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História Death Rhapsody - O fim de todos os deuses - Luke Castellan - Pós vida


Escrita por: LucksDaniel

Notas do Autor


Espero que gostem, vou reescrever com alguns elementos a mais!

Capítulo 1 - Luke Castellan - Pós vida


Fanfic / Fanfiction Death Rhapsody - O fim de todos os deuses - Luke Castellan - Pós vida

O fim estava próximo, e Hermes estava a beira da loucura, não se conformava que havia perdido seu filho para Cronos, que agora havia possuído o corpo de Luke e se preparava para atacar o Empire State e destruir o Olimpo.

Sem saber oque fazer ele só pensou em pedir ajuda a uma pessoa, Thoth, deus egípcio da sabedoria, definitivamente o melhor amigo que Hermes conseguiu em todos os seus milênios de vida.

O deus grego se aproximou do egípcio a muitos anos, quando teve a ideia de construir um equipamento para enviar mensagens instantâneas, mas Zeus não gostou muito da ideia e pediu para ele esquecer, Atena não quis ajudar para não contrariar o pai, Hefesto muito menos, então Hermes resolveu pedir ajuda a um deus diferente.

Após criar inúmeros meios de comunicação, Hermes e Thoth acabaram chegando na ferramenta de envio instantâneo de mensagem definitiva, a internet! E Hermes acabou parando na lista negra de Zeus por ter levado a idéia adiante.

- Você não tem como impedir – dizia Thoth em pé ao lado da janela de sua biblioteca particular – Já te expliquei como funciona, quando um deus possui um mortal a ligação nunca acaba, definitivamente não tem como salvar Luke.

- Não! – Gritou Hermes - Eu sei que tem alguma forma, só não estamos conseguindo pensar direito.

- Ele está marcado – O deus egípcio sai de perto da janela e se aproxima do grego, balançando seu jaleco branco que parecia feito de jornal, pois varias palavras surgiam escritas com letras pretas em seu tecido, muitas até caiam no caminho e ficavam presas no chão – agora parte de Cronos está nele, e ele pode usar essa parte como uma ponte de ligação entre o Tártaro e o mundo exterior, Cronos pode sair direto do abismo através do seu filho, até mesmo depois de morto a alma de Luke vai estar ligada a Cronos.

- É por isso que a alma dele vai para o Tártaro. – Lamentou Hermes.

- Não é o ideal para uma alma comum como a dele, mas não seria seguro deixar ele nos campos de punição sendo que ele tem uma ligação com Cronos, e está dentro do alcance do mesmo...

- Alcance? – Hermes levantou a cabeça e olhou seriamente para Thoth - Tem um lugar onde Cronos não alcançaria a alma do Luke?

Thoth ficou calado por um momento, se sentou em uma poltrona e olhou esfregou a testa para tirar a tensão nela, enquanto as palavras que surgiam na manga de seu jaleco caiam sobre seu colo com o movimento.

- Isso é apenas uma possibilidade, mas... Cronos é um deus grego, por tanto, assim como você, só pode interferir no seu panteão... então, se a alma do Luke, fosse para um pós vida não grego...

- Cronos não poderia alcançar a alma do Luke. – Uma chama de esperança ascendeu no peito de Hermes.

- É apenas uma teoria...

- Luke poderia ir para o pós vida egípcio!

- Não, não funciona assim, ele teria que seguir o panteão egípcio para ir para o pós vida egípcio.

- Então oque eu faço? – implorou Hermes

- Valhala – Respondeu Thoth - não precisa ser nórdico para ir para o pós vida nórdico, só precisa de uma morte altruísta em batalha, estar com uma arma em mãos, e torcer para uma Valquíria ver sua morte.

- É um ótimo plano! – Comemorou o deus ladrão.

- Mas Luke precisa morrer como herói... Você precisa convencer ele de que está errado... mas sem interferir nas decisões dele, apenas sussurre para ele! Diga a ele para se sacrificar para salvar o Olimpo.

***

Já fazia quase dois anos que Luke havia chegado em Valhala, demorou, mas agora ele já estava acostumado com a eternidade do pós vida.

Naquele dia ele havia renascido após uma gloriosa morte no campo de treinamento e então decidiu ficar no quarto lendo para passar o tempo.

Tempo que estava começando a ser esmagador, a eternidade era enlouquecedora, Luke tentava não pensar muito no quanto tempo teria que aguentar “vivendo” no Hotel Valhala até o Ragnarok, todo dia tendo que passar por treinamentos nórdicos sem sentido, morrendo e renascendo apenas para morrer de novo.

O tempo estava enlouquecendo ele, Luke parava para pensar nas outras pessoas que viviam ali, milhares deles estavam ali dês do surgimento de Midgard, ele não conseguia entender como eles aguentavam isso.

O jovem levanta e vai em direção ao banheiro, o silêncio de seu quarto era ensurdecedor, e a decoração do quarto não ajudava a preencher o vazio existencial que ele sentia naquele momento.

Os quartos em Valhala são decorados de acordo com as memórias de seu hospede, mas esse era o problema, Luke chegou no pós vida sem se lembrar do que tinha acontecido, não sabia quem tinha sido, ou oque havia feito para estar ali.

Como havia morrido.

Para entrar em Valhala você precisa ter morrido como heroi, então ele havia se sacrificado por algo, mas oque? Não saber sobre isso deixava Luke mais atormentado.

Tudo oque ele lembrava era de estar em Valhala, tudo oque ele lembrava era aquele lugar, como se tivesse nascido ali, nunca tinha visto o mundo lá fora, não que se lembrasse.

Por isso, por não haver lembranças da vida de Luke, o quarto era simplismente branco, móveis brancos, cortinas brancas, tapete branco, tudo em branco.

Como a cabeça de Luke.

Ele vai até a pia e lava o rosto para afastar o cansaço, não ajuda muito, ele olha seu reflexo no espelho que fica acima da pia e para olhando a cicatriz em seu olho.

Oque havia feito aquilo nele? Qual era a história daquela marca?

Seu cabelo loiro estava bagunçado e ele apenas passa a mão para coloca-lo para o lado.

Tira a camisa e vai até a janela do quarto, que estava mais para uma parede de vidro daquelas dos grandes escritórios em Manhattan, hoje a paisagem era de elfheim, o mundo dos elfos.

Os quartos em Valhala ficam vagando entre os nove mundos, e nunca ficam mais de um dia no mesmo mundo, para Luke aquilo era fantástico, tudo oque ele queria era poder sair dali para explorar o mundo lá fora, mas sabia que era impossível, seu destino agora era ficar preso ali até o fim dos tempos.

Alguém bate na porta, tirando Luke do labirinto de pensamentos, ele vai até ela e abre, no corredor Safira, uma garota magra, de pele morena e cabelos negros, que morava no mesmo corredor que ele, estava parada, usando uma blusa branca, um short jeans curto e um tênis branco comum, ela sorri para ele e fala.

- Está na hora do jantar, você vem? Já está todo mundo no refeitório.

- Claro, só... espera um pouco.

Luke volta para o quarto rapidamente e veste a primeira camisa que ele vê, ele sai do quarto e tranca a porta, no caminho para o refeitório Safira olha para a camisa de Luke.

- Gostei da camisa.

- Sim, eu... – Luke olha para a camisa, era laranja com um desenho na frente, um cavalo alado, e encima dele escrito em letras pretas se lia “acampamento meio sangue”, Luke ficou calado por alguns segundos, nunca havia visto aquela camisa em seu guarda roupas. – eu também gostei dela.


Notas Finais


Obrigado por lerem! Não esqueçam de seguir!


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