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História Definindo Pais e Amor - Outro lado do Lord


Escrita por: Slytherin_Nice

Notas do Autor


Você já repararam que toda vez que tem "~~~~" muda o ponto de vista?. Aí está uma curiosidade, que eu acho que nunca disse Oo.

Capítulo 10 - Outro lado do Lord


Meu padrinho me olha com seu olhar mais assustador de professor de poções, que faria Longbottom molhar as calças. Eu riu alto. Meu humor está muito bom realmente. Principalmente depois que tio Vold disse que não preciso ser um comensal.

- Pode parar com esse olhar padrinho, ele não faz efeito em mim. – padrinho bufa e simplesmente passa por mim, sem dizer nada. Ele é tão dramático. Eu o vejo indo embora, e fico com a sensação de que esqueci alguma coisa.... hmmm... 

- Severus, espera! – eu grito e corro até ele.

- O que você quer Draco, pode não parecer, mas estou muito ocupado.

- Eu sei disso, mas é que eu preciso falar com você, sobre um assunto que ouvi outro dia. 

- Porque eu? Lucius ou Narcissa não podem ajudá-lo?

- Bem, sim eles podem - ele levanta a sobrancelha com isso e começa a andar novamente – mas eles não estão disponíveis. – padrinho para e se vira para mim, com isso eu ganhei sua atenção.

- Elabore Draco, e seja rápido, não quero deixar o Lord das Trevas esperando.

- Eu não posso perguntar a minha mãe, porque isso vai deixá-la preocupada, e eu não quero estressá-la. E não posso perguntar do meu pai porque ele viajou.

- Lucius não estar aqui? 

- Não. Tio Vold o enviou em uma missão. Junto com tia Bella e tio Rodolphus. 

- Eu não fiquei sabendo nada disso. – Severus falar uma voz surpresa. 

- Não me surpreende, tio Vold, fez isso no mais completo sigilo. – eu vejo meu padrinho me olhando, ele deve está analisando se vale ou não o seu tempo.

- Certo Draco, assim que eu terminar o que vim fazer, eu vou falar com você. – eu sorri e acenei com a cabeça. Hoje consigo minhas respostas.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Eu bato e entro no escritório, o Lord das Trevas estar sentado atrás de sua mesa. Oh querido Merlin ele estar sem o seu glamour! Eu suspiro aliviado, toda vez que ele fica sem o glamour ele é muito mais compreensivo e amigável.

- Mestre. – ele olha para cima, e acena em reconhecimento.

- Severus, sente-se. Eu odeio chamá-lo sem necessidade, ainda mais agora que sei que estar cheio de poções para fazer. – eu não disse, amigável.

- Na verdade senhor eu arranjei uma assistente. – arranjei? Como se aquela pirralha não tivesse armando pra cima de mim.

- Verdade? Isso é bom, assim você não ficar sobrecarregado. – ele me olha preocupado, com o glamour e com aquela aparência repugnante de cobra era impossível ver qualquer coisa perto de emoçoes no rosto do Lord das Trevas. Mas sem o glamour ele é apenas como uma pessoa normal com sentimentos e tudo, muito mais fácil de falar. E Merlin me livre, mas tolerável que Dumbledore. Talvez por isso ele sempre estar com glamour. 

- Não seja por isso senhor, eu acho que com essa assistência eu fiquei sobrecarregado em dobro – ele salta uma pequena risada. Às vezes me esqueço de que o Lord adora meu senso de humor sarcástico, talvez ele seja o único. Sim, eu me sinto mais confortável com ele assim.

- Eu apenas o chamei, porque hoje acaba o prazo para me trazer o sangue de unicórnio.

- Sim, eu já estava ciente que era esse o assunto senhor. – eu enfio a mão no bolso da casaca e tiro o frasco. – aqui Milord.

- Excelente Severus. Sempre útil como sempre meu rapaz. – ele pega o frasco, se levanta e o guarda em uma prateleira. 

- Milord, se me permite, qual será a utilidade desse sangue de unicórnio?

- Na verdade isso não é para mim Severus, vamos dizer que é para um amigo, eu realmente não sei onde ele irá usá-lo. 

- Eu vejo senhor. – isso é muito intrigante, que amigo é esse? – quando eu cheguei fui recebido por Draco. – o Lord balança a cabeça, como se dizendo para prosseguir. – ele disse algo que me surpreendeu senhor. 

- E o que seria isso?

- Ele disse que Lucius, Bella e Rodolphus, estão numa missão. – o Lord suspira e me olha com olhos de desculpa.

- Sinto muito por isso Severus, você sabe que eu o considero um dos meus melhores homens junto com Lucius e Rodolphus. Mas dessa vez eu preferi não contar a ninguém que não faria parte dessa missão.

- Eu não entendo senhor, para que todo esse sigilo? Qual o assunto dessa missão? – ele vem até mim e coloca uma mão em meu ombro, apertando suavemente.

- Eu não gosto de deixar de fora, quem considero meus leais seguidores Severus, mas por força maior, eu temo que dessa vez seja assim. Porém, assim que retornarem dessa missão, eu informarei a todos do que se tratava. – eu estou frustrado, o que eu direi a Dumbledore?

- Entendo senhor. Quanto tempo o senhor acha que demorará essa missão?

- Eu não sei, espero que até o término do verão tudo esteja pronto. – ele se afasta e retorna ao seu assento. Eu o observo retornar a sua cadeira e não consigo não provocá-lo um pouco.

- Outra coisa que Draco falou também me chamou muita atenção. – sinto um sorriso mau se formado em meus lábios.

- O que foi isso agora?

- Tio Vold?

- Oh! Céus! – o Lord das Trevas responde com um gemido de frustração e esconde seu rosto entre as mãos. Eu não consigo segurar a risada. Isso é demais até pra mim.

- Cala a boca Severus! – isso me faz ri mais ainda, minha barriga estar até doendo. – eu disse a Draco para não me chamar assim na frente de ninguém.

- O senhor conhece Draco ele não ia perder uma oportunidade assim. – eu respondo ainda me recuperando dos risos.

- Desde que não se espalhe por aí, e que Draco seja o único a me chamar assim, eu acho que posso aguentar esse apelido ridículo. – o Lord responde balançando a cabeça em desgosto. 

- Eu prefiro você assim, senhor. 

- Sim, você, Draco, e todo o mundo bruxo. – ele responde sarcástico e revira os olhos, eu sinto um sorriso se espalhando no meu rosto. Fazia tanto tempo que ele não deixava o glamour pra baixo, eu tinha até me esquecido o qual divertido ele era. Se apenas tivesse um jeito de fazê-lo não usar mais esse glamour... Mas, eu entendo porque ele não fica sem o glamour o tempo todo. Existem comensais e bruxos que o temem apenas por causa de sua aparência. Se descobrirem que o Lord das Trevas é assim de verdade, ele com certeza perderia o seu status do tão temível Voldemort. Todos os seus seguidores, os que têm a marca ou não, fizeram uma promessa de nunca revelar sua verdadeira aparência. Nem mesmo Dumbledore com toda sua onisciência poderia prever algo assim. 

- Eu não quero tomar mais do seu tempo Severus, pode ir, e pelo amor de Merlin não assuste seu assistente, por essas olheiras em seu rosto, ele é muito necessário. – apenas balanço minha cabeça, se ele soubesse...

- Bem, boa noite – eu respondo em despedida e não consigo resistir. – tio Vold.

- Severus!!! – ele responde escandalizado.

Eu saiu da sala rapidamente em meio a risadas, nunca pensei que ver o Lord das Trevas me fizesse ficar mais leve em comparação de quão tenso eu estava quando cheguei. Agora só falta ir ver Draco e descobrir o que tanto ele quer falar comigo. 

Eu o encontro no seu quarto que fica no primeiro andar sentado na cama lendo um livro.

- Draco. – eu chamo sua atenção.

- Finalmente, eu pensei que você tinha esquecido de mim.

- Eu realmente tentei Draco, tentei muito difícil esquecer que tinha que falar com você.

- HA HA muito engraçado padrinho, mas vamos ao que interessa. – Draco pede para por um feitiço silenciador no quarto, parece que o assunto é serio mesmo. – há alguns dias atrás eu ouvir tia Bella e tio Rodolphus conversando. – eu reviro os olhos, Bella sempre se esquece dos feitiços de silêncio. Como Rodolphus aquenta aquela mulher estar além de mim. – eles estavam falando de uma coisa que aconteceu há dezoito anos e que envolvia o tio Vold.

Muito, muito curioso. Dezoito anos atrás? E que envolva o Lord das Trevas? Eu não faço ideia do que seja isso.

- Eu não faço ideia do que pode ser Draco.

- Fala sério padrinho! Você deve saber, eles disserem que talvez tio Vold ficasse feliz com o que ele tem.

- O que ele tem?

- É exatamente isso que quero saber. – Draco responde desesperado.

- É como eu disse Draco, eu não faço ideia. – e não faço ideia mesmo, porque esse garoto não acredita?

- Vamos começar com o básico então, o que estava acontecendo com o tio Vold há dezoito anos?

Como eu poderia saber, dezoito anos atrás eu não me importava com ninguém ao redor, como eu poderia? Só uma pessoa tinha minha atenção, minha inteira atenção....

- Padrinho? – eu sinto Draco me balançando, eu devo ter me perdido em pensamentos, eu passo a mão pelo meu rosto, isso é frustrante. Eu não percebi nada de diferente naquela época. Bem, naquela época eu não estava exatamente em boas graças com o Lord das Trevas, ao contrario de Lucius e Rodolphus, é como se eles sempre estiveram com ele. Como eu deixei uma pessoa me cegar e não enxergar nada além dela?...

- Ao contrário de Lucius e Rodolphus, há dezoito anos eu não era nem de longe o preferido do Lord das Trevas, eu tinha acabado de entrar para os comensais. Eu não posso ajudá-lo com isso Draco, pergunte a Lucius ou a Rodolphus, eles dirão a você. Só não pergunte Bella, ela às vezes não bate bem da cabeça. - Com isso Draco salta uma pequena risada.

- Sim, tia Bella é completamente louca às vezes, eu não sei como tio Rodolphus a suporta.

- É como dizem, o amor é cego, nesse caso, louco. 

- Mesmo assim, obrigado por me ouvi padrinho.

- Se você souber de alguma coisa venha me dizer, eu também fiquei muito interessado, sobre o passando do tio Vold. – eu digo com uma piscadela e com um sorriso divertido,.

- Ei! Eu sou o único que pode chamá-lo assim, foi minha ideia. – eu salto uma risada. 

- Está bem Draco, você é o único que pode. Bem, eu já fiquei tempo suficiente, dê lembranças a sua mãe. – eu me levanto, e vou embora.

- Você não vai ficar para o jantar padrinho? – quase esqueci de que era hora do jantar. Ah bem, eu posso ficar mais um pouco.

- Na verdade eu vou ficar sim, Draco. – eu respondo e Draco sorri. – vamos, vamos descer até sala de jantar. – eu e Draco descemos até a sala de jantar, e na mesa já estavam Cissa e o Lord, em uma conversa suave e baixa. Logo eu e Draco nos juntamos. O jantar foi feito em um clima agradável, com conversa leve.  

Depois do jantar eu aparato voltando a Hogwarts. Só o que resta agora é contar a Dumbledore sobre tudo isso. Essa conversa, porém não será tão divertida.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Assim que professor Snape saiu eu terminei as poções, engarrafei e arrumei laboratório. Professor Snape não pediu, mas ele não pode ficar bravo com uma coisa assim certo?

Eu fui ate o flu, e chamei o diretor, em instantes sua cabeça se materializou.

- Srtª Granger, o que você esta fazendo no escritório de Severus?

- É uma longa historia professor Dumbledore, pra encurtar eu estou ajudado professor Snape com suas poções. – o diretor me olha com olhos penetrantes e afirma com a cabeça.

- Isso é bom, Severus estava mesmo precisando de ajuda. Mas me diga a causa da minha presença aqui?

- Há algum tempo atrás, professor Snape foi convocado, por volde...er.. quer dizer Lord das Trevas, e pediu para avisá-lo.

- Eu vejo, muito obrigado por avisar Srtª Granger. Estar na hora do jantar, porque a senhorita não vai até o grande Hall? Severus não vai voltar tão cedo.

- Sim senhor, diretor. – o diretor se despediu e a lareira voltou ao normal. Nem que Malfoy pinte o cabelo de rosa choque eu vou embora. Eu vou é ficar aqui no escritório do professor Snape e esperar por ele. Eu preciso ver com meus próprios olhos que ele estar bem.



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