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História Decisões. - Koji.


Escrita por: PipocaSinger

Notas do Autor


Galerinha linda do meu coração, desculpem a demora mas tenho andando extremamente ocupada com inúmeros trabalhos escolares.
Por causa da minha falta de tempo, infelizmente tentarei reduzir a fic então provavelmente ela acabará daqui a poucos capítulos. Sorry.
Dadas tais circunstancias aproveitem aí esse novo capítulo e os próximos que virão.
Obrigada a todos e boa leitura!

Capítulo 20 - Koji.


Fanfic / Fanfiction Decisões. - Koji.

Hinata acordou com uma batida forte na porta, assustou-se e percebeu que seu café da manhã já estava lá.

“Koji...”

No primeiro dia em que ele veio pensou que seu coração sairia para fora, ela havia pedido pra ir ao banheiro e assim que a grande porta de ferro se abriu a mesma marionete que vira quando lutou contra Aiko, a estava esperando.

Logo percebeu que ele queria que ela soubesse o quanto a odiava, e que aquilo também serviria de aviso. A estava amedrontando.

 Não o tinha visto pessoalmente nem uma única vez, era sempre a marionete que a recebia mas sempre sentia a presença dele, de alguma forma todo aquele ódio a tocava e seu corpo estremecia sempre que lembrava estava a sós com ele.

Por medo se mantinha calada e só pedia para usar o banheiro quando não conseguia mais se aguentar, não reclamava da comida ruim e como lhe havia sido pedido, não fazia menção de reclama quando aquela marionete a ficava observando.

Despertou-se de seus pensamentos e foi até a bandeja que a aguardava, tomou rapidamente a xícara de chá gelado e apreciou o pão, já duro, que lhe tinha servido. Não ousaria reclamar.

O resto do dia passou como todos os outros, ela tentava se manter firme, evitar as lágrimas e se apegar ao pensamento de que daria um jeito de fugir dali. Sentia que sua mente era tomada sempre pelo rosto de Naruto, lembrar-se dele a enchia de profunda tristeza e saudade. Queria toca-lo novamente e queria também ser tocada por ele.

Mas aquilo não era de todo um mal, lembrar-se do loiro também a enchia de coragem pra continuar, não a deixava desistir e a motivava a querer sair daquele lugar. O rosto dele trazia a seu coração esperança.

“Não é possível que eu tenha lutado por tanto tempo pra  nada. Ficaremos juntos novamente, eu sei disso.”

E era assim que ela passava seus dias, tentando se manter confiante.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

-Naruto, teremos que suspender as buscas...

-O que? Está brincando comigo Kakashi? –o loiro gritava na sala do Hokage.

-Infelizmente não... Mobilizamos grandes shinobis pra essa operação, mas já faz um mês que estamos andando em círculos! Não há mais nada que possamos fazer, preciso daqueles ninjas pra resolver as dezenas de problemas que estão se alastrando por Konoha!

-Não podemos deixar Hinata de lado!

-Eu sinto muito, Naruto! Eu também gostava dela, era uma excelente kunoichi...

-Ela É uma excelente kunoichi! –O Uzumaki o  interrompe.

-Naruto, no ponto em que estamos... Devemos considerar a possibilidade de que ela possa estar...

-Ela não está morta! –Ele praticamente ruge ao esmurrar a mesa de Kakashi, arrancando um sobressalto deste.

-Acalme-se!

-Acalmar? Você pretende suspender as buscas pela minha noiva e quer que eu aceite que ele pode estar morta? Eu a amo Kakashi-sensei, e não vou desistir de encontra-la, nem que eu tenha que fazer isso sozinho!

O loiro sai da sala  batendo a porta atrás de si. Assim que chega em casa, vai direto tomar um banho na tentativa de esfriar a cabeça e permite que suas lágrimas finalmente caiam.

-Ela não pode estar morta! Não pode! Não pode! Não pode! –Ele gritava frustrado pra logo depois repousar a cabeça no box. –Não posso ficar sem ela...

 

 

 

 

 

 

 

A porta de metal se abriu sonoramente e a morena se sobressaltou, não era a marionete que estava ali, Koji fora pessoalmente buscar a bandeja do almoço.

Pela primeira o viu, era alto e largo. Seus braços eram peludos e possuía uma barba espessa que quase cobria seus lábios finos.

Seus cabelos negros estavam emaranhados mas percebia-se que eram lisos e brilhantes, seus olhos semi-cerrados a encaravam com desprezo e ele erguia-se alto a  sua frente.

Hinata engoliu em seco enquanto o observa, seu coração batia tão forte que teve a certeza de que ele podia escuta-lo. Sentia medo.

“Ele vai me bater...Ou pior”

Sempre pensou que quando ele aparecesse finalmente em sua frente, estaria tudo perdido. Ele se vingaria pela morte de sua amada.

-Hinata, certo? –Ele a perguntou com uma voz grossa o suficiente para lhe causar calafrios.

-S-sim.

-Quero conversar com você.

“Será mesmo apenas uma conversa?”, ela pensou mas não teve coragem de falar.

-Lembra-se desta mulher? –Ele tirou do bolso uma pequena foto e mostrou-a a morena.

A foto estava um pouco amarelada mas bastou uma olhada rápida para que Hinata reconhecesse aquele rosto.

-Aiko... –Naquele dia não teve tempo para reparar muito no rosto dela, mas lembra-se suficientemente bem da expressão de medo que vira naqueles olhos.

-Então sabe o nome dela... Que gracinha. –Ele disse irônico. –Me conte como a matou.

-Não fui eu quem a matou... –Ela respondeu baixo.

-É claro que foi... Talvez não diretamente, mas a culpa foi sua de qualquer forma. Agora me conte como tudo aconteceu.

Hinata percebeu que ele se controlava para não se exaltar, então logo começou a conta-lo toda a história, desde o início de sua missão até o momento em que mandara um  pergaminho para o kazekage avisando a localização do corpo da nukenin.

-Ela tinha ido atrás de você... É por isso que lhe culpo. Eu a amava, sabia?

-Eu... me desculpe. Eu não sabia. Pensávamos que ela estava atrás dos documentos que tínhamos levado até Suna... Eu nem mesmo a quis morta, mas... Não teve como evitar! Quando vi Akamaru já estava em cima dela! –Pequenas lágrimas brotavam dos olhos da kunoichi.

-Porque está chorando?

-Acredite, eu nunca gostei de matar ninguém, pra mim isso é só em  último caso. Não sou como muitos que escolhem essa profissão pelo fato de terem, de certa forma, permissão para matar. Não vejo prazer em poder presenciar o brilho dos olhos de alguém se desfazendo... Eu ainda me lembro da morte de Aiko... Foi triste, horrenda e agora me sinto terrivelmente culpada e comovida por tudo.

-Me explique.

-Você disse  que a amava não é? –Ele apenas concordou bruscamente. –Eu também amo uma pessoa... Desde que eu era criança percebi quem era o “homem da minha vida.”, mesmo antes de descobrir o que era o amor, eu já o amava. Passei toda aminha vida lutando para ser notada pelo Naruto, mas ele sempre lutou pra ser notado por outra... Recentemente consegui aquilo que tanto quis. Eu consegui ficar com ele. Tivemos que passar por muitos problemas juntos, eu fui praticamente vendida por meu pai para outro homem... Mas Naruto me salvou... –Lágrimas já caiam novamente, e agora ainda mais fortes.

-Isso não é um pai...

-Infelizmente, devo concordar. Quando eu fui capturada, estava comemorando o meu noivado. Na noite anterior eu finalmente tinha colocado uma aliança no dedo, estávamos nos comprometendo um com o outro e dentro de pouco tempo nos casaríamos... Não tem como descrever como eu estava feliz. –Ele sorri cansada e brinca com a aliança em seu dedo. –Mas agora eu estou aqui, e é como se eu o tivesse perdido... Mas eu ainda tenho uma chance de vê-lo, mínima eu sei... Mas continua sendo uma chance. Você e Aiko em contra partida... estão separados pra sempre... E eu acabei tendo culpa nisso. Me perdoe!

Hinata caiu sobre os joelhos e se dobrou suplicando por algum perdão  que ela sentia necessitar. Aos soluços sentiu uma forte e pesada tocar-lhe o ombro.

-Agora eu sei que você não teve culpa... Não precisa pedir perdão...

Ela o encara surpresa, não vê mais ódio naqueles olhos negros mas contempla ali, tristeza.

-Não a como pagar-lhe por isso... lamento tanto...

-Não posso esquecer que tudo isso aconteceu, você sabe como é amar alguém... Por ter sido sincera comigo vou te dar uma “ajuda”... Hinata, a mesma pessoa que contratou Aiko, nos contratou pra te pegar. Esse homem não gosta de você, mas sei que ele lhe deseja... Não sou besta e sei que você tem um plano para fugir, e mais certeza tenho de que Kentaro irá lhe ajudar. Ele não é homem para estes serviços, tem um coração bom e só está aqui por causa da irmã. Na hora que você tentar sair daqui, eu não irei lhe ajudar, mas também não irei impedir.

Comovida por toda aquela situação Hinata o abraça sem entender de onde viera aquela súbita necessidade de um contato humano.

-Arigatou –Ela disse quando também sentiu-se ser envolvida.

-Você me lembra ela... –Foi tudo que ele respondeu quando se levantou e  saiu como os olhos marejados.


Notas Finais


O que estão achando da fic?
Opiniões sobre este capítulo?
Prometo que esta fase já está acabando :)
Comentem aí e obrigada a quem leu até aqui.


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