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História Delena - Heart of Darkness - S03EP19 - Capítulo Único


Escrita por: crazyfanpetrova

Notas do Autor


Bom, tentei detalhar a cena em que os dois estão no motel em Denver, e deixando claro aqui que as partes que nao aparecem na série foram de minha autoria. Boa leitura ;)

Capítulo 1 - Capítulo Único


POV Elena
Um banho relaxante era a coisa que eu mais precisava agora.
Com tantas coisas rondando minha cabeça, era a única hora em que eu podia ficar a sós com meus pensamentos, embora isso não seja tão verdade, pois mesmo com o chuveiro ligado e a porta fechada ainda posso escutar Damon se movimentando no quarto ao lado.
Ah Damon... meu inferno particular.
Precisava pensar em tudo, mas só o que eu conseguia pensar era nele.
Embarquei nessa viagem para Denver não só para garantir a segurança de Jeremy (e pedir sua ajuda, o que ironicamente o envolve mais nisso), mas porque queria entender o que estava acontecendo entre nós.
Sei que tem algo acontecendo, mas o que? Ele me ama, e disso ele faz questão que eu saiba, mas não tenho certeza de meus sentimentos... Presencio um conflito entre duas partes de mim. Uma parte grita para ver tudo que ele fez por mim. Todas as vezes que me salvou, todas as investidas, todos os momentos que ele deixou de ser o "Damon mau" e passou a ser só o Damon. Aquele lado que ele só deixava transparecer para mim. Aquele que me faz sorrir e esquecer os problemas, aquele que me leva pra outra cidade só pra me distanciar e fazer eu me sentir livre, me sentir eu mesma. Outra parte me atirava na cara tudo de ruim que ele ja havia feito para mim, todas as vezes que ele foi egoísta e nem pensou se iria me magoar com suas decisões, e principalmente das vezes que ele machucou alguem que eu amo.
Stefan e Damon estavam me enlouquecendo. Se eu escolhesse ficar com um, o outro me odiaria. É egoísmo querer os dois? Não querer QUERER, mas querer escolher um sem o outro se afastar.
Meu Deus, que loucura!
Balancei minha cabeça afastando os pensamentos, só me concentrando na água quente que caía em minhas costas e no cheiro agradável do meu sabonete.
Depois de terminar o banho e colocar roupa, não tive muita pressa em sair do banheiro para enfrentar a tensão quase palpável que haveria no outro cômodo.
Penteei meus cabelos e escovei os dentes vagarosamente, torcendo para que ele já estivesse dormindo quando eu saísse.

POV Damon
Ela está me evitando desde quando nos beijamos, quer dizer, desde quando eu beijei ela.
Não posso dizer que me arrependi, porque não me arrependi mesmo. Eu sei que ela ama o Stefan, mas ela me ama também. Se não me ama, é algo próximo a isso.
Não sei nem explicar o que senti, quando ouvi ela falar meu nome enquanto estava dormindo.
Não que eu devesse estar no seu quarto aquela hora da madrugada, mas é a única hora em que eu posso olhá-la e tocá-la (bem de leve, seu sono é pesado, mas nao me arrisco) sem que o Stefan venha com uma estaca de madeira na mão.
Mas naquele dia ela disse meu nome tão alto e claro, que podia jurar que ela estava acordada se não fosse por sua respiração pesada e seu batimento lento e compassado.
Depois dessa noite, tive certeza de que ela sente algo por mim. Iria fazê-la ceder.
Estou me tornando meu pior pesadelo... um cara patetico que fica de quatro por uma garota. Não literalmente, bom, seria interessante provar o inverso.
Sorri lascivo, pensando na possibilidade.
Espantei meus pensamentos e me concentrei nela novamente. Ouvia apenas a agua caindo, então decidi ir dar uma volta pelo corredor. Esse quarto, aliás, esperar estava me dando nos nervos.

POV Elena
Abri a porta devagar e encarei a escuridão do quarto. Eu não estava enxergando nada direito, mas não era preciso uma visão inumana para saber que não tinha ninguém ali.
Estávamos num motel no meio do nada, era óbvio que Damon ia tirar proveito disso.
Bufei jogando minhas coisas dentro da mala com uma certa violência e logo me deitei, afundando meu rosto no travesseiro e me deixando vagar pelos meus anseios, e em poucos minutos ouvi Damon entrando de volta no quarto.
Ia fingir que dormia, mas quando o vi trocando de camisa, tive que reprimir um suspiro.
Ele caminhou a passos lentos até a janela e deu uma espiada. A luz da lua invadiu o quarto refletida em sua pele, sua camisa preta com todos os botoes abertos...
Logo ele voltou sua atenção a garrafa de uísque que estava em cima da mesa.
Ele serviu meio copo descartável e se sentou na poltrona colocando os pés na mesinha confortavelmente.
O observei enquanto ele fazia algumas caras e bocas no escuro, logo depois tomando de uma vez só a bebida, e focando seu olhar em mim.
Tratei de fingir estar dormindo, mas fui dominada novamente pelo desejo de encará-lo de volta e assim o fiz, me arrependendo de imediato quando o vi levantando e vindo na direção da cama.
Ele caminhou a passos lentos e compridos e se deitou ao meu lado, a camisa preta aberta deixando a mostra seu peitoral definido e seu rosto a centimetros do meu.
Ele me encarava intensamente e eu quase perdi a noção do que dizer.
- Você nunca me contou aquilo... - expus minha duvida em voz alta.
- O que? - ele perguntou com a voz rouca.
- O que você fez pela Rose.
- Não dizia respeito a você.- ele explicou se arrumando na cama, de barriga para cima.
Respirei fundo antes de continuar.
- Por que você não deixa as pessoas verem bondade em você?
Ele repetiu meu gesto respirando fundo e me respondeu como se fosse difícil admitir as palavras em voz alta:
- Porque quando as pessoas vêem bondade, elas esperam bondade. E eu não quero ter que viver com as expectativas de ninguém.
Meu cérebro parecia não funcionar. Então o motivo de ele ser "mau" era porque não queria ter que se preocupar com os outros?
Coloquei as mãos na cabeça suspirando, logo colocando-as de volta no colchão.
Senti sua mão grande e quente tocando a minha. Fiquei estática, mas ele não viu resistencia então puxou meus dedos e os segurou entre os seus, mostrando que desejava estar em contato comigo.
Olhei para nossas mãos, depois para seus olhos.
Não aguentei, tive que me levantar.
Praticamente corri da cama até minha mala, puxando meu sobretudo e saí num rompante porta a fora.
Ele mesmo com 146 anos de idade, parecia um adolescente rebelde, não quer viver com responsabilidade, nem ser responsável pela felicidade de ninguém. Ele só deixa esse lado transparecer para mim, quando estamos sozinhos e...
Ele só é bom comigo.
Ele só quer me fazer feliz.
Ouvi seus passos me seguindo pelo corredor enquanto me encostava na maquina de gelo.
- Não. - disse sacudindo a cabeça sem virar para encará-lo.
- Por que não?
Essa foi a gota d'água para toda minha armadura desmoronar e eu me entregar a um beijo novamente, ansiando sentir seu toque, sua boca que me beijava avidamente agora sem medo, intimamente feliz, me transmitindo essa felicidade com o simples toque de nossas línguas, que se buscavam incessantemente, aquecendo nossos corpos.
Quando vi já estava encostada no pilar, sua boca em meu pescoço na tentativa falha de me deixar respirar, uma vez que o ar entrava e saía com muita dificuldade devido a intensidade do beijo. Emaranhei meus dedos em seus cabelos negros desgrenhados, o puxando para mim, ele parou por um instante e olhou em meus olhos, pude ver sua pupila dilatada pelo desejo, e uma certa faísca em seu olhar, que demonstrava muito mais que só paixão.
Novamente nossos lábios se tocaram e a explosão aconteceu com a mesma intensidade, se não mais. Ele colou meu corpo ao seu como se quisesse os fundir, segurou em meus cabelos e...
- Elena! - ouvi a voz de Jeremy chamando.
Jeremy!
- Oh meu Deus, Jeremy, eu...
- Rose achou a Mary... Ela está no Tenessee.
- Arrumem as coisas - Damon disse mais recuperado que eu.
Não conseguia pensar em nada, apenas assenti.


[...]

Notas Finais


O que acharam? Enfim, tô descrevendo cenas pra tentar aprimorar minha escrita, se alguem tiver alguma critica, por favor, estou aceitando.. Até a proxima :)


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