- estou de volta papai - foi a única coisa que consegui dizer ao entrar no escritório
- a quanto tempo Lucy, pensei que iria se esconder até eu ir embora - quando terminou de falar, tirou os olhos de uns papéis me encarando em seguida
Laxus resolveu fazer esse escritório, porém é muito difícil vê-lo aqui dentro, olhando agora imagino se ele não tenha feito pensando no papai.
- sinto muito, nunca foi minha intenção, mas não vejo motivos do senhor ter vindo de tão longe
- tinha uns assuntos da empresa para resolver aqui
- há claro sempre o trabalho- disse abaixando o olhar
- sua escola, ligou em meu escritório dizendo que você havia arrumado briga com umas de suas colegas. Fui obrigado a vim até aqui por uma atitude infantil sua- disse aumentando a voz
- uma atitude infantil? Normalmente país normais perguntariam aos seus filhos se estão bem, mas o que eu poderia esperar de você
- mais respeito Lucy! Não tenho tempo para seu sentimentalismo, daqui a pouco tenho que pegar um avião - disse se levantando e olhando no relógio em seguida
- então o que veio fazer aqui? - tentei segurar o minhas lágrimas
- só vim para resolver o problema, que você causou e dizer que semana que vem voltarei para busca- lá
- buscar me para que? - perguntei temendo a resposta - não irei voltar para casa
- não é para voltar para casa ainda, tenho um jantar de negócios e quero que você conheça o filho de um dos sócios - quando ele terminou de falar fiquei pasmada
- você só pode estar de brincadeira!! Não quero conhecer ninguém, nem venha descidir com quem eu saio - disse já começando a ficar nervosa - já que você não se importa com minha vida, direi mesmo assim, estou namorando
- não quero saber se está namorando, deve ser só uma coisa passageiro, no futuro você irá me agradecer
No mesmo momento, não aguentei ficar ouvindo aquelas bobagens, então abri a porta saindo em seguida em direção a sala onde estáva Laxus e Aquários
- Lucy não vire as costas para mim, ainda não terminei!!
- já cansei de tudo isso, desde que a mamãe morreu você parou de se importar comigo e com o Laxus, e depois de muito tempo vem até aqui querendo que eu comece a sair com uma pessoa estranha, tudo por conta dos negócios! - disse cerrando os punhos - eu prefiro ser órfã a ter um pai como você!!
- cala a boca - ele disse e no mesmo momento senti um grande impacto em meu rosto
- Lucy! - chamou Laxus, chegando ao meu lado e me abraçando - ela tem razão, sinto muito pai, quero que o senhor vá embora agora
- tudo que eu faço é para o bem de vocês
- eu te odeio, e espero não vê- lo nem tão cedo - disse me soltando dos braços do meu irmão e saindo correndo para meu quarto
Entrei no quarto, fechei a porta trancando a em seguida. Encostei na porta e fui deslizando até chegar ao chão gélido, nem se importando que as luzes estavam ainda apagadas, coloquei a mão no rosto, começando a chorar lembrando do tapa dado pelo o homem, que eu chamava de pai.
Não me lembro quanto tempo eu fiquei chorando sentada naquele chão, apenas sei que Aquárius bateu na porta, tentou me ameaçar para abri-la, mas estava tão acabada que nem liguei se ela fosse chutar a porta e abrir. A Luz do dia que antes era visível, já tinha ido embora, resolvi me levantar destrancar a porta e fui em direção a janela, olhei o céu que estava estrelado
- uma noite tão linda, para um dia terrível - disse já me lembrando da minha mãe - mamãe queria que estivesse aqui comigo, está acontecendo tantas coisas estou perdida sem saber o que fazer
- você se parece tanto com ela - disse alguém me fazendo virar e encarar
- quando foi que entrou?
- estava passando e ouvi o barulho da porta sendo destrancada, então entrei - disse Aquárius - queria saber como está
- nem eu sei como estou, só queria saber do porque tudo isso está acontecendo comigo - disse voltando a chorar
- sua mãe, sempre fazia perguntas que nem sempre era possível respondê-las, era determinada e nunca desistiu do que realmente importava para ela, assim como você está fazendo agora - disse indo em direção a minha cama sentando em seguida
- vocês duas eram melhores amigas não é? - disse sentando ao seu lado
- sim, só que odiava quando ela me deixava cuidando da pirralha dela - disse e eu ri secando as lágrimas que teimava a cair
- obrigada Aquárius, você foi minha primeira amiga também e graças a você pude crescer - naquele momento foi uma das primeiras vezes que eu vi ela sorrindo daquela forma
Ficamos conversando por um bom tempo e acabei adormecendo em seu colo enquanto a mesma acariciava meus cabelos
Lucy off
Natsu on
Após deixar Luce em sua casa fui em direção a casa de Gajeel, ele mora em uma casa enorme, junto ao seu pai Metalicanna, que é dono de uma grande empresa de Magnólia. Fui recebido por seu pai
- Olá senhor Redfox, Gajeel está? - disse já sendo direto
- Natsu a quanto tempo, não sabia que tinha voltado, entre ele está lá em cima no quarto
- sim faz muito tempo, voltei já tem uns quatro meses, obrigado por me receber - disse entrando
- é bom que está aqui, Gajeel está muito estranho desde que voltou ontem, você sabe o que aconteceu? - disse mostrando preocupação
- há sim, ele e a Levy brigaram feio ontem - disse não falando o motivo - e por isso que vim falar com ele, bom se o senhor me der licença
- a claro, espero que eles se reconcilien, pois Levy é uma boa garota, mas pode ir lá, obrigado por tudo
- não foi nada - disse já subindo as escadas correndo
Bati na porta e ninguém respondeu, então abri a mesma preocupado. O quarto estava escuro, no mesmo momento acendi as luzes e lá estava Gajeel jogado no chão, tinha cacos de vidro jogado e cheiro de Whisky
- Gajeel! O que está fazendo jogado aqui?e o que aconteceu ? - disse indo até o mesmo e ajudando ele a se levantar
- Salamander o que faz aqui?
- estávamos preocupados com você, não deu notícias
- estou bem pode ir embora, vocês deveriam se preocupar com a Levy
- para de ser idiota, em vez de você estar aqui se lamentando, deveria esta do lado dela, e protegendo- a, ela está grávida de um filho seu
- eu sei, e o pior que eu falei merda e agora ela me odeia, não queria ter dito aquilo, eu a amo e quero proteger ela é essa criança
- então em vez de ficar bebendo, vai atrás dela e pedi desculpas, ela está muito mal e não sabe como vai dizer a mãe, que está grávida - disse tentando fazer ele entender
- sim eu sei, falei tudo aquilo no calor do momento, e fiz a garota que eu amo chorar
- então converse com ela, conquiste a de volta
- sim vou fazer isso, obrigado Salamander
Quebra de tempo
Já se passaram uma semana, já é sexta feira, na escola foi tudo tranquilo pois Lisanna foi suspensa da escola por um mês, mas não devemos abaixar a guarda, pois pode ter alguém de édolas nos vigiando. Lucy ainda está triste pelo o que ocorreu com o pai dela e Levy tem evitado Gajeel a semana inteira o deixando sem chance de se redimir.
Levy on
Ainda bem que a semana passou rápido, mas foi bem complicada já que fiquei enjoada diversas vezes e tive que disfarçar para ninguém perceber, e finalmente estamos na sexta feira. Acordei fiz minha higiene matinal e desci para tomar café, mas dei de cara com a minha mãe na cozinha
- há que susto! Mãe quando foi que chegou?
- desculpa querida, cheguei de madrugada, não quis acorda-la - disse Grandeeney
- há pensei que iria voltar semana que vem, cadê a Wendy? - pergunto sentindo falta da minha irmã mais nova
- Wendy está dormindo em seu quarto, depois de ficar quase um ano, num colégio interno deve ter sentido falta de casa
- verdade, já vou indo então, não posso chegar atrasada na escola - disse querendo ir logo embora, pois se demorasse mais não ia aguentar e iria dizer que estava grávida
- o.k boa aula - disse sorrindo
Fui correndo para a escola, cheguei super cedo e o estranho era que minhas amigas já estavam lá, até Lucy que sempre chega atrasada
- o que aconteceu para vocês terem chegado cedo hoje?
- bom dia Levy- Chan, acordei cedo hoje não sei porque
- eu sempre chego cedo, não me compare com a loira atrasilda - disse Erza
- Juvia também chega cedo, e você Levy- san veio correndo porque?
- há é porque minha mãe e minha irmã chegaram hoje de madrugada, não aguentei ficar mais tempo conversando
- espera aí desde quando você tem uma irmã? - perguntou a ruiva e as outras, também olharam curiosas
- gente eu já falei uma vez, quando nos conhecemos não lembra?
- não!! - disse as três juntas, me fazendo suspirar
- bom eu tenho uma irmã mais nova chamada Wendy, ela estava estudando em um colégio interno, por isso vocês nunca a viram
- ata, mas deixando isso de lado um pouco, como está no bebê? - perguntou a loira
- me matando, não aguento mais quase tudo que eu como, coloco pra fora, sem falar que ultimamente ando muito sensível
- é o risco de ser mãe, mas você nem nos disse que tinha uma vida sexual ativa, né seu projeto de piriguete - disse Erza rindo, e nos fazendo rir
- desculpa, por não ter dito mas esses últimos meses aconteceu tanta coisa e eu e o Gajeel resolvemos ver no que ia dar - disse falando a última frase de cabeça baixa
- Levy- san, acho que você deveria falar com ele de novo, desde segunda ele tenta falar com você
- Juvia tem razão Levy, você não pode fugir para sempre, ele é o pai dessa criança e logo vocês precisam falar para a família de vocês - disse Erza
- eu sei mas não consigo, ele me magoou de mais
- vamos deixar esse assunto para depois, o sinal já bateu, temos que ir para a sala - disse Lucy
Fomos para a sala, e as aulas passaram muito devagar. Quando deu o sinal para o intervalo fiquei enjoada de novo e corri para o banheiro, não tinha ninguém por sorte, coloquei tudo para fora. Quando já não tinha mais nada apertei a descarga e sai me senti um pouco zonza e quando estava quase desmaiando sinto alguém me segurar, voltei ao normal e quando fui agradecer e dizer que não era nada, olhei e era quem menos eu esperava
- Gajeel!?
- está melhor? - perguntou preocupado
Me soltei dele, encostando no lavatório e encarando o espelho
- obrigada, mas aqui é o banheiro feminino, se te verem estara com problemas
- não tem ninguém aqui, pode ficar tranquila, até quando vai fugir de mim?
- não estou fugindo, tudo que tínhamos para falar já foi dito - disse me enclinando e lavando a boca
- mas eu não terminei - quando lavei a boca ele pegou em meu braço e saiu puxando para fora do banheiro
Tentei me soltar, mas ele continuou segurando e me levando, fazendo o segui - lo, quando chegou no terraço ele soltou meu braço fechando a porta e olhando para ver se não tinha ninguém
- agora podemos conversar - disse ficando de frente para mim
-eh não quero conversar - disse me virando e ele pegou em meu braço me puxando de volta, fazendo nossos rostos ficarem bem próximos
- agora é você quem vai me escutar - disse sério - me perdoa por tudo que eu te fiz, não queria ter dito aquilo, eu te amo Levy, e eu quero ficar ao teu lado e dessa criança
- agora é um pouco tarde para isso, você não sabe o quanto me magoou, sabe eu também fiquei desesperada quando fiquei sabendo que estava grávida, e achei que fosse entender e aceitar
- eu sei, sinto muito mas eu disse aquilo no calor do momento, agora estou disposto a cuidar de vocês dois, custe o que custar
- eu não sei, acho melhor ... - mal consegui terminar a frase, e fui surpreendida por um beijo
Senti tanta falta desse beijo que nem pensei duas vezes antes de retribuir, mas dessa vez o que nos fez, parar não foi a falta de ár e sim o sinal de fim do intervalo. Ficamos nos encarando por um tempo até eu dizer
- Acho melhor irmos para a sala - disse me virando já começando a andar
- nossa conversa ainda não acabou baixinha
Saí correndo de lá, e antes parei no meio do caminho e uma lágrima solitária cai
- pensei que nunca mais iria ouvi- lo me chamar daquela forma, desse jeito não posso deixar de te amar ...
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