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História Dear Teacher - Capítulo XII


Escrita por: lotuskt

Notas do Autor


Aeee, postei
Tava tentando postar tem um tempo, mas o Spirit simplesmente negava o pedido de envio do capítulo
Nada a declarar sobre mim
Agradeço pelo apoio de vocês, é muito importante pra mim
Espero que estejam bem, boa sorte

Capítulo 12 - Capítulo XII


Winwin

Depois que o Taeyong ficou na calçada para esperar seu web namoradinho que prometeu encontrá-lo, entrei com o Taeil em meio às poucas pessoas ali presentes, seguindo com o Moon à procura do meu namorado. Não demoramos a encontrar o Yuta, que estava na cozinha supervisionando todas as bebidas que entravam e saiam dali, mas que, assim que nos viu, veio até nós com pressa, me puxando com pressa para um beijo apressado. Tinha consciência de que ele o fazia principalmente pelo meu amigo, mesmo que eu insista que Taeil não quer nada comigo, coisa que não entra na cabeça do japonês. 

 – Yu… - disse, me afastando após certo tempo e tomado fôlego, o mais velho me olhou antes de desviar o olhar para o coreano.

 – Ah, você ainda está aí. - revirei os olhos diante à aspereza e idiotice com que meu amigo era tratado, meu virando entre os braços do Nakamoto e olhando diretamente o Taeil.

– Não se preocupe, Winko, as atitudes do seu namorado não me incomodam mais… Enfim, vou procurar algo pra fazer. - se virou e saiu, nos deixando sozinhos com os empregados que terminavam de dispôr as bebidas no balcão.

 – Você tem que parar de tratar o Taeil assim.

 – E você tem que parar de fingir que não vê que o atrai.

É, não adiantaria falar, mas quem se importa Eu só aproveitaria a noite com meu namorado, depois trataria do assunto

Ten

Estava sozinho em um canto esperando o Do hyung voltar, quando o John apareceu. Ele estava longe o suficiente para não me ver, mas perto o suficiente para que eu visse toda e qualquer expressão de seu rosto, e mais uma vez me vi perdido admirando Seo Johnny. Até ele notar e vir onde eu estava. Merda.

Eu olhei para os lados em busca de qualquer pessoa conhecida à quem eu pudesse recorrer para que ele não pudesse me dizer um oi, mas ele foi mais rápido que qualquer ideia minha, logo estava frente a mim.

 – Chittaphon. - sorriu, elevando o copo cheio pela metade na altura do rosto, sorri nervoso em resposta, sem saber muito o que fazer com a aproximação alheia. - Imagino que não me queira por perto, mas não pude evitar…

 – Evitar o quê? - murmurei desviando o olhar para o chão, evitando o olhar desconcertante do americano, se eu o olhasse nos olhos, acabaria me deixando levar e não me importaria com nada que ele fizesse contanto que fosse ele à fazer.

 – A vontade de chegar perto, de perceber a merda que fiz a cada vez que vejo o quão distante está agora, de te pedir desculpas… - e ao ouvir aquelas palavras, não pude evitar tudo o que senti. Tudo o que fingia não sentir por aquele veterano de merda. - Tennie, olha pra mim.

E eu o olhei. Com toda coragem que não sabia ter, eu ergui os olhos aos dele e me mantive daquela forma. Eu não via relutância em seu rosto, não via uma sombra de dúvida sequer, e então soube que algo realmente estava diferente.

 – Me desculpa, Chittaphon. Eu sei que fiz merda. Sei que errei, que fui egocêntrico, que só pensei em como eu ficaria com tudo o que fiz e… Droga, eu nem percebi que estava me apaixonando por você nem o quão mal você ia ficar, muto menos que eu ia ficar mal ir te ver mal. Me perdoa, sério. Eu não preciso te ter de novo, não preciso que queira nem ser meu amigo de novo, mas… Me deixa te provar que não sou mais tão babaca assim…

Meus olhos seguiram para o copo em sua mão, seja lá o que tinha ali, seria suficiente para me dar coragem. Peguei o copo de suas mãos, levei aos lábios e bebi em um gole só, a bebida descendo quente por minha garganta. Senti o corpo formigar, a cabeça rodar por breves instantes e então, quando tudo parou, eu me deixei levar pelo ímpeto idiota de beijar Seo Johnny como se não houvesse amanhã.

Mark

Eu estava bêbado, isso era um fato inegável. Eu estava na casa do Yuta, isso era ago que eu não podia esquecer. Eu cairia morto no primeiro lugar que encontrasse. E foi com esse pensamento que eu entrei na primeira porta aberta do extenso corredor daquela mansão. Era o quarto dele. 

 – Mark?! O que pensa que está fazendo aqui?! - quase gritou, o timbre demonstrando tamanho susto que era ter um adolescente bêbado em seu quarto.

 – Eu! Eu tenho uma pergunta melhor! - exclamei, a mente nublada pelo álcool – O que você pensa que está fazendo aqui? - apontei bufando para minha cabeça, em seguida caindo na cama a minha frente, os olhos se fechando gradualmente.

Haechan

Primeiro tentei analisar o que acabei de ouvir e ver: melhor ignorar. Depois tentei analisar o que fazer com um Mark bêbado e desmaiado sobre a minha cama:

a) Deixá-lo ali e fingir que absolutamente nada aconteceu;

b) Deixar ele com um mínimo de conforto, mas com o espaço suficiente para que eu ficasse confortável na minha cama;

c) Derrubá-lo da cama e expulsá-lo a pontapés.

Como sou um bom ser humano, resolvi fazer os dois primeiros itens da lista: retirei seus sapatos e as meias, me surpreendendo com o odor nada desagradável, ajeitei-o sobre a cama de modo a ficar sem nenhuma dor ao acordar, exceto pela ressaca certeira, e peguei um cobertor para o cobrir. Estávamos deitados a uma distância segura, cada um com seu espaço milimetricamente calculado por mim. Não pude evitar pensar no que me foi dito pelo canadense, antes que apagasse… “O que pensa que está fazendo aqui?”… Eu também estou curioso: o que diabos faço nos pensamentos de Mark Lee?! Esse garoto nem me conhecia até alguns dais atrás!

Ah, merda… Estou fazendo o que disse que não faria, estou pensando na maldita incógnita que ele deixou.

Eu espero que sua cabeça exploda de tanta dor amanhã, Lee, porque a minha já está.

Jaehyun

Estava andando pelos corredores da mansão do Nakamoto sem pretensão alguma, só queria pensar. Foi certo como agi com o Taeyong? Ele não merecia o direito de se explicar? Besteira. Resmunguei em tom audível, que ressoou pelo corredor vazio e distante de todo o fuzuê da festa, assim como o som do primeiro soluço, acompanhado das primeiras lágrimas.

Eu queria o TY, aquele que conheci, que era safado e amoroso na mesma medida. Mas junto dele viria o professor Lee, que chantageava e se aproveitava de minhas necessidades. Eu só queria ter como escolher apenas um deles, mas teria que decidir entre ambos e nenhum… Comecei a pensar se não estava voltando atrás com minha escolha.

 – Merda, Lee Taeyong, seu idiota! - resmunguei, mas mais parecia algo em tom comum pelo eco do local, me surpreendi ao ouvir passos junto de uma risada amarga. Quando ergui os olhos ele estava ali.

– Eu ainda tenho o direito de te pedir desculpas, o que também se enquadra como dever? - disse, a voz soando estranhamente baixa e receosa. Sentou-se ao meu lado, mesmo sabendo que era o que eu menos queria naquele momento.

 – Não… - hesitei, não queria ouvir, mas precisava. O lado que amava o cara que conheci gritando por um pouco de atenção – Ah, eu não sei…

 – Não sabe? - perguntou surpreso, os olhos dobrando de tamanho, a expressão num misto de alegria e descrença.

 – Não, eu não sei. - repeti, suspirando e mantendo os olhos fixos ao outro lado do corredor, evitando seus olhos – O lado apaixonado pelo TY quer muito saber, o lado que conheceu Lee Taeyong não quer pensar em nada que Não seja te socar.

– Pode bater, Jae, pelo menos já é saber que sente algo por mim, mesmo que seja raiva… Pelo menos não vou precisar retirar uma paixão do nada. Ainda não desisti de você. Nem pretendo.

Estava boquiaberto, certamente. O olhei, então abri e fechei a boca várias vezes sem emitir som algum. Como?! Ah, merda… Eu odeio Lee Taeyong com cada célula do meu ser.

Mas também sou apaixonado por ele. Na mesma intensidade.

 – Pois… Pois deveria! - começo, mas ao vê-lo tão próximo, ao saber daquilo tudo, hesito, e ele percebe.

 – Devo? - sorri, e me surpreendendo por não ver o sorriso de sempre, apenas uma diversão clara em sua expressão – Pode me explicar o porquê

- Não sou tão facilmente conquistado, Lee. Não me venha com charmes enfadonhos, eles não funcionam mais – murmuro, erguendo o nariz com o ar de superioridade mais mal construído possível, qualquer pessoa conseguiria melhor.

– Ah, eu lembro bem, Jae. Já te conquistei uma vez, sei o quão difícil consegue ser – desvia o olhar com um sorriso, as bochechas tomando cor, parecia se perder em pensamentos por um instante, em lembranças de um passado distante – Mas, porque sempre há um mas, eu aina sei a forma certa de agir pra que você ceda. - conclui, os olhos comprimidos em um sorriso largo. E como eu amava aquele Taeyong que sorria de um jeito diferente. Mais TY, menos professor Lee. Talvez por isso demorei para respondê-lo, apenas o olhando com sabe-se lá que expressão.

É lógico que notei sua expressão, notei seus receios, notei sua aproximação. Lee Taeyong era o pior dos meus medos e o maior dos meus anseios, isso não mudaria nunca. E foi por isso que me aproximei também. Me deixei levar pelo primeiro beijo, e pelo segundo, e por todos os outros que vieram depois…

Não sei exatamente em que momento nos levantamos do chão do corredor, nem quando chegamos ao quarto em que estávamos, mas não parei pra repensar nenhum dos meus atos. Suas mãos se ocupavam em me despir, enquanto eu fazia o mesmo com ele, seu corpo sempre próximo ao meu, irradiando calor em minha direção. Passei os braços por seu pescoço o trazendo para perto, suas mãos seguindo às laterais de meu corpo. O típico desejo aflorado presente em todos os toques que já recebi do Lee estava ali, mas havia outra coisa além disso, algo mais profundo e intenso, que tornava todo o momento algo diferente. 

Mais um beijo, mais toques que a cada omento se toravam mais lascivos, nós dois caminhando em direção a cama presente no centro do quarto. Fui deitado ali com uma delicadeza que não me era comum, os lábios do ais velho descendo lentamente por meu pescoço, minhas clavículas, fazendo uma linha tênue de selares até chegar ao meu abdome, onde parou e olhou em meus olhos antes de falar.

 – Eu posso, certo? - murmurou, as mãos descendo e subindo lentamente por minhas coxas, em uma possível carícia.

Assenti sem pestanejar. Queria Lee Taeyong. Precisava de Lee Taeyong. E foi o que tive. O mais velho, nada surpreendentemente preparado, levantou-se e retirou do bolso da calça dois pacotes. O primeiro reconheci de imediato: camisinha. O segundo demorei pra reconhecer até vê-lo abrir: lubrificante. Despejou parte do conteúdo sobre os dedos, forçando o indicador contra minha entrada até que este fosse inserido em mim, o que aconteceu sem dificuldades pelo líquido gelatinoso e gelado presente neste. Não muito tempo depois, senti outro digito ser inserido, e não pude conter o murmúrio de desconforto pela sensação incômoda que causava. O Lee deve ter percebido meu desconforto, pois voltou a selar-me por toda a região de meu abdome, distraindo-me brevemente das preliminares e concentrando-me em seus lábios, mas isto durou somente até que sua mão começasse um movimento lento e ritmado de estocadas.

Não sabia exatamente em até que ponto era doloroso, muito menos em que ponto se tornava prazeroso, mas, em algum momento, já soavam baixos murmúrios em deleite e frases das quais eu não lembraria sem ruborizar.

– Tae… Já está bom… - sussurrei entre baios suspiros, o professor me olhou de modo lascivo antes de se afastar e pôr o corpo sobre o meu, seus olhos brilhavam de forma ambígua, demonstrando tanto luxúria quanto um carinho que parecia não se encaixar com o que acontecia.

– Você não é nem um pouco santo, então não preciso te avisar o que vai acontecer, nem que vai doer. Mas posso te garantir que vou ter todo o cuidado do mundo com você – murmurou, por fim, selando os lábios aos meus demoradamente. O observei pegar a camisinha sobre o criado-mudo e colocá-la cuidadosamente em si, o olhar subindo ao meu lentamente acompanhado de um sorriso que me fez ruborizar.

Taeil

Se um dia meu corpo foi 70% água, naquele momento eu era 50% álcool, tal pensamento me fez rir. Andava meio sem rumo pela casa do Nakamoto, nunca estive ali, apesar dos anos de amizade com o Win, logo, me localizar na casa do japonês era uma tarefa árdua. Encontrei uma pequena multidão onde deduzi ser a sala e, por algum tiro de sorte, meu querido amigo chinês estava lá. 

 – Winko! - o abracei, consequentemente, o empurrando contra a parede com o peso de meu corpo.

 – Ai. Hyung, você tá bem? - ri pelo tom preocupado do Dong, acabando por me afastar um pouco sob seu olhar curioso.

 – Estou ótimo! Inclusive, gostaria de aproveitar o momento pra perguntar duas coisas – ergui os dedos sinalizado o que havia dito, logo rindo novamente – Um: de onde seu namorado rico tirou que eu quero algo com você? E, dois: por que caralhos você nunca faz nada sobre ele me tratar mal? - ele fez menção de responder, mas o interrompi prontamente, pondo o indicador sobre seus lábios – Não! Não diga nada! Está tudo bem, meu caro Sicheng, eu não guardo mágoas tão facilmente… Mas sabe… Eu já pensei tanto… - sussurrei, me aproximando mais e mais como se fosse lhe contar um segredo, ou algo pior – Já quis tanto te beijar apenas elo prazer de deixar Nakamoto Yuta irritado.

E então eu senti um soco forte contra meu rosto, na altura de minha bochecha, e ao cair, mais dois sobre meu nariz. Não tive tempo de raciocinar, apenas vi e senti toda a raiva de Nakamoto Yuta em meu rosto, novamente Winwin estava lá, parado ao lado dele.

Senti duas mãos sob meus braços me levantando, junto de um sussurro rente a minha orelha: - Não sei o que fez, mas fique quieto.

 – Se você chegar perto dele, eu juro que te… - Yuta começou, mas a voz de meu amigo se sobressaiu a dele

 – Chega, Yu. Deixa ele. - o olhar fulminante passou de mim para o Winko até que o japonês saísse do recinto sob o olhar de algumas pessoas, seguido do próprio Winko.

Fui levado até o lado de fora pelo estranho e, se suas roupas excepcionalmente pretas não fossem tão informais, eu poderia jurar que ele era um segurança pessoal da yakuza do Nakamoto. Ou talvez todo o álcool do meu corpo estivesse me fazendo pensar isso do garoto de olhos grandes e expressão fria.

 – Consegue me dizer o caminho da sua casa pra que eu te leve? - olhei em volta, estava escuro, as ruas estavam desertas e meu senso de orientação parecia me trair naquele exato momento. Voltei a olhar para o estranho sem dizer uma única palavra – Certo, vou te levar pra minha casa e quando estiver sóbrio você vai para a sua. Sou Kim Dongyoung.

 – Moon Taeil.



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