finalmente Paulo tinha recebido alta, e depois de inúmeros exames, para que os médicos se certificassem que ele não teria nenhuma sequer sequela.

De certa forma eu sentiria saudades do hospital, de ver, clandestinamente, as cirurgias que eram realizadas, ou de trocar ideia com alguns dos médicos de lá. Bailey tinha dito que só queria que eu voltasse lá depois de receber um diploma, a baixinha era durona, porém possuía um coração de manteiga.

Mas, ainda sim, não aguentava de tanta felicidade em saber que ele iria pra casa.

Chegando em nosso destinos ajudamos Paulo a sair do carro, embora ele insistisse que não precisava de ajuda para tal ato. Em seguida pagamos o taxista, fomos até a porta, abrindo-a logo depois, e a luz foi acesa, e todos se levantaram gritando "surpresa".

- Ah, caramba, vocês são patéticos - ele disse, sorrindo de forma animada. - Parece até que estou fora a um ano mais ou menos.

- Um mês sem você foi como um ano, amigão - disse Kokimoto, indo até Paulo e o abraçando. - Me senti meio deslocado sem você, cara. Não me assusta desse jeito mais não, valeu? Seu parvalhão pateta.

- Melhor bromance que vocês respeitam! - exclamou Valéria, depois de termos entrado.

Fui até a cozinha, onde se concentrava os petiscos da festa, e senti grandes mãos passarem por minha cintura enquanto eu pegava alguns salgados.

- E tão bom estar em casa de novo, - comentou Paulo - a cor daquele hospital me deixava deprimido, a minha sorte era você, que quando entrava no quarto iluminava tudo. Em pensar que daqui uns anos aquele hospital será sua segunda casa. Ei! - exclamou de repente - Você já reparou que eu só te encontro em festas na cozinha? Sua gulosa.

Dei uma risada, e me virei, passando meus braços por seu pescoço.

- Tá pra parar de implicar comigo?Comer é muito bom, oras! - dei uma breve risada - Também estou achando ótimo você estar em casa de novo, mesmo eu gostando de lá. Foram longos dias, por isso eu quero aproveitar cada segundo do seu lado, não quero perder nada mesmo.

- Então o que acha de um sexo agora?

- Paulo! - repreendi-o rindo, e ele também riu - Aquelas pessoas fizeram uma festa linda pra você, com uma faixa escrita "seja bem-vindo", porque te amam e estão super contente em vê-lo bem outra vez, e você aí, pensando em sexo. Você não presta sabia? Céus, meu namorado não vale nada! Nenhum centavo.

- Ah, pode parar que eu sei que você também pensou na possibilidade - ele disse, com um sorriso de lado sexy que ele sabia fazer.

- Talvez mais tarde - sussurrei em seu ouvido, e puxei-o pela mão, indo até a sala.

- Assim fica difícil não pensar na possibilidade.

- Que bom que chegaram, - disse Carmen - vocês não vai acreditar no que Bibi acabou de descobrir.

Fiz gestos incentivando Bibi a dizer do que se tratava.

- Majo disse que Margarida assumiu tudo pra polícia, foi presa hoje pela manhã, e ainda levou Mário consigo, no entanto, ele não disse nada, apenas ela que contou tudo. Mário foi pego agora pouco. - declarou ela, deixando a mim e Paulo perplexos. Nunca imaginei que Margarida, com aquela falta de caráter se entregaria, mas creio que era muita pressão, uma parte boa que ainda restava em seu corpo podre talvez tivesse se acendido. - Não passou nada na tv, ou no jornal pelo fato de seu pai ter uma grande influência por toda parte.

- Aí! Nós temos que fazer uma outra comemoração pra isso, o que acham? - disse Jaime, brincalhão, arrancando risadas de todos presente ali.

                  (...)

- AHHHHHH... - gemi, o mais alto que pude quando Paulo entrou com seu membro em minha intimidade. - Uhhhhh.... Mais... mais rápido, por favor...

Então ele aumentou as estocadas, como fora pedido, me fazendo gritar de prazer, e querer mais e mais dele. Em um certo momento ele se sentou na cama, levando-me consigo, e me fazendo ficar por cima, e, rapidamente, captei o que tinha que fazer, rebolando sobre sua intimidade, o fazendo gemer e revirar o olhos. Beijei-o de forma deseperadora, descendo minha boca até seu pescoço e lá chupando com vontade.

- Ahhh... - ele gemeu - Esquentadinha, você é incrível em todos os sentidos, mas, sexualmente falando, não há nem palavras pra descrever.

Olhei em seus olhos e sorri.

- Esplêndido - eu disse, simplesmente, e ele mordeu o lábio inferior de forma sexy, inverteu as posições, deitando-se sobre mim, e dando investidas mais fundas, enquanto beijava meu pescoço, arrancando de mim gemidos ainda mais altos, até não aguentarmos mais, e explodirmos de prazer, atingindo então ao ápice.

Jogamos-nos na cama, ambos suados e ofegantes. Mal conseguia respirar de tão cansada, ainda sentia minhas pernas formigarem, e meu corpo era puro prazer.

Sexo sempre foi uma coisa extremamente normal pra mim, tive minha primeira vez aos 15 anos, em uma festa de escola, com um cara idiota, porém muito gostoso. Só que com Paulo a coisa mudava de sentido, era tão bom, não no sentido da luxúria, era bom de verdade, como se fosse a primeira vez. Nós tínhamos uma conexão e um sentimento tão forte que sexo não era apenas sexo, era amor. Minha avó sempre dizia que a expressão sexo sempre lhe pareceu algo vazio, amor, contudo, era, pra ela, quando havia sentimentos envolvido, quando duas pessoas se encontravam de fato. Paulo e eu não fazíamos apenas sexo, fazíamos amor.

- E aí, meu chapa? - ele disse, brincalhão.

- O quê? - indaguei o olhando incrédula, e reprimindo um riso - A gente acabou de transar gostoso e você diz "E aí, meu chapa?"? Você é um estúpido mesmo sabia?

Ele riu lindamente e me puxou pra si pela cintura.

- Eu te amo, - ele disse - te amo muito, de verdade. Embora seja explosiva, você é a calmaria em meio a todos os meus caos. Quando você chegou, quando eu te beijei aquela vez senti que tudo estava certo, tudo estava encaixado. Sendo assim, sem você, eu sou apenas metade de um homem, metade de um coração.

- Tá tudo tão perfeito, que eu tenho medo até de acordar e ter sido apenas um sonho. Mesmo você sendo extremamente presunçoso, cabeça dura, narcisista. - ela sorriu, enquanto eu dizia - Enfim, tá tudo tão lindo e perfeito.

- Tá lindo e perfeito, e vai ser assim, até estivermos bem velhinhos.

- Uau, isso foi bem cafona.

- Eu espera um "lindo"!

- Lindo.

Aproximei-me de seu rosto e juntei nossos lábios em um calmo e apaixonado beijo.

~Paulo~

- Aí eu tava pensando que até a faculdade a gente podia organizar festas, sacas? Porque ninguém pode negar que somos os melhores no quesito festa. Por falar nisso eu tava pensando e a gente podia fazer uma no fim de semana, com um tema bem diferente e original: O Espaço Sideral. - disse Koki, empolgado. Eu nunca entendi muito bem a fixação dele por espaço sideral, me parecia mais uma maluquice. Quando tínhamos por volta dos seis anos a mãe do japonês comprou um kit escolar pra todo com tema de espaço, e o garoto ficou mais bobo que não sei o quê.

- Não inventa, cara pálida, minha mãe acabou de me pôr de castigo por conta daquela maldita festa que no fim só ferrou com minha vida. Tô longe disso por um tempo - eu disse. - Mas sobre a organização de festas, acho que topo, vou pra faculdade no ano que vem, quero meter o louco.

- Você tem namorada, parceiro.

- E daí? Ela vai meter o louco junto comigo, meu irmão.

- Aí sim hein. Puts, você vai ficar aqui pra faculdade de cinema, eu vou ir pra Inglaterra fazer astronomia. Parece que nosso legado está chegando ao fim - ele disse, com uma certa preocupação no tom de voz.

- Nunca. - disse com convicção - Nosso legado estará intacto até a última batida do meu coração. Nós vamos meter louco até nossos cabelos ficarem brancos, irmão.

Eu nem tinha parado pra pensar que mais um ano já estava chegando ao fim, o que me assustou. Também não tinha parado pra pensar que logo mais o meu melhor amigo e eu estaríamos separados por alguns metros de distância, o que me deixou um pouco mal.

Kokimoto e eu não sabíamos viver separados, e sei disso porque tivemos uma briga quando tínhamos dez anos, por causa de um jogo estúpido, fiquei um dia sem falar com ele e foi como se eu estivesse perdido. Então, dali em diante, prometemos que nunca mais iriamos brigar, o que foi dito, e feito. Então certamente eu estava um pouco assustado com a ideia de não estarmos juntos metendo o louco em festas que nem somos chamados.

Vi os olhos de Koki marejarem, e tentar conter o riso em respeito.

- Ah, assim eu choro poxa - ele disse, de forma engraçada.

- Mano, nem começa a chorar que você fica parecendo um doido.

- Ah, vai se ferrar, cabeça de nós todos.

                  (...)

Já eram 17:30, em uma hora Alicia chegaria do trabalho, e como eu estava entediado de ficar em casa o dia todo, e como amava demais a minha namorada linda e tinha tirado cópia da chave de seu apartamente sem que ela soubesse, resolvi fazer um jantar, porém eu não sabia fazer absolutamente nada, por isso convidei minha melhor amiga para me ajudar com as coisas. Eu tinha comprado umas flores antes de ir, que coloquei em um jarro no centro da mesa. Carmen preparava a comida enquanto isso.

- Acha que ela vai gostar? - questionei, levemente inseguro - Quer dizer, gostar tanto a ponto de chorar?

- Chorar? Acho que Alicia não chorou nem mesmo em seu nascimento. - ela disse, ironicamente, embora não soubesse muito bem como funcionava a ironia - No entanto acho que ela vai gostar muito, ou melhor amar. Sabe amigo, fico muito feliz mesmo em saber que encontrou alguém que te mostrou que o amor existe e é lindo. Torço muito por vocês, e creio que construíram uma bela história juntos.

- Inusitado, não acha? Eu encontrei um amor, meu amor, pra carregar mais do que meus segredos, pra carregar meu amor, os meus futuros filhos. Toda vez que olho nos olhos avelãs dela vejo meu futuro, e ela está lá comigo, compartilhando meu lar, contando como foi produtivo o trabalho. - eu dizia, não apenas com a boca, mas com a alma, com todo meu coração - Estou me apaixonando por ela cada vez mais.

Alicia era o tipo de garota desafiadora, pé no chão que atraía qualquer homem que quisesse, sua personalidade a deixava tão sexy, que tornava tudo mais fácil. Entretanto ela escolheu a mim, e isso sim era um lisonjeio.

Eu queria segui-la por onde quer que ela fosse, e seja qual fosse o caminho sei que estaríamos bem, pelo simples fato de estarmos juntos. Ela era a única que me fez pensar em um futuro casado e com filhos, com minha própria família. Eu era dela, e ela era minha, e isso era tudo o que eu queria, pra sempre.

- Ah, que lindo, Paulo. Fico muitíssimo feliz por você, de verdade - ela disse, e se virou com os pratos em mãos - Bom, acabei. - então os colocou na mesa, o cardápio era macarrão ao molho bolonhesa.

- Obrigadinha Carmenzinha, você é top! Agora vaza.

- Ah! Ok, você ajuda seu amigo, e é assim que ele te trata. Você é uma pessoa horrível Paulo Guerra - ela disse, enquanto eu a empurrava amigavelmente até a porta.

- E eu te amo muito! - exclamei, e ela sorriu balançando a cabeça, e então retirou-se. Fui até o sofá e me sentei lá, coloquei um filme e esperei por Alicia, ela chegou quarenta minutos depois, e se assustou quando me viu em seu sofá.

- Ei! - exclamou apontando o indicador pra mim - Você invadiu minha casa! Por quê invadiu minha casa, invasor?

Levantei-me do sofá e passei minhas mãos por trás dela, a guiando até a cozinha. Vendo a mesa arrumada em um jantar romântico, Alicia se virou e sorriu, me dando um selinho, e rapidamente eu tinha entendido que ela tinha amado. Então nos sentamos à mesa, puxei a cadeira antes pra ela, como um bom cavalheiro.

- Embora eu saiba que você nunca iria fazer um macarrão delicioso como esse, está muitíssimo bom! - ela disse.

- Ah, eu sou um ótimo cozinheiro, minha senhora.

- E um ótimo mentiroso também, meu senhor. - ela sorriu, linda - Bom, estou amando tudo isso, esses mimos, esse amor todo. Nunca achei que merecesse tudo isso, mas realmente estou amando.

- Merece isso e muito mais. - me levantei e fui até ela, erguendo minha mão - Você é uma princesa, embora seja ogra às vezes, - ela fez uma expressão de indignação - e merece uma dança com seu príncipe, que é sempre um príncipe.

- Ah, claro que é. - ela disse, irônica, e logo segurou minha mão, se levantando junto a mim. Fui até o centro da sala, soltei a mão de Alicia apenas pra empurrar o sofá, com intuito de obter mais espaço, e colocar um música no celular: "All of me". - Ah, eu amo essa música.

- Então, dance-a comigo.

Alicia passou seus braços por meus ombros, eu abracei-a pela cintura, ela me olhou nos olhos sorrindo, me beijou rapidamente, e então apoiou sua cabeça em mim, enquanto me acompanhava na dança.

Assim como na música tudo de mim amava tudo nela, as curvas, os limites, e as imperfeições perfeitas. Mesmo se minha cabeça estivesse abaixo da água eu poderia respirar tranquilamente, porque tudo estava certo, estava encaixado. Eu a vi chorar uma vez, e mesmo assim mantinha sua beleza. Alicia era o meu fim, e o meu começo, como na música.


Notas Finais


Entoces? Bão ou não?

Até loguíneo! ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...