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História Definindo Pais e Amor - As maravilhas nunca cessam


Escrita por: Slytherin_Nice

Capítulo 5 - As maravilhas nunca cessam


Era um pouco depois do almoço. Ron, Harry e Ginny estavam sentados na sala enquanto conversavam sobre sua amiga e os motivos para ela está ausente. Bem, era mais Harry e Ginny na verdade, Ron estava muito distraído folheando uma revista de quadribol para participar da conversa.

- Estou preocupada Harry, Mione não dá noticias desde ontem de manhã, quando foi embora. – disse Ginny com uma voz aflita.

- Eu também estou Ginny, mas Hermione é forte, pode se proteger sozinha, além do mas, se tivesse acontecido alguma coisa ruim Dumbledore nos deixaria informados.

Um som alto de um pop se ouviu vindo de fora. Era o som inconfundível de alguém aparatando. Harry e Ginny se olham e abriram um grande sorriso correndo pra fora.

- Hermione – Ginny grita correndo para sua amiga e a envolvendo em um abraço apertado. – onde você esteve? Todos estavam preocupados.

Harry que não estava muito atrás logo se junta ao abraço das meninas, os três amigos, ficam assim por um tempo,.

- Desculpe não dar noticias, mas aconteceram tantas coisa nesse pequeno período de tempo. – Hermione responde em um suspiro melancólico.

- O que aconteceu Mione?  – pergunta Harry ciente da aparência desgastada da amiga.

- Vocês lembram de que quando eu fui embora eu tinha dito que meus pais precisavam de mim? Não era inteiramente verdade. Meus pais estão mortos. Esse foi o motivo de Dumbledore me chamar ao seu escritório.  – Hermione responde em uma voz triste.

- MALDITO! VOLDEMORT! – diz Harry com o rosto possuído de raiva.

- Você está errado dessa vez Harry, não foi Voldemort que matou meus pais, professor Snape disse que nem ele sabia disso.

- Quem garante que o seboso está falando a verdade, talvez Snape só quisesse proteger seu precioso Lord das Trevas? – falou Ron enquanto se aproximava do trio.

- Quantas vezes tenho que dizer que Professor Snape – disse Hermione enfatizando o 'professor', e olhando irritada para Ron – está do lado da luz, ele não tem motivos para mentir Ron, eu confio no professor Snape. Assim como faz o diretor Dumbledore.

- Você pode falar o que quiser Hermione, eu não gosto nem confio nele, ele é slytherin. 

- E o que tem se professor Snape é um slytherin? – perguntou Hermione com revirar de olhos.

- Slytherin são bruxos das trevas, todos eles, sem exceção, maldade e crueldade corre em sua veias, ele já até nasceram como comensais da morte. – disse Ron como se fosse coisa mais obvia do mundo.

- Você está errado, nem todos os slytherin são do mal, assim como nem todos os gryffindors são do bem. Você não deve julgar as pessoas assim Ron, é errado e faz de você um esnobe. – Hermione respondeu indignada, esses pensamentos de Ron eram tão infantis. Qual o problema com ele afinal? Ron estava prestes a retrucar quando Hermione o interrompeu.

- Olha Ron, eu não vim aqui discutir com você, eu vim pegar crookshanks.

- Mas Hermione, você não vai mais ficar na Toca? – perguntou Ginny com um rosto triste, sentiria falta da amiga.

- Não Ginny, eu decidi ficar em Hogwarts nesse verão. Tem umas coisas que preciso pesquisar e os livros da biblioteca podem me ajudar. – Hermione preferiu não contar a seus amigos e a ninguém que ela era adotada e estava em busca de seus pais biológicos, pelo menos não agora, ela precisava de mais informações. 

- Livros são mais importantes que seus amigos Mione? – o rosto de Ron já estava todo vermelho, tão vermelho quanto seu cabelo. Como ela pode fazer isso com ele? Trocá-lo por livros sangrentos não menos! 

- É claro que não Ron, entenda, eu preciso descobrir algo e os livros podem me ajudar com isso. – Hermione não queria que seus amigos achassem que ela os estava abandonado, isso era uma coisa que ela precisava fazer sozinha. 

- Vá embora logo então Hermione! Aposto que seus livros preciosos estão desesperados por sua companhia. – Ron disse aos berros e saiu pisando forte em direção a casa.

- Ron! – Harry gritou ao amigo, ele achou tudo isso desnecessário, o amigo estava agindo como uma criança mimada. 

- Não liga pra ele Mione, eu vou falar com ele, hoje ele levantou com o pé esquerdo, se é que me entende. Mas você tem certeza que quer passar o verão em Hogwarts? – Harry sabia que quando Hermione precisava encontra uma resposta para qualquer questão ela ia à biblioteca, ela até se esquecia de comer de tão focada. Ele estava preocupado, ele e Ron não estariam lá pra cuidar do seu bem-estar e lembra-la de comer enquanto ela estava enterrada com a mente nos livros, Harry não queria que sua amiga ficasse doente.

- Ron as vez não passa de um idiota Harry, e isso não tem nada haver com que pé ele se levantou. E sim, eu estou indo ficar em Hogwarts, bem eu – as bochechas de Hermione ficaram vermelhas e ela olhou um pouco constrangida. – bem eu, não avisei ao diretor sobre isso ainda, mas acredito que não terá nenhum problema.

- Tenho certeza que Dumbledore deixará você ficar no castelo. Apenas me prometa que vai cuidar de você e não se esquecer de comer.

- Eu prometo Harry, não se preocupe. – Hermione abraçou seus dois amigos, ela preferiu não se despedir de Ron, estava chateada com ele, ela pegou crooks e partiu dizendo que ia escrever sempre que possível.

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Depois da conversa com Dumbledore, Severus ficou realmente intrigado, por que atacar Granger se o motivo não era ela ser amiga de Potter? Severus refletiu sobre isso por um tempo, mas logo se voltou a seu problema iminente. O sangue de unicórnio!

Droga! Não faço ideia de como conseguir esse bendito sangue de unicórnio. E ainda tenho que repor os estoques de poções da ala hospitalar,porém, antes disso tenho que abastecer meu armário de ingredientes. 

Severus passou o dia fora comprando ingredientes de poções, e tentando arranjar o sangue de unicórnio sem nenhum exito é claro. Quando voltou a Hogwarts era um pouco depois do jantar, então decidiu comer nas próprias cozinhas e ir direto ao seu laboratório, amanhã seria um dia muito corrido, tinha muitas poções para fazer.

E foi em seu laboratório que Albus o encontrou, curvado sobre um caldeirão, profundamente concentrado. Albus não ia interrompê-lo, então esperou ate o mestre de poções terminar sua poção.

- Já formando poções eu vejo Severus. Para a ala hospitalar?

- Não, na verdade isso é pra mim diretor, uma forte poção para dor de cabeça.

- Você anda com muitas dores de cabeça ultimamente. Já pensou na possibilidade de um assistente?  - Severus zombou dessa pergunta. Ele não precisava de ninguém, muito menos um assistente idiota.

- Onde raios eu conseguiria um assistente diretor? Eu não vejo uma fila em minha porta com candidatos se matando para o cargo. 

- Talvez você devesse perguntar a Srtª Granger, tenho certeza que ela estaria mais do que disposta a ajuda-lo. – falou Dumbledore com aqueles olhos cintilantes. Severus apenas piscou. – oh, é claro, como você passou o dia fora, você não estava aqui para receber Granger, ela chegou essa tarde e irá ficar o resto das férias de verão, Minerva ficou empolgada por ter Granger aqui. Não é ótimo? 

A insuportável sabe-tudo? Aqui, o resto do verão? Como assim resto? As férias acabaram de começar, isso seriam as férias inteiras! 

Oh! Céus! As maravilhas nunca cessam!


Notas Finais


Impressão minha ou os capitulos tão cada vez menores?


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