História De Volta Para Casa - Home

2 ANOS DEPOIS...

— Você acha que aqui será espaçoso o suficiente para quando tivermos que hospedar os meninos? - Pergunto a Matthew que está terminando de arrumar algumas coisas no banheiro enquanto eu estou fazendo o mesmo em nosso quarto. — São dez motoqueiros fodidamente espaçosos.

Sorrio ao escutar não só as risadas, mas também seus passos e segundos depois, ele adentra pela porta do quarto. 

— Não se preocupe amor, contando que tenha drinks e comida, esses meninos se acomodam em qualquer lugar. - Sinto-o me abraçar por trás. — Agora o mais importante... Você está satisfeito com a casa? 

Virando-me de frente para ele, eu o encaro por longos segundos antes de ceder ao meu desejo, beijando seus lábios fervorosamente. 

Seus dedos adentraram meus fios, travando minha cabeça no lugar para que ele pudesse assumir o controle e devorar minha boca em um beijo que me deixou dolorido por ele de uma forma que ninguém nunca deixou.

Quando ele finalmente levantou a cabeça, apenas uma ou duas polegadas, para que ele pudesse escovar seus lábios sobre o meu; eu estava respirando com dificuldade.

— Como foi que chegamos aqui? - Matthew preciona nossos corpos, chocando nossas ereções recém formadas. — Acho que já podemos estrear o novo quarto...

Depois desse beijo, eu definitivamente estava mais do que pronto para inaugurar o nosso quarto.

— Desconheço um momento melhor que esse. - Murmurei, colocando minhas mãos em seu peito e traçando pequenos corações sobre o mamilo perfurado através do material de sua camiseta. 

Com uma maldição murmurada, Matthew me pegou apenas para me jogar na cama. Rindo, eu suspendi meu corpo, apoiando-me em meus cotovelos, mordendo meu inferior enquanto observo-o despir-se de sua blusa.

— Você gosta do que vê!? - Eu balanço a cabeça em uma resposta positiva enquanto começo a me livrar das minhas roupas, recebendo um sorriso ladino em troca. — Ótimo, por que a sua imagem bagunçada é fodidamente gostosa de se ver.

Já tendo me despido de minhas vestimentas, eu me acomodei melhor, separando minhas pernas em um convite silencioso para Matthew.

Um gemido se desprendeu de minha garganta quando ao se aproximar, suas mãos alisaram a parte interna de minhas coxas.

Murmurando uma maldição, eu levantei meu tronco de encontro ao seu, iniciando mais um fervoroso beijo. Rente aos meus lábios, pude sentí-lo sorrir antes que eu me afastasse e voltasse a encará-lo.

— Satisfação não é o suficiente para descrever o que eu estou sentindo. - Sorrio de sua expressão satisfeita. — Não sei se há qualquer palavra que possa descrever, mas para que não passe qualquer impressão vaga, eu diria que me sinto muito feliz e completamente realizado.

Matthew lambeu os lábios enquanto se abaixava, soprando uma lufada morna por toda a minha pele até o meu membro, enviando um tremor por todo o meu corpo.

— Você sente dor aqui, amor - Seu indicador acariciou toda a extensão do meu membro até minha entrada. — ou você tem fome aqui!?

Eu arfei e gemi quando a ponta do seu indicador adentrou o meu interior. 

— S-SIM! - Eu tremi em reação, sabendo que mais prazer viria a seguir. 

— Sim o que, meu amor? 

Mordi meu lábio quando ele deu uma olhada em minha direção. Seus olhos eram como de um predador. Um predador faminto. E eu era sua presa disposta.

Com um rosnado, ele abaixou a cabeça levando toda a extensão do meu membro em sua boca. Seus movimentos eram coordenados e junto a sensação de sua língua me acariciando, era uma doce tortura. Eu gemia, tentando chamar sua atenção, em um pedido para que ele acelerasse as coisas, mas ele cortou quaisquer fundamentos que eu poderia ter feito quando deixou o meu membro para capturar meus lábios com uma ferocidade que com certeza deixaria minha boca machucada . Eu não me importava. Especialmente quando suas mãos começaram a explorar o resto do meu corpo.

— Devo te preparar para mim, amor? - Ele sorri contra os meus lábios. 

Eu ofegava sem conseguir responder quando ele se levantou rapidamente me deixando momentaneamente frustrado antes de voltar a ficar sobre mim.

Seu dedo fora banhado pelo líquido  transparente antes de ser guiado para baixo. O primeiro contato é frio, mas isso logo é esquecido quando o primeiro dedo adentra em meu interior. Meus quadris arquearam-se para fora da cama em busca de uma penetração mais profunda, querendo seu pênis para substituir seu dedo.

— Calma amor. - Ele sorri ao que volta a empurrar meu quadril para baixo. — Não vá com muita sede ao pote... Eu apenas comecei.

Encarando-me profundamente, ele empurrou o segundo dedo me esticando mais. Eu sentia a necessidade crescer cada vez mais, tão avassaladora quanto na nossa primeira vez juntos.

— C-chega! - Eu grunhi. — Eu quero você dentro de mim... Agora!

— Seu desejo é uma ordem amor.

Ele rolou de costas, colocando-me por cima. A ponta do seu pênis grosso roçou em minha entrada, me fazendo elevar o corpo, encaixando-o antes de descer lentamente, sentindo-o alargar as minhas paredes internas.

— Matthew... - Eu fechei meus olhos gemi seu nome, levando um momento para saborear a sensação dele tão profundamente dentro de mim, me enchendo.

— Porra, Seph! - Sua respiração era ofegante, pois ele com certeza usava de todo o seu autocontrole para se segurar e não impulsionar em mim, e nos levar ao ápice em apenas alguns minutos. — Amor, eu preciso que você se mova e assuma o controle... Rebola pra mim.

Eu ditei um ritmo sem muita pressa para nós, tomando um pouco de tempo enquanto levantava meus quadris e deslizava um pouco mais forte para baixo de sua dureza. 

Ele lambeu os lábios ao que seu rosto contorceu em prazer. Seus dedos apertaram meus quadris, tentando ditar um ritmo mais acelerado. Eu gemia e ofegava a cada penetração, minhas unhas arranharam seu peito ao que seu pênis roçava minha próstata repetidas vezes.

— Oh céus! - Eu gemi enquanto tentava segurar minha própria libertação. — Tão gostoso...

Eu busquei massagear meu próprio membro, mas Matthew me impediu de dar continuidade a masturbação.

— Sem se tocar amor, apenas rebole mais rápido.

Eu gemi e voltei a afundar minhas unhas em seu peitoral. Ele rosnou e empurrou mais forte até que eu me senti ainda mais na beira do meu orgasmo.

— Goza pra mim, amor.

Suas palavras eram exatamente o que eu precisava. Eu gritei seu nome caindo sobre a borda, enquanto o orgasmo me atingia forte e duro, cegando-me e sujando o abdômen de ambos com a minha excitação.

Minhas paredes internas apertaram o membro de Matthew que por sua vez geme meu nome, se esvaziando dentro de mim.

Eu me deixei cair sobre o seu corpo, me sentindo ofegante e cansado. Seus braços logo me envolveram e eu apenas me aconcheguei mais.

— Quarto inaugurado com sucesso. - Ele disse, causando a risada de ambos. — Ainda bem que há vários outros que precisam ser inaugurados.

Afastei-me o suficiente para estapear seu peito antes de me levantar para fora da cama. 

— Onde você está indo? - Questionou.

Olhei por cima do ombro em sua direção, lançando um dos típicos sorrisos de cafajeste igual ao que ele costuma lançar para mim quando deseja me provocar. 

— Inaugurar outro cômodo. - Sua expressão se torna perplexa antes dele xingar e se levantar, caminhando em minha direção. — De preferência o banheiro.

Corri em sua frente mas antes de alcançar o outro cômodo, seus braços me envolvem, alçando meu corpo do chão.

Matthew trouxe para mim a realização da qual eu sempre esperei. Mesmo tendo perdido contato com ele, eu nunca o odiei por partir — devido aos negócios do seu pai —, pois eu estava ciente de que isso poderia acontecer a qualquer momento, mas no final, a vida me recompensou de uma maneira da qual eu serei eternamente grato. Ela trouxe o meu lar até mim. 

— Eu amo você Tae, e eu quero você ao meu lado até o último dia de minha vida.

— Eu também te amo, meu amor! - Sorrio em sua direção. — E a cada dia que passa, eu só tenho mais certeza de que é com você que quero ficar até o último dia de minha vida.

[ FIM ]