História Dear Rabbit - Perda de controle

Dear rabbit – 03

Levi viu as portas da sala de Pixis se fechando atrás de suas costas, dando privacidade e proteção para si e, principalmente, para Eren. O cheiro do menino em seus braços estava o levando à loucura. A primeira vez que o cheiro do menino de olhos verdes o enlouqueceu eles eram apenas crianças. Levi quase matou Eren. Isso o fez se afastar do moreno, arrastando Mikasa consigo. Independente da dor física que isso causasse ao de olhos azuis. Sua prima prometeu que o manteria longe de Eren até o momento certo. Sempre que Levi estava perdendo a sanidade e quase atacando Eren, Mikasa intervinha fosse beijando-o, fosse ofendendo Eren, o fazendo sair de perto do primo e levar consigo seu cheiro. 

A maior tragédia que pode acontecer a um lucano, é seu parceiro ser humano. A probabilidade deles morrem, seja por causa da gestação, seja por outro motivo qualquer, era ridiculamente alta. Mesmo que isso os machucasse como mil navalhas percorrendo seu corpo, os lucanos que tem humanos como parceiro, preferem não formar o vínculo com o humano, e se vincular a um terceiro, mesmo sabendo que jamais amara este outro, apenas para não verem seus parceiros morrem por suas garras.  

O cheiro amadeirado, levemente doce de Eren nublava os sentidos de Levi, deixando com apenas um pensamento: tomar aquele corpo para si, e só parar quando estivesse satisfeito.

O corpo esbelto do menino de olhos verdes, de pele amorenada e belíssimas feições, não tinha espasmos como antes. Mas estava cada vez mais quente. Carla lhe contou que Eren era fértil, que mais cedo ou mais tarde ele teria a capacidade de gerar filhotes, mas ela nunca comentou que o menino entraria em Heat, e que soltaria um cheiro tão forte, capaz de deixar até o alfa mais controlado, descontrolado. Se Levi soubesse disso, Eren jamais teria saído de casa, ao menos, não sem a devida precaução. 

Enquanto Levi olhava intensamente o corpo do maior, Eren abriu levemente os olhos se assustando ao ver o outro, que mantinha os braços envolta de seu corpo, em estilo princesa. 

-Le...vi? - Eren tentou falar, mas mais pareceu um gemido, atiçando os sentidos de Levi. Um rugido de fundo de garganta, escapou pelos seus lábios. Fazendo Eren se encolher em seus braços.

-Caralho, pirralho! Você também não colabora! - A respiração do de olhos azuis parecia difícil. 

Eren se mexeu. Tentou sair dos braços de Levi, mas logo descobriu que não tinha forças para ficar em pé, dando de cara com o chão. Levi ficou observando a bunda de Eren, que estava empinada em sua direção, pedindo para ser devidamente fodida. Antes que Levi percebesse o que estava fazendo, seu corpo se movimentou sozinho. Sua mão agarrou os fios rebeldes do cabelo de Eren, os puxando. Sua outra mão envolveu a cintura do garoto, o puxando para si, colando seu corpo ao do outro. Deixando sua ereção, já dolorida, roçar na bunda de Eren, deixando um gemido escapar.

Eren não acreditava que era Levi ali, tocando seu corpo daquela forma. Conforme as mãos de Levi iam passeando por seu corpo, como se tratassem de decorar cada cantinho, Eren via imagens que pareciam desconexas. 

Eren via a si mesmo e a Levi, só que eles eram pequenos. Levi o marcava furiosamente, seus dentes encravam em sua carne como se ele quisesse o devorar. O pequeno Eren chorava, ele sentia medo, mas era nítido que a criança estava excitada. O mini Levi fazia como o atual Levi. Passava as mãos curiosas por todo seu corpo, decorando-o. 

Eren sentiu os lábios de Levi sugarem com demasiada força seu pescoço, o trazendo de volta das lembranças que a muito tinham sido esquecidas. -Ah...- foi impossível segurar o gemido, principalmente com Levi o tocando.

Levi, que ainda lutava para não tomar o corpo do outro sem sua permissão, perdeu o controle ao ouvir Eren gemer. Deixou suas garras crescerem, apenas para rasgar as roupas do menino de olhos verdes e as suas, ele não queria mais ter que esperar. Com as garras já retraídas, Levi puxou o rosto de Eren para o lado, unindo suas bocas. 

Os lábios de Levi tomavam os de Eren, com força. Quase brutalmente. Levi chupava, lambia e mordia a boca de Eren, sem prestar muita atenção ao que fazia; seu corpo somente queria o de Eren. Sua mão livre foi descendo pelo corpo do outro, indo de encontro a um dos mamilos, o torcendo e arranhando. Excitando o parceiro.

Os gemidos de Eren eram combustíveis para os movimentos de Levi. O próprio Eren não entendia o porquê de seu corpo querer tanto que aquelas mãos fortes e indelicadas tocassem em si, o porquê dele querer sentir o sabor do corpo daquele alfa que já o fizera chorar tantas vezes.

 Em um movimento rápido, Eren se livrou das mãos de Levi, apenas para se virar de frente para o mesmo. Os olhos verdes fulminantes encontraram com os azuis tempestuosos, causando um arrepio pelo corpo de ambos. Eren segurou a cabeça de Levi, o puxando para si, unindo seus lábios mais uma vez, mas diferente de antes, Eren beijou Levi apaixonadamente. 

Os lábios dos meninos dançavam sensualmente, sentindo o sabor do outro, aproveitando o momento. Levi nunca tinha beijado daquela forma antes. Com Mikasa era tudo carnal, nenhum dos dois sentia um real apego emocional pelo outro, diferente do que sentia por Eren. Ele queria o corpo e a alma do menino que o beijava tão deliciosamente. Levi temia que não pudesse deixá-lo viver a vida como quisesse, temia que seu lado lucano obrigasse Eren a ficar consigo para todo o sempre. 

As mãos fortes do lucano tocavam e arranhavam com força o corpo do humano, deixando rastros por onde passava. O beijo teve que ser cortado ao perceber que Eren precisava respirar. A boca de Levi explorava o corpo do outro, sentindo a textura e o sabor da carne amorenada, sem esquecer de deixar arroxeados por onde os lábios passavam, deixando claro que o menino dos olhos esmeralda tinha um dono. As mãos de Levi pararam nas nádegas do outro, as apertando fortemente, fazendo Eren soltar um gemido.

-Hum...- Levi cometeu o erro de olhar para o rosto de Eren. Que tinha os olhos semiabertos, a boca escancarada procurando ar, e uma vermelhidão febril em seu rosto. Mas eram os olhos verdes que chamavam mais a atenção, mesmo um pouco escondidos pelas pálpebras, era possível ver que sua pupila estava dilatada, demonstrando o prazer e o desejo que o outro sentia.

- O que quer Eren? – Levi perguntou automaticamente.

A respiração do outro se tornou ainda mais irregular, como se somente ouvir a voz de Levi já o desse prazer. Levi sentiu os dedos levemente úmidos e não precisou que o outro respondesse. Levou dois dedos a entrada já lubrificada de Eren, o penetrando lentamente, deixando os dedos irem fundo no corpo do esmeraldino. -Aaaah... Le-Leviii...!

Conforme os dedos se mexiam no interior do menino de olhos verdes, este não conseguia pensar. Sentindo a vontade de ter atenção em seu pênis, e sentindo que Levi queria o mesmo, o moreno de olhos verdes, juntou ambos os pênis e começou com uma masturbação dupla, pegando Levi de surpresa. -Eren! Uuhm... – Levi gemeu contido, mas deixou que o outro continuasse a toca-lo como bem entendesse. Conforme os dedos entravam e a mão escorregava, Eren se sentia mais e mais necessitado. Os dedos já não o satisfaziam mais.

-Levi... por favor! – Eren pediu choroso.

- O que quer? – Levi não o penetraria a menos que o outro pedisse, ele faria tudo, menos estuprar o moreno de olhos verdes, mesmo que ele não estivesse completamente são no momento.

-Seu maldito sádico! - Eren desabafou levemente. – Como se não soubesse exatamente o que eu quero!

-Se não falar as palavras, não vou foder você, Eren! - As palavras de Levi serviam como um delicioso afrodisíaco para Eren, que antes de realmente pensar, falou o que Levi queria ouvir: -Então é bom você saber foder direito!

Levi virou Eren o colocando novamente de costas para si e debruçando o tronco do outro, colando a bochecha de Eren ao chão, para então, separar as nádegas de Eren e observar seu buraco pulsante, pedindo pelo que estava por vir. Eren sentiu a cabeça do pênis de Levi tocando em seu ânus, causando deliciosos espasmos por seu corpo. Quando Levi finalmente penetrou o corpo de Eren, os olhos esmeraldas se encheram de lágrimas, ele se sentia rasgando, mas jamais deixaria o outro parar de penetra-lo.

Levi sentiu o cheiro de dor saindo do corpo de Eren, e quando terminou de penetra-lo ficou parado, esperando que o outro se acostumasse. Assim que Eren rebolou em seu pênis, Levi não teve dó. O estocou com força, mas tomando cuidado de não usar tanta força ao ponto de quebrar algum osso do outro.

O pênis de Levi entrava e saia do corpo de Eren, fazendo um barulho obsceno, que ressoava pela sala do diretor, sendo apenas substituído pelo agradável som dos gemidos de ambos alunos, que freneticamente empurravam o corpo contra o do outro, procurando por mais contato, por mais... prazer.

Ao sentir Levi atingir um ponto especifico dentro de seu corpo, Eren não aguentou mais, gozou fartamente no chão. Contraindo sua entrada. Levi estava quase no ápice. Saindo de dentro de Eren, ele virou o corpo do menino, o colocando de frente para si. O penetrando fortemente e roubando um gemido da garganta já maltratada de Eren.

Os lábios se colaram mais uma vez. Eren estava novamente ereto, seu pênis procurava por alivio. Levi, sabendo disso, levou sua mão ao pênis do outro o masturbando enquanto aumentava o ritmo das estocadas, o atingindo naquele ponto que o levou à loucura minutos antes. Eren abraçou o corpo de Levi, fazendo com que a boca do outro ficasse em contato direto com seu ombro. Ao chegar no ápice, Levi não conseguiu se controlar. Suas presas cresceram e se fincaram na carne de Eren, deixando o veneno escapar por eles, entrando no corpo do outro. Eren foi mordido no exato instante em que chegava ao seu segundo orgasmo, tendo os sentidos nublados momentaneamente. Seu corpo parecia mais leve depois do sexo, e principalmente, depois de ter os dentes de Levi em sua pele.