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História Dear Danger - Capítulo XIX - Parte I


Escrita por: Srta_Lightwood

Notas do Autor


Olá~

Puxa, hoje já é quarta? e-e
Fala, cupcakes, tudo bem com vocês?! Espero que sim! AEEEEEE CARAMBA, TEM FERIADÃO!
Deixa eu explicar porque eu não postei segunda (acho que isso tá se tornando constante):
1º - Sou incompetente e não tinha terminado de escrever;
2º - Fui ao oftalmologista (cansei só de escrever essa palavra, ush) e descobri que sou miope;
3º - Escrevi o capítulo e o fucking word DELETOU tudo. Subiu um nervoso que nem te conto, oshe. Nunca falei tanto palavrão um atrás do outro, Jesus.
4º - Mas tá aqui, então não me esculachem.

Opa, esse capítulo é dividido em duas partes (1 e 2, dã). A 2º eu estarei postando no domingo. Galera, vamos combinar o seguinte; se eu atrasar e, por exemplo, postar numa quarta, o próximo sairá na quarta. Numa quinta, na outra quinta. No sábado, no outro sábado. Assim eu tenho uma semana para escrever (eu percebi que só funciono com esse período). Entretanto, esse próximo eu realmente, DEFINITIVAMENTE, postarei domingo. Moro?


Beleza.

Boa Leitura :)

Capítulo 22 - Capítulo XIX - Parte I


Fanfic / Fanfiction Dear Danger - Capítulo XIX - Parte I

Capítulo XIX – Parte I

 

  Thalia trancou a porta de seu quarto e pôs-se a arrumá-lo. Remoía constantemente a reação de Annabeth, questionando-se o porquê dela. Embora não soubesse como as coisas seriam dali para frente, fingir que tal conversa nunca ocorreu seria hipocrisia.

   Não sabia como encará-la. E se ela a odiasse?

  Apanhou alguns calçados espalhados pelo chão e os guardou em seus devidos lugares. Dirigiu-se à cama e deslizou as mãos sobre a colcha, alisando-a. Afofou o travesseiro, distribuindo leves batidinhas nas extremidades.

  Será que ela estava acordada?

  Avistou os pedaços de jornal amassados em cima da escrivaninha e demorou-se neles.

  Como ela soubera de tudo aquilo? Ah, sim. Quíron a contara.

  Por quê?

  Esta era uma das principais perguntas que martelavam sua mente. O que a levara a perguntar aquilo? O que aguçou sua curiosidade?

  Matutando sobre estas conjecturas, recordou de uma coisa que Annabeth deixara escapar: “coisas como Percy”. Ela falava tanto sobre ele e Thalia nem ao menos o conhecia. Bom, havia o visto apenas uma vez, e a única coisa que sabia sobre Percy era que a amiga nutria um forte sentimento por ele.

  Aproximou-se da mesa e pescou os papéis, atirando-os no lixo.

  Dirigiu-se ao quarto da loura. Bateu na porta, aguardando uma resposta, que sequer veio. Escutou um ruído e um tilintar. Estranhou. Bateu novamente, dessa vez fazendo questão de esmurrar a pobre madeira.

  Lá de dentro, a voz – estranhamente – arrastada da Annabeth ressoou.

  - Pode entrar!

  Thalia abriu e se esgueirou para dentro.

  - Hey.

  - Fala, Lia – Annabeth só lhe chamava assim quando estava empolgada. Ou quando bebia demais.

  Ela estava sentada na cama, com várias folhas ao seu redor; cálculos imensos e complexos os quais Thalia nem se atrevia a tocar.

  - O que está fazendo?

  - Relaxando – ciciou a loira.

  - Se relaxar é fazer cálculos trigonométricos e preparar planilhas, então sinto-lhe dizer – ela alteou o indicador – você perdeu o juízo e precisa de um terapeuta.

  Annabeth sorriu de canto.

  - Acho que preciso. Percebi que não conheço direito o cara que gosto que é – presumivelmente – um vampiro. Minha melhor amiga é uma caçadora que, aliás, não caça animais.

  - Se quer saber, tecnicamente, eles são... – Annabeth ignorou-a e prosseguiu.

  - Meu patrão também. – Ela colocou as mãos na nuca, enlaçando os dedos. – Quer dizer, daqui a pouco o céu é marrom e descubro que fui daltônica a minha vida inteira. – Jogou os braços para cima e soluçou.

  Nota mental: Annabeth pirou de vez.

  - Annabeth, você bebeu? – Aproximou o nariz da boca da amiga, e sentiu cheiro de cravo e um levíssimo odor de bebida alcoólica. – Sério que você comeu cravo? – Ela fez cara de tédio. Essa era uma técnica que Thalia usava quando chegava bêbada em casa: o cravo disfarçava o odor. Mas ela parou com essa vida.

  - Não – outro soluço. – A propósito, desde quando você tem quatro olhos?

  Thalia torceu o nariz. Ela havia bebido.

  - Quantos dedos tem aqui? – Mostrou-lhe a mão com o punho fechado.

  - Cinco.

  - Levantados, Annabeth – revirou os olhos.

  - Cinco.

  - Cara, isso é ruim. – Inclinou-se e espiou na beirada da cama. Havia três garrafas de vodca empilhadas uma ao lado da outra. – Caramba, Annabeth! Três? Você sabe que não aguenta nem uma!

  A moça, antes brincando debilmente com uma mecha do cabelo, exclamou:

  - Quê?

  Thalia deu um tapa na própria testa.

  - Olha que lindo, Lia – Annabeth apontou para uma folha em sua frente. – Os números estão acenando para mim! – Abanou a mão. – Oi!

  - Santo Deus – a morena massageou as têmporas. – Eu não a conheço, eu não a conheço – murmurou, cruzando os dedos. – Enfim – suspirou profundamente, como se aquilo lhe custasse a alma – onde as comprou? – Gesticulou para as garrafas.

  - Nalojadeconveniência24horas.

  - Quê? – Fez uma careta.

  - Lo-ja.De.Con-ve-ni-ên-cia. – Ela levantava um dedo a cada sílaba.

  - Que seja. A propósito, você disse que o cara que você gosta é um Não Morto? – Franziu o cenho.

  - Um o quê?

  Thalia a cortou com outra pergunta.

  - De quem você gosta? – Embora desconfiasse de quem fosse, queria ter certeza.

  Annabeth abriu um sorriso ébrio, como se a resposta já estivesse na ponta da língua.

  - Percy.

 

 

  Luke tocou a campainha e, rapidamente, depositou o buquê em frente ao apartamento 231, abandonando-o. Escondeu-se no final do corredor, em um espaço que levava às escadas. Dali, presenciaria todos os acontecimentos, e não seria visto.

  Qual não foi sua surpresa quando Thalia atendeu.

  Tratou de se afastar mais do corredor e observou os movimentos de sua ex-namorada.

  Ex.

  A primeira sensação que teve foi a de se esconder, contudo, lembrou-se de que já estava fazendo isso. Em seguida, queria tê-la puxado e discutido com ela, para depois abraçá-la como costumava fazer.

  Perdeu tempo imaginando coisas que nunca se realizariam entre os dois, só notando que ainda se encontrava parado como um idiota após cinco minutos de ela ter partido.

  Gostaria de voltar no tempo, quando quem mandava flores era eu.

  Nunca?

  Descansou as mãos no bolso do jeans e desceu as escadas. Demoraria mais para chegar ao hall do que se tivesse escolhido o elevador, mas queria se afundar naqueles pensamentos até ser capaz de esquecê-los por completo.

 

 

  Através dos óculos escuros, Percy contemplou a visão do aeroporto de Nova Iorque. Ao contrário da agitação usual, poucos grupos faziam-se presentes, espalhados em regiões estratégicas, aqui e ali. Meneava a cabeça para lá e para cá, acompanhando os movimentos adjacentes. Em certo momento, batucou em suas pernas uma melodia que havia escutado por aí, mas que adorara.

  De longe, reparou em um casal jovem que saia da sala de desembarque puxando suas malas. Concluiu que não eram dali, já que possuíam olhos puxados e uma aparência asiática. O homem era alto e possuía cabelo negro ralo, enquanto a mulher era o completo oposto: magra, embora baixa, cabelos castanhos compridos e ondulados que lhe escorriam sobre o ombro. Seus olhos eram uma mistura de castanho com caramelo, que à luz do sol pareciam dourados. Os dois trajavam o mesmo estilo de roupa: calças jeans rasgadas e blusas xadrez.

  Percy já havia visto aquele estilo antes. Possivelmente a moda coreana de que casais se vestem iguais.

  Sorriu.

  Quando retornasse, iria propor a ideia à Annabeth.

  Levantou-se e puxou sua mala, rumando para a sala de embarque ao chamado de seu voo. Reteve aquele sentimento de perda em seu peito. Não estava indo embora.

  Será que Annabeth havia gostado das flores?

  Era estranho o modo como tudo que fazia ou pensava agora girava em torno de um único eixo.

  Perpassou os portões e seguiu o caminho até o avião. Cada vez mais próximo, a emoção borbulhava dentro de si. Não gostava de voar. Era como se de repente tudo perdesse a gravidade e estivesse condenado a flutuar eternamente no espaço. Sim, profundo.

  Antes de entrar, entregou sua bagagem a um senhor de terno e luvas brancas, permanecendo em suas mãos apenas o celular, óculos e carteira. Era muito bom não estar vestindo terno, sentia-se confortável naquela roupa.

 

_

 

 

  As aeromoças passavam ao seu lado, ora carregando bandejas, ora empurrando carrinhos cheios de aperitivos. Por ventura, escutava os burburinhos delas ao cochicharem sobre si, com uma frequência maior que a dos outros passageiros.

  Quando o avião sofria uma turbulência, segurava-se com força no banco, afundando a cabeça no estofado. A voz do piloto reboava nos amplificadores nessas horas, instruindo as pessoas a continuarem calmas. Percy perdeu a conta de quantas vezes lançou olhares furiosos aos alto-falantes.

  Só esperava que o resto da viagem fosse calmo.

 

 

  - Annabeth – Thalia chamou, cheirando o buquê.

  No cartão, mirou o nome ali redigido com letra dourada e cursiva. Perseu.

  Sorriu maliciosamente, embora estivesse preocupada.

  - Annabeth, saia do quarto! – Berrou. A loura tapou os ouvidos e pressionou as pálpebras, levantando-se com dificuldade da cama.

  - Sim? – Titubeou, bocejando.

  - Percy lhe trouxe flores.

  - Oi? – Seu rosto resplandeceu com a notícia. Retirou o buquê das mãos da amiga. – Cadê ele? – Olhou por cima do ombro da morena. – Mande-o entrar! – Tentou ir até a porta, mas a única coisa que conseguiu foi esbarrar no sofá. – Ouch – grunhiu.

  - Ele não está. – Apoiou as mãos na nuca. – A propósito, onde ele mora?

  - No apartamento ao lado – soluçou, o rosto enterrado nas flores. Voltou para o quarto.

  Aproveitando a distração, Thalia apanhou seu arco e se dirigiu ao apartamento 232.

 

 

  Ainda ébria, quando encontrou o cartão de Percy soltou um gritinho. Jogou-se na cama e abraçou as flores. Pescou o cartão e abriu-o. Repentinamente, a mesma sensação que tivera uma vez retornou. Seu cérebro parecia preenchido de bolhas, que às vezes explodiam atormentando-a. Sua visão ficou turva, e por um momento permaneceu inconsciente. Ela sabia. Sabia que veria alguma coisa.

  Como se um holograma aparecesse em sua mente, vislumbrou a imagem de Percy no aeroporto de Nova Iorque. Dentro do seu subconsciente, uma luzinha parecia piscar, e seu coração subitamente se enregelou no peito. Era uma premissa. Ele não poderia embarcar.

  Volveu à terra e piscou os olhos, agarrando o cartão e o lendo desesperadamente.

  Algo naquela sensação não era nem um pouco bom.


Notas Finais


Yo~

Ai, ai, tive o pressentimento do que a Thalia queria fazer com aquele arco.
Ah, qual é, mano, como assim, Annabeth? O que você viu?
Tadinha, tem tanta coisa que ela não sabe. Nem se conhece direito u.u
Haha, Percy vai quebrar os autofalantes
Bem, desculpe qualquer erro.
Até o próximo o/


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