1. Spirit Fanfics >
  2. Deeper than the Ocean >
  3. Capítulo 4 - Feiticeiras, hambúrgueres e fotos

História Deeper than the Ocean - Capítulo 4 - Feiticeiras, hambúrgueres e fotos


Escrita por: shitty_stay

Notas do Autor


Boa leitura!!

Capítulo 5 - Capítulo 4 - Feiticeiras, hambúrgueres e fotos


Fanfic / Fanfiction Deeper than the Ocean - Capítulo 4 - Feiticeiras, hambúrgueres e fotos

Já passava um pouco do meio dia, Felix estava em seu caminho para encontrar Changbin. Não tinha conseguido ir mais cedo, teve alguns 'afazeres de príncipe', como ele gostava de chamar, e só conseguiu sair depois do almoço. Esperava não ter feito o humano esperar, já que no dia anterior tinha ido mais cedo. Nadava distraído, olhando pras coisas a sua volta e dando o nome que Changbin tinha lhe ensinado, as vezes pegava coisas por aí, como estrelas do mar, ouriços e até um caranguejo, ele tinha concordado em ir consigo por um tempo, queria perguntar pra Changbin o nome daquelas coisas. Quando foi ver, estava em uma parte fora dos limites de Delphium que ele não conhecia, era mal iluminada e a areia era até mais escura por ali. Não viu problema naquilo, era só perguntar para algum peixe qual o caminho de volta, menos peixes palhaço, eles têm um senso de direção horrível. Felix viu uma movimentação perto de uma construção encalhada ali, parecia antiga, era uma espécie de barco com velas triangulares, resolveu ir lá ver se tinha alguém pra perguntar pela direção. Mal chegou lá perto e os seres que estavam consigo saíram nadando às pressas.


- Ei! Aonde vão?! – não obteve resposta, então só deu de ombros, ia atrás deles depois. Chegou perto do buraco que tinha ali naquela embarcação e viu um tubarão martelo nadando de costas pra si – Ei! Será que pode me ajudar? 
 

- Quem ousa falar comigo??! Não tem medo de morrer?? – Ele virou rápido e procurou com os olhos até pousá-los em Felix, que lhe olhou um pouco assustado. Geralmente os tubarões eram gentis com ele – Ora, ora, ora, veja o que temos aqui – nadou pra perto de Felix e começou a rodeá-lo – O que vossa majestade faz por essas bandas? 
 

- E-eu me perdi. Só quero saber como ir pra costa... – o medo do jovem príncipe só aumentava.
 

- O que o príncipezinho vai fazer na costa, posso saber? – continuava rodeando ele, soltando risinhos as vezes e deixando seus dentes bem a mostra, fazendo Felix se arrepiar.
 

- Pare de assustar a visita, Brutus – uma voz veio de dentro do barco.
 

- Só estava brincando um pouco, madame – se afastou do ruivo, que respirou mais aliviado.
 

- Então, quem teve a coragem de aparecer aqui em meus domínios? – a voz era calma, mas muito assustadora.
 

- E-eu... Me desculpe, hmmm... Senhora? N-não sabia que aqui eram seus domínios, estou perdido – Felix abaixou a cabeça, olhando para o chão.
 

- Está tudo bem, querido – ouviu uma risada curta, e podia jurar que viu brilhos roxos se mexendo naquela escuridão que era aquela embarcação naufragada – Que descuido o meu, nem me apresentei. Sou Nayra, feiticeira mais conhecida dos sete mares.
 

- Feiticeira? – Felix tentou puxar na memória algum nome, mas o único que conhecia que mexia com magia era seu pai, com o tridente, é claro.
 

- Feitiços, poções, desejos, amarrações e mais – Brutus comentou enquanto se encostava em uma pedra ali perto.
 

- Desejos? – Felix perguntou, olhando para o tubarão, que apenas mexeu a cabeça em concordância.
 

- Posso fazer o que você quiser, querido. Te dar força, poder, talentos, riqueza... mudança de forma – a feiticeira comentou, sorrindo de canto ao perceber o príncipe interessado na última escolha, já que arregalou os olhos nessa opção – Está interessado?
 

- Eu... – Felix estava, mas o medo falava mais alto. Poderia pedir pra ela lhe fazer compreender a língua dos humanos, mas gostava de aprender aos poucos com Changbin. Poderia também pedir pra ela lhe dar pernas, mas ele amava demais sua cauda e o mar, então não, não pediria isso. Não agora – No momento só quero saber como ir até a costa.
 

- Oh, tudo bem. Siga reto naquela direção, vai ver uma pedra grande e cheia de corais em volta, vire a esquerda e é só nadar mais um pouco que você chega lá.
 

- Obrigado, senhora – disse e já ia se virando, mas ela o chamou de volta.
 

- Se precisar de algo, não hesite em me procurar, querido – disse lá de dentro. Felix só meneou a cabeça e saiu dali, indo procurar a tal pedra.
 

- Por que deixou ele ir embora, madame? – Brutus nadou de volta para perto da abertura.
 

- Se eu bem entendi, uma hora ou outra ele vai voltar por conta própria. E eu tenho o plano perfeito pra quando essa hora chegar – sorriu naquelas sombras, deixando seus dentes pontiagudos a mostra - Brutus, você sabe do meu filho?
 

- Deve estar catando conchinhas por aí – falou com deboche na voz, rindo logo em seguida
 

- Tenho que dar um jeito naquele menino. Vá atrás dele – o tubarão não queria ir, mas não era idiota em contrariá-la.
 

[...]
 

Felix já tinha chegado ao tão famigerado ponto de encontro, a única diferença hoje é que Changbin ainda não. Ele ficou ali, brincando com a água, as pedras e os bichinhos que moravam nas pedras até ouvir um barulho vindo de trás das duas pedras grandes. Não sabia se era Changbin, então se escondeu atrás de uma pedra meio submersa que tinha ali, deixando só os olhos um pouco pra fora, esperando. No fim, era sim Changbin, que apareceu ofegante ali, como se tivesse corrido. Estava de bermuda hoje, fato não ocorrido nos dias anteriores, assim como camiseta, sem nenhuma jaqueta por cima, e tinha arriscado até mesmo um chinelo, já que se cansou de molhar e sujar de areia seus tênis, além de usar boné. Não tem como Felix negar, ele olhou por um tempo pra Changbin, ele diria que estava apenas analisando a anatomia de um humano, mas era óbvio que ele estava admirando, afinal, nunca tinha visto tanta pele exposta no moreno, sentiu seu rosto quente e balançou a cabeça, querendo tirar aqueles pensamentos da mente. Resolveu mergulhar, esperar seu rosto esfriar e fingir que tinha acabado de chegar.
 

- Binnie! – apareceu sorridente para o moreno, que também sorriu ao vê-lo.
 

- Oi, Lix. Ainda bem que cheguei antes de você, tive que passar comprar sua comida de hoje e me atrasei – mostrou o saco pardo que tinha nas mãos.
 

- Comida? – Felix apoiou as duas mãos nas pedras que ali tinha e se levantou um pouco, querendo saber o que o Seo tinha trazido.
 

- Aham, vem, senta aqui – bateu na pedra ao seu lado quando sentou, vendo Felix fazer o mesmo esforço do dia anterior pra também sentar ali. Dessa vez nem questionou, só se aproximou mais do príncipe, mas ainda mantendo distância da água. Se ajeitou da melhor maneira possível pra uma pedra meio molhada e cruzou as pernas, colocou o saco pardo em cima delas e abriu-o. Viu Felix esticando o pescoço para ver o que tinha lá dentro – Fecha os olhos – colocou as mãos na frente dos seus próprios, demonstrando o que queria que ele fizesse. Viu ele fazer cara feia pra si junto com um bico nos lábios – Vamos, fecha – colocou de novo, ouvindo o mais novo resmungando mas fazendo o que foi pedido. Começou a puxar o embrulho dali e viu que Felix espiava – Felix! – ele rapidamente tapou os olhos, fingindo que não era com ele. Changbin riu antes de abrir o papel que cobria o que ele tinha trazido – Pronto, pode abrir – O ruivo arriscou olhar entre os dedos e viu que o moreno não o impediu, então tirou completamente as mãos do rosto. Ele analisou aquilo nas mãos do humano, era maior que o bolo e não parecia uma coisa só, mas sim um conjunto, apontou pra aquilo e virou um pouco a cabeça pro lado, perguntando – Hambúrguer. 
 

- Ham... Hambur... 
 

- Ham-búr-guer – repetiu para ele, aquela era uma palavra difícil afinal.
 

- Ham... Hambúrguer – conseguiu por fim.
 

- Isso – sorriu pra ele, mostrando que ele tinha acertado – Toma – entregou para Felix, que pegou meio desajeitado aquilo, logo voltou ao saco pardo e pegou o seu, desembrulhando – Faz assim, olha – segurou ele com as duas mãos, levou a boca e deu uma mordida. Viu Felix fazer o mesmo, primeiro ele arrumou o jeito que segurava e depois levou perto da boca, mordendo. Changbin tinha certeza que nunca se cansaria de ver o brilho nos olhos de Felix sempre que provava algo novo.
 

- Felix gosta! – disse ele de boca cheia, causando uma risada no menor.
 

- Não, diga 'Felix gostou' – ensinaria pronomes pra ele mais tarde.
 

- Felix gostou! – disse o tritão antes de morder de novo.
 

- Fico feliz que goste, é o meu favorito – disse o mais velho antes de voltar a comer. Comeram em silêncio, cada um saboreando o seu, bom, Felix mais que Changbin já que nunca tinha provado antes. Quando terminaram, o moreno guardou de volta no saco os papéis de embrulho e tirou de lá um suporte com dois copos de plástico e canudos – Felix, isso daqui é uma bebida – fez sinal de quem virava um copo, como se bebesse algo, abriu a tampa do copo e mostrou o que tinha ali. Era refrigerante de cola, com as comuns bolhas. Apontou pra dentro do copo – Refri – esperou Felix repetir e então tampou de volta, colocou os canudos e deu um a Felix, que olhou curioso para aquilo que tinha em mãos – Faz assim – levou o canudo à boca e puxou o líquido pra boca, vendo Felix acompanhar a bebida subindo pelo plástico transparente do canudo. Felix olhou pro seu de novo e levou devagar o canudo a boca, chupando e vendo a bebida subindo devagar, quando aquilo chegou a sua boca, sentiu as bolhas estourarem em sua língua e se assustou, tirando o canudo de dentro da boca e levando o copo longe de seu corpo.
 

 Ouviu Changbin segurando a risada e olhou pra ele, que não se segurou mais ao ver as pequenas lágrimas no canto dos olhos do ruivo, características de quando se toma algo extremamente gaseificado. Felix não se segurou também, juntou seu susto ao som da risada engasgada do mais velho, e riu, riu alto como nunca tinha feito na presença do humano. Este que parou de rir um pouco só pra ouvir a risada grave e espontânea do mais novo. Tinha plena certeza que queria ouvir aquela risada mais vezes. Felix continuou a beber seu refrigerante, rindo às vezes – Gostou? – Changbin terminou o seu e colocou o copo junto ao saco, viu Felix concordar com a cabeça enquanto ainda bebia. 
 

O moreno silenciosamente se virou para sua mochila e puxou de lá uma câmera que ganhou de Jisung em seu último aniversário, era daquelas que instantaneamente soltava as polaroides. Virou para Felix e quando viu que ele sorria com o canudo na boca tirou a foto, fazendo um clique, que chamou a atenção do ruivo. Este viu aquele objeto branco meio quadrado na frente do rosto do humano e ficou curioso, principalmente quando viu algo saindo de dentro daquilo. Changbin pegou a foto e balançou um pouco, esperando ficar visível no papel, quando isso aconteceu, olhou um pouco pra ela, percebendo como tinha capturado o momento perfeitamente, depois entregou-a para o príncipe. O mais novo deixou seu copo apoiado numa pedra perto dele e pegou aquela coisa quadrada pequena da mão do moreno, quando trouxe perto o suficiente para enxergar com clareza, ele se viu naquele papel, no exato momento em que estava tomando daquele líquido engraçado chamado refri. Ele não conseguia acreditar, como aquilo era possível? Ficou embasbacado olhando aquilo por alguns minutos, virava o papel, olhava atrás, como se fosse encontrar alguma explicação lógica atrás da folha.
 

-B-binnie... Felix – apontou pro papel, onde estava sua imagem.
 

- É, é você – Changbin aproveitou o momento e tirou outra foto, agora dele surpreso. Esperou sair, balançou um pouco e entregou para ele, que pegou a outra e agora olhava para as duas, revezando – Lix, isso daqui é uma câmera – mostrou o objeto, balançando-o – E isso daí são fotos – apontou com a cabeça para os papéis na mão dele.
 

- Foto? – recebeu um aceno do mais velho.
 

- Quer tentar? – viu o olhar de dúvida do tritão e chegou mais perto dele, sentando exatamente do seu lado – Assim – segurou na frente de seu olho e deu pra Felix, que fez a mesma coisa, apontando a lente da câmera pra si – Agora aperta aqui – mostrou com o dedo o botão no canto da câmera. Viu Felix apertar o botão e a foto começar a sair, pegou-a antes que caísse e chacoalhou, quando foi olhar, na foto tinha saído apenas do seu nariz pra baixo e ainda um pouco tremida. Riu baixo e entregou a foto para o ruivo, que quando viu fez um bico por não ter saído boa – Tenta de novo.
 

- De novo? – perguntou, tentando confirmar o significado da expressão.
 

- Aham, de novo – levantou a câmera mais uma vez e viu Felix posicionar melhor a câmera, como se soubesse que tinha que enxergar o rosto inteiro pelo pequeno buraco que olhava. Changbin sorriu, mais pelo esforço que via que Felix fazia do que por se importar em como sairia na foto. O príncipe apertou o pequeno botão e a foto começou a sair, agora ele quem pegou e balançou como viu Changbin fazer. Sorriu para o que esperava pacientemente em sua frente, virou para que ele pudesse ver e o moreno viu que tinha saído perfeitamente seu rosto sorridente no papel, com as pedras e o céu de fundo – Você conseguiu.
 

- Conseguiu? – recebeu um aceno do mais velho – Felix conseguiu! 
 

- Diga 'Eu consegui'
 

- Eu consegui? 
 

- Isso, você conseguiu – notou que os pronomes tinham confundido ele, pensou um pouco em como explicar melhor pra ele – Eu. Binnie – apontou pra si – Você. Felix – virou o dedo para o tritão. O Lee processou aquela informação.
 

- Eu. Felix – apontou pra si mesmo – Você. Binnie – agora para o humano.
 

- Isso! Parabéns! – bateu palmas para ele.
 

- Parabéns?
 

- Parabéns! – bateu palmas, mostrando em ações o significado da palavra.
 

- Binnie, eu foto? – queria tirar mais fotos.
 

- Pode – concordou com a cabeça, vendo o sorriso surgir no rosto delicado dele. E assim se seguiu o resto do tempo que ficaram ali, Felix tirando fotos, seja da sua cauda, de Changbin, do mar, até das pedras, as vezes dando a câmera para o moreno, que tirava fotos suas, e a última foi quando o humano sugeriu tirarem uma juntos. Encostou seu ombro com o já seco de Felix, segurando a câmera na frente dos dois, mostrando com o dedo que era pra ele sorrir, também mostrou que ia contar até três e depois apertar o botão. Quando ele estava no dois, Felix virou bruscamente, beijando a bochecha esquerda dele, fazendo com que Changbin saísse surpreso na foto.
 

 Após alguns minutos de constrangimento, em que o moreno só olhava com as bochechas vermelhas para Felix e este olhava a foto, também vermelho, mas preferindo olhar pra ela do que para o humano ao seu lado. Após esses breves momentos em realidade, mas longos demais no mundinho dos dois, Changbin pigarreou e puxou sua mochila, tirou de lá uma caneta preta e pediu a foto para Felix, que só então olhou para o moreno. O mais velho apoiou a polaroide na perna e escreveu algo nela, na parte branca logo abaixo da foto, segurou alto o suficiente para que Felix visse – Lix e Binnie – apontou para seu nome e depois para o do ruivo, tinha escrito eles com as mesmas letras usadas no inglês, já que em coreano seria muito complicado para ele. Tinha inclusive feito o desenho de um coração ao lado da frase, este o qual foi apontado pelo mais novo – Ah, é um coração – abaixou um pouco o rosto, arrumando o boné com a mão livre. 
 

- Coração? – Felix perguntou.
 

- É, coração – pegou a mão do tritão e levou ao seu peito, assim como levou a sua direita para o peito de Felix. Pôde sentir os batimentos do mais novo, acelerados, assim como os seus também estavam, e olhou para os olhos do tritão a sua frente. Olhos estes que desde o início lhe prenderam, verdes claros impactantes, que chegavam perto do cinza, que se você não os olhasse direito, achá-los-ia frios, mas para Changbin, que já tinha se acostumado a eles, eles escondiam um brilho maravilhoso, um que quando aparecia e fazia par com o sorriso mais bonito que já tinha visto, eram de tirar o fôlego, principalmente o dele. Já Felix sentia os batimentos acelerados de Changbin abaixo de sua mão, sentia a quentura do corpo do mais velho e aquilo só contribuiu para que tudo ficasse mais intenso. 
 

Após mergulhar no olhar penetrante daqueles olhos escuros que ele descobriu, agora, gostar bastante, passou a analisar o resto do rosto daquele humano, olhou para cada detalhe do mais velho, desde os cabelos negros que ele tinha vontade de passar a mão até a pele branquinha que ele tinha certeza que era muito macia, olhou também para a boca pequenininha, de lábios vermelhos pelas leves mordidas que ele vivia dando inconscientemente ali. Ele vidrou o olhar ali, sentiu a respiração acelerar e se aproximou devagar do moreno, que fazia o mesmo, revezando o olhar entre a boca do ruivo e os olhos dele, notando então que ele também olhava pra sua boca. Changbin viu Felix fechar os olhos, então levou sua mão direita para o rosto do tritão, fazendo um carinho com o dedão ali, antes de se aproximar mais ainda. Sentiam a respiração quente um do outro batendo em seus rostos, quando o mais velho fechou os olhos e ia colar seus lábios nos de Felix, ouviram um barulho alto vindo de trás das pedras, uma buzina de um dos vários carros que passam na rua de frente pra praia. Se afastaram rapidamente um do outro, envergonhados, não tinham plena certeza do que quase aconteceu ali, mas os dois compartilhavam do sentimento amargo do 'quase'. 
 

Cada um tentou disfarçar do seu jeito, o moreno pegou as outras fotos e escreveu o nome do que tinha nelas, já Felix batia sua barbatana na água, fazendo ondinhas. Acabado o trabalho do Seo, este pegou um pacote de plástico transparente, com aquelas fechaduras de zíper, na mochila, colocou as fotos lá dentro e fechou.
 

- Felix – O mais novo o olhou, ainda meio encabulado – Pra você – estendeu a mão com o pacote, que foi pego pelo ruivo. O bom daquele pacote era que Felix podia virá-lo de várias maneiras para ver a foto que quisesse.
 

- Pro Felix? – viu Changbin concordar e sorriu, agora poderia ver o mais velho sempre que quisesse mesmo no fundo do mar. 
 

- Agora o Binnie vai pra casa – começou a guardar suas coisas e a levantar, se esticando – Você vai também?
 

- Felix vai casa também – voltou pra água, sentindo seu corpo relaxar por entrar em contato com o mar de novo – Tau, Binnie! – já ia mergulhar, mas foi parado por Changbin, que o chamou.
 

- É 'Tchau', Lix! – viu o mais novo menear a cabeça, em concordância.
 

- Tchau! – acenou e mergulhou, sem ver Changbin acenar de volta.


Notas Finais


A capa do capítulo tem a ver com o primeiro cenário!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...