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História Deeper than the Ocean - Capítulo 36 - Aniversário do Changbin pt. 4


Escrita por: shitty_stay

Notas do Autor


oi oi oi flores
vim trazer o cap atrasadokkkk
enfim, fiz esse mais longo pra compensar o atraso k
espero que estejam gostando e não esqueçam de favoritar, isso me incentiva muito, sabe? 👉🏻👈🏻

Capítulo 39 - Capítulo 36 - Aniversário do Changbin pt. 4


Fanfic / Fanfiction Deeper than the Ocean - Capítulo 36 - Aniversário do Changbin pt. 4

Eles foram direto pro fliperama do parque, era um dos diferenciais deles ter mais opções que a maioria dos parques. Era uma construção de três andares, na frente, o característico letreiro luminoso em amarelo e azul, duas portas duplas completamente abertas e era possível ouvir os sons das máquinas.


- Ai, que nostalgia - disse de repente Changbin ao olhar pro lugar como um todo.


- Velho - resmungou Jisung, levando uma cotovelada do menor.


- O que é nostalgia, Binnie? - perguntou um Felix vidrado no prédio enquanto comia sem parar do pacote de Doritos que abraçava.


- É quando você lembra de algo do passado e revive todas as suas memórias - respondeu ele enquanto levava uma mão às costas do loiro já que não podia segurar a mão dele.


Os quatro entraram no lugar e foram até o caixa comprar fichas.


- Eu quero dez, por favor - pediu Changbin abrindo a carteira e do nada resolveu checar Felix, que estava mais pra trás olhando pras máquinas animado junto ao irmão - Melhor, vinte.


Logo depois foi Jisung, comprando o mesmo número, então eles foram até os irmãos, que mais pareciam crianças olhando todas as luzes brilhando no ambiente levemente escuro.


- Aqui, metade pra vocês, metade pra nós - disse Changbin enquanto ele e o Han separavam dez fichas pra cada um dos Lee e os entregavam-nas - Taca o pau, galera.


Foi o estopim, Felix pegou aquela fileira de dez papeizinhos que não sabia pra que servia, entregou o pacote vazio de Doritos pro namorado e zarpou pro meio das máquinas e brinquedos, Minho a mesma coisa.


- Quer apostar quem faz mais cestas? - perguntou o Seo pro Han, já que seus pares tinham sumido de vista. O menor concordou e eles foram pra máquina com duas cestas de basquete.


Enquanto isso, Felix passava pelos corredores vendo todas as máquinas do lugar, até que viu uma que tinha uma cadeira e um volante, chegou mais perto e viu outras pessoas jogando ele, então sentou lá pra ver se gostava. Na tela estava escrito "Coloque uma ficha para começar" e ele associou as coisas, destacou um dos papeizinhos e colocou na entrada brilhante na frente da máquina.


Uma contagem regressiva começou e quando chegou no zero, o carro "do lado" do dele na tela disparou, ele ficou confuso, mas um menino de uns 12 anos do lado dele que também jogava disse sem tirar os olhos da tela:


- Pisa no acelerador!! - e o Lee olhou pra baixo encontrando algo que desse pra pisar, quando pisou com força, seu carro disparou também. Ele segurou no volante rápido, levando um susto, mas não se deixou abalar.


Ele se concentrou na tela, pisando fundo no acelerador e quando descobriu que se pisasse no freio poderia fazer melhor as curvas, nada mais o impedia. Ele chegou até a pôr a língua pra fora e mordê-la com os lábios em concentração. O menino que tinha o ajudado já tinha perdido e levantado de sua cadeira, agora ele se colocava ao lado da cadeira do loiro e torcia pra ele.


Felix era um ótimo motorista, devo dizer.


Ele viu mais a frente o carro que tinha saído junto com ele e resolveu usar aquela opção chamada "Nitro" que tinha a barra cheia no canto da tela pra ver o que acontecia. Apertou o botão no meio do volante, onde ficaria a buzina, e seu carro disparou, conseguiu ultrapassá-lo e quando viu a linha de chegada, usou o resto de seu nitro e cruzou-a.


A tela piscava com "YOU WIN" em várias cores e ele sorriu de canto, orgulhoso de si mesmo. Quem diria, não é?


- Nossa!!! Você ficou em terceiro lugar de todos os cinco melhores jogadores!! - comentou o menino ao seu lado.


- E o quê isso significa? - perguntou ele confuso pro mais novo.


- Tá brincando?? Você pode colocar seu nome ali e ficar conhecido por estar entre os cinco melhores! - respondeu ele em entusiasmo - Não acredito que vi isso! - falou em surpresa - Que nome vai pôr? Só pode no máximo quatro letras.


Felix voltou a olhar pra tela, onde aparecia o ranking com os tais cinco jogadores e o terceiro lugar estava destacado pra que ele colocasse seu nome. Foi fácil pra ele pensar em algo, então levantou e foi pra mais perto da tela, já que o menino tinha dito que tinha que tocar nas letras na tela pra escrever.


E ele digitou "LIX" e gravou, orgulhoso do que fez e pensou em como queria que o namorado estivesse ali pra ver aquilo. Depois ele voltou a conversar com o menino e eles foram pra um próximo jogo juntos.


Enquanto Felix tinha corrido pra ir escolher um jogo, Minho foi um pouco menos óbvio que o irmão, mas estava igualmente animado, aquilo tudo brilhava, parecia até psicodélico, tantas coisas que ele não sabia o que escolher.


Porém, enquanto andava, viu uma tela maior que a maioria e curiosamente não tinha ninguém usando a máquina, então foi até ela. Na tela aparecia a frase "Escolha sua arma e aperte o play", só a palavra arma foi suficiente pra atiçá-lo. Ele olhou pra baixo e viu coisas de plástico em suportes presos à máquina, ele não sabia, mas aquelas eram as armas, versões de plástico de pistolas comuns.


Ele tirou uma do suporte e apertou o botão do lado dela, automaticamente uma contagem regressiva começou e assim que o tempo acabou, vários personagens vestidos com o uniforme militar estadunidense apareceram e começaram a atirar nele, ele se assustou e se abaixou e sua tela foi junto. O jogo era de realidade virtual e seu personagem seguia seus movimentos, ao perceber isso, o Lee deu um sorriso de canto e se esquivou do soldado que vinha pra perto de si e continuava atirando.


Ele resolveu apertar o botão que havia na arma e ela atirou, olhou surpreso pra ela e testou mirar em um dos soldados, atirou e aquele morreu, então continuou. E assim, usando seus reflexos de guerra, que os foram ensinado desde tão cedo, acabou a primeira fase rápido. Não pensou duas vezes, continuou jogando, rapidamente uma pequena multidão se formou em volta dele e ao terminar a quinta e última fase, a máquina apitou e brilhou repetidamente, ele não falava inglês (nem sabia que aquela frase na tela estava em inglês, na verdade, ele não sabe nem o que é o inglês), mas tinha certeza que tinha ganhado.


A multidão aplaudiu e fez barulho eufórica, Minho só virou pra olhar pra eles e sorriu colocando a arma no lugar de volta.


- Fácil - soltou ele e a multidão gritou de novo.


Exibido, não?


Agora, focando nos dois amigos que foram abandonados pelos seus pares, eles estavam no hóquei de mesa, já tinham jogado três vezes e estavam na quarta pra desempatar.


- Há! Ganhei!!! - gritou Jisung fazendo sua dancinha da vitória. Ele ouviu Changbin bufar em frustração e virou pra ele - Larga de ser infantil homem, você ganhou no basquete, eu não posso ganhar pelo menos no hóquei de mesa?


O mais velho olhou mortalmente pra ele e soltou um alto e claro:


- Não.


- Eu hein. Competitivo - comentou o Han, mesmo que já estivesse acostumado com a competitividade excessiva do melhor amigo - Que tal apagar esse fogo aí e ir procurar os príncipes? Vai que eles se perderam ou não estão sabendo como jogar?


- Verdade. Como eles saberiam, né? - respondeu Changbin e os dois concordaram em ir atrás dos irmãos.


Não os encontraram no primeiro andar, então subiram. O primeiro que acharam foi Felix, jogando um jogo de realidade virtual de tênis. Ele jogava contra um cara aleatório e eles chegaram bem quando o Lee ganhou, tanto ele quanto uma pequena multidão em volta comemoraram. Changbin estranhou ele dando um high-five com um pirralho que nem tinha entrado na adolescência ainda.


- Binnie!! - gritou o loiro ao ver o namorado olhando de longe. Ele deixou o controle da TV junto ao X-Box e saiu correndo na direção do moreno, que inclusive se assustou, mas se preparou pra pegá-lo. E Felix pulou no colo do menor, grudou no pescoço dele e Changbin segurou em suas coxas. Os dois rodaram no lugar, o mais novo rindo de felicidade e Changbin rindo por ouvir a risada do outro.


Eles pararam de rodar e Felix desceu pro chão, podendo finalmente olhar diretamente pro moreno.


- O que foi que eu perdi? - perguntou o Seo rindo.


- Binnie! Tudo aqui é tão divertido!! - respondeu ele agitado - Eu primeiro fui num jogo de carro e acredita que eu fiquei em terceiro lugar dos melhores???


- Sério?? - perguntou o mais velho, deixando o loiro contar tudo animado pra si enquanto segurava a cintura dele.


- Aham!! E eu depois fui num tal de Pinball e não gostei, muito chato - disse ele fazendo bico - Mas depois o Eric me mostrou outros jogos legais e daí eu joguei bem em todos e daí no de tênis quando a gente tava jogando junto um cara pediu pra competir comigo e adivinha!!!


- O quê? - perguntou terno pra ele o menor, arrumando uma mecha do cabelo dele e passando a mão no rosto vermelho e quente pelo esforço.


- Eu ganhei de novo!!! - disse animado, dando pulinhos no lugar e depois abraçou de novo o namorado.


- Parabéns, meu amor!! - falou Changbin, orgulhoso de seu menino.


- Quem é Eric? - perguntou Jisung, que tinha ficado de mobília ali enquanto o casal tinha seu momento.


- Eu - respondeu o menino, aparecendo do lado do Han do nada.


- Cruz credo, menino - exclamou assustado Jisung, levando uma mão pro peito ao tentar controlar seus batimentos cardíacos - Tá, mudando de assunto. Cadê o Know-Hyung?


- Sei lá. Não vi ele em lugar nenhum - respondeu Felix, soltando o namorado e segurando a mão dele.


De repente, eles ouviram gritos de comemoração vindos do terceiro andar.


- Filho da mãe... - resmungou o Han e foi andando à passos duros pra escada.


Os quatro subiram e viram ao longe uma multidão em volta de uma máquina, foram chegando mais perto e ouviram o som de tiros. Jisung fez cara feia e foi até a multidão, começou a atravessar, pedindo licença pra lá e pra cá, mesmo que mais empurrasse levemente a maioria.


Quando chegou na frente, viu seu homem ganhando no jogo de realidade virtual de tiro de matar zumbis, logo em seguida a multidão gritou, principalmente a grande parcela feminina da plateia. Várias delas gritavam "Oppa!" pro Lee, que inclusive estava adorando aquela atenção toda, o Han revirou os olhos e foi até ele.


- Hannie!! - falou Minho ao ver o menor, mas a cara dele não estava muito boa.


- Por que você tem que chamar tanta atenção, seu filho da puta gostoso? - resmungou ele pro maior com as mãos na cintura.


- Com ciúmes? - perguntou sacana o Lee, segurando na cintura do Han e puxando ele pra ficar perto de si. Jisung colocou as mãos no peito dele e olhou feio pra ele.


- Claro, esperava o quê? Um parabéns e vida que segue? - perguntou retórico, o maior só riu e foi aproximando o rosto do menor - Cadê seu arquinho?


- Ah! - respondeu ele, passando a mão na cabeça - Eu senti ele caindo enquanto jogava - eles dois olharam no chão, mas não viram nada, então o mais novo olhou pra multidão e viu que uma das mulheres que o encaravam feio segurava as orelinhas de coelho. Então ele se soltou do outro e foi até ela, estendendo a mão.


- Poderia me dar isso? - perguntou ele calmamente, mesmo que quisesse arrancar aquilo das mãos dela.


- Por quê? O que você é do Oppa? - perguntou ela, sendo ouvida por todas as que encaravam Jisung.


Já este... Bom, ele deu as costas pra ela e foi até Minho, puxou ele pela gola da camiseta e deixou seus rostos próximos.


- Vou mostrar pra essas piranhas quem é que rebola em você toda noite - disse ele com raiva e logo em seguida encostou seus lábios nos do maior.


Beijou com vontade os lábios finos dele, mordeu-os e em seguida abriu-os com sua língua, adentrando a boca dele e fazendo com que as duas línguas se encontrassem e pudessem finalmente se enrolar uma na outra. Minho sorriu durante o beijo e puxou a cintura do menor com força com as duas mãos, fazendo seus quadris se chocarem, já o mais novo só levou a mão livre pra se juntar a outra na gola do mais velho.


Eles se separaram e o Han logo deu as costas pro outro e foi em direção à tal mulher de antes e estendeu a mão de novo, dessa vez erguendo uma sobrancelha e jogando o quadril pro lado. Ela só bufou e entregou o arquinho pra Jisung, indo embora junto da maioria da multidão. Ele virou pro Lee e foi colocar o arquinho na cabeça dele.


- Se ficar se oferecendo assim pra qualquer um por aí, eu corto seu pau fora - resmungou ele enquanto ajeitava as orelinhas no cabelo do maior.


- Sim, senhor - respondeu Minho pro menor, que olhou feio pra si.


- Por que sempre chamando tanta atenção? - a voz de Changbin foi ouvida e eles viraram, dando de cara com o Seo com cara de bunda, Felix batendo palminhas surpreso com a demarcação de território e Eric comendo um salgadinho que ele tirou sabe-se lá de onde com uma cara de tédio.


- Anda, vamos sair daqui antes que eu arranque o cabelo daquela piranhada - respondeu Jisung olhando pros lados e vendo que aquelas mulheres estavam por perto, segurou a mão do Lee mais velho e foi puxando ele pras escadas.


- Eles são iguaizinhos meus dois pais - comentou o mais novo de todos ali enquanto desciam as escadas.


- Você tem dois pais? - perguntou o Seo pro menino.


- Aham, eles me adotaram nos Estados Unidos e me trouxeram pra cá quando eu ainda era um bebê - respondeu ele e depois disso eles desceram mais um andar, chegando ao térreo. Lá, eles iam em direção à saída, mas Felix parou na frente de uma máquina que piscava colorido.


Ela tinha duas telas médias e no chão na frente de cada uma, haviam "botões" que piscavam em cores aleatórias. Em cada uma das telas, uma silhueta preta de uma mulher se mexia enquanto o fundo piscava também. E a frase "Dance or Flop" se mexia constantemente na tela.


- Lix? O que foi? - perguntou Changbin voltando pra trás ao perceber que o loiro não estava do lado dele.


- O que é isso? - e os outros três já tinham voltado também.


- Um jogo de dança - respondeu simples o Seo, curioso pela curiosidade específica do maior naquele jogo.


- Hm... Dança né... - respondeu ele, ainda hipnotizado pelo jogo.


- Vem, Hyung. Vamos mostrar pra eles como que se joga - disse Jisung e ele e Changbin subiram na plataforma do jogo.


Eles escolheram Love Shot do EXO no modo médio e o jogo começou. Era basicamente como Just Dance, mas em vez de só ter os sensores de movimento, quem jogava também tinha que pisar nos quadrados que acendiam conforme a música. Nisso, baseado em como você dançava frases como "Perfect!", "Great!" e "Good!" apareciam na tela e os pontos eram somados.


Não só Felix, mas também Minho estavam vidrados na cena, eles acompanhavam os pés dos outros dois, reparavam nas mãos e em como conseguir mais pontos conforme dançava a bonequinha na tela.


No final, Jisung tinha feito apenas dois pontos a mais que Changbin, mas isso foi suficiente pra ele ficar puto com o mais novo.


- Você pode ter ganhado, mas eu ainda danço mais sexy que você - resmungou o Seo enquanto o Han comemorava em seu canto.


- Nós podemos tentar? - perguntou Minho olhando pro irmão, que concordava com a cabeça.


- É de vocês - respondeu Jisung e os dois irmãos subiram nas plataformas.


Eles escolheram uma música aleatória, acabou que foi FANCY do Twice, no nível fácil já que Changbin tinha sugerido. Como qualquer música, ela começava em um ritmo mais leve, então eles foram se adaptando, mas quando a coisa realmente começou a ficar complicada, eles mostraram que não eram tão idiotas quanto a isso como pareciam ser.


A boca do Seo e do Han foram ao chão, os irmãos estavam arrasando no jogo, mesmo nunca tendo dançado com pernas na vida inteira. Eles terminaram a música, com a mesma pontuação os dois, a pontuação máxima no caso, e estavam radiantes.


- Olha, por essa eu não esperava - comentou Changbin, cruzando os braços.


- Será que é coisa de sereia? - perguntou Jisung, confuso.


- Não duvido - respondeu simples o menor.


- Podemos ir de novo??? - perguntou eufórico Felix, que recebeu passe livre do namorado e ficou todo animado.


A próxima foi Kill This Love nível médio, aparentemente o Lee mais novo tinha um fraco por girl groups. E eles atingiram a pontuação máxima de novo, e eles pararam por aí.

Tô zoando, não pararam não.

Eles dançaram BOSS do NCT U, depois DNA do BTS, HERO do Monsta X, Uh-Oh do (G)I-DLE, teve também Not By The Moon do Got7 e gogobebe do Mamamoo. Eles usaram todas as fichas que tinham e tiveram que comprar mais ainda.

Teve mais ainda, mas Changbin parou de contar depois dessa, ele tinha até ido buscar uma cadeira, já Jisung e Eric ficaram jogando jokenpô no chão. Quando os irmãos estavam realmente esgotados, desceram da plataforma com os rostos vermelhos e os fios grudando na testa, mas com um sorriso enorme no rosto.

- Isso... Foi... - começou dizendo Felix, sem fôlego.

- Incrível... - completou Minho, sorrindo grande pro irmão.

- Acabaram? - perguntou Changbin pros dois e eles concordaram com a cabeça, então ele levantou e chamou a atenção de Jisung - Simbora, Jisung. Levanta.

- Já acabaram? Amém? Aleluia? Glória a Deus??? - perguntou ele pro amigo ao desviar a atenção do jogo com Eric pra olhar pros Lee - Puta que pariu, hein. Pelo amor de Deus.

- Dançar é sensacional. Queria poder levar essa máquina embora - comentou Felix levemente triste.

- Eu te dou um Xbox de presente de aniversário e compro Just Dance pra você jogar em casa, meu amor - comentou o Seo, recebendo um sorriso de orelha a orelha do loiro.

Se ele mimava demais Felix? Sim, só não contem pra ele.

- E eu vou lá só pra usar - cochichou Minho pra Jisung.

Os cinco saíram do fliperama juntos.

- Acho que já vou, tenho que ir encontrar meus pais mesmo - comentou Eric - Eles foram assistir a peça que estavam apresentando no teatro do parque, é pra acabar daqui a pouco.

- Mas eles disseram pra você ir sozinho? - perguntou Jisung.

- Disseram que era pra eu esperar eles aqui, mas eu já joguei tudo ali dentro, não quero mais ficar lá - comentou ele.

- Então você vai ficar com a gente até eles virem. Deus que me livre se algum doido te sequestrar - disse Jisung.

- E o quê a gente faz até lá? - perguntou a criança.

Jisung achava que se os pais do menino tinham combinado de encontrar ele no fliperama, então tinham que ficar por aquela área. Não era seguro levar ele em algumas das atrações por ali, principalmente por não serem os responsáveis do menor de idade. Ele olhou em volta e procurou por algo que fosse seguro e perto dali.

- Que tal tentarmos pegar alguma pelúcia na máquina de pegar bichinhos? - jogou a ideia no ar, recebendo um aceno da criança.

Eles todos foram pra onde tinham quatro máquinas dessas, duas já ocupadas. Felix se aproximou empolgado da máquina, aparentemente ele tinha um fetiche por pelúcias se contarmos as mais de sete na sacola que Changbin carregava.

- Binnie, eu quero aquela ali! - apontou ele pra uma pelúcia de porquinho - Parece você! - comentou com o menor, que estava ao seu lado.

Changbin não era o melhor em pegar aquelas coisas, mas pelo loiro poderia tentar.

- Então tá, vamos ver se eu consigo - respondeu ele, entregando a sacola pro maior e pegando uma moeda na carteira.

Jisung, Minho e Eric estavam nas outras duas máquinas, o menino com Minho e Jisung sozinho.

Na primeira e na segunda vez, Changbin não teve sucesso, e soltava apenas um "Agora eu consigo".

- Binnie, tô com sede - falou o Lee mais novo pro namorado, já esse olhou pra ele e depois pros arredores, procurando por algo que pudesse comprar pro mais novo.

- Aqui - e puxou a carteira pegando alguns trocados - Vai lá comprar um sorvete, veja se o Sung e o seu irmão querem, compra um pro Eric também. Inclusive... - olhou pra lado e viu o menino jogando na outra máquina - Ô, Eric!! Vai com o Lix comprar sorvete - o menino só concordou de longe e ele foi até Felix, segurando na mão dele e os dois foram - Fé que agora vai - falou consigo mesmo.

Ele tentou mais duas vezes e falhou, mas na terceira ele estava determinado, então conseguiu por um triz pegar o porquinho pra Felix.

- ISSO!! - comemorou sozinho, pegou a pelúcia e comemorou lançando o punho levemente no ar.

- Que cena interessante. Um homem crescido ficando feliz porque pegou uma pelucinha de porco - ele ouviu uma voz desconhecida e virou de supetão pra trás.

A situação chegou até a ser engraçada, ele esbarrou na pessoa que estava atrás de si e isso fez com que o corpo dela fosse pra trás, mas graças aos ótimos reflexos dele, ele conseguiu segurar a pessoa.

A mulher, no caso.

Ela não devia ter mais que 22 anos, era levemente menor que Changbin e tinha cabelos negros longos. Seus traços eram delicados, o rosto pequeno e a boca pequena também.

- Minha nossa, desculpa. Eu me assustei e acabei virando muito rápido - ele foi logo se desculpando, com medo da moça ficar irritada e fazer escândalo.

- Não, tudo bem. Até que serviu pra alguma coisa - falou ela sorrindo de lado enquanto levava as mãos que tinham acabado no peito do maior para os braços definidos e expostos dele.

- Hã... - isso é o que eu chamo de lerdeza.

Ele não sabia como agir, a situação foi muito de repente, muito inesperada, seu cérebro ainda procurava por meios de sair daquela situação.

- Sabe, de todos os caras que notei aqui hoje, você foi o que mais me chamou à atenção... - e ela aproximou mais seu corpo do dele, além de acariciar os bíceps contraídos dele.

- Ah, eu-

- Meu nome é Dahye. Que tal a gente sair daqui e ir se conhecer em outro lugar... Digamos assim... Mais privado... - e voltou suas mãos pro peito dele, aproximando mais o rosto.

- Olha, eu-

E foi interrompido.

Voltando alguns minutos antes. Felix ia de mão dada com Eric até a pequena barraquinha de sorvete que ficava no meio do parque. Os dois chegaram na frente do balcão e um homem veio atendê-los.

- Boa tarde, como posso ajudá-los?

- Nós queremos cinco sorvetes, por favor - Felix estava nervoso em fazer um pedido sozinho, sempre foi Changbin que fez pra ele. Tinha medo de fazer algo errado ou ofender alguém.

- Temos de baunilha, chocolate e misto dos dois - disse simpaticamente o homem de uniforme branco com azul bebê.

- Eu quero de chocolate - se pronunciou Eric.

- Hm... Não sei qual eu quero, só provei o de chocolate até hoje - comentou Felix consigo mesmo.

- Então pega a mista. Eu gosto dela - sugeriu Eric.

- Certo, um de chocolate e quatro mistas - pediu Felix, decidindo levar um pouco dos dois pros outros.

- Ok. Um instante por favor - e o homem foi fazer as casquinhas, quando terminou a de Eric, deu direto pra ele, e assim que fez as outras quatro, colocou-as num suporte de papelão e colocou sobre o balcão - Deu ₩10.000.

Felix olhou pra nota que Changbin tinha o dado. Tinha o número ₩20.000 nela, então só entregou pro homem, ele mexeu em uma máquina estranha que tinha uma gavetinha que abria e fazia um barulho estranho e então ele devolveu uma nota de ₩10.000 para si. Não que Felix fosse burro, mas esperava que sua matemática fosse a mesma dos humanos e que Changbin não ficasse bravo consigo se não fosse.

- Obrigado - disse ele, recebendo o comprimento de volta do funcionário.

- Adoro chocolate - comentou Eric enquanto comia de sua casquinha.

- Ai, eu também. Melhor coisa que vocês humanos já inventaram - disse o Lee, nem se tocando do que falava.

- Vocês humanos? E você é o quê? Um jacaré? - respondeu rindo o menino, Felix só riu nervoso junto.

Eles foram se aproximando de onde estavam os outros, viram ao longe Minho tentando pegar algo na máquina e Jisung do lado torcendo fervorosamente por ele. Em seguida olharam pra máquina onde estava Changbin, porém, ele não estava mais sozinho.

Uma mulher estava em cima dele, passando a mão nele.

O sangue de Felix ferveu.

Quem ela pensa que é?

Ele foi andando rápido em direção à eles e quanto mais perto ele chegava, mais raiva ele sentia.

- Meu nome é Dahye. Que tal a gente sair daqui e ir se conhecer em outro lugar... Digamos assim... Mais privado... - e passou as mãos pelo peito dele enquanto aproximava o rosto do dele, claramente pra beijá-lo.

Ah, mas aquela vagabunda não fez isso. Não fez mesmo.

Ele apertou o passo e entregou o suporte com os sorvetes e a sacola com suas pelúcias pra Eric, que quase derruba-os, estava a muito poucos metros deles e a situação só piorava.

"Por que aquele idiota não faz alguma coisa? Binnie idiota".

- Olha, eu-

E Felix chegou neles, afastou Changbin dela e puxou o rosto dele pra que suas bocas colassem uma na outra.

Felix foi ousado como nunca foi antes. Ele levou as duas mãos para a nuca de do Seo e entremeou seus dedos nos fios negros. Sua língua abriu imediatamente os lábios de um Changbin desnorteado, ele fez sua língua se enrolar com dele e ainda fez com que isso acontecesse fora da boca deles, só pra que ficasse mais óbvio pra aquela... Mulher... O quê estavam fazendo.

Ele sentiu o menor segurando sua cintura com as duas mãos e puxando seu corpo pra colar no dele.

Ah, como aquela pegada derretia o Lee...

Felix abriu os olhos e olhou diretamente pra mulher, que inclusive olhava boquiaberta pra eles, e ergueu sua perna pra que ficasse em volta do quadril do mais velho.

Quando um dos beijos mais quentes que tiveram acabou, ele fez questão de dar um selinho e morder o lábio inferior do maior antes de se afastar. Desgrudou seus corpos, enganchou seu braço no dele e virou de frente pra Dahye.

- E então, do que falavam, amor? - perguntou pro moreno, que só sabia sorrir safado pro maior.

- Nada não. Já estou de saída - disse a morena, virando de costas e bufando enquanto se afastava.

- Olha, duas demarcacões de território território um dia - a voz de Eric foi ouvida e eles viraram pra ele, que estava acompanhado de Minho e Jisung - Eu considero um record.

- O que foi isso? - perguntou Changbin risonho pro namorado.

- Isso foi eu mostrando pra aquela piranha nojenta que você tem dono - respondeu o Lee mais novo amargamente, olhando pra onde tinha ido Dahye.

- Tá certo - comentou o Han, que estava apoiado em Minho enquanto comia seu sorvete.

- Hm... Adorei esse seu lado mais... Possessivo... - comentou Changbin ao soltar seu braço e puxar Felix pela cintura pra grudar em seu corpo.

- E você não se faça de inocente!! - disse ele empurrando de leve o maior pra se soltar e apontando o dedo na cara dele - Você não fez nada pra parar aquela lambisgoia que eu vi! - o moreno só ergueu os braços em rendição.

- Perdão, falha minha! Não vai se repetir - falou o Seo com um sorriso amarelo.

- Hmph! - exclamou Felix indo pegar seu sorvete no apoio que Eric ainda segurava - Vagabunda oferecida... - reclamava ele enquanto lambia o sorvete, ele passou a falar sozinho.

Changbin não podia estar mais feliz, não pela crise de ciúmes, afinal, são crises como essas que abalam muitos relacionamentos e ele não quer nada abalando o seu com Felix. Mas mais pelo fato de ter descoberto mais uma das faces que amava do loiro, vê-lo com aquela cara de bravo enquanto cruzava os braços, batia o pé no chão, resmungava sozinho e ainda comia seu sorvete com raiva não tinha preço.

Riu contente ao ver o maior assim.

Foi se aproximando devagar do Lee mais novo, até que chegou perto o suficiente pra ser notado. E então, Felix olhou pra ele e cerrou os olhos, virando de costas ao soltar mais um "Hmph!". Ele chegou bem pertinho e disse:

- Lix, meu amor, olha o que eu peguei pra você - Mas mesmo assim o maior não virou, então ele foi levando a pelúcia pra frente frente rosto dele.

- Ah!! O porquinho! - falou animado o loiro ao ver a pelúcia que pra ele tanto lembrava o namorado. Ele levou a mão pra pegar o bichinho, mas o Seo puxou ele de volta pra perto se si, fazendo com que o mais novo seguisse a pelúcia e virasse pra si.

- Só ganha se me der um beijinho - falou ele com uma vozinha de criança pro namorado. Felix fez cara feia pra ele, então o menor fez uma carinha fofa - Por favor?

Felix sorriu e revirou os olhos pra ceninha boba que o namorado fazia pra si, se aproximou e deu um selinho nele enquanto segurava a pelúcia. Porém, Changbin puxou ele pela cintura e transformou o singelo selinho em um beijo mais profundo.

- Amo você, Lix. Nunca se esqueça disso - declarou ele pro loiro, que só mordeu o lábio inferior e concordou com a cabeça.

- Que melação - comentou Jisung, recebendo resmungos afirmativos dos outros dois.

- Eu não acho. Olha que casal lindo - uma voz desconhecida falou e todos eles viraram pra ver quem era, dando de cara com um casal na casa dos 35.

- Pais! Vocês demoraram! - falou Eric com um bico nos lábios.

- Desculpa, meu amor. A peça teve alguns imprevistos e começou meia hora mais tarde - falou o mais alto deles, passando a mão nos cabelos do filho - Mas olha só, pelo menos você fez novos amigos - e o homem sorriu pros quatro jovens, que sorriram educados de volta.

- Péssimos amigos - comentou por cima Minho.

- Ai, Hyung, fica quieto! Não estraga o momento!! - falou Jisung ao dar um tapinha no braço do maior.

- Ai, agressivo, bárbaro! - falou o Lee mais velho, passando a mão aonde o Han tinha batido.

- Reclama que eu bato de novo! - ameaçou Jisung levantando a mão de novo, fazendo o mais velho se encolher.

- Ai, adorei vocês - comentou o mais baixo do casal de casados - Mas infelizmente a gente tem que ir. Temos que passar na casa dos meus pais ainda. Se despede dos seus amigos, filho.

Eric virou pros quatro jovens ali e olhou pra eles por um tempo.

- Tchau, pessoal. Até mais! - falou ele acenando e logo ele estava no meio dos pais segurando a mão de ambos.

- Garoto legal - comenta Jisung.

- Realmente... - fala Changbin enquanto todos olhavam o casal conversando animadamente com o filho e iam sumindo de vista - Mas mudando de assunto. Já é mais de 17:30h, o parque fecha daqui meia hora. Tem mais um lugar que queriam ir?

- Na verdade... - falou Jisung, chamando a atenção de todos - Eu quero ir na roda gigante...

- Ué, mas você nem gosta de ir nela. Sempre fala que é pacato demais - disse um Changbin confuso.

- Mas agora eu quero ir ué - revidou levemente irritado o Han. O Seo só ergueu as mãos pra cima em rendição e eles logo foram pra atração que podia ser vista de qualquer lugar do parque.

Eles entraram na fila e esperaram, tudo parecia normal, mas Minho tremia contido ao olhar pro tamanho daquela coisa. Quando chegou a vez deles, ele não conseguiu mais segurar.

- Ah, eu não vou não - e já estava até saindo da fila, mas a mão de Jisung o parou.

- Por favor, Hyung! - pediu ele, mas o maior só negava com a cabeça repetidamente - Por favorzinho!! Eu faço tudo que você quiser, mas vem comigo, por favor! - ele quase nunca usava sua cara de cachorrinho que caiu da mudança, pra ele era humilhação, mas aquela situação era muito, muito importante pra ele.

Minho olhou pra roda gigante e depois pro Han, pra roda gigante e daí pro Han de novo. O beicinho do mais novo aumentou e ele desceu a mão do pulso do Lee para a mão dele, as entrelaçando. Era golpe baixo? Aham. Ele ligava? Nem um pouquinho.

- Tá... - respondeu o maior suspirando - Mas se eu tiver um treco e morrer, você que vai no fundo do mar contar pros meus pais! - falou olhando acusatoriamente pro mais novo.

- Tá! - respondeu animado - Obrigado, Hyung! - e abraçou ele.

Não só Minho, como Changbin e Felix ficaram surpresos. Não era o tipo de comportamento comum do Han, não era mesmo.

O Lee mais velho nem ligou pra surpresa, jogou tudo pro ar e só abraçou Jisung de volta, não era todo dia que tinha a oportunidade de abraçá-lo sem um fundo sexual. Foi o abraço mais carinhoso que já tiveram, o menor abraçava-o pela cintura e ele abraçava ele pelas costas. Foi aquele tipo de abraço quentinho, sabe? Que enche o peito.

- Agora vamos! - eu teria dó do Lee, o abraço não durou nem 20 segundos. O Han já foi soltando ele e puxando-o pra entrar na cabine de metal pintado de azul bebê com vidraças envolta. Se eles quisessem, poderiam ir os quatro na mesma cabine, mas não eram esses os planos do Han. Ele chegou perto do funcionário que ficava responsável pela roda gigante e cochichou pra ele - Você pode deixar nós dois por duas voltas? Eu tenho que resolver algo muito, muito importante lá dentro, pode ser? - o moço olhou pro Han e depois pro Lee, concordou e marcou seus rostos para lembrar depois - Obrigado! De verdade!!

- O que você você cochichou pra ele? - perguntou Minho enquanto chegavam perto da cabine, se segurando muito pra não dar meia volta e sair correndo.

- Disse pra ele tomar cuidado pra não deixar a gente cair e coisas assim. Afinal, você não quer cair, quer?

- Deus que me livre, vira essa boca pra lá - e eles entraram na cabine.

Enquanto isso, Changbin e Felix olhavam a cena confusos.

- Sabe de alguma coisa? - perguntou o moreno sem nem virar pra olhar o namorado.

- Não... - respondeu um Felix confuso.

- Sei lá então - e o menor deu de ombros - Vamos entrar na nossa?

- Vamos! - respondeu animado o maior. Ele estava afobado pra ver a vista do ponto mais alto da roda gigante.

Os dois entraram numa cabine amarelo pastel e sentaram do mesmo lado, Felix na janela e Changbin coladinho à ele.

- Tá gostando do dia, Lix? - perguntou o menor enquanto colocava sua cabeça no ombro do loiro.

- Tô adorando!! Tudo aqui é tão incrível! - disse com sua voz mais animada enquanto o namorado o olhava de baixo - Teve todos aqueles brinquedos radicais, minhas pelúcias e daí o fliperama, a gente conheceu o Eric e os pais dele! - comentou enquanto pensava no dia - Só não gostei da bruaca dando em cima de você - e fez bico bravo - Se ela tivesse te beijado, eu acho que não tinha me segurado não, deixava ela sem cabelo!

- Aonde você aprende essas coisas? - perguntou o Seo ao levantar um pouco a cabeça pra olhar nos olhos do maior.

- Na TV - disse simples o loiro, dando de ombros.

- O que foi que eu criei...? - devaneou Changbin sozinho pra depois deitar no ombro de Felix de novo.

Eles ficaram alguns minutos no silêncio, curtindo a presença um do outro, até que quando estavam chegando perto do topo, o Lee resolveu se pronunciar.

- E você, Binnie? Tá gostando do seu aniversário? Eu não sei como são os aniversários de humanos e eu também me empolguei tanto que nem dei a atenção que você merecia... - disse enquanto olhava pra sua mão entrelaçada na do menor.

- Lix, olha pra mim - disse o moreno depois de levantar a cabeça do ombro do namorado. Assim que o Lee olhou pra si com aqueles olinhos brilhando em culpa, seu coração apertou. Segurou a mão dele na sua, reparando como elas eram diferentes em tamanho - Esse foi o primeiro aniversário que eu passei com você. Tem noção do quanto isso é importante, Lix? - perguntou retoricamente enquanto levantava o olhar pros olhos dele de novo - É o meu primeiro aniversário com a pessoa que eu mais amo nessa vida. É o meu primeiro aniversário com você, meu amor. Não poderia ser melhor que isso.

Felix sentia os olhos enchendo de água e o peito apertando em um sentimento bom.

O aniversário era de Changbin, mas era ele que parecia estar sendo presenteado.

- Eu amo você, Binnie... Muito - falou enquanto sua cabeça estava baixa, mas seu olhar ainda no moreno.

- E eu não poderia amar alguém mais do que amo você. Você foi a melhor coisa que me aconteceu, não poderia ganhar presente melhor que você - disse ao levar sua mão até o rosto delicado do loiro e erguer sua face para que ficassem cara a cara - Amo você, Lix.

E devagar eles foram se aproximando, curtindo a sensação de ter o corpo do outro aproximando-se cada vez mais. Roçaram seus narizes antes de tudo e enfim encostaram os lábios.

Para Changbin era sempre uma das melhores sensações sentir os lábios aveludados do Lee roçando nos seus. E então vinha a pequena mão dele pra entremear em meio a seus fios curtos da nuca, causando aqueles arrepios gostosos em si.

Ele levou sua mão para o rosto do loiro e então puxou o queixo dele para baixo, abrindo forçadamente a boca do Lee. Sua língua entrou de supetão na boca macia dele, procurando veementemente a língua dele pra se enrolar na sua.

Ah, como era extasiante a sensação da língua dele se esfregando com a sua, brigando pela liderança e se provocando mutuamente.

- Hm... - resmungou Felix no meio do beijo, fazendo Changbin abrir os olhos e dar de cara com as sobrancelhas franzidas em prazer do mais novo.

Levou sua outra mão pra cintura dele e puxou seu corpo pra colar mais ainda em si. Impôs a dominância de sua língua sobre a do outro, não dando a ele nem a chance de respirar.

Quando se separam, foi possível ouvir a lufada de ar que Felix teve que puxar pelo extremo esforço de ficar sem respirar por aquele tempo. Suas bochechas estavam vermelhas e seus olhos lacrimejantes.

- Vamos, meu amor - E limpou as leves lágrimas dos olhos dele - Já está ma hora de descer.

E acabou que Felix nem viu a vista do ponto mais alto da roda gigante, mas eu diria que tinha tido uma sensação muito melhor.

Os dois desceram de mãos dadas da cabine quando o funcionário abriu a porta pra eles. Changbin desceu primeiro e depois, segurando a mão do loiro, esperou ele descer, garantindo que ele não se machucaria.

- Cadê o Lino e o Sung? - perguntou Felix ao perceber que o irmão e o amigo não estavam ali com eles.

- Ainda estão lá dentro - disse o Seo enquanto olhava pra cabine depois da que eles saíram e vendo os dois lá dentro.

- E por que eles não saíram? - perguntou o maior.

- Sei lá - deu de ombros o moreno - Quer ir arranjar algo pra gente comer bem rapidinho enquanto eles não descem?

- Quero!

Os dois andaram só um pouco pra longe da roda gigante e encontraram uma barraquinha com doces embalados, aqueles prontos de mercado. Chegaram mais perto e o mais velho deixou que o loiro escolhesse algo.

Enquanto esperava um Felix bem indeciso escolher algo pra comer, viu no canto uma caixinha colorida com anéis de doce.



Ele olhou pro Lee e depois pros anéis de novo, então, discretamente chamou o atendente e pediu baixinho pra ele um do preto e outro do rosa. Depois, quando Felix tinha acabado por decidir por um pacote pequeno de Doritos (de novo), eles foram sentar num banco que era quase de frente pra roda gigante, mas metros longe dela.

O Lee comeu feliz seu Doritos, Changbin pegava alguns as vezes, mas achava até pecado tirar do loiro algo que ele comia com tanto gosto. Quando ele comeu tudo, puxou os dois pacotinhos com os anéis do bolso.

- Lix?

- Hm? - respondeu o maior, que olhava pra roda gigante esperando os outros dois aparecerem.

- Eu... Não posso te dar um anel de verdade agora, até porque não vou te dar qualquer um - falou ele meio embolado, fazendo o Lee virar pra olhá-lo e vendo os pacotinhos coloridos na mão dele - Mas eu queria pelo menos poder colocar um no seu dedo hoje, então... - e ele abriu o pacotinho com o anel rosa, pegou delicadamente a mão direita do loiro e colocou o anel colorido e exageradamente grande no pequeno dedo anelar dele.

Felix encarava o anel rosa de doce com surpresa. Ele sabia o que aquele gesto significava entre os humanos.

- Binnie... Eu adorei... - e ele olhou com os olhos marejados enquanto sorria pro Seo e depois pulou pra abraçá-lo.

Céus, como podia amar tanto aquele homem?

Changbin retribuiu o abraço com força, dando graças aos céus por ter encontrado aquele tritão curioso.

- Quer pôr o meu? - perguntou depois de dois minutos consecutivos de abraço.

- Quero! - respondeu animado um Lee limpando as lágrimas e sorrindo. Ele abriu o pacotinho do anel do menor e pegou-o pra pôr no dedo dele - Preto... Por quê será que nem me surpreendo mais? - falou sozinho e depois puxou a mão do namorado, colocando o anel preto no dedo anelar dele - Quero ver alguém duvidar que somos um casal agora.

Changbin só soube rir pra fala do menor, depois entrelaçou suas mãos de novo.

- Quer provar seu anel? - perguntou pro maior, ele olhou desconfiado pro anel rosa na mão, mas logo deu uma lambida nele.

- Binnie... Acho que vou comer meu anel - disse olhando com uma cara de cachorrinho perdido pro moreno.

Changbin só soube rir, principalmente de alegria por ter aquela pessoa ao seu lado.

Bom, voltando algum tempo antes de tudo isso.

Jisung e Minho entraram na cabine, eles sentaram do mesmo lado, mas enquanto o Han ficava próximo da janela pra ver o quão alto iam ficando cada vez mais, o Lee ficou bem no meio e tentava não olhar pros lados.

Ele olhou rapidamente e sua visão rodou, ele voltou o rosto pra frente e fechou os olhos com força, sentia-se tremendo levemente, mas não queria que o mais novo o visse nessa situação, então suas mãos estavam em cima de suas pernas, com os punhos fechados.

Jisung não tirava os olhos da vista que tinham, tentando tirar coragem de algum lugar pra fazer o que tinha planejado. Uma pena ele não saber antes que o maior tinha medo de altura. Mais ou menos um minuto depois que estavam dentro da cabine, já estavam no um quarto de volta na roda gigante, ele criou coragem e virou pra ver o mais velho.

Seu peito apertou, ele estava apavorado, tremia das cabeça aos pés e os olhos estavam fechados. Chegou mais perto dele e pôs sua mão por cima do punho dele, inclusive, ele se assustou, mas assim que abriu os olhos e olhou pro Han, seu corpo relaxou.

- Então você realmente tem medo de altura, Hyung - começou enquanto a mão do maior relaxava e aproveitou pra entrelaçar a sua a dele - Eu achei que talvez fosse medo de coisas radicais, mas parece que é com coisas altas...

- E-Eu... - o maior não queria admitir, feria seu orgulho, mas ali em sua frente era o homem que amava, não podia esconder nada dele - Sim... - e suspirou - Eu não sabia que tinha, porque no mar  mesmo de algum lugar alto, se eu cair eu consigo evitar o impacto da queda, mas aqui... Se eu cair, morro na hora.

- Me desculpe te forçar a vir aqui... - falou Jisung enquanto abaixava a cabeça - Mas... O quê eu tinha planejado tinha que ser num lugar calmo e só com nós dois... Se eu soubesse que tinha medo de altura antes, teria planejado diferente...

- Planejado o quê? - perguntou Minho, esquecendo levemente seu medo pra focar totalmente no menino completamente vermelho que segurava sua mão.

- Hyung, eu... - e ele olhou pro maior rapidamente, mas ser encarado por aqueles olhos azuis tão intensos só o deixava mais nervoso, então voltou a olhar pra baixo enquanto apertava um pouco a mão dele - Quando eu te conheci pela primeira vez, eu... Bom, pra começar que não foi numa situação muito boa e eu ainda passei vergonha... - comentou e acabou fazendo uma cara estranha, mas foi bom que pelo menos ouviu a risada fofa do Lee - Mas... Eu lembro que foi... Mágico? Se é que posso usar esse termo com você. Você estava lá tão... Bonito e perfeito, me olhando de cima como se eu fosse um peixe morto - olhou pro maior e viu a cara de desgosto dele - Perdão, expressão errada, mas enfim. Eu... Você prendeu minha atenção, era tão diferente, tão único, tão... Você - Minho estava entendendo o rumo daquela conversa e mal podia acreditar que estava finalmente acontecendo - Hyung, a partir daquele dia eu tinha definido como meta que eu iria ter você pra mim, não importava se você era um peixe ou não. Eu queria você - e ele tinha criado coragem pra olhar pros olhos do mais velho - E eu tive a maior oportunidade da minha vida quando você começou a me dar uma chance e me deixou falar com você. Você é muito mais incrível do que eu poderia sequer imaginar, Hyung. Seu jeito marrento, seu humor ácido, até sua superproteção com o Lix chega a ser fofa. Tudo em você me cativou, Hyung - olhou rápido mais uma vez pro rosto dele e viu a surpresa e o brilho nos olhos - Sabe, eu tava super confiante sobre hoje, mas depois daquilo com os polvos eu quase desisti...

- Hannie...

- Mas eu não passei por tudo isso pra desistir agora, então... - levou a mão livre ao bolso da jaqueta e puxou de lá uma caixinha de veludo azul escuro - Eu nunca achei que me colocaria numa situação dessas na vida, mas tudo com você foi uma experiência que eu nunca sequer pensaria em viver... Mas eu... Eu... Eu te amo, Know-hyung - e ele olhou todo vermelho pros olhos do mais velho, seu corpo estava todo encolhido e sua respiração desregulada, era óbvio.

Mas não era como se Minho estivesse diferente. Tudo em seu corpo focava só naquele homem em sua frente. Seus sentidos estavam direcionados à ele, seus olhos captavam tudo que ele poderia mostrar; seus ouvidos focavam só na voz dele, abafando os gritos fora da cabine e os sons metálicos da roda gigante; sua boca estava seca de nervosismo pela situação que ele tinha criado; seu nariz puxava ar rápido, como se todo o ar no mundo não fosse suficiente; e sua mão sentia o toque quente da mão de Han Jisung.

Como aquele humano havia conseguido fazê-lo ficar tão, mas tão apaixonado?

Jisung puxou a caixinha e foi levando ela em direção à sua mão esquerda, o maior abriu a mão e deixou que o outro colocasse a pequena caixa em sua palma.

Diferente de Felix, Minho não presta tanta atenção nos detalhes quando assistiam filmes, então ele não sabia o que tinha dentro da caixa. Porém, assim que soltou sua mão da do Han e abriu-a, ficou sem fala.

Eram dois anéis, praticamente idênticos, pratas e com detalhes em dourado. Detalhes muito específicos se me permite dizer, enquanto o maior tinha uma estrela central e outras menores em volta, o menor tinha uma lua com as mesmas estrelas em volta.


Eram simplesmente lindos.

- Hannie, eu-

- Você deve estar pensando no porquê das estrelas e coisa e tal - cortou o mais novo, realmente com medo da resposta pra pergunta que nem tinha feito - Bom, eu meio que vejo você como vejo as estrelas - a cara de confusão do maior era óbvia - Elas parecem pequenas, superficiais, às vezes até hostis estando tão longe. Mas na verdade, elas são muito mais que isso. As estrelas são muito mais quando se chega perto delas o suficiente. Elas são majestosas, tem um brilho incrível e são tão calorosas que se você não se cuidar, elas acabam te queimando. Mas são tão, tão lindas que você não se importa se vai se machucar, só quer ficar cada vez mais perto delas - terminou sua explicação e depois respirou fundo de novo - Hyung, eu sei que talvez você não queira isso, que talvez não me veja assim, que talvez não sinta o mesmo. Mas eu tenho que te perguntar. Namora comigo, Know-hyung?

O mundo de Minho parou.

Ele via em sua frente o homem que amava, amava ao ponto de nunca se questionar sobre esse sentimento. Via ao fundo a visão do sol se ponto e um pedaço do mar, visível daquela altura, via os olhos castanhos dele brilhando enquanto falava, não pelo sol nem por reflexo algum, mas pelo que ele estava expressando em sua frente. Seu rosto tão fofo estava vermelho, as bochechas especialmente, e sua expressão em angústia por uma resposta.

- Hannie, eu... - ele estava travado, sem fala, seu rosto mostrando toda a surpresa que sentia.

- D-Desculpa, Hyung. E-Eu devia ter imaginado que você não-

- Eu amo tanto você que chega a doer - soltou o mais velho de repente, fazendo o mais novo, que antes tinha abaixado o olhar pra esconder as lágrimas, olhar de novo pra si em surpresa - Han Jisung, você é a pessoa mais incrível que já conheci e eu te amo tanto que chego a me perguntar o tempo todo se você existe ou se apenas bati a cabeça numa pedra bem grande. Se eu sou as estrelas, então você é a lua. Tão brilhante, tão bonita, tão hipnotizante. Me fazendo segui-la a todo momento, querendo que eu chegue cada vez mais perto pra tocá-la. Se a lua influencia o mar, você me influencia. Seu humor me influencia, sua risada me influencia, seu sorriso me quebra por inteiro  - Comentou, ainda meio avoado, mas assim que terminou, focou completamente na situação, principalmente na pessoa a sua frente - Eu te amo, é claro que eu quero namorar com você, Hannie.

Jisung não podia acreditar.

Seus olhos marejaram mais ainda, seu lábio tremeu em surpresa e depois sua respiração saiu toda pela boca enquanto sorria de felicidade. Ele simplesmente pulou no maior, abraçando-o.

Minho quase derrubou a caixinha, mas segurou ela firmemente enquanto segurava com a outra mão o corpo do mais novo colado ao seu e afundou seu nariz no pescoço dele.

- Você não tem noção de a quanto tempo eu quero te falar isso... - comentou o menor, ainda de olhos fechados e abraçando o outro.

- Tenho, tenho sim, porque senti completamente o mesmo - respondeu o Lee, apertando forte o corpo pequeno do Han.

O menor se soltou do outro e limpou as lágrimas, sorrindo de orelha a orelha pro maior. Então pegou o anel mais grosso da caixinha e puxou a mão direita do Lee.

- Então, a partir de agora, somos namorados - e colocou o anel no dedo dele.

Minho pegou o outro anel e puxou a mão direita do mais novo, então colocou o anel delicadamente no dedo fino do Han.

- Namorados - confirmou, entrelaçando as mãos com os anéis.

Jisung olhou pras mãos entrelaçadas e riu bobo. Minho olhou pra ele e riu também.

- O que foi? - perguntou com um sorriso no rosto ao ver o menor felizinho daquele jeito.

- Eu namoro o Know-hyung~ - cantarolou ele, sendo seguido por outra risada pequena do Lee.

- Ah, nossa, já ia esquecendo. Hannie? - e chamou a atenção do menor, que ainda ria bobo - Me chama de Minho.

Os olhinhos do Han brilharam e foi possível ver a empolgação subindo pelo corpo dele.

- Sério??? - perguntou desacreditado, recebendo a confirmação do mais velho - Minho-Hyung!!! - e pulou de novo nos braços do Lee, rindo de felicidade.

Minho recebeu o menor em seus braços e riu junto com ele. Mal podia acreditar que tinha seu mundo inteirinho nos braços.

Ficaram assim, abraçados, por um tempo. Jisung dando ocasionais risadinhas e Minho abraçando-o mais forte quando as ouvia. Mas assim que se separaram, o mais velho pegou o queixo do menor com os dedos e aproximou seus rostos.

- Eu amo você, Sunggie. Daqui até a lua.

- E eu amo você mais do que o céu ama as estrelas, Hyung.

E ali, no ponto mais alto da quarta volta da roda gigante, o primeiro beijo como namorados deles aconteceu.

No final da quarta volta, eles tiveram que descer, o funcionário não podia deixá-los ficar mais tempo. Eles desceram juntos, com as mãos entrelaçadas, e foram de encontro a Changbin e Felix, que estavam num banco metros longe deles.

Ao chegarem perto deles, encontraram um Felix de carinha triste olhando pra um pedaço de plástico em seu dedo.

- Lix, eu já disse, não tem problema, era pra comer ele mesmo - dizia Changbin ao passar a mão nas costas do maior em consolo.

- Mas não durou nem dez minutos... - comentou ele falando de seu anel de doce.

- Aqui, pode comer o meu - falou o Seo ao puxar um anel de doce preto de seu dedo anelar da mão direita - Pega, vai.

- Posso mesmo? - perguntou meio receoso o loiro, mesmo que no fundo quisesse realmente pegar o anel de doce do outro.

- Pode, meu amor. Aqui - e colocou o anel no dedo anelar do maior, que imediatamente começou a chupar o doce, mesmo com uma carinha triste.

- Beleza, que situação estranha estamos presenciando aqui? - perguntou Jisung ao olhar pros dois.

- Vocês apareceram! O que aconteceu, Know agarrou a barra da cabine e não conseguiram tirar ele de lá? - perguntou o mais baixo sorrindo ironicamente pro "cunhado".

- Vai se fuder, vai - respondeu o mais velho deles.

- Só se for com seu irmão - respondeu rapidamente, vendo Felix engasgar ali do seu lado e Minho arregalar os olhos quase partindo pra cima dele.

- Minho! Dia feliz, lembra? Dia feliz! - falou o Han enquanto segurava o braço do namorado.

- Eu sei que meu aniversário é um dia especial, mas por que dia feliz? - perguntou o Seo enquanto fazia movimentos circulares nas costas do namorado, que tinha se recuperado do engasgo.

Jisung levantou a mão direita, mostrando o anel prata brilhando em seu dedo. Changbin e Felix ficaram embasbacados, olharam pro anel na mão do menor, então olharam pra mão do Lee mais velho e viram o anel ali. Felix levantou rápido e deu um gritinho, depois foi correndo na direção dos dois e abraçou-os ao mesmo tempo.

- Eu estou tão feliz por vocês!! - comentou ele enquanto quase sufocava os dois em um de seus abraços quentinhos - Já tava mais que na hora, né - disse quando soltou-os, olhando feio pros dois - Mas já diria o Steven Universo, antes tarde do que nunca! - Jisung olhou confuso pra ele e depois olhou pra Changbin, que também tinha levantado e estava atrás do loiro, ele só deu de ombros e o Han decidiu deixar pra lá.

- Parabéns, caras. Só não façam merda - falou Changbin enquanto estava do lado do namorado abraçando-o pela cintura.

- Olha, aqui seu-

- Senhoras e senhores, moços e moças, meninos e meninas: nosso parque está prestes a fechar, mas não se preocupem! Amanhã a partir das 9h abrimos de novo e a diversão começa novamente! - uma voz feminina animada falou pelos megafone instalados em todo o parque.

- Vamos, daqui a pouco já fecha - comentou Changbin e todos eles foram em direção à saída.

Eles pediram um Uber e a primeira parada foi o prédio de Jisung, assim que ele e Minho desceram, quando o Han ia fechar a porta de trás do carro por onde tinha saído, ele parou e olhou pros dois lá dentro.

- Espero que goste do presente! Foi ideia minha!

- Quê? Que presente?? - perguntou um Changbin confuso, olhando rápido pra Felix e vendo ele tão confuso quanto si.

- Ah! Eu precisei usar a chave reserva que você deu pra mim, na verdade meus pais usaram, mas enfim, não fizemos nada demais lá dentro, tá? - falou Jisung.

- Quê? Seus pais?? - o Seo ficava cada vez mais confuso.

- Tchau!! - e o Han fechou a porta do carro, então logo o Uber começou a andar.

A única coisa que se passava pela mente de Changbin era, o que raios era o tal presente??


Notas Finais


Acho q esse cap compensou muita coisa, né flores?

Enfim, ultimamente tá sendo difícil pra mim escrever, não só pq consegui um emprego temporário, mas tbm por questões mentais e etc. Mas eu vou tentar ao máximo postar rápido pra vcs, tá? Dtto é meu nenê, não vou abandonar ela.

Sobre os comentários, eu vou responder todos tá? A coisa tá difícil aqui e eu não consegui responder vcs, mas eu vou, então não deixem de comentar, tabo?

Enfim, link do anel dos Minsung: https://pin.it/1npVUsG

Amo vcs, beijinhos


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