1. Spirit Fanfics >
  2. Dear Diary, a Vampire. >
  3. Dear Diary, I almost died

História Dear Diary, a Vampire. - Dear Diary, I almost died


Escrita por: Leletth-chan

Notas do Autor


[Capítulo Reescrito]
Oie gente, aqui quem fala é a Leletth-chan com uma historia sobrenatural.
Deem amorzinho para ela.
Ah e uma coisinha: É so nesse ep que o Aaron narra o mesmo fato que a Juliette.
Então, sem mais delongas, aproveitem
~ Boa leitura~

Capítulo 1 - Dear Diary, I almost died


 — Tchau, até amanhã Juliette — gritou Mara da cozinho da pizzaria. — Venha aqui pegar um pedaço de pizza que sobrou!

 Otimo, eu adoro essa mulher, me dá pizza de graça só por trabalhar aqui. Como não amar?

  Cheguei em meu minúsculo apartamento, deixei minha bolsa na mesinha de centro e desabei no sofá com os olhos já fechados.

 Um sonho me assolou. Havia uma mulher e um homem correndo na floresta, mas não pude ver seus rostos. Ele carregavam uma criança de colo coberta por um cobertor rosa. Acordei em um pulo e olhei no relógio que marcava 20:13. Liguei a televisão no notíciario, como é de costume, algo que sempre fazia com meu pai.

 — Ontem encontraram mais dois corpos, um homem, Saulo Thomas e uma mulher, Silvana Gueira. Os corpos foram encontrados com vários cortes e quase todo o sangue drenado. — A voz monótona da repórter dizia. — A população suspeita que, pela forma que os corpos foram deixados, é algo relacionado a rituais, mas a polícia local pede que se acalmem, pois nunca se teve relato disso e é algo completamente não comprovado, ainda.

  Que tipo de serial Killer drena o sangue das vítimas?! Queria ser o tipo de pessoa que cria teorias dá conspirações com esses assuntos, mas não tenho tempo para isso. Rituais? De que? Bufei. Desde que nada disso me atingisse, não me importava.

 Passei meu olhar pela estante e parei na foto dos meus pais e a peguei. Todos os dias eu olho para aquela foto e me lembro de como as coisas eram antes deles morrerem, antes de eu ter que me mudar pra essa cidade. Fazem dois meses hoje que Papai morreu hoje. Um e meio desde que me mudei.

 Deixei a foto e fui para o banheiro. Tirei a roupa e me olhei no espelho. Meus cabelos pretos estavam bem bagunçados pelo cochilo que tirei no sofá e minha franja estava pra cima, meus olhos cinzas, vermelhos pelo cansaço. Não sou feia e sei disso. Tenho curvas, lindos cachos, uma boca volumosa e uma pele morena escurecida que herdei de minha mãe.

 Deixei a água escorrer por um tempo, a água leva tudo. As lembranças ruins, as lembranças das pessoas amadas que se foram. OK, talvez não funcione sempre. Sai do banho e me deitei. A manhã seguinte era de domingo, o que quer dizer que não precisava trabalhar.

***

— Como assim o senhor quer que eu trabalhe no domingo? — perguntei ao infeliz do gerente.

  — Um outro funcionário está muito doente e você receberá por hora que estiver lá... Por favor. — revirei os olhos, disse que tudo bem e desliguei o telefone.

Filho da puta, imbecil, mané... Calma Juliette, você precisa desse emprego. Muito!

***

Andava pelas ruas de volta pra casa — ou o minúsculo apartamento que eu chamo de casa. Ouvi um barulho estanho atrás de mim e resisti ao impulso de me virar para checar. Até que ouvi passos bem próximos de onde eu estava.

 Congelei quando senti um cano frio encostar em uma nuca e um braço envolver minha boca.

 — Me passa o celular... — mandou.

Tirei o celular do bolso lentamente. e o entreguei. Também entreguei 20 reais que tinha guardado.

 — Ótimo, agora vem comigo. — E me arrastou para um beco sem saída.

Me jogou na parede e guardou a arma dá parte de trás das calças. Quando senti sua mao em minha cintura entrei em completo pânico e, de forma idiota, me debati.

 — Fica quieta — ordenou entre os dentes.

— Me solta, filho da mãe! — gritei quando enterrei meu joelho no meio de suas pernas e comecei a correr. Ótimo, Juliette, reage a um ataque e ainda xinga a mãe do cara.

 Não corri muito já que logo fui jogada no chão por um dor que atravessou minhas costas e logo parou logo acima dá barriga. Ele atirou em mim. E saiu correndo. Caralho... a ação durou poucos segundos, mas consegui sair com um tiro.

 FILHO DA PUTA queria gritar, mas quase não tinha voz. Não achava que essa linda cidadezinha pudesse ser tão perigosa e violenta. Pelo menos não é isso que dizem nos noticiários. Foda-se eu 'tô morrendo, por que eu me preocuparia com o índice de criminalidade da cidade? Pelo menos não vou ser morta para algum tipo de ritual!

  Decidi vim pra cá por que meus pais adoravam essa cidade. Tinham nascido aqui, eu também e talvez fosse bom recomeçar no lugar onde tudo começou, mas aparentemente não.

Passei minha mão sobre a barriga e pus na frente dos olhos, tinha muito sangue e pelo que estudei na minha antiga vida, sem ajuda médica não sobreviverei​ muito tempo. Pendi minha cabeça para trás e vi uma silhueta masculina se aproximando de mim.

  — O que aconteceu com você? — perguntou, ele tinha sotaque britânico.

 — Não... — engasguei.— é óbvio? Levei um tiro. Me surpreendi ao conseguir formar uma frase completa.

 Ele se abaixou do meu lado e senti um hálito de mente. Seria um belo último cheiro pra se sentir. Pena que a pouca luz não me permite ver seu rosto com detalhes. O que diabos eu estou pensando? A morte tá bagunçando meu cérebro.

 — Parece que você vai morrer aqui. — disse pressionando a mão pesada sobre meu ferimento. Tentando estancar?

 Ouvi sirenes, alguns que ouviu os tiros deve ter chamado a polícia.

 — Eu posso lhe salvar. — Ele disse aproximando o rosto do meu. — Você quer?

— Tem uma ambulância chegando. — gemi.

— Você morrerá antes de chegar ao hospital. — alertou. — Então eu posso lhe salvar, mas terá que vir comigo. Pra minha casa. E ficar comigo lá. Você aceitaria?

— Como você... — engasguei com um pouco de sangue. — pode me salvar?

— O que faria se eu dissesse que sou um vampiro? — indagou sorrindo.

O encarei irritada. Como pode falar sobre isso quando estou morrendo.

— Diria que você é bem maluco. Tevez um hospício resolveria. — digo tentando ignorar a dor.

— Nunca ouviu que quando uma pessoa está morrendo ela precisa pensar em todas as opções para ficar viva?! Você tem uma bem aqui na sua frente e o seu tempo está acabando.

 Olhei atentamente em seus olhos e gemi um "aceito" e antes de tudo ficar escuro o vi mordendo o próprio pulso e o levando a minha boca.

 ****

 Conheci uma garota. Quer dizer eu já vi ela, mas ela nunca me viu. Uma humana. Por que me interesso por ela? Bem meus queridos, eu não sou do tipo que se interessam pela garota sem sal e frágil.

 Várias coisas me atraíam nela, o maravilhoso cheiro de seu sangue, sua personalidade forte, sua teimosia, ela emana um pouco de tristeza — sim, posso sentir os sentimentos das pessoas — que logo é substituído pela felicidade em pequenas coisas, mas raramente a vejo sorrir nesses cinco dias que a observo. Mas é humana, e pra nós os humanos são meros objetos de prazer e pra se alimentar.

 Eu praticamente virei um stalker* por ela, e algo me impedia de ir até ela e secar suas veias. Não faria isso, também não sou desse tipo, além disso ser completamente proibido pelo conselho de vampiros. Estava passando em frente a seu local de trabalho, infelizmente um pouco atrasado, hoje o dia foi longo e tive uma reunião no conselho de sangues puros, uma bobagem de " Muitas pessoas foram mortas nos últimos meses por vampiros; recém criados e por sangues puros, precisamos fazer alguma coisa". Quem disse que resolvemos alguma coisa?

 Também foi pedido para que não saíssemos por aí transformado humanos. Coisa que transformados com mais de cinquenta anos podem fazer e sangues puros — com qualquer idade — podem fazer, fazendo o humano beber nosso sangue e depois os matando.

 Mas não é como se eu fosse sair por aí transformando humanos em vampiros. Quando um humano é transformado por um sangue puro, ele passa a servir ele a não ser que o vampiro que lhe transformou o liberte; dando seu sangue e falando "você está liberto" ou algo do tipo. Parece uma espécie de ritual estranho, mas nem tanto.

 Passo pelo trabalho de Juliette — descobri seu nome após a ouvir conversando com uma moça em seu trabalho com minha super audição — e não a vejo mais lá, droga, cheguei a atrasado. Faço o caminho que ela usa para chegar em casa com minha velocidade sobre humana, mas obviamente escondido. Naquele momento, ponderei sobre o fato de que minha vida era tediosa ao ponto de eu sair por aí, atrás de uma humana da qual eu não posso me aproximar. Incrível! Não era a primeira vez que pensava nisso.

 Quando ouço um grito e um barulho de tiro vindo de um beco próximo. Corri até lá e vi algo que não desejava. Juliette jogada no chão se contorcendo com uma bala logo acima de sua barriga.

Andei até ela saindo das sombras e ela virou a cabeça para trás, me olhando. Senti um frio na espinha, coisa que sério, não me é típico. Desde quando eu sintia isso por humanas? Desde quando eu sentia isso, para começar.

 — O que aconteceu com você? — pergunto, mesmo já sabendo a resposta. Queria ouvir o que ela diria.

— Não... — engasgou.— é óbvio? Levei um tiro.

Me abaixei ao seu lado e embreaguei-me com o cheio de seu sangue, mas resisti aos meus instintos de cravar as presas em seu pescoço.

 — Parece que você vai morrer aqui. — disse pressionando a mão sobre seu ferimento.

 Ouvi sirenes, alguem deve ter chamado a polícia quando ouviu o barulho de tiros. Eu podia salva-la. Mas uma ideia egoísta me veio a mente.

 — Eu posso lhe salvar. — perguntei aproximando-me de seu rosto. — Você quer?

 — Tem uma ambulância chegando. — gemeu e se contorceu.

— Você morrerá antes de chegar lá— alertei — Então eu posso lhe salvar, mas terá que vir para minha casa. E ficar comigo lá. Você aceitaria?

 — Como você... — ela se engasgou com o próprio sangue — pode me salvar?

 — O que faria se eu dissesse que sou um vampiro? — perguntei sorrindo.

 Ela me encarou e parecia bem irritada, mas logo essa expressão deu lugar a uma de dor.

 — Diria que você é bem maluco. Tevez um hospício resolveria. — disse e seguro um sorriso. Ela é ignorante quanto a isso...

 — Nunca ouviu que quando a pessoa está morrendo ela precisa pensar em todas as opções para ficar viva?! Você tem uma bem aqui na sua frente e o seu tempo está acabando.

 Ela me olhou por um tempo, pensando no que ia responder. Seus sentimentos variavam entre: Medo, confusão, esperança e dor, muita dor.

 Ela gemeu um aceito e um sorriso se fez em meu rosto enquanto levava meu pulso a boca e mordia. A fiz beber meu sangue fazendo a ferida se curar, eliminado a bala.

 Passei a mao em sua testa suada e pela extensão de seus longos cabelos negros. Esperei para ter certeza de que não estava mais sangrando e a peguei em meus braços.

 Quando ela começou a tremer pela perda de sangue e frio, joguei meu casaco em cima dela peguei sua bolsa — talvez ela fosse a querer — e a levei em direção de minha casa. Não posso afirmar que mesmo que ela não tivesse aceitado a deixaria morrer, pois não seria capaz de fazer.

 — Por favor, de um banho nela e a leve para o quarto lado do meu. — ordenei, pondo ela nos braços de uma criada.

 — Ela é... humana...? — indagou.

 — Sim, algum problema?— a encarei.

 — Não, senhor. Já vou fazer.

Ponderei sobre que deveria lhe dar comida e coisas do tipo, pois meu sangue cura, mas não dá esse tipo de nutrientes. Ia ajuda-la na perda de sangue, mas não seria tão rápido se ela não se nutrice bem.

 Depois de um tempo fui até o quarto de Juliette e a encontrei dormindo feito um anjo e toquei sua mão, esperando que acordasse com isso. Não posso dizer que conseguirei me controlar para não morde-la, pois sei que não será possível. Mas no momento só me resta apresentá-la ao meu mundo.


Notas Finais


Deem favorito se gostarem
Compartilhem com amigos que podem gostar.
Comentem o que acharam.
Qualquer crítica deixem nos comentários. Estou aberta a elas.
💜💜


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...