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História Dear Diary, a Vampire. - Dear Diary, my mother (parte 2)


Escrita por: Leletth-chan

Notas do Autor


[Capítulo Reescrito]
Antes tarde do que nunca.
Oiê, aqui está a segunda parte do 8 capítulo de Dear Diary, a vampire.
Espero que gostem.
~ Boa leitura~

Capítulo 9 - Dear Diary, my mother (parte 2)


— Você descobriu seus poderes... uma parte deles. — Ela se curvou na pequena mesa redonda e acariciou meu rosto. — Como foi?
— Poderes? — indaguei.

— Sim, querida. Conte-me o que aconteceu.
   — Eu empurrei uma vampira até o outro lado de um quarto só com a força.
  — Ótima forma de começar. — Ela me examinou dos pés a cabeça. — Conte-me tudo. Como se estivesse contando para uma amiga sobre um encontro com um garoto. — Não sei porque, mas a comparação dela me fez lembrar do beijo de Aaron e da minha incontrolável vontade de compartilhar isso com uma amiga, como fazia nos velhos tempos.
   Contei-lhe tudo sobre Lucinda, ex de Aaron, tentar me matar e quando eu empurrei ela, que voou para o outro lada do quarto. Aquela mesma história que já foi contada uns 5 vezes.
   — Cortou sua perna? — ela perguntou, como se aquilo fosse a coisa mais importante no momento. — Deixe me ver.
  Subi minha meia calça sem meia com a maior delicadeza que pude para que ela não se rasgasse. Sarah se abaixou a minha frente e pôs a mão no ferimento. 
   Quase pulei dá cadeira quando uma estranha luz saiu de sua mão. Uma luz branca que aos poucos foi curando meu ferimento.:— Aí meu Deus— murmurei.
   — Sim, querida. Somos fadas.
   Fadas? WTF? Gargalhei alto.
  — Fadas? Estilo Tinker Bell?
   O rosto de minha mãe biológica se contraiu tanto que pensei que sua vontade fosse de me dar um tapa. Mas ela respirou fundo e se levantou.
   — Ao contrário do que as lendas pensam, fadas não tem asinhas e cuidam dá natureza ou são pequenininhas — Sua voz era ácida, e eu tinha certeza que aquela não era a primeira vez que ouvia aquela comparação. — Bem... as experientes podem diminuir de tamanho, mas isso não vem ao caso.
  — Como assim, fadas? — Agora eu que pedi que ela se explicasse.
   — Somos uma espécie de bruxas, só que sem poder fazer feitiços. Entre minhas duas irmãs, eu a primogênita, ganhei os poderes. 
   — Duas irmãs?
   — Não sabia que tinha duas tias? — ela parecia surpresa.
   — Nem sabia que você existia. — confessei. — Imagine outra tia.
   — OK. — ela tentou não parecer ofendida— Nossos poderes são ligados a elementos da natureza. Toda fada começa com dois, algumas com três. Os meus foram ar e fogo, mas isso é imprevisível, aos poucos você pode treinar outros poderes. É como um jogo, você vai evoluindo — ela tossiu e limpou a garganta— Quando ele te mordeu pra ficar com essa marca no pescoço?
   — Ontem, meio cedo. Porque?  
   — Já está praticamente curada. — observou.
   — Mordida de sangue puro cura rápido.
   — Querida, — ela disse, maternal — aqui vai outro fato sobre as fadas, se curam rápido. Para uma mordida ficar desse jeito iam ser necessários dias. Elas se fecham rápido, mas demoram para desaparecer. — ela fez uma pausa para beber mais goles de café. — Se não está convencida ainda, olhe seus olhos cinzas, todas as fadas dá nossa família tem olhos cinzas. Sua mãe adotiva não tinha, mas minha outra irmã tem. Os poderes dela nao são nada em comparação aos meus, mas ela os tem.
   Ela tossiu e esfregou a cabeça.
  — Os poderes são hereditários para as mulheres da família. Você é estéril e não me pergunte como eu sei disso, mantive contanto com minha irmã, então não poderá passar o genes de nossa família, mas sua prima, sim você tem uma, vai passar pras filhas e parra as netas assim por diante, se os tiver.
   Fitei o chão e tentei entender tudo isso. É quase tão bizarro quanto vampiros.
   — Eu vou ter os Poderes? — arregalei os olhos, já prevendo a resposta.
   — Já começaram a aflorar.
   Abaixei a cabeça nas mão.
  — Você sabe muito sobre mim? — perguntei.
  — Sei bastante. Que não pode ter filhos.. Sei que teve problemas com a morte de uma amiga no colégio. Sei que teve várias crises de bronquite na infância, mas que depois começou a ficar doente com cada vez mais raridade.
   Ela ficou quieta por um momento.
  — Tu confia naquele vampiro? — perguntou.
   Afirmei firmemente com a cabeça, sem hesitar.
  — Então... vamos lá para fora conversar com ele. — Sua sugestão me surpreendeu, achei que como caçadora de vampiros, ela deveria odiar-los, mas ela acreditava que eu confiava nele. — Estou confiando no seu julgamento, filha.
   Meus olhos se encheram de lágrimas, nunca pensei que ia ser chamada de filha novamente depois da morte de meu pai.
   — Eu sinto muito pela sua mãe, e OK, pelo seu pai. Não pude ir ao velório. — Ela me abraçou. — Qual o nome do vampirinho mesmo? 
   Respondi sua pergunta e fomos para o lado de fora, chamei o nome de Aaron e ele correu até nos com sua velocidade de vampiro.
   — O que foi, dear? — pergunto carinhoso.
   — Dear?! Ele é inglês? — Mamãe sussurrou com um sorrisinho malicioso.
  Ficamos os três nos encarando por alguns segundos, levantei meu olhar e vi o de Aaron, procurando uma resposta. Como eu ia contar sobre o que minha mãe acabará de dizer se nem eu digeri as informações ainda?!
   — OK, eu explico. Juliette, assim como eu, sua avó, bisavó... é uma fada — foi direto ao ponto.
   Aaron não pareceu surpreso. Mas seus lábios formaram uma linha contraídos.
   — Já suspeitava. Mas nunca havia visto alguma. Elas são raras não?
   Minha mãe assentiu com a cabeça e eu alternava meu olhar confuso entre Aaron e Sarah. Eles tinham um tipo de entendimento silencioso.
  — Problemas com sua espécie causaram isso. Juliette, você sabe que não deveria ter nascido, não é? — sua pergunta me pegou de surpresa. Tinha me esquecido do enorme detalhe dá maldição. — Na família Shaw não nascia um menina há 7 gerações. Sei pai, avó, avô e eu não sabíamos se comemoravamos ou ficávamos preocupados.
   — Preocupados? Mas não deveria ser algo importante? — indaguei. Pela décima dez hoje, confusa.
  — Quando se trata de bruxas e maldições Dear — Aaron murmurou. — Eu sempre voto pela segunda opção.
  — A maldição ocorreu após um Shaw matar uma vampira, mas ela era uma sangue puro de uma importante família. Essa vampira tinha 6 irmãos, homens. — Sarah pareceu procurar as palavras para contar essa história. — Os pais dela queriam ter uma menina, e tentaram muito até ela nascer. Quando foi dada sua morte, ficaram furiosos e mandaram uma bruxa lançar uma maldição.
   Sarah olhou para Aaron e isso pareceu lhe causar certo entendimento da situação, Aaron já tinha entendido o que ela queria dizer, e sua expressão não me tranquilizou.
   — Juliette... você quebrou a maldição ao nascer — Aaron informou com cuidado e se aproximou de mim. Minha mãe pareceu ficar atenta a qualquer sinal de que ele fosse me fazer mal, ainda tinha medo de que ela tivesse uma estaca escondida. Até porque, caçadores devem ficar sempre alerta. Sarah pareceu se surpreender quando Aaron acariciou minha bochecha em um gesto que ela provavelmente não havia presenciado em vampiros, mas que pra mim vindo dele, era normal. — Isso não devia acontecer, teria que ter algo de anormal com seu nascimento para ele ser permitido por cima da maldição.
   — Como assim? — perguntei pondo minha mão por cima da dele. Minha mãe checava todos os nossos movimento e parecia surpresa com cada um deles. Com a nossa intimidade que até então eu não tinha reparado, nem dado atenção.
   — Que você tem algum motivo maior para ter nascido.
   Todos ficamos em silêncio. Aqueles minutos pareciam horas, dias, meses, anos. Ficavamos nos encarando.
   — OK, o clima está ficando cada vez estranho. Juliette, seus poderes podem surgir a qualquer momento, e não será fácil.
   — O que quer dizer com isso?
   — Não posso supor mais, com todas são diferentes, terá de descobrir na hora. — Ela me abraçou forte. — Podem começar a qualquer minuto, já começaram a aflorar quando você quase morreu na mão dá vampira. — olhou de soslaio para Aaron.
   — Temos que ir, Dear. — Aaron alertou.
  — Vamos no ver novamente, mãe.
  — Com certeza, filha. — ela beijou minha bochecha e Aaron e eu saímos.
   Aaron abriu a porta do carro e eu entrei. Mesmo sendo uma defensora total da igualdade de gênero, cavalheirismo ganha pontos comigo. Esse é o bom de estar com um homem que esta vivo a mais de quatrocentos anos.
         [......]
    Antes de sair, Sarah me chamou em um canto perto da casa, o que me surpreendeu bastante. Por algum motivo já parecia ter visto seu rosto, não imagino aonde em meus mais de quinhentos anos de vida.
   — Cuide da minha filha. — ela pediu. — Ela é especial, e você sabe disso. Nossa família toda é.
    — Como assim, eu sei? — perguntei.
   — O sangue dela — ela disse como se fosse óbvio— Ou não percebeu que o sangue dela deve ser ótimo?! Aí, Deus, nunca pensei que falaria isso da minha própria filha, mas sim é isso. Mas nossa família basicamente sempre foi um chamariz de vampiros. Todos queriam um pedaço das Millards.
   — Vou cuidar dela. Sabe como será a... — tentei procurar uma palavra certa, aparição? despertar? — aparição de seus poderes?
   — Depende muito, mas ela pode ficar fraca e febril, cuide dela.
   Andei até o carro e abri a porta do motorista. Sentei-me e vi que Juliette tinha uma expressão cansada e nervosa no rosto. Ela estava confusa e preocupada, vi em seus sentimentos confusos. Provavelmente tentava digeri e entender as coisas que tinha descoberto sobre si mesma. Lembrei-me de tudo o que sabia sobre sua espécie:
   Vários vampiros não acreditam na existência das fadas. Os mais velhos acreditam. As fadas tem poderes sobre a natureza e são quase bruxas, só que mais fracas e não podem fazer aquele tipo de feitiços estranhos que as bruxas fazem.
   Coloquei minha mão por cima da dela e apertei. Ela estremeceu com o contato de minha pele fria. OK, admito que minha pele é tão fria quanto a de um morto, mesmo eu não estando morto. A pele de Juliette é quente. Ela levantou os olhos até mim e pôs sua outra mão sobre a minha.
   Não dissemos uma palavra o caminho todo. Achei bom que fizéssemos silêncio. As vezes calar é melhor que discutir sobre um assunto que não temos conhecimento.
   Abri a porta do carro do lado de Juliette depois de três horas de viagem. Mesmo defendendo a igualdade de gênero, gosto de ser cavalheiro. Peguei sua mão e levei até à casa. Senti ela apertar minha mão com força, estava morrendo de nervosismo.
   Parei perto da porta e a puxei para meus braços. Senti ela amolecer em meus braços e acariciei seus cabelos. Ela levantou a cabeça lentamente, e eu, segurando seu queixo, direcionei meus lábios para os seus. Foi um beijo rápido e cuidadoso, mas bom o suficiente.
   — Obrigada — fui pego de surpresa por sua declaração.
   — Vá descansar, levo algo pra comer. — digo.
  — Já arrumou uma nova cozinheira? — indagou, me lembrando da trágica morte da última.
   — Vou dar um jeito.
     .......
   — Oie Aaron — gritou Scott quando entrei na biblioteca, ele passava a maior parte do tempo naquele cômodo. — Como vai seu dia?
   Estranhei toda a sua animação. Que que 'ta acontecendo?
   — Okay, cara. — bato palmas. — Desembuxa.
   Scott sorriu e tinha um brilho nos olhos que estavam distantes. Conhecia aquele brilho. Scott estava apaixonado o que provavelmente daria merda. Deitei-me no sofá e peguei um livro aleatório.
  — Conheci uma vampira. — Ele disse com um gesto de desdém. — Mas, tanto faz. — Scott pegou um livro do sofá. — Cara, você já viu esses romances literários sobre vampiros?
   Assenti com a cabeça. Sim, eu ficava entediado e lia os livros para dar umas boas gargalhadas sobre a visão dos humanos quanto os vampiros.
   — Problemas com Alho? Dormir em caixões? — A boca de Scott se abriu em espanto e ele fez um gesto exagerado com a mão. — Vampiros que sobrevivem de sangue de animais? Quase não sobrevivemos com bolsas de sangues frias. Precisamos de pelo menos um pouco de sangue quente por semana.
   — Isso porque você nunca viu os que transformam humanos só com uma mordida. — eu ri — Dormir em caixões eu entendo. Se os transformados estão mortos e são afetados pelo sol, faz sentido ficarem no caixão até a noite, mas pelo menos atualmente, não fazemos isso. Não quando temos a ajuda de bruxas e tal.
   — Até porque eu e você não estamos mortos, nascemos assim.— Scott disse o óbvio.— Os humanos inventam cada uma.
   — Isso é porque vocês não conhecem a maioria das lendas — Juliette apareceu na porta já tomada banho, estava tão concentrado na conversa com Scott que nem percebi sua aproximação. — Tipo a lenda dá idade média de que se um gato preto passasse por cima de um corpo, morto óbvio, ele levantaria e viraria vampiro — ela disse gesticulando exageradamente com a mão.
   — Nossa, que loucos. — Scott disse — Nem ouvimos você chegar.
   — Vim pegar esse livro aqui — avisou indo até a mesa e pegando um livro de capa velha. — E não acaba por aí: — continuou suas lendas — na Idade Média a peste negra atacou, e as pessoas precisavam achar algo para explicar a doença, mesmo a resposta estando embaixo dos seus narizes. Achavam que os vampiros transmitiam a peste negra.
   — Então culpavam os vampiros e criavam lendas — deduzi.
   — Pode parecer idiota, mas na idade da ignorância, pessoas desesperadas por respostas facilmente caiam nas superstições. — Ela assentiu com a cabeça— Hoje com a ajuda da ciência, acredito que se sair gritando na rua que criaturas sobrenaturais existem, seria jogado em um hospício.
  Não costumava ter essas conversas com Juliette, gostei desse lado intelectual e centrado dela.
  — Conte-nos mais sobre as lendas antigas para explicar nossa raça. — pediu Scott. — Aa, nós estávamos vivos na idade média?
 
  — Terminou em 1400 e tantos... Se estamos, éramos crianças, brother. Não me lembro muito bem dos anos anteriores a 1700. Passaram tão rápidos...
  Juliette passou a mão pela capa do livro que pegou quando chegou e se sentou em uma poltrona.
   — Alguns chegavam a colocar estacas penduradas nos caixões para se a pessoa acordasse, com sorte atingiria o coração. Algumas pessoas eram enterradas de bruços, e se acordassem iriam cavar para baixo e não para cima. — ela mordeu o lábio. — Bem estranho, até mesmo para a época. E é preciso notar que os antigos povos acreditavam que o vampiro era um tipo de fantasma, que transcendia o caixão. Até colocavam pedras em cima do caixão. 
   — Daí podem ter surgido as lápides de atualmente. — sugeri. — Os humanos criam uma estória e vão a passando, cada vez algo muda até que existam centenas de versões da mesma história. 
   — Daí vem a famosa fofoca— brincou Scott.— Uma estória, ou história que cada vez passada muda algo. 
   — Uns dos males dá humanidade dá época dá ignorância, como é bastante chamada a idade média, é que eles não examinavam, não experimentavam os fatos. — Juliette ponderou — Eles viam que existia algo que se repetia e acham que ou aquilo era regra ou algo totalmente estranho. Viviam doutrinados a ser assim.
    Scott parecia curioso, então Juliette continuou:
   — Eles viam que com a decomposição dos corpos os cabelos e unhas pareciam continuar a crescer, assim achavam que a pessoa continuava viva como um vampiro. Viam que as vezes sangue vazava dá boca dos cadáveres por conta de vários processos químicos, marcavam como vampiro. Viam que os corpos, devido aos gases dá decomposição, apareciam mais... inchados e acham que eles acordavam a noite e bebiam sangue para ficar assim.
   — E criavam lendas para provar aquilo. — deduzi.
   — Não para provar, mas para explicar  Tipo a caça às bruxas. Eles não sabiam que quase nenhuma ali eram verdadeiramente bruxas, mas matavam. — Scott disse — As vezes, os humanos são piores que os vampiros.
   — Na caça às bruxas, Igreja se sentia ameaçada em achar que alguém não seguia sua doutrina e matavam com a explicação de serem bruxas. — Juliette bateu no queixo
   Juliette disse que ia descansar, mas antes que pudesse sair me lembrei de uma pergunta.
   — Como sabe tanto sobre essas lendas?
   Juliette parou por um momento e olhou para trás, meio melancolia.
  — Minhas mãe era uma historiadora. Mas estou começando a achar que não estudava isso só por gostar de lendas. — concluiu melancolia. Juliette estava descobrindo muitos coisas sobre sua família em pouquíssimo tempo. Ela estava confusa e precisava de espaço para digerir todas as informações, sentia isso nela.
   Segurando o livro abraçado em frente ao seu peito, o que fazia seus seios saltarem no decote ela acenou com a cabeça e saiu da biblioteca indo para seu quarto. Ela tinha se fechado de novo.
   — Descobriram alguma coisa? — Scott perguntou, me tirando dos meus pensamentos nada politicamente corretos, até porque, eu não sou politicamente correto. — Pensei que ficariam curiosos depois da aparição do Papai Gringz.
   Revirei os olhos. Sério? Papai Gringz? Tive uma enorme vontade de socar Scott.
   — Minha vontade de lhe socar na cara aumentou trinta por cento depois do " Papai Gringz". — disse. — E sim, descobrimos que Juliette vem de uma família de... fadas.
   Expliquei tudo para Scott. Que também era um dos vampiros sangues puros não tão velhos o suficiente para acreditar na lenda de que as fadas existem. Poucos vampiros acreditam. E existem bons motivos já que tendo poderes reduzidos a coisas da natureza, fadas não costumam ser muito úteis para vampiros. Mesmo com o sangue delas sendo ótimo, como o de Juliette, nenhum vampiro que atacou uma fada experiente voltou para contar a história.
   — Meio louco pensar que se você não a tivesse trazido ela nunca descobriria essas coisas. — observou Scott.
   Me lembrei de Juliette caída no beco sangrando sem parar.
   — Se não a tivesse trazido, ela nem estaria viva.
  — Como ela esta aceitando isso? Ela parecia tranquila quando veio aqui. — Scott disse.
   — Ela disfarça bem. — disse, indiferente.— Não gosta de falar sobre os sentimentos, já percebi isso. 
   — Qual é, humanos amam falar sobre os sentimentos. — Scott riu — Principalmente as mulheres.
   — Aparentemente, nem todas. Mas, por quem você está tão aéreo? Quem é a vampira?
   — O nome dela é Luane. Tem uns vinte anos como vampira, aparência de vinte e quatro anos. — Scott suspirou — Nunca pensei que ia me apaixonar novamente.
   — Aquilo foi muito difícil, para todos, Scott. — assenti com a cabeça.
   A cinquenta anos, Scott se apaixonou por uma vampira que foi morta por caçadores. E fico feliz em saber que depois de tanto tempo em farra matando e se divertindo ele adotou as bolsas de sangue, bebendo sangue de humanos vivos as vezes, e agora vai poder superar. Ai ai eu sou um vampiro meio sentimental.
   Antes de "dormir" fui até o quarto de Juliette, ela estava de bruços com o cabelo todo sobre o rosto. Sentei-me na borda da cama e ageitei suas mechas negras para um canto em que não ficassem na frente de seu rosto, peguei um cobertor e a cobri. 
   Seriamente, estava ficando estranho. Nunca fui assim até conhecer a Juliette. Ao menos, não era assim há um tempo. Não sei se essa mudança é boa ou ruim.
   Juliette se remexeu na cama, soltando um gemido.
   — Shhh, boa noite.
    


Notas Finais


Então... Espero que tenham gostado e se sim, favoritem e comentem 💜
E Isso é tudo pessoal, até a próxima.
~Leletth-chan.


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