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História Dear Hero - Everything that kills me makes me feel alive


Escrita por: MayaRocha

Capítulo 15 - Everything that kills me makes me feel alive


- Mas que merda você fez? - gritei alto.

- Justin... eu... - ela gaguejou fungando, suas lágrimas já desciam pelo o seu rosto.

- Cala a boca! - gritei. - Eu cansei de você

Naquele momento eu não me reconhecia. Respirava fundo e tentava entender como aquilo pode acontecer. Eu nunca daria droga pra ela, onde ela havia conseguido? A menina ainda sentada no chão com o corpo inclinado pra trás apoiado em seus braços também continha uma respiração ofegante. Ela estava com a boca entreaberta e sua face vermelha devido ao choro.

- Você nunca deixa de ser uma criança. - comecei a falar enquanto a fitava. - Já parou pra pensar nas consequências? Acha que é esperta o suficiente? Você só consegue ser a cada dia mais estúpida! - cuspi as palavras sem se importar com o que aquilo causaria. - Você não cansa? É sempre algo pior do que o outro, sempre em seguida. Sabe Savannah, por um longo tempo achei que isso fosse acabar comigo, mas na verdade... - soltei um risinho pelo o nariz negando com a cabeça. - isso está acabando exclusivamente com você!

A menina a minha frente se encolheu a cada palavra lançada de forma bruta por mim. Respirei fundo e passei as mão pelo o meu cabelo. Eu sei que fui rude, mas precisava ser assim, já era tarde demais e eu precisava me impor de alguma forma. Isso foi para o seu bem, eu me preocupava com ela. Suas mãos pequenas tampavam o seu rosto já vermelho. Acho que no fundo aquele gesto representou vergonha de ser pega fazendo ato tão impróprio em um lugar nada próprio. Mas agora, queria saber aonde ela conseguiu aquilo.

- Só me responda, onde você conseguiu essa merda? - mantive minha voz firme e autoritária.

POV Savannah Martinez

Não tinha coragem de encará-lo, o pouco que eu havia inalado da droga fazia um efeito o que me deixava meio sensível. Por isso tomava mais e me animava aos poucos até ficar completamente bem, do jeito que queria. As lágrimas corriam com rapidez uma atrás da outra, meu rosto vermelho foi tampado pelas minhas mãos. Eu não queria contar pra ela, mas estava decidida a mudar. Nunca tive ninguém que se preocupasse comigo , de fato, aquilo era novo pra mim. Eu odiava admitir mas, Justin Bieber estava certo.

- Foi na delegacia. - funguei. Minhas voz saiu trêmula, como já prevista. - Na sala do Steve.

- Mas como? - ele pareceu assustado.

- Depois que eu fui embora do corredor onde ficava as celas, resolvi falar com Steve, tivemos um bom papo, falei com eles sobre os seguranças da cela dormirem em serviços, até que ele se levantou para ir ao banheiro...

"O delegado se levantou de sua cadeira, o chão rachou levemente denunciando a precaridade do local. Meus ouvidos se incomodaram com o ranger do objeto contra o piso, mas ignorei. Steve caminhou até o banheiro me deixando naquela sala. Me levantei rapidamente e deixei que a curiosidade me invadisse abrindo gavetas e armários. Foi na última gaveta de sua mesa que elas estavam lá, como se tivesse achado barras de ouros, elas brilharam pra mim, tendo o mesmo brilho em meus olhos como resposta.

- Senti saudades. - falei pra mim mesma, glorificando-me por achar meu tesouro.

Assim que ouvi passos vindo em direção, peguei a maior quantidade que pude e as enfiei no bolso de meu casaco. Corri rapidamente de volta para a cadeira a qual estava sentada, antes que o delegado voltasse. Sua voz soou atrás de mim me arrepiando, estava com medo dele saber ou descobrir algo. Mas logo percebi o sorriso em seu rosto formado embaixo de seu bigode.Ali soube que estaria tudo bem."

- ... Em seguida, você foi me buscar então, você já sabe. - normalizei minha respiração. E virei pro lado.

- Depois de tudo, você ainda quer isso? Você ainda tem coragem? Savannah, eu te dou um abrigo, comida, conforto, aturo suas gracinhas e eu só te peço pra se afastar do que te faz mal. E você me retribui assim? - sua expressão era de dor, como se eu o tivesse o ferido de algum modo. Mas ele precisava me entender.

- O que me mata é o que me mantém viva. - recebi seu olhar incrédulo tentando entender minhas frase.

- Eu não quero ter que deixar você, eu não quero que você volte pra rua, mas você precisa parar com isso. - foi sério em seu tom de voz.

- Eu vou parar. - murmurei. Minha voz foi quase inaudível.

- Eu prometi nunca te deixar, mas peço que me prometa parar de se drogar. - sua voz, agora, era paciente, mas calmo e controlado.

- Eu prometo. - respondi ainda baixo.

- Me dá. - ele esticou a mão em minha direção. Hesitei um pouco mais entreguei tudo pra ele. Todos os saquinho que havia conseguido. - Isso é bom pra você. - assenti ainda trêmula.

Fechei meus olhos com força e as lágrimas que banhavam meus olhos, foram descendo pelo o meu rosto. Ainda com os olhos fechados, Justin me abraçou pro trás, encostei minha cabeça em seu peito e me senti privilegiada por sentir o seu coração bater rapidamente. Sua mão que estava em minhas costas começaram a acariciar o meu cabelo, me recusei a abrir meus olhos, entendo aquele ditado. "As melhores coisas são sentidas" E aquele carinho me fez sorrir. Afinal, a quantos anos não recebia um carinho verdadeiro que não gerasse sexo depois? Justin me mostrava as coisas boas da vida, mas agora fui perceber que abri meus olhos tarde.

- Ei, esquecendo tudo isso, eu queria vim aqui e te perguntar se quer sair comigo e com os meninos. É para uma boate daqui. - ouvi sua voz calma e doce.

- Ah sim, só que eu vou precisar de roupas. - respondi me desvencilhando de seus braços aconchegantes.

- É, eu pensei nisso. Vou buscar algo pra você vestir e me arrumar também. Ryan já deve estar vindo. - nos levantamos do chão um pouco frio e nos olhamos. Justin acenou com um sorrisinho tímido no rosto antes de sair do quarto.

Soltei todo o ar preso em meu pulmão e relaxei um pouco. Estaria disposta a colocar toda minha tensão na pista de dança. Iria me soltar. Meu corpo precisava disso. Sei que não poderia beber nem fumar, Justin estaria lá e tenho certeza que iria controlar cada movimento meu. Fui ao banheiro e limpei o meu rosto, ele estava completamente inchado devido a minha choradeira anterior.

Ouvi a porta do quarto ser aberta, caminhei até o mesmo. Justin estava parado lá, com o um vestido bonito em seus braços. Era preto e com algumas rendas nos lugares perfeitos, sorri ao vê-lo. Fui em direção a Bieber e peguei a roupa que usaria, como agradecimento, dei um beijo em sua bochecha, vi a mesma começar a corar, ri disso e me virei voltando ao banheiro e indo me vestir. O sapato poderia usar o mesmo que usei no dia que cheguei, era um salto bonito prata. Combinava com a roupa. Me vesti e em seguida me olhando no espelho. Mordi os lábios para o meu reflexo gostando do que via. Passei o perfume que tinha ali. Não pude passa muita maquiagem, apenas o quite que tinha dentro de minha pequena bolsa que levava para retacar depois que fizesse os programas. Sacudi minha mente ao pensar nisso. Assim que finalizei minha arrumação, desci as escadas, e encontrei Justin completamente arrumado. Ele ajeitava seu relógio no pulso. Seu cabelo arrepiado completamente desalinhado, deixando um ar despojado, seu maxilar estava travada mostrando sua concentração em colocar o acessório. Ele não imaginava mas estava completamente sexy.

- Bieber? - chamei sua atenção. Seu olhar percorreu por todo o meu corpo.

- Hã..er... O Ryan já está nos esperando. - ele gaguejou. Assenti sorrindo pra ele e fui até porta. Justin abriu a mesma e deu passagem para que eu passasse primeiro. Avistei a Ferrari preta estacionada em frente a casa. Olhei pra trás esperando Justin que fez sinal para que eu entrasse na porta traseira. Ele entrou na frente e eu atrás. Para minha surpresa, Chaz estava ali também.

- Ah não! Essa monstrinha tem que vim logo do meu lado?? - reclamou me fazendo rir.

- Relaxa ae cara. - Ryan respondeu rindo.

- O que foi Chaz? Tem medo de mim?? - sussurrei pra ele, que me olhou de olhos arregalados. Era incrível causar aquela sensação nas pessoas.



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