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História Dear Diary: I Am Going To Sweden - Capítulo 17


Escrita por: Rocket_QueenCC

Capítulo 18 - Capítulo 17


Duas semanas haviam se passado. Aqueles dias foram tortuosos para Emma, a distância e a solidão a consumiam cada vez mais. Várias vezes ficava a se questionar sobre as suas atitudes desde o dia em que chegou ali, mas não conseguia se arrepender de nenhuma delas. Sem elas não estaria com Peter.

Seu corpo, mente e espírito sentiam a falta dele, chamavam por ele. Precisava encontrá-lo e rápido, não queria ficar mais nenhum segundo longe dele. Mas a questão era que ela não fazia a mínima ideia de onde ele estava. Talvez devesse falar com alguém da banda, eles com certeza sabiam onde ele estava. Teria que pedir ajuda de Annie para conseguir contato com algum deles, tudo muito fácil, a única parte ruim era que Annie estava trabalhando e demoraria para voltar. Queria tanto vê-lo naquele instante.

Tentou conter sua ansiedade, quem esperou duas semanas poderia esperar algumas horas, e resolveu sair para caminhar um pouco. Sua cabeça andava tão cheia, precisava esquecer de tudo e apenas se concentrar no lugar maravilhoso em que estava e no clima ameno daquela tarde.

Vestiu uma roupa leve e confortável e saiu para aproveitar o resto do dia. Naquele meio tempo em que estava em Estocolmo ainda não tinha conseguido conhecer melhor a cidade, apenas andava pelos lugares mais próximos. Começou a andar sem rumo, mas lembrou-se de repente do parque em que Annie a levou logo que se conheceram. Parecia que meses haviam se passado desde aquele dia em que esteve lá, mas lembrava de tudo com detalhes. O parque é um bom lugar para se pensar. Talvez fosse para lá mesmo que devia ir.

O lugar estava pouco movimentado, sentou-se em um dos bancos e ficou a admirar a vista. Uma cena em particular chamou sua atenção, uma família brincava perto do lago, as duas crianças pareciam estar se divertindo demais, tanto quanto os pais. Sempre se questionou se sua vontade de formar uma família era verdadeira, tinha dúvida se era isso que queria para sua vida. Mas naquele momento nenhuma dúvida mais restava, era o que ela queria. Nada a deixaria mais feliz. Queria uma família bem grande e queria compreender na prática o amor irrefreável que todas as mães, ou quase todas, tinham pelos seus filhos. Só conseguia pensar em uma pessoa com quem queria dividir tudo isso.

– Emma? – ouviu uma voz lhe chamar. Estremeceu, era ele.

– Peter!

Sua vontade era de pular no pescoço dele e beijá-lo, mas ele parecia meio cauteloso. Estranhou aquela atitude, mas não comentou sobre isso. Esperou até que ele se sentasse ao seu lado.

– Estava pensando em você. – completou.

– Emma, pensei que não nos encontraríamos mais. Você sumiu.

– Eu estou na casa de Annie, mas não sabia onde você estava. Queria tanto encontrar com você!

Um meio sorriso instalou-se nos lábios de Peter.

– Então já terminou aquele tempo que você me pediu?

– Sim!

– E então?

– Acho que você sabe a resposta. Esse tempo só serviu para confirmar o que eu já sabia.

– E o que é? – seu tom brincalhão a fez sorrir.

– Eu te amo Peter. – olhou para ele cautelosa, foi o suficiente para todos os seus receios acabarem.

– Eu também. – disse antes de beijá-la. Deus! Como sentiu falta daquele beijo! – Pensei que havia me abandonado.

– Nunca! Por onde esteve durante este tempo?

– Estou hospedado em um hotel. Devo dizer que essas semanas foram uma tortura para mim.

Emma sorriu, era exatamente o que ela sentira.

– E Rick? Ele está bem?

– Ótimo. Ele está com o Martin, ele adora cuidar do Rick. Falei com ele sobre a minha separação da Isabel. Já procurei um advogado e logo ela vai receber os papéis do divórcio. Rick lidou melhor do que eu imaginava com tudo isso, principalmente quando eu mencionei você. Para Rick você é a mãe dele.

– Será que eu estou preparada para isso?

– É claro que sim. Você já mostrou isso. – ele suspirou. – Estou chateando você, não é?

– Claro que não!

– Tem certeza?

– Sim.

– Então eu quero te fazer um convite.

– Convite?

– Amanhã nós vamos sair em turnê, queria que você fosse junto.

Emma havia até se esquecido da turnê, pensou por poucos segundos antes de responder. Não tinha nada a perder e, além disso, ela não suportaria ficar longe dele por tanto tempo.

– É claro que eu vou!

Peter sorriu antes de beijá-la novamente. Tudo estava perfeito outra vez.

Sexta-feira, 22 de abril, 20h

Querido Diário

Mil desculpas pelo sumiço, mas nada de interessante aconteceu nesses dias. Quer dizer, quase nada, porque hoje foi diferente.

Primeiro de tudo, sabe com quem eu estou?

Peter!

Nós acabamos nos encontrando e agora estou com ele no hotel em que ele está morando desde que abandonou Isabel. Nós estamos sozinhos e tudo está perfeito. Antes que você fale alguma coisa, eu prometo que não vamos fazer nada de errado!

Peter vai pedir o divórcio e amanhã eu irei viajar com o Crashdïet. Tudo ótimo, mas isso me leva a uma coisa que eu tenho que resolver. Annie. Ela simplesmente colocou na cabeça que está bem do jeito que ela está e não quer de jeito nenhum contar a verdade para Martin. Mas se você pudesse ver o estado em que ela está, tão abatida, solitária e triste. Nem parece a mesma Annie que conhecemos, ela está tão mal e eu acho que isso pode fazer mal para o bebê, e para ela mesma claro. Eu preciso fazer alguma coisa por ela. Só tenho até amanhã à tarde.

Bom, me deseje sorte. E agora eu preciso ir!

– O que tanto você escreve aí? – Peter a olhava curioso. Pega no flagra. Ele havia acabado de sair do banho, a toalha enrolada na sua cintura... Era melhor não pensar nisso agora, como se ela fosse capaz de pensar olhando para ele.

– Hum... Promete que não vai rir?

– Prometo.

– Eu sei que você vai rir do mesmo jeito. É o meu... Diário. Pronto, pode começar a rir.

Mas a única coisa que ele fez foi sorrir.

– Você escreve sobre mim?

– Com muita frequência. – admitiu. O sorriso de Peter se alargou. – Mas não fique se achando muito.

– Posso ler? – ele se aproximava vagarosamente dela.

– Claro que não!

Emma escondeu o diário em suas costas, protegendo-o com o seu corpo, mas Peter tentou pegá-lo mesmo assim.

– Não Peter!

– Você me deixou curioso!

Peter tentou segurar os seus braços para pegar o diário, mas só então reparou que estavam perto, muito perto, um do outro. Emma parou de se mexer e suspirou, antecipando o que estava para acontecer. Ele a olhava intensamente, quase a deixando constrangida, mas não conseguia parar de retribuir o olhar, como se algo os ligasse.

Logo os lábios dele estavam junto aos seus, o corpo dele sobre o seu, estavam em total sincronia. Com a ajuda dele se livrou da blusa que usava e jogou-a em um canto qualquer. Peter a puxou de volta para perto de si enquanto suas mãos brincavam com o fecho do seu sutiã.

A toalha que ele usava enrolada na cintura escorregou pelas suas pernas, deixando o seu membro rígido a mostra, podia senti-lo tocando o seu ventre. Soltou um gemido leve.

Os movimentos de ambos eram ávidos e vorazes. Uma torrente de emoções percorriam Emma. Nunca mais ficaria tanto tempo longe dele.

 



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