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História Dear Angel - Good Night Malik


Escrita por: durgsqtata

Notas do Autor


OI MENINA
Tenho boas notícias, como o Enem já acabou, eu vou ter tempo para poder escrever novos capítulos, que até então não estava acontecendo, estou apenas postando os capítulos já prontos, apenas dando uma revisão antes de postar, para ver se não tem erros ortográficos, alguma coisa desnecessárias. Agora, vou poder escrever novos capítulos e então, poder postar mais vezes na semana. Duas vezes na semana, no mínimo (é a meta). Aí só vai depender da minha inspiração mesmo.

Capítulo 14 - Good Night Malik


||Capítulo 14||

Eu era a soma de todos os erros: bebia, era preguiçoso, não tinha um deus, ideias, nem me preocupava com política. Eu estava ancorado no nada, uma espécie de não ser. E aceitava isso. Eu estava longe de ser uma pessoa interessante. Não queria ser uma pessoa interessante; dava muito trabalho. Eu queria mesmo era um espaço sossegado e obscuro para viver a minha solidão.

— Charles Bukowski. 

Sábado 01 de Março de 2014. Bournemouth, Inglaterra.  

||Zayn Malik||

 

Acordei assustado. Que merda. Eu deveria estar acordado às nove da manhã e agora já são quase duas da tarde. Puta merda. O Mike deve estar puto, mas que se foda ele. Levantei da cama e abri meu guarda roupa procurando por uma camisa limpa e vesti o mesmo jeans de ontem. 

Escovei meus dentes e saí do meu quarto carregando meu celular e jaqueta em uma única mão. Quando passava pela sala, minha mãe abriu a porta e foi entrando em casa. 

— Onde está indo Zayn? — Perguntou calmamente. 

— Eu vou... Encontrar uns amigos. — Falei a primeira desculpa que veio na cabeça. E de certo modo, não era uma total mentira. Eu realmente vou encontrar uns amigos.

— Amigos? Que amigos? Nos mudamos tem algumas semanas, e já fez amigos? — Minha mãe disse deixando a sua bolsa no sofá e ficou frente a frente comigo, me analisando.

— Sim. Eu fiz. — Falei. Eu fiz amigos, certo? A Lucy e Anna são minhas amigas. — Eu preciso ir, senão vou chegar atrasado. — Falei e iria passar pela minha mãe, mas a mesma esticou o braço e impediu a minha passagem.

— Sara me contou que Mike voltou. Ele está em Bournemouth. — Disse minha mãe começando a ser protetora novamente. — Você já encontrou com ele? — Perguntou. 

Neguei sem olhar em seu rosto.

— Não encontrei com ele, e mesmo se encontrar, não vou me meter em confusão. Não se preocupe. — Disse na tentativa de acalmar a minha mãe e esse lado coruja dela.

— Tudo bem. Confio em você, querido. Eu só ando um tanto estressada com essa mudança tão repentina. Ainda não acredito que seu pai me traiu. Mas o fato das suas irmãs preferirem ficar do lado dele, doeu mais. — Minha mãe começou a dizer e sentou no sofá.

Observando ela atentamente, é possível perceber o quanto acabada ela está. O divórcio nada amigável, minhas irmãs preferirem ficar com o papai — tenho certeza que foi apenas pensando no conforto e dinheiro que ele pode dar à elas — e toda essa situação deve estar consumindo ela.

— Ei, não pense nisso. Elas só ficaram por conta do dinheiro dele — Falei e me sentei ao seu lado e comecei a acariciar suas costas numa tentativa bem sucedida de acalmá-la. E então ela se levantou do sofá, de cabeça erguida e me olhou. 

— Você tem razão filho. Acho que é melhor você ir agora, ou vai se atrasar. — Ela falou e eu me levantei, dei um beijo em seu rosto e disse que a amava.

Saí de casa e subi na minha moto arrancando até chegar na boate abandonada que Mike tinha marcado de se encontrar comigo. Me pergunto que tipo de coisas já aconteceram aqui. E me pergunto como foi que ele encontrou esse lugar. É totalmente deserto. 

Nenhuma casa, escola ou qualquer outra construção no raio de uns cinquenta quilômetros. 

Desci na minha moto e entrei no lugar, olhei para todos os lados e então encontrei o Mike jogando baralho com uns caras no fundo da boate caindo aos pedaços.

— Olha quem resolveu aparecer. — Um dos idiotas que cheiram o cu do Mike disse e o mesmo virou para ver quem era. Quando me viu, deu um sorriso diabólico. 

— Malik, pensei que não viesse mais. Que tinha ficado com.... medo. — Disse sarcástico e sutil. 

— Não tenho medo. Apenas tive um outro compromisso... — Falei. Não queria dizer que perdi a hora. Eu realmente quero que o Mike perceba o quanto eu não ligo para ele e as suas ameaças. Ele é apenas um merda. Assim como eu. 

— Com aquela garota? — E então franzi o cenho. Que garota?

— Qual garota? — Perguntei me aproximando dele e o ''bando'' dele.

— Aquela morena, gostosa da festa. Se você já se divertiu o suficiente com ela, me avisa. Eu adoraria saber que gosto aquela gracinha tem. — E então o meu sangue ferveu. 

E infelizmente, eu não podia bater no Mike. Primeiramente, não tem motivos. A Anna é apenas uma amiga. Segundo, eu não posso demostrar ao Mike que ele pode me afetar de alguma maneira, nunca. E terceiro, se eu bater nele, com certeza as duas muralhas dele vão me pegar. 

E bem, três contra um, nunca foi uma luta justa.

— O que você queria falar comigo? Tenho certeza que não é sobre comer garotas. — Falei e ele riu.

— Você e a sua mania de não gostar de dividir garotas. — Falou risonho e então voltou a sentar com os babacas amigos dele. 

— Você e sua incompetência para arrumar as suas próprias garotas. — Falei e percebi ele travando o maxilar dele, eu consegui atingir ele. E sem precisar usar meus punhos. 

— Acho melhor tomar cuidado com o que você diz Malik — Mike disse ficando em pé e me puxando pela gola da minha jaqueta. — Venha, temos uma festa para ir. 

— Festa? São três da tarde, de um sábado. — Falei e ele riu. 

— Fale menos e ande mais. — Disse e eu resmunguei. — Aliás, você irá me ajudar a vender essas belezinhas. — Ele parou um pouco e virou para o Bob, um dos caras que cheira o cu dele.

E então me entregou um saco preto.

— O que é isso? Maconha? — Perguntei.

— Ah, maconha é divertido. Mas as coisas mudaram, agora o pessoal quer algo mais forte. Isso é cocaína. — Ele disse e eu quase soltei o saco no chão. Cocaína é algo pesado. Eu nunca usei cocaína. 

— Não podemos vender cocaína, eu não posso ser preso com isso. Aquela vez que nos pegaram traficando maconha foi divertido, mas cocaína, é cadeia na certa. Prisão de verdade, e não aquela espécie de detenção que ficamos.  — Falei e ele riu novamente.

— Relaxa Malik, será uma festinha particular. Eu vou comer umas gatas e você vai vender a cocaína para mim. Quando acabar, vamos embora e pronto. Todos felizes.

— E se eu não quiser? — Disse e ele deu um sorrisinho de lado. 

— Bom, tem algo que fizemos no passado. Que você não quer que ninguém saiba, e por isso, vai fazer o que eu pedi. Não é mesmo? Ou eu vou precisar me lembrar daquela noite em que bebemos tanto e resolvemos assaltar um supermercado e.... — Ele iria continuar mas eu me enfureci. 

— Eu me lembro do que aconteceu. Não precisa ficar relembrando. — Falei e ele riu. Caminhou até mim e me deu dois tapinhas no rosto.

— Bom garoto. Agora vamos acabar com essa palhaçada. Eu tenho drogas para vender, e garotas para trepar a noite toda. 

 

— Já vendeu tudo? — Mike perguntou quando eu entreguei o dinheiro para ele.

— Sim. — Disse querendo ir embora daquele lugar. 

— Bom garoto. — Ele disse e guardou o dinheiro no bolso da calça e então eu me virei para ir embora. — Ei, tá indo pra onde? 

— Embora, já fiz o que você pediu. Agora eu vou embora. — Falei e ele negou.

— A festa mal começou e você já vai embora? Fica, aproveita e bebe um pouco, transa com umas garotas. — Falou e eu não neguei. 

Pelo contrário, peguei um copo de cerveja e tomei. Eu estava precisando disso. Sentei no sofá mais próximo que encontrei e comecei a beber. E então troquei a cerveja por um copo de vodca, whisky, até encontrar uma garrafa de tequila pela metade que sequei rapidamente. 

Não demorou muito para uma garota sentar no meu colo e me beijar. Beijo do qual eu retribuí rapidamente e logo estávamos quase transando ali mesmo. Levantei e puxei ela para procurarmos um quarto vazio. Mas não encontrei, então entrei no banheiro do corredor e rapidamente estávamos transando. 

  — Ah, isso, por favor, mais. — A garota gemia enquanto eu a penetrava rapidamente. Segurei ela firme contra a porta e acelerei mais ainda as minhas estocadas. 

E então senti ela gozar. E eu saí de dentro dela. Ainda estava duro. Ela percebeu isso e abaixou para me pagar um boquete. 

Não foi um dos melhores, mas foi o suficiente para me fazer ter um orgasmo. A garota desconhecida limpou a boca e saiu do banheiro. Eu me limpei e saí dali. Procurei por mais bebidas, e até mesmo algum cigarro. 

Eu não ligava mais se tinha passado das onze, que eu deveria ter voltado para a minha casa e não decepcionar a minha mãe. Mas quando é que eu faço as coisas certas?

 

— Oi gato. — Uma ruiva disse me abraçando pelo pescoço enquanto dançava junto ao meu corpo. — O que acha de um pouco mais de bebida? — Falou me entregando um copo cheio de... O que é isso? Não parece ser vodca.

Talvez seja tequila.   

Aceitei o copo e começamos a dançar juntos, e trocamos alguns beijos. Até que um cara apareceu atrás dela, dizendo que era o namorado dela. 

Eu disse que não sabia, e que a ruiva louca que me atacou, mas a mesma negou e disse que EU que beijei ela. Enfim, o trouxa acreditou na namorada e partiu para cima de mim. 

— BRIGA! — Alguém gritou no fundo e todos começaram a se aproximar e tirar fotos, enquanto eu tentava me livrar do namorado idiota enquanto distribuía socos na costela dele. 

Empurrei ele e subi em cima dele, comecei a dar vários socos na cara dele até ele desmaiar. 

E então eu saí dali, na frente da casa, tentei desviar de todas as pessoas da minha frente e então achei a minha moto. Subi na mesma e parti em direção a minha casa. 

Quando cheguei, percebi que a luz da cozinha estava acessa, sinal que a minha mãe estava acordada ainda. E assim que ela vê o meu estado, estarei ferrado. 

  — Droga. — Xinguei e liguei minha moto novamente e comecei a andar pela cidade sem um rumo certo. 

Eu estava começando a ficar cansado. Os meus olhos estavam fechando, e o meu estomago embrulhava cada vez mais.  Então parei a moto e quando me virei para descer percebi que estava em frente da casa da Anna. Como... Droga. 

Desci da moto e ia tocar a campainha. Mas já é tarde. Deve ser duas da manhã, ou algo assim. Então peguei uma pedrinha e comecei a jogar na janela do quarto dela. 

Sábado 01 de Março de 2014. Bournemouth, Inglaterra. 

||Anna Scott|| 

 

Quando terminei de almoçar, me sentei no sofá da sala e comecei a assistir seriado. Minha mãe entrou na sala e me observou. 

— Anna, que modos são esses? Senta direito menina, e abaixa o volume dessa televisão. Ninguém aqui nessa casa é surdo. — Ela disse alto. E então entrou na cozinha. — Você não ouviu o que eu acabei de dizer? Abaixa o volume dessa televisão. — Então eu fiz o que ela pediu. — E essas vasilhas? Eu não disse que era para você lavar o seu prato quando terminasse de comer? — Começou a dizer e eu revirei os olhos. 

Levantei do sofá e caminhei até a cozinha para fazer o que ela me pediu. Estiquei a manga da minha camisa e comecei a lavar o meu prato.

— E não esquece de pôr o lixo na rua depois. — Ela disse enquanto guardava um pouco do purê de batatas que sobrou do almoço e eu me segurava para não xingar ela. 

Terminei de lavar a louça e abri a lixeira para pôr o lixo fora e quando voltei ela já tinha arrumado coisas novas para que eu fizesse. 

— Esse short não está curto? — Disse. — E essa camisa? É de algum garoto?

— Mãe, já viu o sol que está fazendo lá fora? É o verão chegando. E não, essa camisa é minha.

— Pois não parece. Já disse para usar coisas mais femininas. Amanhã vamos em algum shopping em Londres e comprar alguma coisa mais feminina para você. Ou então vou pedir para a Lucy te ajudar com isso. Tenho certeza que ela irá adorar. — Minha mãe disse enquanto caminhava de um lado para o outro digitando alguma coisa no celular. 

— Não preciso de roupas novas, pelo amor de Deus, já falamos sobre isso. — Disse e agora foi a vez da minha mãe revirar os olhos. — Eu vou terminar o meu dever de casa, se precisar de mim, vou estar no meu quarto. — Falei e sumi no meu quarto. 

Na verdade, não tinha dever nenhum. Só queria um momento de paz. E assistir as minhas séries em paz. Bom, foi o que eu tinha planejado. Mas de cinco em cinco minutos minha mãe aparecia para pedir ajuda em alguma configuração do celular dela, para colocar as roupas na máquina ou somente para perguntar se eu queria comer alguma coisa. 

E isso foi o dia todo. E eu não consegui fazer nada que eu queria. Não tive paz hoje. 

— Anna. — Minha mãe me chamou. Olhei no relógio, são sete da noite e eu pensei que ia conseguir tirar um cochilo. 

— O que foi? — Perguntei levantando da cama e encarei ela parada na porta.

— Eu vou no mercado comprar alguma coisa para comermos. — Disse.

— Ah, okay. — E então ela saiu e eu finalmente consegui dormir. 

 

 

Uma.

Duas.

Três.

Dez... Já era a décima vez que ouvia um barulho de algo batendo na minha janela. Abri meus olhos assustada e olhei na janela. Estava quase totalmente escuro ali fora. Olhei para baixo e vi uma luz, como se fosse o farol de uma moto. 

Acendi o meu abajur e procurei pelo meu óculos. Abri a janela e encontrei um cara parado ali embaixo. Um cara familiar até. Me assustei mais ainda quando percebi que era o Zayn. Quer merda ele tá fazendo aqui, às... Me virei e procurei meu celular. TRÊS DA MANHÃ. Ele me acordou às três da manhã?

— Que merda você tá fazendo aqui Zayn? — Perguntei para ele, mas me controlei para não gritar. Não queria que nenhum vizinho acordasse, ou pior, a minha mãe. — São três da manhã. 

— Eu, pode abrir a porta? Não posso ir para casa. — Ele disse e eu neguei. Ele não pode ficar aqui. E se a minha mãe acordar e encontrar ele? — Por favor.

Mordi os lábios. Por que ele não pode ir para casa? Por acaso ele está bêbado? Usou alguma droga?

— Tudo bem. — Disse e fechei a minha janela. Desci as escadas lentamente para não acordar a minha mãe. Quando abri a porta, o Zayn estava bastante pálido. — Você... — Ia perguntar se ele estava bem, mas o mesmo desmaiou antes que pudesse perguntar. 

Eu tentei evitar que ele caísse, mas só consegui segurar a sua cabeça para que não batesse no degrau da escada. 

— Zayn, seu idiota. Acorda por favor. — Disse batendo em seu rosto. De novo não. 

E então a luz da sala foi acessa e me virei, era a minha mãe. Só podia ser ela, não tinha mais ninguém em casa. 

— O que aconteceu aqui? Por que esse garoto está aí? Ele está vivo? — Ela disse.

— Eu não sei. Ele apareceu e quando eu abri a porta ele simplesmente desmaiou. — Falei. Ela me ajudou a levantar ele e colocamos ele no sofá.

— Pode me explicar? Ele não ia aparecer aqui sem motivo algum. Vocês estão namorando? — Ela perguntou e eu neguei rapidamente.

— Não, já disse que não sei.

— Okay. Eu vou deitar, e quando ele acordar, peça para ir embora. — Minha mãe disse e eu concordei. 

Quando ela subiu as escadas, eu voltei a dar tapinhas na cara do Zayn. E ele finalmente acordou.

— O que aconteceu? — Ele perguntou.

— Você desmaiou. E... — Nem pude continuar porque ele levantou correndo e entrou no meu banheiro. Começou a vomitar e eu fiquei assustada. O que comeu/bebeu/usou? — Você precisa de um banho. Consigo sentir o cheiro de bebida, cigarro e perfume barato de vagabunda daqui. — Falei e ele arregalou os olhos. 

Percebi que iria pedir desculpas. Mas pedir desculpas exatamente pelo o que? Por sair pra se divertir? Beijar outras garotas e transar com elas? Ele é solteiro, pode fazer isso a hora que quiser. Balancei a cabeça para que não me pedisse desculpas, eu não sou nada dele.

— Vou pegar uma toalha. Tem sabonete e shampoo dentro do box. — Falei e virei fechando a porta do banheiro para dar privacidade à ele. Subi as escadas para o meu quarto e peguei uma toalha limpa. Me olhei no espelho do meu banheiro, e tinha uma lágrima, uma única lágrima, no meu rosto. 

Eu nem senti ela. Limpei rapidamente e voltei para o andar de baixo. Abri a porta e coloquei a toalha em cima da privada, sem olhar para o box. Não queria ver o Zayn e muito menos queria que ele me visse. 

Fui para cozinha e preparei um chá de hortelã. Minha mãe costuma tomar quando está estressada ou não está se sentindo bem. Quando ficou pronto levei para a sala e coloquei na mesinha de centro. 

Já tinha se passado mais de vinte minutos e ainda conseguia escutar o barulho do chuveiro, então abri a porta e vi o Zayn sentado no chão, com a água caindo na sua cabeça. Ele parecia estar chorando, não tenho certeza. Ele ainda estava usando roupa, e já estava encharcada. Entrei dentro do box e me abaixei, ficando apoiada nos meus joelhos. O encarei, ele não disse nada, então, delicadamente, comecei a tirar a camisa dele, com a ajuda dele, é claro.

Aos poucos, ele foi ficando em pé e eu fiquei também, lavei o cabelo dele com shampoo e ensaboei o seu corpo (tronco, não tive coragem de tirar a calça dele). E então, ele parou de chorar. E eu também — só fui me dar conta que estava chorando quando ele passou o polegar na minha bochecha como se quisesse secar minhas lágrimas. Depois disso, saí do box para que ele terminasse de tomar banho.

Zayn saiu do banheiro minutos depois e me encarou. Ele queria conversar, conseguia perceber isso. Mas eu não queria conversar. Nem hoje e nem nunca. 

— Preparei um chá pra você. Pode dormir aqui hoje, mas quero que acorde antes que a minha mãe e vá embora. Ela te viu caído e me ajudou a te trazer para dentro, mas isso não significa que ela goste de você ou queira te ver de novo. — Falei. — Então, tenha uma boa noite. 

— Anna, espera... — Ele disse.

— Não, não precisa explicar nada. Só faça o que eu te pedi. — Falei.

— Tudo bem. Boa noite fujona.

— Boa noite Malik. 

Subi as escadas abraçando meu corpo, estava sentindo muito frio, pois quando fui dar banho no Zayn acabei me molhando, mas, estava tão assustada que nem me dei o trabalho de trocar de roupa. Apenas deitei na cama e chorei por horas. 


Notas Finais


LEIAM AS NOTAS INICIAIS E ME DIGAM O QUE ACHARAM DA NOVIDADE E DO CAPÍTULO, NÃO ME ESCONDAM NADA


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