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História Death Hotel - Twenty days


Escrita por: KimYutaka

Notas do Autor


OOOOOOOI, AMORES! Espero que estejam todos muito bem, uh?
Perdoem-me o sumiço, andei sem tempo para atualizar, mas agora tentarei vir com mais frequência!
Vamos à leitura? <3

Capítulo 13 - Twenty days


Fanfic / Fanfiction Death Hotel - Twenty days

JungKook

 

Eu ainda estava me recuperando da emoção sentida há minutos atrás, pois mesmo que ela já estivesse morta, a dor da despedida ainda era imensa, mas Jin tinha toda a razão quando dizia que eu precisava seguir em frente, e por isso decidi assim.

Não muito longe de mim pude ver Jin parado em frente ao protão do orfanato, tentando pegar a chave de seu bolso da calça, inutilmente, pois as sacolas que ele segurava não o ajudavam em nada.

- Deixe-me ajuda-lo! – Disse a ele assim que me aproximei, ajudando-o com as compras. – O que tem aqui dentro?

- Tudo o que precisaremos para afastar o mal deste lugar, ao menos por enquanto.

Jin sorriu despreocupado, entrando logo após abrir o portão, deixando que eu o fechasse quando passamos para o jardim principal. Eu e Jin fomos conversando durante o caminho inteiro, mas ao chegarmos à cozinha e vermos as compras de Yang Mi espalhadas pelo chão, paramos o assunto.

- Será que aconteceu algo a ela? – Jin olhou para mim, preocupado.

- Você procura por ela no andar de cima e eu por aqui.

- Como preferir.

Jin imediatamente correu para o segundo andar do orfanato, enquanto eu olhei em todos os cômodos do primeiro andar, até mesmo no jardim e atrás das árvores, mas não conseguia acha-la em local algum. Yang Mi sempre foi muito organizada e não saía de casa senão para ir apenas ao mercado, então era de extrema preocupação ela desaparecer de uma hora para outra.

Quando voltei à sala, decidi a procurar por mais algum tempo no cômodo, pois Jin não havia descido com notícias, foi então que vi um dos sapatos dela jogado atrás do sofá, em caminho ao corredor que daria para o porão, e imediatamente corri para lá, e para a minha sorte, a porta estava aberta.

As paredes do quarto estavam repletas de sangue, e aquele sangue desenhava símbolos horríveis, tingindo até mesmo os móveis e a velha cama que havia um pouco mais à frente. Aquilo me embrulhou o estômago, mas ao mesmo tempo me trouxe o desespero e preocupação, coisa que aumentou ainda mais quando vi os pequenos pés de Yang Mi, indicando-me que ela estava caída atrás da cama.

- Yang Mi! Yang Mi!

Gritei seu nome assim que me abaixei ao lado dela, vendo-a completamente nua e ensanguentada, com um profundo corte no centro das costas dela, o qual não parava de jorrar sangue contra mim. Ouvindo meus gritos desesperados, Jin veio correndo ao porão, mas parou assim que percebeu os símbolos desenhados na parede.

- Eu não posso entrar aí.

- O que? Por quê?

- Leve-a ao quarto, irei logo em seguida.

Jin não disse mais nada, apenas seguiu o caminho de volta enquanto eu tentava cobrir ao menos uma parte do corpo de Yang Mi com minha camiseta, para então assim poder leva-la ao quarto, mesmo que durante o caminho inteiro o sangue dela pintasse o chão.

 

(...)

 

Yang Mi ainda estava desacordada após o banho que precisei dar nela, mas ainda sangrava um pouco. Ela estava deitada de bruços enquanto Jin passava uma espécie de “creme” que havia feito com as ervas que comprou, ditando rezas baixas a cada vez que passava o incenso por cima do corte feito.

Após quase uma hora, Jin terminou o processo, sentando-se ao lado dela e segurando firmemente uma de suas mãos.

- Ela vai ficar bem.

- Você é mais experiente que eu, então poderia me explicar o que era tudo aquilo?

- Lembra-se de quando Hoseok contou sobre o Jimin estar procurando alguém para dar ao quinto Guardião? – Concordei, então ele forçou um sorriso. – Ele escolheu a Yang Mi.

- Por que logo ela, Jin? Ela não merece passar por isso!

- Porque ela está próxima a você, JungKook. Ele quer atrair todos nós para perto dele de alguma forma. – Jin respirou fundo e levantou-se, cruzando seus braços. – A Yang Mi sabe sobre toda a verdade, não é?

- Algumas partes, sim.

- Conte a ela tudo o que for necessário, ela precisa ficar ciente do que está carregando agora. Com um pouco de sorte, talvez consigamos mantê-la longe do Jimin.

 

Paris, França.

 

Kris

 

Faziam três dias que Sophie e Anna estavam em minha casa, fugindo do tal Taehyung, e mesmo que eu gostasse de ficar sozinho, já havia me acostumado com a presença delas.

Sophie ainda estava preocupada e com medo de voltar para casa, enquanto Anna insistia para que ela ao menos fosse à sua casa, mas Sophie sempre negava, alegando que o noivo poderia encontra-la por lá.

Eram duas da tarde, Sophie estava de folga, enquanto Anna acabara de sair para ir até a loja na qual trabalhava, deixando-me assim, sozinho com Sophie.

- Você já se decidiu sobre aquele assunto? – Perguntei, sentando-me ao lado dela.

- Qual assunto?

- Voltar à Seul.

- Eu pensei bem, mas não sei se seria uma boa ideia. Anna não quer ir comigo.

- Se quiser, eu irei com você.

- O que está dizendo? – Ela riu. – Eu não quero ser um incômodo para você.

- Não é um incômodo! Eu tenho amigos lá, então não seria problema para mim voltar.

- Realmente iria comigo?

- Eu não vejo problema algum, Sophie.

A morena sorriu um tanto sem jeito, abaixando sua cabeça ao ajeitar alguns fios de cabelo atrás da orelha, evidentemente sem graça com algo.

Vendo-a dessa forma, eu jamais imaginaria que é alguém tão ruim como Park dizia a mim.

- Por que se comporta tão bem comigo? Digo... você deixou eu ficar na sua casa, ajudou-me a inventar uma desculpa ao meu marido, está se oferecendo para ir comigo à Seul. – Ela ergueu a cabeça, olhando-me nos olhos. – Eu realmente não consigo entender.

Fui incapaz de responder à pergunta de Sophie, pois a culpa caiu sobre mim no mesmo instante em que os belos olhos dela chegaram aos meus. Como ela poderia ser ruim, Deus? Eu já começava a desacreditar do que Park disse sobre ela, ou melhor, sobre o pouco que disse.

Eu estava prestes a responder sua pergunta quando meu celular tocou, e eu tentei esconder ao máximo o visor que mostrava o nome de Park.

- Não vai atender? – Sophie perguntou ao sorrir, apontando para o celular. – Pode ser importante.

- Com licença, eu não demoro.

Levantei-me rapidamente do sofá e me direcionei à cozinha, parando na porta assim que atendi à chamada de Park, que disse em tom animado:

 

- Meu caro amigo! Como está?

- Estou bem.

- E a nossa querida Sophie? Ainda está com ela?

- Sim, ela está aqui.

- Tenho boas notícias a você! Acabei de falar com Baekhyun, e ele disse que segundo seus colegas, a entrevista passará agora aí.

- Tem certeza do que está dizendo?

- Claro! Você sabe o canal, então ligue e faça a Sophie assistir, ou sabe o que acontecerá.

 

Jimin desligou o telefone após a sua ameaça final, e mesmo que eu não quisesse mais seguir com o plano, a vida da pessoa mais importante para mim estava em jogo, então precisaria entregar Sophie em seu lugar.

Eu sentei novamente no lugar de antes, ainda ao lado de Sophie, então liguei a televisão, mas ela pareceu não gostar, já que rapidamente tirou o controle de minhas mãos e a desligou.

- Por favor, não ligue.

- Mas eu quero assistir às reportagens, Sophie!

- Mas apenas dão notícias ruins nesses canais.

- Sophie, desculpe-me a grosseria, mas esta é a minha casa.

- Tem razão... perdoe-me.

Sophie ligou novamente a televisão, onde já começavam a anunciar sobre a entrevista com Jimin, e quando Sophie levantou-se para sair da sala, a voz de JongIn anunciou com quem estavam, e ainda de costas para a televisão, Sophie começou a tremer e ofegar. A surpresa em ouvir a voz de Park fez com que as pernas dela falhassem e suas lágrimas começassem a cair, e quando ela virou-se para comprovar suas suspeitas, imediatamente caiu no chão, levando as mãos até a boca, contendo assim o grito que soltara.

Preocupado, corri até ela e a segurei, levantando-a do chão.

- Sophie, o que aconteceu? – Perguntei, mesmo sabendo sobre o que se tratava.

- Kris, compre nossas passagens para Seul. Pegaremos o primeiro voo.

- Devo avisar a Anna?

- Não! – Ela gritou, soltando-se de mim. – Sairemos sem que ela perceba.

- Tem certeza?

- Sim. Nós voltaremos para Seul hoje mesmo.

 

Seul.

 

SeokJin

 

NamJoon e Yoongi, que haviam voltado da Itália na manhã seguinte do incidente com Yang Mi, estavam sentados junto a mim em frente à lareira, observando a movimentação do fogo enquanto apreciavam o chá de canela que eu havia feito. Em pouco tempo Jeon desceu do quarto de Yang Mi, sentando-se junto a nós ao redor da lareira.

- Como a menina está? – NamJoon perguntou, tão preocupado quanto no dia em que chegou.

- Está melhorando, ela tomou os remédios para dor, tomou os chás e já está se preparando para dormir novamente.

- A cicatrização está sendo melhor e mais rápida do que pensei. – Falei, entregando a xícara com o chá para Jeon. – A brutalidade com que a feriram foi evidente, com toda a certeza mudaram as regras.

- O que quer dizer, irmão? – Perguntou Yoongi.

- No ritual antigo, o qual fizeram conosco, não há extrema brutalidade e fizeram quando ainda éramos crianças, puros e sem qualquer maldade. – Respirei fundo após minhas palavras, abaixando brevemente a cabeça. – A Yang Mi já tem consciência da maldade, sabe o que é certo e errado, e com ela fizeram aquilo a sangue frio, na intenção de despertar o desespero dela. Está evidente que quem fez isso estava cheio de ódio.

- Não é perigoso agora que temos quatro Guardiões juntos?

- Sim, mas se mantermos o Taehyung longe de nós, podemos cuidar tranquilamente do problema. – Respondi à pergunta de Yoongi, terminando meu chá. – Eu preparei os amuletos que estamos usando para nossa proteção, para que assim, as energias que foram descarregadas aqui não nos atinjam.

O silêncio voltou a predominar após encerrarmos aquele assunto, agora o único som que se ouvia era o do fogo da lareira, mas o mesmo estranhamente apagou-se quando um clima gélido nos tocou, e assim todas as luzes também apagaram-se ao mesmo tempo em que ouvimos os gritos de Yang Mi e as portas batendo. Nos entreolhamos por alguns segundos e rapidamente corremos para o andar superior, e quando chegamos ao quarto de Yang Mi, presenciamos uma cena horrível: Yang Mi estava se debatendo em sua cama, seus olhos reviravam e seu corpo se contorcia vez ou outra, enquanto ela vomitava uma espuma branca. Os móveis batiam contra a parede e o som agudo de um grito quase nos ensurdeceu, senão fosse por JungKook que conseguiu segurar Yang Mi contra sua cama. NamJoon acendeu as velas que estavam espalhadas pelo quarto, porque a luz da lua não era o suficiente para a iluminação. Em segundos de distração, Yang Mi rodou seu pescoço e o corpo de Jeon foi arremessado para longe, e logo em seguida o pequeno e frágil corpo da garota se distanciou do colchão, ficando alguns centímetros acima do mesmo, no ar. Ela nos olhou e seus olhos brancos me fizeram tremer, e mesmo com a espuma branca, agora misturada a sangue em sua boca, ela sorriu, então a voz grossa, semelhante à da mais terrível legião de demônios, soou:

- 20 dias.

E então, após as suas breves palavras, o corpo dela caiu desacordado em sua cama, e todas as luzes voltaram a acender.

Park Jimin, o que você está nos fazendo?

 


Notas Finais


E por enquanto é só! Desculpem-me pelos erros e até o próximo.
Beijinhos. <3


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