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História (De)Feito Para Amar - Route Camp: The Last Route!


Escrita por: Caroul

Notas do Autor


Queria dizer que demorou porque foi quase um bloqueio criativo, mas que fiz com muito carinho esse capítulo...eu gostei tanto dele, espero que se divirtam lendo tanto quanto eu me diverti digitando :D
poxa nem ficou grande
disapointed but not surprise

Capítulo 3 - Route Camp: The Last Route!


Kun só queria acabar aquele trabalho para aproveitar sua semana-feriado, o que consistia numa semana onde ninguém trabalha ou estuda, um feriado prolongado, uma semana-feriado. Há dias SiCheng vinha lhe pedindo para levá-lo em algum lugar, porque ele não aguentava mais ficar naquele apartamento.

Kun estava tendo dificuldades em finalizar aquele trabalho, só faltava uma conclusão decente e bingo! Mas simplesmente não rolava, ou enrolava demais, ou era direto demais ou começava a escrever baboseira. Então pediu ajuda ao seu amigo, Ten. Ten era realmente bom em conclusões.

Ele ao menos bateu na porta antes de entrar, não que Kun ligasse é claro.

— Eai!

— Oi Ten...- Kun cumprimentou baixo, apontando para SiCheng adormecido no sofá.

— Desculpa...- Sussurrou Ten.- Ei Kun, você já ouviu falar do Route Camp?

— Não são aqueles caras que ficam na saída da faculdade nessa época do ano? – Franziu a testa.

— Eles mesmos. E você sabe o que eles fazem? – Perguntou sorridente.

— Oferecendo papéis de inscrições pra acampamento por causa da semana-feriado? – Respondeu praticamente se questionando.

— Não é pra um acampamento, é “O Acampamento”, mais conhecido como “The Last Route”. – Comentou animado.

— Aham. – Concordou Kun, sem ânimo.

— E então? O que acha? – Seu sorriso não saía dali.

— O que eu acho do que? Ten, não íamos fazer o trabalho? – Desviou do assunto.

— O que acha de irmos no The Last Route esse ano? – Ten não estava se contendo, por isso falava alto,  ato que acordou SiCheng.

— Nem pensar! – Negou Kun. – Esse treco custa caro, além disso, você basicamente paga caro pra ser comido por pernilongos e tomar suco de laranja.

— Suco de laranja? – SiCheng sentou-se no sofá, sorridente.

— Como eu já sabia que você usaria isso como argumento...- Ten se aproximou. – Esse ano eles estão fazendo uma promoção, você paga sua inscrição, leva mais dois amigos e voilá, você só paga duas inscrições. Além disso, o lugar pra onde eles nos levam é paradisíaco e lindo, eles dão repelente de graça. – Terminou sorridente. – Além disso, acho que você as vezes esquece que seus pais são ricos. - Resmungou.

— Não posso ficar dependendo dos meus pais, eles são ricos, eu não. – Rolou os olhos.- Além disso, acho que você esqueceu que temos um trabalho a terminar.

— Para de frescura Qian, temos uma semana pra ficar em casa, vamos nos divertir um pouco.- Bufou. – Te ajudo a terminar esse trabalho, hoje, e eu, você e Jaehyun planejamos tudo pro acampamento...que tal? – Ten olhou para o garoto no sofá. – Será que nós ganhamos mais desconto se levarmos mais uma pessoa?

— Mesmo se hipoteticamente fôssemos, não temos como levar SiCheng, é necessária uma documentação pra fazer isso e ele não é um “cidadão legal”. – Apontou pro loirinho tristonho no sofá. Que resmungava por querer ir no acampamento. – Não posso deixa-lo sozinho aqui em casa de jeito nenhum!

— Mas...

— Não, e ponto final, Ten. Vamos terminar esse trabalho. – Se virou.

Ten cruzou os braços em frente ao peito.

— Não.

Kun se virou.

— Ten...

— Seu pai consegue qualquer coisa, ele pode conseguir uma documentação para SiCheng. – Argumentou. – Não foi ele quem o fez? – Sorriu em deboche.

Kun bufou.

— Ten não...

— Ten sim. – Ten sorriu, discando o número da empresa do pai de Kun e entregando o telefone para Kun.

Kun suspirou e olhou para SiCheng, enquanto o segundo toque soava. O loiro tinha um sorriso fofo e animado no rosto.

— Boa tarde, empresa...- Ouviu a voz feminina familiar do outro lado da linha e imediatamente a cortou com um riso.

— Mãe...- Chamou risonho.

— ...Kun? – Ouviu-se um risinho.

— O que você tá fazendo? Servindo de secretária pro papai? – Perguntou ainda risonho.

— A secretária dele está doente eu me ofereci...- A voz respondeu emburrada. Kun sorriu. – Quanto tempo! – A voz se animou.

— Ah sim, nem te conto o que o pai aprontou...- Resmungou.

Viu a careta impaciente de Ten olhar para si.

— O que?

— Depois eu falo, mãe...eu posso falar com o papai? – Pediu.

— Aw...eu fiquei curiosa. – Reclamou manhosa.

— Mãe...

— Tá.

...

— Olá?

— Nossa que formal...- O mais velho riu do outro lado da linha. – Pai, posso pedir uma coisa?

— Claro... o que é?

-Bom, eu acabei de perceber que SiCheng não tem identidade nem toda uma documentação...não tem como ele fazer muita coisa, o que eu faço? – Se fingiu de burro.

— ...Você é um péssimo ator, até por telefone. – Kun fez bico. – Eu vou fazer isso pra você, amanhã eu já mando...eu só preciso de uma foto três por quatro (3x4) dele.

Kun sorriu.

— Pode deixar isso comigo.

(...)

— SiCheng, eles vão tirar uma foto de você... não faça algo bobo. – Avisou Kun.

SiCheng prometeu tentar. Quando viu a mulher baixinha se ajeitar atrás daquela câmera esquisita, sorriu.

Kun começou a rir, seguido de Ten.

...

— Não ficou ruim, olha. – Ten deu as fotos para Kun.

Kun simplesmente se arrependeu de ter rido, aquela foto havia ficado melhor do que todas as fotos três por quatro que havia tirado em seus anos de escola/vida.

— Poxa, nós acordamos duas horas antes do horário pra se arrumar pra tirar uma foto decente pro RG e pra carteira estudantil e sai aquela merda. SiCheng pega a primeira camisa minha que acha na frente, passa a mão no cabelo e vem tirar a foto e fica praticamente perfeita. – Kun reclamou.

Ten olhou para o ser não-humano.

— Qual é a sua mágica?

SiCheng apenas sorriu e nada respondeu.

(...)

— Você já avisou Jaehyun sobre o acampamento? – Kun perguntou, chegando perto a entrada do enorme prédio.

— Quer dizer que vamos mesmo!? – Ten perguntou animado.

Kun rolou os olhos. Enquanto Ten se afastava pra fazer uma ligação e falar com Jaehyun. Assim que o chinês se aproximou da portaria, o portão foi aberto, obviamente o porteiro lhe reconhecia. Kun sorriu para o homem da portaria, que lhe fez um sinal para que se aproximasse, ele o fez.

— Quem está lhe acompanhando? – Sorriu.

— Dong SiCheng. – Respondeu.

— Peço que me dê licença para confirmar a presença dele para o seu pai.

— Sem problemas. – Deu um meio sorriso, estreitando os olhos, afinal aquele Sol escaldante estava irritando sua visão.

— Total permissão para entrar. – Anunciou o homem com o telefone em mãos.

Kun deu uma breve reverência antes de seguir em frente.

...

Passou pela recepção, onde recebeu e deu vários sorrisos e acenos. Entrou no elevador, seguido por SiCheng, e apertou o botão do primeiro andar.

Percebeu a inquietação do outro ao seu lado.

— O que foi? – Indagou, se virando para o mesmo.

— Eu não sei, você começou a sorrir mais do que o normal e bateu um calorão...- SiCheng começou a se abanar com a mão e dar várias agitadas na camiseta que usava, tentando fazer algum tipo de vento para o corpo.

Kun começou a rir alto. SiCheng era sincero, ao menos. Ouviu-se um “Plin!”, as portas do elevador se abriram, Kun saiu do mesmo, tentando parar de rir, com o outro se abanando logo atrás de si.

Ao entrar na sala, pôde ver seu pai, aparentemente lhe aguardando, e sua mãe sorridente.

— Aleluia, um ar condicionado! – SiCheng falou consideravelmente alto, ainda agitando sua camiseta.

Kun soltou um barulho esquisito tentando prender a risada, antes de desviar o rosto de seu pai e começar a rir.

— SiCheng, você sabe que isso foi sem educação, não sabe? – Kun perguntou risonho.

— Tá falando do que? – Franziu a testa. – A culpa foi sua.

— Não sei do que está falando.

— Ah sabe sim, estávamos falando disso agora mesmo no elevador...

— Kun! – Ouviu a voz de sua mãe.

Se virou imediatamente, para sorrir e andar em sua direção.

— Oi mamãe! – Abraçou a mais velha, que o abraçou de volta.

— Vai me contar porque precisa disso? – Apontou para os papéis em sua mesa, Kun deduziu ser a documentação de SiCheng.

— ...É...- Olhou pra SiCheng. – Olha, não vou mentir. O Ten me encheu o saco pra gente ir nesse “The Last Route” daqueles caras do Route Camp e, como ele me ajudou com uma coisa, eu aceitei. Só que eu não posso deixar o SiCheng sozinho em casa, e pra se inscrever no acampamento você precisa de identidade e de outras coisas...- Explicou meio batido.

— Você sabe que ele tem plena capacidade de se cuidar sozinho, né?

Kun arqueou uma sobrancelha.

— Não...eu não sabia? – Se virou para SiCheng, que sorria minimamente. – De qualquer forma, se ele quer ir...por que não? – Sorriu também, colocando as fotos em cima da mesa.

O senhor a sua frente suspirou, negando com a cabeça, rindo em seguida.

— Certo.

(...)

Ten praticamente dava pulinhos de alegria ao terminar de preencher o papel da inscrição. Ao terminar todas a inscrições, Ten fez um High Five com SiCheng, Kun não pôde deixar de notar um pequeno rasgo na parte das costelas em sua camiseta velha que SiCheng usava.

— Ten! – Chamou o chinês.

— Sim? – Se virou.

— Lembra quando você pediu pra levar o WinWin pra comprar roupas? – Indagou como quem não queria nada.

— Sim. – Ten respondeu sorridente.

— Acho que ‘tá na hora.

Ten fez uma breve comemoração, se preparando para ligar para Jaehyun. WinWin lia as informações, como horário, ponto de encontro e quantos ônibus partiriam na folha em suas mãos.

(...)

Kun já estava praticamente cambaleando de sono com todas aquelas sacolas cheias de roupas na mão. Já haviam se passado horas e horas desde que havia decidido comprar roupas para WinWin, Ten era quase que literalmente incansável. Nem Jaehyun e nem WinWin aguentavam mais, já havia provado tantas roupas que nem se lembrava qual roupa estava vestido antes de começar as compras.

Mas foi divertido afinal, principalmente para SiCheng. Ah sim, Kun se lembrou muito bem de como foi divertido para o loirinho.

— Kun, o que é aquilo? – Perguntou curioso, apontando para um homem segurando uma casquinha com soverte de chiclete.

— Sorvete de chiclete.

— Eu quero provar...- Pediu discretamente.

— WinWin, já vamos gastar bastante dinheiro com as roupas...principalmente porque é Ten que está comprando. – Murmurou a última parte, vendo Jaehyun dar risada.

— Hyung, por favor...

Kun arregalou os olhos, porque o outro estava chamando a si de “Hyung”, se ele ao menos tinha uma data de “nascença” ?

— De onde você tirou isso? – Indagou, limpando as mãos suadas na calça.

— No meu RG consta que eu nasci em 1997 e, já que você nasceu em 1996...- Tombou a cabeça pro lado. – Além disso eu obviamente fui criado muito depois que você nasceu, hyung. – Sorriu sacana.

— Tá, vamos. – Pegou o braço do outro e o arrastou até a barraquinha de sorvete.

(...)

— Podemos levar esse tênis? – Perguntou Jaehyun animado.

— Mas já compramos 5 pares de tênis pra ele...

— Hyung...

— Tá.

(...)

— Hyung...

— Vamos levar.

(...)

— Kun...

— Não, SiCheng.

— Jaehyun hyu...- Aquilo era golpe baixo, Jaehyun era apenas alguns meses mais velho que ele...claro, de acordo com a data de nascença que lhe foi dada.

— Tá bom! – Interrompeu o mais velho.

Sorriu e riu após as lembranças, estava – literalmente - falido.

— Ten...- WinWin resmungava, já não aguentava mais experimentar roupas.

— Ten...- Resmungou Jaehyun.

— Ten... – Resmungou Kun.

— Como você são chatos...e por que você também não me chama de hyung? – Fez bico, olhando para WinWin.

— Porque, mesmo que eu te chame de hyung, você não vai fazer o que eu pedir...- Jogou no ar.

Ten e Jaehyun apenas tentaram segurar o riso, e obvio que falharam. Ten colocou uma camisa na frente do rosto e começou a rir atrás dela. Jaehyun virou o rosto pro outro lado e tentou não fazer barulho.

Kun rolou os olhos e se levantou, deixando todas as sacolas que carregava no banco em que estava sentado.

— Vou no banheiro. – Anunciou, começando a andar rapidamente.

— ...Hyung! – Ouviu a voz de SiCheng. – Hyung! – A voz estava mais perto. Uma hora ele o alcançaria. – Hyung, me espera!

Kun parou.

— O que foi, WinWin? – Estranhou o outro ter vindo atrás de si.

— Ah...- Ele chegou ao seu lado, então tornaram a andar, mas dessa vez lado a lado. – Desculpa...- Pediu sem jeito.

— Pelo que? – Kun indagou, verdadeiramente confuso.

— Você não ficou bravo? – Perguntou ainda sem jeito.- Pelo que eu falei?

— Agora de pouco? – Enfiou as mãos no bolso.

— É...

— Não. – Deu de ombros.

— Mesmo? – Sorriu fofo.

— Mesmo. – Sorriu de volta.

Entraram no primeiro banheiro que viram.

— O que se faz num acampamento? – Perguntou o loiro.

— Eu não...- Ouviu-se risinhos de garotas.

Garotas?

Kun olhou para os lados, se desesperando ao não ver mictórios, mas sim apenas cabines. Arregalou os olhos, WinWin pareceu perceber o mesmo rapidamente. As vozes femininas ficaram mais altas, Kun entrou em desespero e olhou para WinWin, este pensou rápido e agarrou o braço de Kun, o puxando para dentro de uma das cabines e a fechando. Aquelas coisas eram apertadas.

Kun começou a se xingar mentalmente por não ter prestado atenção na plaquinha do banheiro. Olhou para SiCheng, este olhava para si segurando o riso. Kun por um momento quis rir também...porque estavam ali?

Ouviu barulhos de “Toc! Toc!”, era apenas os saltos das moças entrando no banheiro. Elas começaram uma conversa estranha sobre anticoncepcionais e absorvente, SiCheng estava ficando vermelho de tanto segurar a risada. Kun apenas queria rir da cara do loiro. Elas não paravam de conversar e nem saiam dali, Kun olhou novamente para o garoto a sua frente e sorriu. Ele olhava para o chão e tinha um sorrisinho de lado no rosto, Kun não resistiu à tentação de bagunçar o cabelo dele, assim o fez.

Ouviu a conversa ficar mais perto, então, pelo barulho, percebeu-se que eram duas moças e que cada uma tinha entrado em cabines diferentes, porém não pararam de conversar. Kun abriu a porta da cabine em que estavam e espiou, pegou a mão de SiCheng e o puxou silenciosamente consigo até a saída.

— A partir de hoje, começamos a olhar em que banheiro vamos entrar. – Anunciou Kun, saindo rapidamente de perto daquele banheiro, seguido por SiCheng.

O loiro concordou com a cabeça, rindo.

(...)

— Vocês demoraram em...- Jaehyun reclamou.

— O que estavam fazendo? Esqueceram que ainda temos que comprar as coisas do acampamento? – Ten indagou, fazendo Jaehyun soltar um grande resmungo.

— O que temos que comprar, basicamente?

— Bom, barracas...se formos acampar de verdade, lanternas, sacos de dormir...- Jaehyun contava nos dedos.

— Tá, vamos logo...- Kun apressou.

(...)

7:43 AM

— Tem certeza de que não estamos atrasados? – Kun perguntou, o ponto de encontro era ali...mas não parecia ter quase ninguém além deles.

— Lógico que não, aqui diz claramente que teria um ônibus que chegaria as 6:00, um as 7:00 e outro as 8:00. – Ten lia no papel.

Avistaram um ônibus vindo em direção a eles, por um momento sorriram, mas ele passou reto.

— Ah...qual é...- Resmungou SiCheng. – Minhas pernas estão doendo...- Reclamou, se apoiando em Jaehyun. Ladainha: máquinas não sentiam dor ou se cansavam. Mas sua simulação era convincente.

(...)

8:26 AM

— TEN! – Exclamou Jaehyun. – Aqui diz claramente 8:30! Você está precisando de um par de óculos!? – Bufou o Jung. Ten tinha os feito acordar 6:30, para esperarem fodendo DUAS horas em pé!

— Ten eu vou fazer você comer essas pedrinhas que ficaram presas na sola do meu sapato de tanto tempo que eu fiquei em pé! – SiCheng bufou.

Kun apenas choramingou de felicidade quando viu o tão esperado ônibus dobrar a esquina. Como sabia que era aquele? Apenas porque estava escrito “Route Camp” em letras grandes na lateral do grande veículo.

— Graças a Denise! – Berrou Jaehyun, ignorando a grande quantidade de pessoas ao seu redor os olhando.

O grande ônibus estacionou bem à frente dos felizes-infelizes, e então de lá desceu um monitor.

— Que monitor...- Resmungou Ten, o olhando de cima a baixo.

— Você vai fazer a gente passar vergonha, Chittaphon...- Reclamou Kun, lhe dando um tapa no braço.

— Boa tarde senhoras e senhores, meninos e meninas. Meu nome é Johnny, eu sou o monitor de vocês para essa viagem e, se der também...no acampamento. – Sorriu. Ten quase desmaiou ali mesmo. – As malas grandes vocês podem deixar com esses moços aqui. – Apontou para dois rapazes sorridentes ao lado do ônibus. – E mochilas vocês podem levar com vocês para dentro do ônibus.

— Podemos levar você pra dentro do ônibus também? – Ten atirou, fazendo Kun arregalar os olhos.

— Pois não? – O monitor se virou para o tailandês.

Kun estapeou a boca do moreno, tapando a mesma.

— Meu amigo perguntou se podemos levar comida dentro do ônibus também. – Sorriu forçado.

— Ah...- Johnny riu da cara de Ten. – Sim, vocês podem levar comida...mas peço que joguem o lixo no pequeno saco plástico que fica a frente de cada assento, por favor.

— Segura a boca, amigo. – Jaehyun alertou Ten, seguindo para a entrada do ônibus.

— Hyung...- Chamou WinWin. – Você me ajuda a tirar essas pedrinhas do meu tênis depois...? – Choramingou para Kun.

Kun suspirou.

— Tá.

WinWin sorriu, parecendo se “recuperar” rapidamente. Correu até a entrada do ônibus e entrou pulando as escadinhas. Kun rolou os olhos, se apressando atrás do mesmo antes que sentasse com um desconhecido ou algo do tipo.

Ao entrar no ônibus, viu um braço levantado balançando de um lado para o outro.

— Kun hyung! – Ouviu.

Quis enfiar a cara em algum banco ali, tamanha era a vergonha alheia. Suspirou antes de se sentar ao lado de SiCheng na janela, constatando que nos acentos ao lado estavam Ten e Jaehyun. Ten estava sentado no banco da ponta, disposto a ficar observando o monitor.

9:00 AM

Finalmente, o ônibus deu partida. Kun suspirou, seria uma longa viagem.

— Hyung...o Ten ta com um sorriso estranho no rosto, ele tá bem?


Notas Finais


Eu tive a ideia do acampamento numa aula de química, que ironicamente é a aula que eu preciso prestar atenção e não ficar viajando mas fazer o que né non
Bejão <3
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