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História De repente, pai - Podemos voltar?


Escrita por: ThaliaTsukiyomi

Notas do Autor


O capítulo tá bem fraquinho.
Talvez eu demore um pouco mais para atualizar (estou tentando resolver uns assuntos pessoais)

Mas espero que entendam e que gostem!

Capítulo 5 - Podemos voltar?


Fanfic / Fanfiction De repente, pai - Podemos voltar?

- Sr. Uchiha. – Uma voz feminina me chamou. – Está se dando bem como de costume?

- Sra. Lee! – A cumprimentei. – Este ano não vai nada bem. Os jovens estão só reclamando.

TenTen Lee é uma mulher que trabalha vorazmente, sem se importar com o sistema conservador da nossa empresa.

Ela tem alguns anos a mais na empresa do que eu. TenTen realmente trabalha muito, mesmo com o seu corpo tão pequeno.

Depois de engravidar, ela mesma pediu para ser rebaixada de seu cargo para poder sair em um horário fixo. Naturalmente, todos na empresa ficaram espantados com essa decisão dela.

- Já imaginava. – Ela riu da situação. – É complicado quando se tem um bom desempenho.

- Agora estou no mesmo departamento que você. - Dei-lhe a notícia. Ela não sabia, acabara de voltar das férias.

- O quê? – Sua boca abriu-se num grande “oh” – Por quê?!

- Aconteceu uma coisa comigo, sabe... – Contei. – Fiquei com a custódia de uma menina de seis anos.

- Que promissor. – Ela me sorriu.

- Só você para me dizer isso.

- Bem, isso não passa da opinião de uma mera dona de casa. – Ela riu novamente.

Na verdade, eu sempre tive curiosidade para saber... Com que sentimento ela está trabalhando agora.

Entramos no elevador, eu empurrei um carrinho cheio de peças de roupas penduradas.

- Eu não sei nada sobre crianças... – Comecei. Apertei um botão. – Poderia me dar concelhos?

- A criança que está na sua casa é mais velha que o meu filho, ele só tem dois aninhos. – Ela gargalhou. – Eu é que gostaria de aprender com você!

{...}

Era domingo à noite, Sarada e eu tínhamos acabado de tomar um banho e agora estávamos relaxando na banheira com água morna.

Eu mantinha minha cabeça encostada em um canto da banheira com os olhos fechados.

Quase todos os dias Sarada toma banho comigo, já que ela ainda não sabe lavar o próprio cabelo. E aos domingos, após o banho, passamos alguns minutos à mais na banheira.

Estava tão calmo.

- Sarada, não beba essa água quente. – A repreendi após ouvir ela fazer bolhas na água com a boca.

- Tá.

Saímos da banheira e nos vestimos com as roupas mais confortáveis que tínhamos.

- Fique quietinha. – Eu disse, tentando secar um pouco de seus cabelos com uma toalha felpuda.

- Já vai começar, Sasuke! – Reclamou inquieta.

Parei com o que estava fazendo, ela rapidamente correu para a sala e ligou a televisão. Logo pude ouvir a tão irritante música da abertura da animação das Garotas Ninjas Mágicas.

Fui até a cozinha, peguei duas canecas e as enchi de leite, observei Sarada dançar e cantar alegremente a música.

Tão fofa!

Coloquei os dois copos na mesinha de centro e sentei-me no chão, ao lado da criança dançante.

- Nós, as Garotas Ninjas Mágicas iremos proteger este mundo nyah! – Eu e Sarada falamos juntos, um olhando para o outro imitando pose de combate das personagens.

- Mas o quê... – Meu irmão apareceu de repente, e logo pude ouvir a sua gargalhada.

Itachi Uchiha é meu irmão mais velho – sete anos mais velho para ser mais exato -, todos que nos vêm dizem que somos extremamente parecidos. Ele tinha olhos negros e cabelos escuros um pouco abaixo dos ombros. - Traços bastante comuns na nossa família. 

- Itachi... – Me levantei surpreso com a presença inusitada dele. – O que faz aqui...?

- Quanto tempo, irmãozinho. – Ele me abraçou. – A propósito, sinto muito. – Ele me disse após apontar para Sarada com a cabeça, fazendo eu entender que ele sentia pela a Sakura.

- Sarada, venha aqui. – A chamei, timidamente ela se aproximou. – Este é o Itachi. O meu irmão mais velho.

- Bo-Boa noite. – Ela o cumprimentou, estava escondida atrás das minhas pernas.

Ele se abaixou para que ficasse na mesma altura que ela, a garotinha tentou novamente se esconder.

- Ela é bastante parecida com você! – Ele a observava surpreso com a enorme semelhança que tínhamos.

Meu irmão nos convidou para jantarmos em seu pequeno restaurante, qual que ficava em estabelecimento abaixo de sua casa. Durante o trajeto de carro, ele não parava de reclamar o porquê de eu não ter ido visitá-lo desde o ocorrido.

Quando chegamos, Izumi Uchiha, sua esposa estava fechando o local. Assim que nós viu, ela nos recebeu com abraços e beijos. Encheu Sarada de apertos e carinho – a cada aperto dizia o quanto ela era fofa – a criança parecia estar nas nuvens com tanto contato e mimos de outra mulher. - Creio eu que ela sinta falta de uma figura materna...

- Finalmente veio nos visitar! – Izumi sorriu. Ela tinha Sarada em seus braços.

- Desculpa, andei um pouco ocupado essas semanas. – Cocei minha cabeça, era uma mania que tinha quando fico sem jeito.

Izumi chamou Sarada para lhe ajudar na cozinha enquanto eu e Itachi ficamos no restaurante conversando sobre tudo o que tinha acontecido.

Sentamos nos bancos do balcão, ele retirou a carteira do cigarro em um dos seus bolsos e acendeu com o isqueiro. Deu uma tragada profunda e em seguida soltou a fumaça para o alto. Me ofereceu.

- Estou evitando. – Eu disse. Ele arqueou uma sobrancelha. – Fiz uma promessa.

- Tem falado com a mãe e o pai? – ele despejou as cinzas em um recipiente que estava em nossa frente.

- Ahn... Na verdade não. – Suspirei. – Não desde que decidi tomar conta da Sarada... Tem os visitados?

- Sim. O pai tá bem em relação a isso. – Outra tragada. – Agora nossa mãe, só precisa de um tempo. Não é todo dia que o filhinho dela é irresponsável com algo.

- A culpa não foi minha! – O olhei furioso. Abaixei a cabeça. – Se eu soubesse... Se ela tivesse me contado...!

- Teria sido diferente? – Ele me encarou nos olhos, estava sério.

O pior de tudo, eu realmente não sabia dizer se algo seria diferente do que é hoje.

Eu não tinha culpa, mas sentia sem controle... Sentia um peso enorme em minha mente. Eu deveria ter ido atrás. Nem que fosse para saber se Sakura estava bem ou não.

Ficamos alguns segundos em silêncio, foi então que Izumi e Sarada apareceram com o jantar.

- Veja Sasuke! – A garotinha rodou, e em seguida fez um gesto com as mãos que lembrava muito com gatos. – A titia Izumi que fez.

Ela mostrava os seus cabelos presos em dois coques, estava sorridente com o seu novo penteado.

Izumi é filha única, decidiu se casar com Itachi assim que seu pai faleceu. Ela adora crianças, mesmo que já façam uns oito anos que estão juntos, Izumi concordou com Itachi que não estava na hora de ter um filho.

Provavelmente ela fez com que Sarada a chamasse de “titia”.

- Parece até com as orelhas daquele cachorrinho! – Elogiei, eu tinha um sorriso bobo nos lábios.

- É raposa! – Ela me corrigiu rindo.

Quando eu vi Sarada pela a primeira vez, ela parecia sozinha e insegura... Logo se for compará-la a outras crianças, ela ainda está numa situação bem grave.

Mas será que ela já se sente mais à vontade? Será que ela passou a confiar em mais pessoas?

O momento durante o jantar foi bastante aconchegante, e Sarada parecia ter gostado de conhecer o meu irmão e sua esposa.

Antes de sairmos, a menininha puxou o meu braço para baixo, fazendo com que eu ficasse na mesma altura. Ela se aproximou da minha orelha, e sem jeito ela sussurrou.

- Ela está perguntando se pode vir novamente. – Eu disse encarando o casal.

- É claro que sim! – Respondeu Izumi sorridente. – Venham jantar mais vezes conosco.

E com um sorriso tímido, ela acenou para a sua mais nova amiga.



Notas Finais


Desculpem quaisquer erros.
Qualquer coisa, aceito alguém para dar uma revisada nos próximos capítulos


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