História Decode - Love is easy

Jiyong POV

Eu não tive a chance de dizer para Chaerin que eu a amava. Não tive a chance de poder tê-la. Não tive a chance de saber se ela sentia o mesmo por mim, e no fim todos os meus esforços estavam como ? Sim, sendo desprezados e indo por água abaixo. E tudo culpa de quem? Sim, do desgraçado do SeungRi.

Assisti Chaerin reagir a algo na mesa e ela se levantar de uma vez. Eu observei sua saída repentina e não fui o único a reparar nisso. SeungRi foi atrás dela como se ela fosse uma cadela no cio e ele precisasse conferir de perto isso. Eu bufei na mesa e logo depois encontrei o sinal de Taeyang para que eu fosse logo fazer o mesmo que aquela criatura tinha feito.

Ninguém na mesa parecia ter notado tudo isso já que estavam discutindo sobre comida e eu suspeito seriamente que assim que eu saísse dali a Bom jogaria alguma coisa no SeungHyun por pegar tanto no pé dela. Assim que alcancei a porta eu paralisei.

Na moral, eu não tava acreditando que o maldito, desgraçado e sem noção do SeungRi estava fazendo o favor de atrapalhar ainda mais as coisas, e sem contar que a anta ainda acha que ela sente alguma coisa por ele. Eu vi Chaerin me olhando e ela tinha os olhos arregalados. Eu tive que segurar o riso naquela hora e só fiz uma cara que parecia que eu estava realmente muito irritado com tudo aquilo.

Tá! Eu estava! Ele estava beijando a minha garota! Não foi suficiente já ter visto ela usando só aquele maldito sutiã preto que me deixava louco só de imaginar e me lembrava que não fazia muito tempo que eu tinha acabado de chupar os seios dela, e fui brutalmente interrompido por quem? Sim, acertou a resposta.

Eu caminhei na direção deles enquanto Chaerin se debatia nos braços dele em desespero. Eu toquei o ombro de SeungRi e o afastei com força dela. Ele me olhou e limpou a boca com as costas da mão. Chaerin me olhou também e ia começar a falar para se explicar quando o panda interrompeu ela.

- Hey hyung, como vai? – ele perguntou sorrindo e apoiando as mãos nos quadris. Eu o olhei incrédulo e fui pra cima dele. Meu rosto ficou tão perto dele que era até possível que o próximo que ele ia beijar seria eu. Peguei em sua camisa e o suspendi um pouco enquanto o idiota continuava rindo.

- HEY HYUNG? – eu perguntei cuspindo na cara dele e ele limpou a baba fechando os olhos e fazendo uma expressão de nojo.

- Jiyong... – Chaerin me chamou colocando as mãos nos meus ombros e braços me puxando levemente.

- Não enche agora – eu falei sem olhar pra ela que bufou do meu lado e me soltou. – Você tá fazendo isso de propósito né SeungRi? Você quer apanhar?

- Que isso hyung! Não precisa ser agressivo passivo camarada – ele ironizou e eu suspendi mais seu corpo fazendo ele começar a ser enforcado pela camisa – Desce ai! Calma cara – pediu batendo no meu ombro e eu não o desci. – Hyung, não vai querer acabar com seu camarada aqui né?

- Não, imagina SeungRi... Só pretendo deixar seu rosto bem inchado, mesmo que isso nos impeça de nos apresentar pelos próximos dois meses, por culpa sua. – eu comentei sorrindo pra ele e senti SeungRi vacilar.

- Jiyong, não foi nada!

- Não foi nada? Você tem certeza do que está falando? – Chaerin voltou a me puxar só que com mais força dessa vez e eu virei o rosto pra ele.

- Calma – ela pediu com os olhos assustados e eu decidi maneirar um pouco. A verdade era que eu estava me divertindo com tudo aquilo. Não era todo dia que eu poderia quase matar SeungRi e ter em troca Chaerin me pedindo algo com tanta delicadeza.

- Hyung, você pode fazer o favor de me colocar no chão – SeungRi disse fracamente e eu soltei de vez enquanto olhava para Chaerin. – Ótimo assim está bem- eu interrompi sua fala no momento que me virei pra ele e acertei um soco encaixado em seu estômago. Ele arfou e se curvou colocando as mãos na barriga.

- JIYONG! – Chaerin gritou comigo. Eu a coloquei no meu ombro em um movimento rápido e a levei dali. Andei pela propriedade enquanto ela insistia em se debater. Eu tinha minhas mãos na sua coxa tentando manter suas pernas presas e ela espancava minhas costas com tapas chatos e que ardia as vezes. Eu caminhei até não ver nada ao meu redor, só um conjunto de árvores, um lago bem ao longe e mais nada.

- Pronto – eu falei a descendo e segurando seu braço para que não desequilibrasse. Ela passou a me estapear no peito e eu segurei seus pulsos – Hey, calma Kittycat. – eu comentei sorrindo e ela bufou ainda mais. Na verdade eu estava sorrindo não por ser cômico ou coisa do tipo, mas eu estava achando ela linda com aquela cara de brava, tentando me bater enquanto não conseguia.

- Você é um idiota Jiyong – ela comentou respirando ofegante e cansada de tentar me bater. Respirou fundo fechando os olhos quando uma brisa bateu e fizeram seus cabelos balançarem com forma. Eu aproveitei a situação e só a puxei direto pra mim a beijando. Chaerin se mexeu um pouco antes de se acomodar nos meus braços e finalmente se concentrar no beijo. Ela espalmou sua mão sobre meu tórax quando abriu a boca pra mim e o beijo se aprofundou. Eu senti sua língua indo de encontro com a minha me dando arrepios inexplicáveis bem abaixo da nuca, aonde ela tinha o costume de puxar meu cabelo. Nossos lábios se afastaram apenas pra ela respirar ofegante e com os olhos fechados – Você continua sendo um idiota. – eu sorri e me afastei pra encarar seus olhos.

- Chaerin – ela abriu os olhos e me encarou. Cruzou os braços como uma menina birrenta faz – Chaaae – eu chamei manhoso e beijando seu pescoço – CL – continuei descendo meus beijos por seu decote da blusa e senti suas mãos em meus cabelos – Você não acha que eu quem deveria ficar bolado?

- Não – ela disse fraca quando beijei o outro lado do seu pescoço e puxei seu corpo contra o meu – Você que disse que eu fazia parte de uma lista sua. – suas mãos tentaram me empurrar, mas só conseguiu afastar meu rosto.

- Eu não disse isso, você interpretou errado.

- Se não me engano, você disse claramente que possui uma lista de mulheres que te satisfazem muito bem. – eu sorri incrédulo da mentira descarada dela.

- Você é uma péssima mentirosa – eu comentei a irritando e Chaerin olhou pra qualquer outro lugar, menos pros meus olhos. – E mesmo que eu tenha uma lista – Isso chamou a atenção dela e já ia começar as acusações, mas eu sobrepus minha voz – Você nunca faria parte dela e nunca fez.

- Eu faço parte de qual então? Das odiadas? – ela bufou e cruzou os braços mais uma vez.

- Faz parte da lista da que vale a pena tentar qualquer coisa  - Chaerin ficou imóvel e quase parou de respirar. Seu corpo fraquejou um pouco e ela entreabriu a boca como se precisasse muito de oxigênio e eu o tirasse dela sem dó – Você Chae, é muito melhor que qualquer lista que eu possa fazer, não tem como te encaixar em nada porque não dá pra te comparar a nada – eu disse pegando a mão dela e desfazendo seus braços cruzados – Você vale mais a pena do que qualquer uma... Era isso que eu queria te dizer aquela hora e aproveitar pra te pedir algo muito importante...- ela não disse nada e continuou me encarando. Eu respirei fundo antes de dizer as próximas palavras já que seria uma coisa meio complicada de a gente levar já que era inevitável discutir com ela, foram longos anos – Você quer ser minha namorada? – eu esperei ansioso que ela me respondesse logo mas Chaerin abaixou o rosto e fez uma expressão de tristeza. Eu suspendi seu rosto para eu encontrar seus olhos marejados e ela tentar controlar o choro – O que foi? – perguntei preocupado.

- É que... A gente vive brigando Jiyong, e sempre tem alguém pra atrapalhar a gente e tudo mais – ela ia dizer mais, mas eu a encerrei o que ela falar e só a beijei com tudo que eu tinha. Ela não reagiu no mesmo segundo, mas a medida que eu a puxava mais pra mim e tentava fazê-la sentir o quanto aquilo era sério pra mim, ela se entregava mais. Chaerin suspirou enquanto me beijava e apoiou sua mão sobre meu rosto massageando minha bochecha com seu polegar. Eu me afastei um pouco, só para encerrar o beijo com pequenos selinhos. CL suspirou mais uma vez – Sim – ela sussurrou pra mim e eu sorri automaticamente – Mas se você for ser o idiota de sempre eu te meto o pé na bunda.

- Prometo não ser KittyCat – eu falei afastando meu rosto do dela pra ver seu sorriso – Só tenho uma exigência pra isso tudo

- Lá vem, já começa assim, exigindo o que não pode. – ela comentou tentando segurar o riso.

- Quero que me chame de Oppa – ela levantou uma sobrancelha e fez cara de quem estava pensando no assunto.

- Você realmente morre pra que eu te chame assim né? – perguntou mordendo o lábio me fazendo ficar com vontade de fazer o mesmo. – Eu posso pensar no seu caso...

- Sério que essa é a resposta? – Chaerin sorriu pra mim e me deu dois tapinhas no ombro.

- Não gosto de facilitar as coisas pra você, perde toda a graça – ela piscou o olho e se afastou de mim desfilando. Eu abaixei meu olhar e dei uma ótima conferida na sua bunda me fazendo morder os lábios de frustração.

- A gente poderia pelo menos encerrar alguns assuntos que ficaram por essa manhã – eu disse a seguindo e andando ao seu lado.

- Isso pode ficar pra mais tarde – ela sorriu sem me encarar – Tem uma coisa que quero falar pra você – parou no meio do caminho e segurou minha mão.

- Fala então.

- É que... O SeungRi que me agarrou aquele bastardo! – eu sorri pra ela.

- Eu sabia, ele não presta nem pra se explicar – comentei dando de ombros. Encarei ela que parecia meio frustrada.

- Eu aqui me martirizando por isso e você tirando sarro da situação... Nem ficou com raiva dele né? – Ela perguntou voltando a andar e sem soltar minha mão. Eu entrelacei nossos dedos enquanto isso.

- Fiquei um pouco sabe, ele não tem o menor direito de sair beijando minha namorada desse jeito. – Chaerin sorriu antes de me encarar.

- Eu nem era sua namorada – ela comentou debochando do título. Eu a parei no meio do caminho e a puxei pra mim.

- Agora é, e da próxima vez que ele fizer isso vai ter o nariz quebrado e um olho roxo por semanas – comentei enlaçando a cintura dela e a puxando pra outro beijo.

- Você é muito ciumento – ela falou entre os beijinhos que trocamos.

- Só gosto de manter o que é meu, sendo meu.

- Possessivo também – ela comentou sorrindo quando suspendi seu corpo e a escorreguei até colocar no chão novamente.

- Com você qualquer coisa é válida.

- Hm, sei. – Chaerin disse se afastando de mim só o suficiente pra me olhar. Ela sorriu depois de um tempo e fez um não com a cabeça. Eu estranhei isso.

- O que foi? – perguntei e ela deu de ombros.

- Nada demais, só estava pensando...

- Em quê?

- Não vou dizer – ela falou sorrindo lindamente pra mim.

- Você não vai querer me deixar curioso né?

- Talvez.

- Eu posso apelar...

- E você faria o que? – ela perguntou debochada e eu sorri sugestivo pra ela. Desci minhas mãos pela lateral de seu corpo e a ataquei com uma remessa longa de cócegas. Ela gargalhava alto e me pedia para parar. Eu não evitei sorrir por a ver assim. – Eu falo! Eu falo! – ela praticamente gritou ofegante e sem conseguir se manter de pé direito. – Eu só pensei que se você tivesse ido aquele dia no cinema, eu teria me apaixonado por você. – eu sorri pelo que ela falou.

- Isso significa então que você já está apaixonada por mim?

- Não, quem te iludiu com isso? O Taeyang? – ela comentou debochada.

- Você só poderia admitir, confessar o que sente, que tal? – perguntei tentando a convencer de dizer para que eu dissesse a ela que a amava.

- Não tenho o que confessar... Só posso dizer que você é um chato de galoche, é péssimo jogador de boliche. – ela piscou pra mim e gargalhou depois que viu minha expressão de incrédulo – Sim, pode pensar com o duplo sentido.

- Eu fui interrompido... E por uma criança Chaerin!

- Não disse nada! – ela falou levantando as mãos como se dissesse “não sou culpada querido”.

- E você ficou conversando lá com a maior naturalidade!

- Falando sobre isso queria dizer mais uma coisa – ela mudou de assunto como quem troca de roupa, e no caso dela, isso acontece muito e várias vezes por dia. – Queria combinar um negócio com você... – eu não a interrompi – Queria que a gente mantivesse isso em segredo...

- Por que quer isso? – questionei curioso.

- Porque todo mundo fica querendo se meter aonde não deve, isso me irrita. – ela falou séria e querendo ou não eu concordei com ela.

- Pode ser então, contanto que eu continue dormindo com você todas as noites que eles estiverem por aqui.

- Safado! – ela comentou dando um tapa no meu braço.

- Sou mesmo, não posso negar – dei de ombros – Você quer que e continue te irritando na frente de todos? Eu gosto muito sabe, é um prazer pessoal.

- Você gosta de me torturar isso sim.

- Também – eu aproximei meus lábios de seu ouvido – principalmente se for pra ouvir você gemer por mim – mordi sua orelha e a senti arrepiar.

- Oppa tarado! – ela reclamou e me fez sorrir.

- Nossa! – falei colocando a mão sobre o coração.

- O que foi? – ela perguntou preocupada.

- Repete a frase, não ouvi direito.

- Que frase?

- Você acabou de dizer.

- “O que foi?” – ela perguntou como se estivesse realmente confusa.

- Acho que a cor do seu cabelo está afetando seus neurônios Chaerin. – ela me bateu no braço de novo.

- Idiota.

- Agora repete a parte que você me chamou de Oppa.

- Em outra hora quem sabe – ela comentou saindo andando mais uma vez. Eu corri atrás dela e a acompanhei. – Pronto pra entrar no personagem?

- Não é muito difícil fazer isso, foram longos anos te enchendo o saco KittyCat. – ela revirou os olhos e me empurrou.

- Vou na frente, beeeeeijos – ela gritou acelerando o passo e eu não iria pedir pra ir na frente mesmo. Era ótimo poder a observar assim, por um longo tempo. Chaerin andou rápido o suficiente pra chegar na varanda da casa quando eu ainda estava na metade do caminho até lá. Ela se virou e fez um aceno breve antes de entrar e começar sua encenação. Assim que eu finalmente cheguei e entrei na cozinha todos me olharam ansiosos esperando por algo. Eu passei o olhar por todos e parei em CL que tentava segurar o riso e escondia o rosto o abaixando e focando em seu prato.

- Que foi? – eu perguntei pegando uma laranja da fruteira e caminhando em direção a minha cadeira.

- É que... SeungRi disse que vocês brigaram – Sandara falou dando de ombros – O clima ficou meio pesado agora. – ela concluiu e voltou a comer o que tinha no prato.

- SeungRi fala demais – Eu disse tranquilamente enquanto me sentava – Ele estava irritando a Chaerin, eu só ajudei ela.

- Eu não pedi sua ajuda.

- Mas sua cara não era de muita felicidade, sabe? – eu a encarei e vi o brilho no seu olhar por adorar aquele momento. Era como ter um segredo sujo de alguém e brincar como se não fosse nada perigoso.

- Como você pode garantir? Eu não pedi sua opinião e muito menos sua ajuda.

- O que estava acontecendo lá Jiyong? – Bom interrompeu o momento.

- SeungRi tinha agarrado ela e roubou um beijo. – eu comentei sem muito caso, eu tinha que mostrar minha indiferença em relação a isso.

- Droga – ouvi Bom resmungar e SeungRi sorriu.

- Hey nonna, pode me pagar o que deve. – ele falou logo depois e todos nós olhamos pra ela. Bom suspirou e revirou os olhos.

- Ah que foi gente? Eu não tenho culpa se ele sempre faz o que aposta, eu só queria ver ele perder pelo menos uma vez – eu queria dizer que ele tinha perdido, porque no fim Chaerin tinha escolhido ficar comigo.

- Vocês apostaram? – eu perguntei levantando a sobrancelha com surpresa e SeungRi sorriu vitorioso. Doce ironia.

- Sim, e agora a nonna me deve uma quantidade de dinheiro alta...

- Droga Chaerin, você não deveria ter deixado! – CL a olhou com deboche e bufou.

- Ele me agarrou! Não tive nem tempo de dar um chute entre as pernas dele!

- HEY! – SeungRi gritou tentando se defender.

- Sorte sua que o Jiyong apareceu porque se tivesse sobrado pra mim, você não poderia mais ter filhos SeungRi. – CL falou com ódio o encarando e ele foi encolhendo na cadeira.

- Vocês dois ai, vão com calma – Taeyang disse se metendo. – Pelo que o SeungRi fez vai ficar pra lavar a louça do dia inteiro como punição.

- O DIA TODO? TIPO, CAFÉ DA MANHÃ, ALMOÇO E JANTAR?

- Adorei essa ideia Oppa – Chaerin disse animada para o Taeyang que sorriu pra ela.

- Então fechou, SeungRi não esqueça do seu trabalho de empregada do dia – Daesung disse se levantando – Vou sair pra conhecer mais da cidade, alguém quer ir?

- Eu – Dara disse se levantando também.

- Vou com vocês – Minzy disse se levantando também.

- Vamos fazer churrasco hoje Jiyong? – TOP me perguntou e eu assenti – Eu vou então pra comprar mais carne.

- De boa. – eu respondi dando de ombros e só vi os quatro saírem dali enquanto a gente os observava.

- Nonna – SeungRi chamou Bom de uma forma carinhosa – Eu prefiro que você me ajude com a louça do que me pague o dinheiro que prometeu.

- Minhas unhas vão quebrar se eu te ajudar – ela disse comendo cada vez mais.

- Na verdade, vai é ajudar a crescer mais, não é Chae? – ele disse jogando o assunto pra ela.

- Não cai nessa Bom, vai sobrar tudo pra você Unnie. – Chaerin disse se levantando e pegando Guk no colo. Ela disse algo no ouvido dele que o fez sorrir e eu escondi meu sorriso também, ela seria uma ótima mãe.

Eu me levantei da mesa e indiquei a Taeyang que me encontrasse lá fora. Caminhei lentamente enquanto comia minha laranja. Senti sua mão tocando meu ombro e me virei pra ele. Taeyang sorriu pra mim como se já soubesse de algo.

- SeungRi disse que você a carregou pra longe e não viu pra onde foram – ele comentou com um sorriso de canto – Diz ai o que aconteceu.

- Nada demais – eu falei dando de ombros e olhando ao nosso redor pra saber se não tinha mais ninguém por perto – Ela aceitou meu pedido de namoro – disse animado e ele sorriu pra mim.

- FINALMENTE JIY- ele ia começar a gritar e eu tapei sua boca.

- Anão cala boca, não estraga o esquema. – ele tirou minha mão de si e me olhou com deboche.

- Vão ficar nessa de esconder mesmo?

- Ela prefere assim e eu concordo com ela, o SeungRi fica se metendo aonde não é chamado – eu disse sussurrando e ele concordou.

- E agora, como vocês vão fazer pra esconder esse namoro por tanto tempo?

- Como assim? – eu perguntei confuso – Vocês não vão ficar aqui só uns dois dias e vão embora. – Taeyang sorriu pra mim como quem diz “você está terrivelmente enganado” e apoiou sua mão no meu ombro.

- O papa YG quase surtou com todo o custo que vocês deram a ele por ter reformado a casa e nos disse pra passar algumas semanas das férias aqui com vocês.

- E isso significa quanto tempo?

- Duas semanas mais ou menos. – ele concluiu e tive que me apoiar nele. E lá se foi por água abaixo mais um plano de paz e dias ótimos com Chaerin. Eu teria de me contentar em tê-la só durante a noite, e olhe lá, conhecendo esse povo, são um bando de beberrões madrugadores.