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História Decode - Elastic Heart


Escrita por: PudimpraDessa

Notas do Autor


Gente, milênios, éons, Eras inteiras depois eu retornei >.< Pedir desculpas pela demora é até sacanagem né? Mas voltei porque quero muito terminar essa fic, preciso fechar alguns ciclos da minha vida e preciso encerrar esse também. Fazia um bom tempo que eu não escrevia, então espero que não esteja tão ruim, eu perdi o jeito total. Queira agradecer aos comentarios, favoritos e etc, cês são foda demais!!!!

Boa leitura!

Capítulo 32 - Elastic Heart


Fanfic / Fanfiction Decode - Elastic Heart

 

Jiyong POV

 

Minha mente entrou em transe, principalmente em um loop eterno. Eu me sentia traído pelo Yang que nos colocou naquela situação, mas também extremamente preocupado com o que poderia acontecer agora. Eu sempre soube que Chaerin tinha tido uma paixonite no Teddy e confesso que na época tirei muito sarro disso com Taeyang, mas agora as coisas eram diferentes.

Meu sangue parecia borbulhar em minhas veias e minha cabeça doeu fortemente. Eu não conseguia pensar ou raciocinar o óbvio, pensar claramente que Chaerin era minha, não de outro. Senti uma dor descomunal por isso. Eu queria que aquela matéria fosse sobre nós, que eu pudesse dizer a todos que era comigo com quem ela se casara.

- Jiyong? - Chaerin me chamou e senti sua mão em meu braço, dando um leve solavanco para me tirar do transe. Eu a olhei perdido em meus pensamentos e só consegui observar seu olhar piedoso e suplicante diante de mim.

- Conversamos sobre isso depois que nossa visita acabar – eu falei brevemente e ela assentiu. Ficamos pelo menos mais uma hora na presença de Guk. Estava jogando um pouco de futebol com ele enquanto Chaerin falava no telefone e isso claramente me distraiu.

- Dindo, você vai perder feio desse jeito – Guk me ameaçou depois de ter me dado uma “sainha”. Eu deixei de olhar Chaerin antes que isso me perturbasse ainda mais. Voltei a me concentrar no jogo dele e outras crianças da creche vieram jogar conosco também. Ficamos nisso por mais algum tempo, até que notei que já estava escurecendo. A mesma mulher que nos atendeu apareceu na soleira da porta e pediu gentilmente que nos retirasse, pois o horário de visita se encerraria em 10 minutos.

- Guk, vem comigo – eu o chamei e nós fomos em direção a Chaerin, que estava sentada no banco nos observando. Ele a abraçou apertado e eu me sentei ao lado dela. Ela parecia prestes a chorar e evitava encarar meus olhos. – Está na hora de irmos – eu comentei brevemente enquanto passava a mão por suas costas, tentando acalmá-la.

- Prometemos voltar sempre que der – Chaerin falou ainda no abraço e escutei Guk fungar – Não precisa chorar, meu bem – ela o abraçou mais apertado e eu acariciei seus cabelos molhados.

- Na próxima vez sua Dinda vai jogar bola contigo e ai você vai poder acabar com ela – ele se afastou do abraço pra dar um breve sorriso, passar a costa da mão no nariz e fungar novamente – Guk, estamos fazendo o possível para que possa ficar conosco o quanto antes – ele me olhava copiosamente e memorizando cada palavra – Em breve você sairá daqui, vai morar com a gente, estudar em uma escola boa... Nós te amamos, filho – ele se aproximou de mim e me deu um abraço apertado. Meu coração pesava no peito, sentindo todas as inseguranças que poderiam causar ao processo de adoção agora, mas evitei a negatividade.

- Tudo bem... Eu espero por vocês – ele se afastou brevemente para abraçar Chaerin de novo – Tchau, Omma – deu um beijo em sua bochecha e depois deu um beijo na minha – Tchau, Appa – eu acariciei seu braço, me levantei na companhia de Chaerin e fomos caminhando de mãos dadas com Guk. Nos despedimos mais uma vez na porta e o tempo se esgotou. Chaerin fungava um pouco ao meu lado e eu a puxei para um abraço aconchegante.

Era tão natural quanto respirar. Sentir ela em meus braços, o encaixe perfeito de nossos corpos, as mãos, a pele, a respiração. Era perfeito ter Chaerin para mim e isso me dava forças, me transmitia um calor que nem tenho como comparar. Ela me apertava ainda mais em seus braços e eu senti sua respiração pesada em meu pescoço. Eu acariciei seus cabelos, tentando acalmá-la.

- Vai ficar tudo bem, Chae – falei brevemente, mesmo que algo dentro de mim duvidasse disso. Na verdade, eu estava confiante sobre a guarda de Guk, mas nosso futuro juntos era incerto e eu tinha a impressão de que ela estava chorando por esse motivo. Depois de um tempo em silêncio, sentindo o calor dela na noite fria que se encaminhava, senti seu corpo relaxar e ficar mais calmo. – Já está melhor? – ela assentiu e se afastou.

- Estou com fome – resmungou e eu sorri. Chaerin se aproximou e selou nossos lábios. Me beijou com paixão e senti meu corpo se arrepiar. Meu coração batia forte no peito e a puxei mais para mim. Seus dedos acariciavam meus cabelos e meu rosto a medida que nossos lábios se encontravam. – Eu te amo – ela sussurrou com a boca sobre a minha e respirando ofegante. – Agora vamos para casa e no caminho compramos comida – ela se afastou brevemente para me olhar profundamente, entrelaçou nossos dedos e saímos em direção ao carro.

Apesar de seu momento carinhoso de a pouco tempo atrás, e da sua mão em minha perna fazendo uma massagem boa, eu a sentia distante. Seu olhar voltado para a paisagem a deixava longe desse universo. Algo naquela ligação a preocupava. Eu apoiei minha mão sobre a sua e acariciei sua aliança. Senti seu olhar breve e levei seus dedos em direção a minha boca.

- Nós fizemos uma promessa – comentei dando um beijo sobre o anel o qual tínhamos feito juras a pouco tempo e afastei sua mão logo depois, deixando em minha perna – Seja o que for, pode me contar – ela suspirou e me acariciou.

- Eu prefiro discutir isso depois que comermos – ela resmungou e eu assenti.

- Tudo bem, esfomeada – ela sorriu e fez um carinho em meu braço. Acabamos comprando um fast-food e fomos para sua casa. Ela me disse que as meninas não estariam ali ainda, pois tinham um evento para comparecer. Comemos enquanto conversávamos sobre Guk e o quanto ele tinha crescido com o tempo. Estava um pouco maior e até mais maduro. – Ele vai ser um excelente jogador de futebol – comentei terminando minhas batatas. Chaerin já tinha terminado de comer e dava um gole em seu refrigerante. Ela assentiu com um meneio de cabeça e colocou o copo na mesa de centro.

- Agora podemos conversar – concluiu levantando e sentando no meu colo – E prefiro fazer assim pra você não enlouquecer – disse enquanto se ajeitava em minhas pernas e se aproximava mais de mim – E me deixa falar antes de me interromper, Jiyong – resmungou selando meus lábios brevemente. Eu coloquei a batata de lado, apoiei minhas mãos em suas coxas e esperei pelo que vinha. Meu coração estava acelerado e eu sentia meus dedos começarem a tremer pela antecipação. – Então... Yang me ligou para conversarmos sobre a matéria que saiu... Disse que meu plano tinha sido bom, mas não era o suficiente para mascarar toda a situação e achou que a melhor forma era essa que se sucedeu – ela suspirou e ajeitou os cabelos, que caíram em uma cascata sobre seu ombro – Eu só sei que essa situação é horrível e você vai odiar ainda mais a partir de agora.

- Fala logo, você está enrolando – reclamei mordendo o lábio de ansiedade.

- É difícil dizer isso pra você... – ela comentou e acariciou meu rosto. Eu fechei os olhos e ela me beijou de leve nos lábios. – Ele quer que eu saia mais vezes com o Oppa-Teddy... Digo, que façamos coisas de casal, aproveitar a mídia que isso vai propagar para o 2ne1 – eu abri os olhos para encará-la apreensiva. Chaerin mordia o lábio esperando por minha resposta e eu apenas suspirei. Por dentro eu me sentia destruído e arrasado. Eu não queria que a minha garota ficasse com outro homem por aí – Ficaremos nisso por alguns meses até a poeira abaixar.

- Alguns meses, Chaerin? – questionei irritado e elevando a voz sem querer.

- Pelo menos os próximos dois meses – ela falou em um sussurro. Eu engoli a seco e respirei fundo passando a mão pelo rosto, tentando não descontar nela a frustração que eu sentia. Odiava aquela situação com todas as minhas forças. Sentia meus músculos contraídos, tensos e um arrepio atingiu todo meu corpo, sem contar o quanto que meu coração doía no peito e minha garganta que impedia de falar, como se tivesse algo entalado.

- Ele quer que vocês façam o que? - consegui pronunciar depois de um tempo em silêncio. Chaerin ficou todo esse tempo me encarando e esperando minha reação.

- Nada muito grandioso... Só sair para jantar, coisas que a mídia consiga acompanhar – ela falou tentando me acalmar. Eu só queria tirá-la dali, poder gritar o mais alto possível e expulsar toda a dor que estava me invadindo. Eu tinha uma forte vontade de vomitar todo o lanche que tinha acabado de comer.

- Você ainda gosta dele, Chaerin? – encarei seu olhar enquanto seus dedos faziam um carinho gostoso em meus cabelos.

- Não mais – ela respondeu com convicção e isso aliviou, bem pouco, o que eu estava sentindo por dentro. Eu não me lembrava de ser tão obsessivo, mas no momento isso era o que menos me importava. – Eu amo você, Jiyong... Nunca me senti assim por ninguém e você já deveria ter certeza disso – ela me puxou para um beijo terno que eu logo me afastei. – Sei que está irritado com isso... Também ficaria se estivesse no seu lugar... Com certeza eu odiaria se você tivesse que ficar saindo com Kiko por ai... Mas você precisa confiar em mim, confiar nas minhas promessas e nos meus sentimentos.

- Eu confio... Só não gosto dessa situação. Não quero Teddy perto de você – resmunguei soltando o ar dos pulmões e desejando fumar um bom cigarro – Ele não é um cara muito confiável.

- Eu vou só sair para jantar com ele, Oppa – ela falou tomando minha atenção e me distraindo – Mas volto pra casa para dormir com você... Estou casada contigo, não com Teddy – ela se aproximou mais, sentando em um ponto sensível do meu corpo. – Meus sentimentos são todos seus – ela rebolou um pouco e deu um sorriso safado – Principalmente os gemidos.

- Isso é pra evitarmos a discussão? – comentei colocando as mãos em sua bunda e ela mordeu de leve meu pescoço.

- Já encerramos a discussão... Não vai acontecer nada de mais, vou impor meus limites para Teddy e deixar claro que é somente profissional, pela causa do Guk e assim evitar problemas para a empresa – ela falava enquanto desfazia os botões de minha camisa.

- Você não presta – resmunguei antes de ser beijado com intensidade. Chaerin rebolava em meu colo e, claramente, isso me distraiu ao ponto de esquecer até o que conversávamos. Eu poderia até está irritado com tudo isso, mas era homem, e perdidamente apaixonado por ela. Era impossível ignorar Chaerin em cima de mim pedindo outra coisa naquele momento.

- Eu sou sua, Oppa – ela sussurrou em meu ouvido enquanto ofegava e eu a puxei para um beijo intenso. Suspendi seu corpo e caminhei em direção de seu quarto.

Ela é minha.

 

-X-X-

 

Chaerin dormia encolhida em meus braços enquanto eu acariciava seus cabelos e observava o teto. Sua respiração tranquila e quente me dava uma sensação gostosa na pele e eu me sentia levemente relaxado. Infelizmente eu me sentia preocupado constantemente e senti a necessidade de fazer uma ligação importante. Me afastar de seu corpo foi torturante, mas no fim das contas eu voltaria logo.

Peguei o celular, o cigarro e o isqueiro e caminhei até a sala do apartamento. Me apoiei no parapeito da janela, acendi meu cigarro e disquei o número. Inicialmente conversei com meu advogado sobre a situação de Guk. Ele estranhou a ligação tarde da noite, mas menti dizendo que estava no estúdio, por isso o horário, o que fez ele compreender de imediato. Ele me tranquilizou e disse que explicaria em tribunal sobre essa situação de Chaerin e seu “casamento” com Teddy e que isso pouco interferiria na adoção, já que o casamento de fato havia acontecido entre nós dois. Era um problema menos.

- Preciso de outro favor seu – falei enquanto batia o cigarro no cinzeiro, soltando as cinzas.

- Diga, Jiyong, estou à disposição.

- Preciso de um serviço de detetive – resmunguei odiando minha ideia, mas aceitando que essa era a maneira que mais me deixaria calmo. – Essa situação me tira dos nervos, não gosto do que Yang fez... Tenho quase certeza que ele tem algo em mente.

- Você quer que vigiem ele?

- Não... Quero que vigiem Chaerin – conclui terminando uma tragada intensa.

- Certo... Entrarei em contato com um amigo próximo e farei o contrato do seu serviço em meu nome para não ter problemas.

- Acrescente os custos ao seu pagamento, por favor – desliguei a chamada e terminei o cigarro. O vento batia, balançando meus cabelos e eu suspirei me sentindo agoniado. Fiquei por um bom tempo de olhos fechados e sentindo a brisa. Senti as mãos de alguém e um abraço por trás.

- Por que está aqui? – Chaerin questionou se apertando em mim. Me virei para ela e acariciei seu rosto. Ela estava descabelada, usando uma camisola transparente, os olhos cansados e lindos como sempre.

- Vim pensar um pouco – comentei depois de selar nossos lábios.

- Senti sua falta na cama e fiquei te procurando – ela resmungou me abraçando e eu acariciei seus cabelos macios – Vamos dormir, Oppa – sua voz saiu manhosa, o que me fez sorrir e beijei o topo de sua cabeça como um carinho. A pele delicada de seu corpo estava a amostra na penumbra e eu sentia sua respiração delicada se ricocheteando em meu peito.

- Chae – seus olhos se encontraram os meus e toquei suas bochechas macias – Eu amo muito você – ela sorriu brevemente e acariciou meu rosto.

- Eu já sei disso, bobinho – ela ficou na ponta dos pés e me beijou carinhosamente. Suas mãos acariciavam meus ombros, braços, barriga. Era caloroso a sentir em mim e isso me tornava cada dia mais viciado nela. Como eu poderia suportar a ideia de outro homem a tocando? Ou roubando suas gargalhadas? E principalmente roubando sua atenção de mim? Seu olhar do meu? Era doloroso pensar nisso e meu peito pesou só por cogitar essa ideia – Agora se não se importa, nós poderíamos ir dormir né? Estou morta de sono. 

- Vamos então – me dei por vencido e ela me puxou pela mão. Caminhamos de volta para o quarto e nos deitamos confortavelmente na cama, com ela me fazendo de travesseiro enquanto lhe fazia um cafuné gostoso nos cabelos. Seu corpo foi relaxando até eu senti que finalmente havia adormecido novamente. Fechei meus olhos para tentar dormir enquanto torcia para que tudo ficasse bem e ela continuasse comigo no fim das contas.

 

2 semanas depois

 

Os dias se passavam arrastados e dolorosos, eu não aguentava mais chegar em casa e não ter Chaerin em minha companhia. Normalmente ela chegava tarde da noite e eu já tinha caído no sono, na maioria das vezes. Isso me preocupava e me deixava cada dia mais irritado e propenso a discutir.

Naquele dia eu estava no meu quarto curtindo meus sentimentos ruins e compondo músicas sobre ela. Eu não conseguia tirá-la de minha cabeça e isso me deixava ainda mais louco. O metal em meu dedo parecia pesar cada dia mais, principalmente quando eu não a via. O que acontecia constantemente e eu não a tinha visto desde ontem de manhã. Ela não tinha vindo dormir comigo aquela noite e não me procurou pelo resto do dia seguinte.

Oppa, te encontro mais tarde, hoje meu dia está cheio” Foi a única coisa que recebi dela. Apenas uma mensagem, tão semelhante quanto todas as outras. Eu tentava espairecer a cabeça, pensar que o trabalho andava puxado, que ela estava se dedicando para o retorno do seu grupo, mas só conseguia me sentir mal por todas as matérias que apareciam no jornal sobre os jantares dela com Teddy. No fim eu só tive tive disposição pra levantar, acender um cigarro e pegar um copo de Whisky, enfrentar aquilo só me dava vontade de entrar em um buraco sem fundo. Recebi uma ligação quando já estava na metade da garrafa.

- Olá, senhor Kwon... Preciso entregar os resultados do seu serviço – era o detetive que falava na linha. Eu estava tonto, obviamente embriagado e apenas consegui dizer para que ele passasse em meu apartamento. Dei-lhe o endereço e em alguns minutos a campainha tocou. Eu corri para atender antes de alguém e consegui. Ele me entregou um envelope e comentou que tinha tirado aquelas fotos no dia anterior.

Eu quase deixei caí-las no chão. Respirar parecia ter se tornado algo impossível de se fazer. Não escutava o que o detetive falava comigo. Eu o expulsei de minha porta, sendo nada gentil e fui cambaleante para meu quarto. Tranquei a mesma e me deixei cair no chão. Espalhei as fotos pelo chão, deixando cada detalhe exposto para minha visão turva pelas lágrimas. Eu senti um nó na garganta e a vontade de gritar era intensa. Uma dor profunda e decepcionante me invadia. Nunca senti aquilo e era degradante. Chaerin tinha me levado à beira do abismo e feito questão de me empurrar para cair nele.

Eu observava os detalhes de cada clique que havia sido dado. Teddy segurando sua mão, entrelaçando seus dedos. Depois ele tocando seu rosto tão delicado. Suas testas grudadas e por último um beijo em seus lábios. Aqueles que eram meus, exclusivamente meus. Meus olhos não queriam acreditar no que viam e muito menos assimilar que eu havia perdido minha mulher para outro. Minha cabeça estava a mil por hora, juntando fatos e conversas, associando aquele ato ao afastamento dela, a distância que sentia, principalmente a falta e o vazio que crescia em meu peito.

As lágrimas não paravam de descer e eu procurei meu maço de cigarro restante e a garrafa meio vazia. Bebi até não aguentar mais, até não sentir dor e me anestesiar de todos os sentimentos ruins que me invadiam. Fumei até não ter mais cigarros e me esgotar. No fim das contas eu me joguei na cama e abafei um grito de dor com o travesseiro. Nada disso adiantava ou diminuía minha decepção. No fim das contas eu tinha sido feito de palhaço.

Acabei adormecendo e acordei com meu celular tocando desesperadamente e ouvi batidas na porta. Minha cabeça latejava intensamente e sentei na cama. Ouvi a voz de Chaerin me chamando e meu celular tocando novamente. Me levantei, catei as fotos do chão e guardei no envelope. Destranquei a porta e dei-lhe as costas.

- O que está acontecendo, Jiyong? – ouvi sua voz em desespero – E esse cheiro de bebida – comentou entrando e fechando a porta as suas costas. Meu quarto estava escuro, apenas um abajur o iluminava e Chaerin acendeu a luz. Eu me virei para ela que apenas me encarou – O que deu em você? – ela perguntou tentando se aproximar e eu só consegui sentir um aperto intenso no peito. A vontade de chorar novamente me invadia, vê-la diante de mim doía mais do que eu queria admitir.

- Você poderia explicar isso, por favor – eu lhe entreguei o envelope e encarei seu rosto ao passar as fotos. Eu estava com raiva, desesperado e principalmente destruído por dentro. Não tinha forças nem para lutar, eu só conseguia sentir uma dor inexplicável e a vontade que eu tinha de sumir. Me sentia burro de ter dado a chance para Chaerin partir meu coração. Logo ela. – Estou aguardando – comentei brevemente e secando o rosto. Droga, eu não conseguia parar de chorar.

Chaerin me encarou com um olhar piedoso e um pouco desesperado e a vi morder os lábios. Eu já não sabia de mais nada, mas definitivamente sabia de algo: Ela tinha me traído e suas promessas eram mentiras, ela me deixou com um buraco irreparável no peito e eu me odiava por ter permitido isso. Por ter me apaixonado por ela.


Notas Finais


Espero que não tenha muito erro, acabei não tendo tempo para revisar. Comentem o que acharam, eu to levando a fic até que em um rumo clichê, mas preciso saber a opinião de vocês.

beijooooos


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