1. Spirit Fanfics >
  2. Definindo Pais e Amor >
  3. Primeiro dia é o mais difícil

História Definindo Pais e Amor - Primeiro dia é o mais difícil


Escrita por: Slytherin_Nice

Notas do Autor


Olá,
Adivinhe se puder:
a) eu passei o fim de semana escrevendo capítulos de fic's (mas ao que parece eu sofro de caso serio de deficit de atenção e só consegui terminar hoje.)
Ou
b) passei o fim de semana estudando
SIM! você acertou!
hahahaha

Capítulo 9 - Primeiro dia é o mais difícil


No dia seguinte Hermione estava radiante, ainda não caia a ficha de que ela tinha convencido professor Snape para ser sua assistente. Ela ficou um pouco apreensiva quando não viu professor Snape no café, mas não pode deixa de sorrir quando ele apareceu no almoço. Todos os professores que tinham ficando para passar as férias no castelo, junto com os poucos alunos que também ficaram sempre faziam as refeições no Grande Hall, menos professor Snape, durante as férias a presença de professores não era obrigatória, ele nunca tinha aparecido, pelo menos não desde que ela chegou.  

Enquanto ele comia sua refeição ele nunca olhou pra cima da mesa, como se não se importasse com os alunos que permaneceram, e nem iniciou nenhuma conversa com outros professores, os que tentaram falar com ele eram recebidos com uma careta e um ombro frio. Hermione se perguntou por que ele precisava afastar todas as pessoas, ela esperava que a atitude morcego das masmorras fosse mais suave nas férias. Grande engano. O bom era que ele não exalava mas uma aura desesperada como ontem, de todas as coisas, ao que parece conseguir o sangue de unicórnio, era o que estava o deixando mais estressado. 

Depois do almoço Hermione se apressou para chegar ao escritório do professor Snape, ela não queria se atrasar e enfrentar sua ira, como se precisasse de um motivo para isso. O lado bom era que ele não podia tirar pontos de casa durante as férias. Mas é sempre melhor prevenir, vai que ele dá um jeito.

Hermione bateu na porta, e logo ouviu um grave “entre” do outro lado. Professor Snape estava sentado atrás de sua mesa, olhando entediado.

- Sempre pontual, não é Granger? – Snape falou sarcástico. – nós estamos indo trabalhar no meu laboratório, lá é muito mais espaçoso e prático do que a sala de poções. Você vai seguir minhas ordens, todas elas. Eu espero sua concentração, nenhuma explosão, e por Merlin nenhum falatório. Estamos entendidos?

- Sim senhor.

- Bom, me siga Srtª. Granger – Snape se levanta e vai até uma porta do lado da estante de livros. Baixou as alas e entrou quase fazendo a porta bater na cara da Hermione. 

Hermione se segurou para não revirar os olhos e bufar em voz alta. Os homens não entendiam mas o conceito de cavalheirismo?

Hermione nunca tinha visto uma sala tão organizada e bonita. Diferente do escritório do professor Snape, está sala não tinha nenhuma estante com livros, as estantes estavam cheias de frascos e ingredientes para poções. Tudo era tão limpo. Na bancada já havia três caldeirões borbulhando, e vários itens do lado já cortados e prontos para serem adicionados.

- Você consegue identificar as poções Granger? – Professor Snape perguntou, apontando para os caldeirões.

Hermione se aproximou dos caldeirões, e observou, a poção do primeiro caldeirão tinha a cor verde, essa era fácil. O segundo caldeirão tinha uma cor vermelho-brilhante, e pelos ingredientes que estavam do lado, era fácil saber qual era. E o último caldeirão era de cor purpura, também muito fácil. Ela deu um pequeno sorriso e respondeu.

- porção wiggenweld, poção apimentosa e o ultimo é poção limpa ferida, tudo nessa ordem.

- Sempre a sabe-tudo – zombou Snape. – mas está correto, estão quase prontas, você irá engarrafá-las e leva-las a enfermaria. – Hermione estava prestes a responder que ela não era um elfo doméstico, mas pensou melhor e fechou a boca. – além das poções para repor a enfermaria, também estaremos fazendo pomadas, e poções para a Ordem...

- Não posso acreditar que não queria um assistente senhor, isso é muita coisa para uma só pessoa. – disse Hermione o interrompendo.

- Não me interrompa menina. Todos os anos eu lido muito bem com isso – ele a deu um olhar penetrante. – sozinho. As pessoas simplesmente atrapalham, se não fosse seu acordo idiota, você nunca pisaria nesse laboratório. 

- Professor Snape senhor, com todo respeito, eu estou indo para provar que eu posso ser uma assistente muita eficiente. – respondeu Hermione com um olhar determinado.

- Eu não ligo para o que você quer provar ou não, apenas não exploda nenhum caldeirão e não estrague nenhuma poção. E o mais importante, fique longe do meu caminho. – todo o que Hermione queria fazer era saltar um suspiro frustrado.

- A bancada suporta no máximo quatro caldeirões. Você fica naquele lado e eu fico desse lado, entendeu Granger? Como você insisti em sua capacidade, eu acredito que não precisará de minha ajuda. 

- Mas professor eu...

- Seja grata Granger, eu estou deixando você fazer poções, ou você prefere apenas cortar os ingredientes e limpar os caldeirões? – Hermione o olhou indignada, mas nada respondeu, apenas balançou a cabeça em negação. – ótimo, hoje estaremos fazendo poções sem sono, antídotos simples e poções fortalecedoras. Sem distrações Granger, eu quero você fora desde laboratório antes do jantar. – Dito isso, cada um foi para o seu lado e começaram a trabalhar.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Eu acredito que o dia foi produtivo, para professor Snape, com certeza foi, eu não consegui avançar na minha pesquisa secreta hoje. Isso porque passamos à tarde no laboratório e a hora do jantar estava perto. Talvez eu tente pesquisar em alguns livros mais tarde.  Estamos quase acabando de fazer todas as poções para hoje. Eu tentei iniciar varias conversas com professor Snape, ou ele me dava um gelo ou respondia rude. Ele é impossível. Mas ele não vai me afastar tão facilmente, essa é uma grande oportunidade de conhecê-lo melhor, e quem sabe com o tempo, vamos ser amigáveis uns com os outros. 

Eu queria muito perguntar se existisse alguma poção para saber que tipo de sangue você tem. Se um dos meus pais for um bruxo, seria fácil localiza-los, quer dizer, qualquer bruxo do Reino Unido estudou em Hogwarts. Mas se eu perguntasse agora, professor Snape apenas me olharia desconfiado e não responderia, ou pior, faria varias perguntas. Melhor não perguntar, não ainda.

- Droga! – eu escuto professor Snape murmurando irritado.

- Algum problema professor Snape? – eu vejo professor Snape segurando seu braço esquerdo e indo até o armário pegando um frasco, com uma substância que conheço muito bem e enfiando no bolso. 

- Estou sendo chamando Granger. Avise ao diretor que tive que ir. Termine as poções, engarrafe e saia. Nada de ficar bisbilhotando.

- Realmente professor? Eu não vou bisbilhotar em nada. Não se preocupe eu vou fazer tudo isso. – professor Snape apenas estreita os olhos, com certeza não acredita em nenhuma palavra do que eu disse. Ele então coloca a ponta da varinha no braço, quando chamo sua atenção. – tenha cuidado professor.

- Não preciso de sua preocupação Granger – professor Snape responde com uma careta. – Ah sim, já estava me esquecendo, não conte a ninguém sobre o sangue de unicórnio. – eu afirmo com a cabeça e sem outra palavra professor Snape desaparece com um pop. Eu pensei que não era possível aparatar em Hogwarts, pensando bem, isso não deve ser considerado aparatação. 

Eu balanço minha cabeça. O que eu preciso fazer para entrar do lado bom desse homem?

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Eu chego bem na frente do portão do Malfoy Manor. Dessa vez, diferente da anterior, nenhum grito pode ser ouvido. Bom sinal, eu acho. Eu entro, e sou recebido por uma figura loira sorridente.

- Padrinho!

- Olá Draco, indo bem eu espero.

- Sim, na verdade hoje foi bem estranho, um estranho bom. – ele ri bem humorado. Adolescentes.

- Eu queria muito ficar e bater um papo e perder meu tempo precioso. Mas infelizmente tenho um encontro com o Lord das Trevas.

- Eu sei disso, ele pediu para vim recebê-lo. – eu apenas levanto a sobrancelha, o que faz apenas Draco ri mais uma vez.

- Eu não to com paciência para você Draco.

- E desde quando você tem paciência com alguém padrinho?

- Exatamente, apenas me diga onde o Lord das Trevas está. Eu preciso ir logo embora e verificar se Granger não explodiu o castelo.

- Granger? Explodir o castelo? – Draco me olha confuso. Oh céus! Ele não pode apenas me dizer onde o Lord das Trevas está? Para que toda essa conversa e perguntas sem sentido?

- É uma longa historia Draco, que não to com vontade e nem quero contar a você.

- Tudo bem padrinho eu respeito seus segredos. - Draco responde inocentemente - Tio Vold está no seu escritório.

O que?! Eu ouvir bem, tio Vold?

- Tio Vold?

- É uma longa historia padrinho, que não to com vontade e nem quero contar a você. – Draco respondeu com um sorriso presunçoso

O que há de errado com esse garoto afinal, ele desistiu da vida?



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...