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História Dear Lemon Boy - Kirishima Eijro luta contra Izuku MIdoriya


Escrita por: bloom_sky

Capítulo 20 - Kirishima Eijro luta contra Izuku MIdoriya


Fanfic / Fanfiction Dear Lemon Boy - Kirishima Eijro luta contra Izuku MIdoriya

Meu corpo doía como nunca antes, talvez isso também fosse exagero, mas mal podia rir sem sentir dor em todos os meus músculos. Apesar disso, fui curado rapidamente, e já me sentia totalmente energético, pronto para mais uma batalha e todas as outras que viessem a frente. Agora era a hora de comer, e depois seria um duelo com um dos participantes, eu não saberia com quem lutaria até chegar a hora, mas podia por enquanto analisar cada pessoa e me alimentar o bastante para continuar forte.  

  - Acho muita furada colocarem a gente para lutar uns com os outros. - Mineta se pronunciou ao lado de Izuku, que o olhou sem entender seu comentário.  

  - é o melhor jeito de treinarmos – Comentou para tentar defender, e eu pude perceber que Mineta ia negar novamente e discordar de tudo.  

  - Uns aqui são mais fortes que outros!  

  - Se pensa assim, por que é que veio seu pedaço de merda ambulante? - Falou irritado, sem papas na língua, Katsuki, que só faltava ficar vermelho e explodir. 

   - Vim pelo meu harém. - O convencido respondeu e Bakugou instantaneamente subiu na mesa para avançar no pescoço do outro garoto, o enforcando e repetindo “MORRA, MORRA, MORRAAAA” o que fez todos rirem, mas não se prolongou, pois eu separei a “briga”.  

Aizawa continuou a nos introduzir durante o almoço, nos dando algumas lições morais ao lado de Present Mic, e para compensar, também comentou o fogo do herói. Algo como uma chama que queima dentro de cada um, que faz com que pulemos em situações extremas para salvar alguém, um alerta em nosso peito. Eu podia compreender isso, já senti isso muitas vezes, e principalmente em minha luta com o Fatgum. Eu sentia falta do meu instrutor, era estranho começar a treinar pesado sem os prêmios de consolação e os elogios.  

Mas, de toda forma, a fala do professor com certeza me animou ainda mais, e depois de um Plus Ultra de toda turma, nos juntamos novamente, e descansamos nossos estômagos até que pudéssemos sair para a trilha e então estar no lugar do treino. Em meio a floresta, perto de um gazebo, estava ali nada além de grama e barro, mas era ali que estaríamos competindo.  

   - Vamos começar, fiquem em um círculo, sentados sem atrapalhar. - Falou Aizawa. - Os primeiros serão Shoji e Tokoyami.  

Os dois meninos se ergueram e se posicionaram, apenas Shoji com os punhos cerrados e Tokoyami, ativando Dark Shadow e o fazendo cerrar os punhos também. A sombra não estava tão forte, afinal, eram poucas árvores que cobriam o Sol, mas o intuito da coisa era usar punhos, e não quirk, então logo ele teria que ceder. Agora, eles lutavam face a face, usando alguns elementos a seu favor, mas nunca deixando de continuar. Tokoyami esperto, atingiu um dos braços móveis de Shoji, que em contrapartida, puxou a capa alheia e o fez cair no chão, o segurando ali até que se passassem os dez segundos de tempo, levando alguns socos e cabeçadas de Dark Shadow.  

  - Mezo Shoji é o ganhador do primeiro duelo – Aizawa proclamou em baixo tom, fazendo All Might marcar na sua prancheta de chamada o primeiro vencedor, mas acrescentando pontos de fraqueza e força, fazendo o mesmo com Tokoyami. - Agora, Sato e Mineta.  

Os novos participantes se preparavam e o fuxico começava. Todos comentavam sobre como Mineta ficava trêmulo em batalhas, parecendo sempre assustado. Mas pelo menos, pensei eu, era um Homem com quem lutaria, e não se desconcentraria, o menino pequeno poderia ter chances se realmente se importasse com as batalhas. Ele era como um daqueles Heróis Undergrounds.  

Não demorou para Sato acabar com o pequenino, que numa tentativa de fazer o maior cair entre suas pernas, acabou sendo pego pelas mãos alheias, e lançado para um pouco longe, voltando tonto e cambaleando. Depois disso, Ochaco lutou contra Jirou, e perdeu. Depois, Tsuyu lutou com Momo, e foi um empate, por pouco não perdeu, mas a sapinha mostrou estratégia e prática. Depois, Hagaruke lutou contra Ojiro, o que deixou todos assustados, mas a menina sabia bem como vencer, e venceu mesmo. Mineta zoou do garoto, mas ele não se importava, Hagaruke se preocupou quando o duelo acabou, e ficou ao lado dele, cuidando do arranhão em sua testa. Depois, como penúltima luta, batalhou Katsuki e Todoroki, o que me deixou extremamente nervoso.  

O loiro ia para frente com tudo, sem deixar que pipocasse sua mão, proferindo os seus “Morra” de costume e tentando incessantemente socar o rosto de Shoto, que desviava quase sempre, até ser atingido e cambalear para trás, se inclinando para frente com as costas e dando um soco direto na barriga do mais velho. Eles começaram uma briga de socos, e cada vez mais podia se ver ferimentos. Ambos tinham os rostos inchados e sangrando, mas não paravam, eles continuavam a todo custo, até que, Aizawa se proferisse e separasse ambos, dando o empate novamente.  

   - DA PRÓXIMA VEZ, EU TE MATO – Gritou Bakugou, irritado como sempre, fazendo sua feição de cachorro bravo, talvez um pitbull.  

   - Guarde suas ameaças, senhor Bakugou. Os próximos serão Kirishima Eijro e Izuku Midoriya.  

Eu me levantei do chão, e na hora notei que todos olhavam para mim, enquanto All Might saía da lista de chamada para uma folha de avaliação separativa. A minha frente, Izuku se posicionava, e ele parecia determinado. Seu pé estava bem em linha, ele não parecia ter defeitos de posição, ele estava prestes a me dar um soco. Não sabia como faria isso sem individualidade, minha força estava quase toda no meu talento e eu tinha que ir além disso agora. Apesar da tensão, eu me posicionei e esperei a chamada de Aizawa, para que então começasse o combate.  

Izuku veio para combate direto, em seus punhos marcavam o futuro do meu rosto, mas, junto do vento eu me esquivei, e para trás do outro fui sendo surpreendido com um chute do mesmo em minha coxa, caindo de joelhos no chão, mas me levantando assim que o mesmo se virou para mim, voltando a posição e rodeando entre este. E então ambos de nós tentamos socos diretos, mas punhos sempre se encontravam, até que eu, usasse os dois punhos para inclinar meu corpo de lado e dar ambos socos no peito e barriga de Midoriya, o fazendo arrastar um pouco para trás. O menino não fraquejou, chegou para mais perto e me deixou mais um chute no joelho, que me fez sentir novamente pontadas. Mas não era hora de fraquejar. Agarrei os braços do menino, que se remexeu, mas, virando de costas, eu pude fazer com que o corpo alheio caísse a minha frente, batendo suas costas com força no chão. Me afastando deste e esperando que viesse me golpear. E quando veio, tentei me inclinar para frente para agarrar com corpo sua cintura, mas o mesmo juntou ambas mãos e socou com força minhas costas, me fazendo cair. Ele se afastou para que eu levantasse e assim, andei até sua trás, desviando de seus socos e chutes, pegando o mesmo, e então, agarrando seu corpo com força, com toda minha força, inclinando meu corpo para trás até que minhas costas curvas formassem uma ponte e a cabeça do menino estivesse de encontro ao chão com cuidado, o soltando para frente e sentando em suas costas para que acabasse logo aquela partida.  

   - Vencedor, Kirishima Eijiro. - Falou Aizawa e então eu me levantei, dando a mão para ajudar o outro menino e o ver massagear o pescoço e a cabeça, rindo para mim.  

   - Você foi ótimo! - Me elogiou Deku, apertando minha mão e se erguendo.  

  - Você também. Pensei que não teria chances.  

  - Não seja modesto, você mereceu a vitória. - O menino disse e se afastou, para a chamada de pontos de Aizawa, que iria começar logo.  

Enquanto o professor elogiava a todos pelo desempenho e passava a cada um, seus pontos fortes e fracos, Bakugou segurou minha mão e deitou a cabeça em meu ombro, com um sorriso grande em seu rosto, o que me fez sorrir também. Voltei a olhar para frente e lá estava meu elogio, meu prêmio.  

   - Kirishima Eijiro, você ganhou essa partida, mas teve muitos momentos de falhas na batalha. Ainda não está se posicionando direito. Mas, você foi ótimo, sua pontuação foi 87/100, ainda teremos mais lutas amanhã, espero mais ou o mesmo de progresso.  

Elogios de Aizawa eram sempre difíceis, mas o meu havia chegado e eu estava animado com ele. Quando voltamos ao acampamento eu só pensei em treinar mais um pouco, mas, obedeci Bakugou e fui tomar um banho para cuidar dos meus músculos moídos, enquanto o mesmo iria para a enfermaria, para receber o tratamento para seus hematomas no rosto. Ao fim, eu fiquei tranquilo na cama/futton, até perceber uma cartinha ao meu lado no colchão, provavelmente de Katsuki.  

“Você foi bom, muito bom. Mas não se engane e nem descanse demais seu asno, eu estarei aqui para te descer a porrada se perder nos próximos. 

                                        Como prêmio, me espere antes de dormir hoje à noite. Eu dei um jeito em Aoyama”  

A carta me deixou apavorado, ansioso, feliz e muitas outras emoções que eu não sabia o nome. A boca do meu estomago agora estava em festa, se remexendo sem parar e minha mente parecia dançar twerk. Nada mais estava funcionando, eu estava completamente fritado. Eu me remexi na cama até não dar mais, rolando pelo chão e me erguendo, indo treinar na barra para tentar afastar os pensamentos de coisas impuras com o menino.  

Já estávamos para completar alguns meses, apenas juntos, sem pedidos de namoro. Poderia ser um pedido, um bem grande talvez. Mas, eu não conseguia me convencer disso, eu pensava e queria que fosse coisas a mais. Afinal, como todo garoto, eu estava maluco! Todo esse tempo esperando por um sinal, e de repente poderia ser este sinal. O sinal de que ele estava pronto e se entregaria a mim de corpo e alma finalmente. Ou poderia ser apenas um sinal de que eu estava perdendo a cabeça. Às vezes, ele poderia só querer deitar comigo na cama, poderia ser uma novidade, qualquer coisa poderia ser, e eu precisava saber logo. Não conseguia esperar a noite chegar, e mesmo com a chegada de Bakugou, ele não comentou sobre a cartinha.  

Quando eu falava sobre ela, ele dizia que eu precisava esperar senão eu estragaria tudo. E quando eu pedia dicas ele me mandava morrer, era tortura pura, o menino ficava indo e vindo com várias caixas pequenas e estranhas, cada vez mais raivoso e constrangido, mas sempre voltava. Até que não saísse mais e trancasse todo o quarto.  



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