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História Delicate Hybrid - JiKook - Carinhos.


Escrita por: _PARK_J_I_M_I_N e euphxria

Notas do Autor


Olá serzinhos, como foi a semana de vocês? Esperamos que tenha sido boa.
Mais um domingo, mais um capítulo.
Desde já, peço-lhe desculpas pelos erros ortográficos.
Boa leitura 💗

Capítulo 16 - Carinhos.


Fanfic / Fanfiction Delicate Hybrid - JiKook - Carinhos.

– Eles estão nos procurando. Querem nos matar. – Falou do nada, com os olhos assustadores em uma expressão...


Assustada? Sim, era o ômega de JiMin assustado. 


JiMin ainda não está pronto. 



E o pior, eu sequer pensei sobre o meu passado. E tudo o que eu consegui pensar foi:


– Puta merda!


Os olhos de JiMin voltaram ao normal logo em seguida, o fazendo cair novamente na cama.


– Chimmy, eu quero falar com você. – Chamei o ômega, tentando fazer com que o mesmo voltasse.


JiMin vagarosamente voltou a abrir os olhos, mas assim que sua visão pareceu focar, ele chorou como um louco. Se agarrou a mim e chorou como um bebê. Eu, ainda em choque, retribuí o abraço após alguns segundos, quando ele me apertou mais forte.


– JiMin... – Sussurrei e ele voltou a fungar.


– O JiMin... Ele... Me odeia. – Falou chorando como um bebê, era Chimmy alí.


– Chimmy, se acalme, eu tenho certeza que é somente um mal entendido e... – Chimmy me cortou.


– Não! Ele me disse que estava com medo e que era tudo minha culpa... Ele disse que me odiava e que se... se não fosse por mim, ele não seria um híbrido e não... Sofreria tanto. – Falou fungando.


– O que você disse à ele? – Perguntei sério.


– Que... Que os homens maus estavam atrás de nós e que queriam nos matar... Que você corria perigo e... Ele surtou por aí. – Falou tentando diminuir o choro.


– Chimmy, eu tive uma ideia! – Disse animado e ele franziu o cenho.


– Ideia? – Fungou, seu nariz estava vermelhinho.


– Sim! Sente-se aí e espere por um instante. – Falei me levantando meio sonolento e correndo até a minha sala de estudos, onde guardo o material escolar e uso para trabalhos.


De lá, peguei minha câmera do curso de fotografia e segui correndo para o quarto novamente, "JiMin" estava sentado sobre a cama, ainda chorando bastante. Liguei e programei a câmera, logo colocando para filmar e deixando a mesma em cima da cômoda ao lado da cama, indo em seguida até o baixinho sentado na cama.


– Ei, olhe para mim. – Pedi e ele me olhou. – Eu quero te pedir algo, quero que você comece a falar todos os seus problemas, tudo o que está sentindo e como é morar naquele lugar, como ficou quando JiMin foi malvado e como está com medo agora. – Falei e ele franziu o cenho.


– Para quê? – Perguntou baixinho.


– Eu vou ficar na sua frente. – Ignorei sua pergunta. – Com aquela coisa ali, – Apontei para a câmera – E quero que você simplesmente jogue todos os seus problemas para fora. Você irá entender depois. – Falei deixei um selar em seus cabelos, logo indo até a câmera, pronto para gravar.


– Eu estou muito triste. – JiMin murmurou. – O JiMin não gosta de mim e joga tudo para as minhas mãos. Ele nem sabe o quanto eu tento mantê-lo longe de encrenca, não sabe a quantidade de vezes que eu o salvei sem ele perceber e não faz ideia do que eu sofro por culpa dele. – Começou. – Eu vivo na parte mais obscura e triste da mente dele e passo todos os dias ouvindo gritos de desesperos das suas piores lembranças. Nós éramos para sermos um, e não dois seres de personalidades separadas em uma só pessoa. – Fungou algo, agora ele quase gritava. – Eu sofro demais naquela espécie de inferno! Vejo e revejo a cena da mulher de cabelos castanhos, a mãe dele, morrendo a cada segundo, as noites frias nas florestas e o máximo que eu chego perto em questão de felicidade é quando ele beija o JungKook, onde tudo aquilo para. Eu só queria que ele me visse, que entendesse que eu também não tive escolha, eu não sou outra pessoa, eu sou ele da mesma forma que ele sou eu. Eu quero ser feliz, JiMinnie. Eu quero te mostrar o quão forte você pode ser, mas você simplesmente diz que me odeia e joga todas as frustrações da sua vida em minhas costas! Você é tão malvado... – Fungou alto, chorando e eu também chorava junto. – Sabe o por quê de eu estar chorando? Porque você é chorão, e eu sou você. Eu me derramo em lágrimas, porém sei ser forte quando preciso. Lembra de quando derrubou o TaeMin? Exatamente. Aquele era você protegendo o que era seu. Você é tão forte JiMinnie, por que não me deixa ficar junto contigo? – Foi abaixando o tom de voz aos poucos. – Eu só queria ser um ômega liberto e feliz. Só queria que você me aceitasse como parte sua. – Ele caiu na cama em seguida, enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto. 


Deixei imediatamente a câmera na cômoda e corri até JiMin, que havia desmaiado novamente. Suspirei e o ajeitei no colchão, limpando suas lágrimas e beijando seus lábios.


– Escute ele, Minnie. – Sussurrei.


JiMin continuou sem sequer se mexer, entrei debaixo do colchão e me estiquei para pegar a câmera e parar com a gravação.


Amanhã eu falaria com YoonGi em relação ao meu problema. Eu ainda teria que me resolver e sabia que ele era o melhor para me ajudar. Deixei um selar no rosto de JiMin e cantei para si, até que eu mesmo adormecesse em meio ao sono que bateu horas depois. JiMin parecia tão calmo agora.


[...]


Acordei sentindo um incômodo em minha bochecha e me deparei com JiMin em cima de mim, lambendo a mesma.


– Ji-JiMin? – Gaguejei e ele se afastou, seu semblante parecia entristecido.


– Acordou, Kookie? – Sorriu amarelo, numa tentativa de parecer melhor. Suspirei e o puxei para um abraço apertado.


– O que aconteceu? Por que brigou com o Chimmy ontem? – Perguntei e após alguns segundos sem resposta, escutei um fungar. – Não chore, bebê. – Pedi, me sentindo horrível em vê-lo chorando.


– Eu... Eu sou malvado... – Falou chorando. – Eu acho que... Magoei meu ômega... Eu... Sinto meu peito doer, como se ele estivesse chorando e eu... Eu sei que a culpa é toda minha. – Falou chorando e eu afaguei seus cabelos.


– Você entende como ele se sente? – Perguntei e ele negou.


– Ele também é malvado, ele me mostra coisas ruins e... – O cortei.


– JiMin, ele não te mostra nada. Ele vive naquele lugar ruim e quem cria tudo é você. Suas lembranças ruins acorrentadas criam aquele lugar e te mostram aquilo. – Falei e ele chorou mais alto. – Mochi. – O chamei carinhoso. – Quero que veja um vídeo e preste bastante atenção nele. – Falei e JiMin confuso, assentiu.


Rolei na cama ficando por cima do rosado, logo deixando um selinho casto em seus lábios e me afastando. Murmurei um já volto e fui pegar meu notebook, logo pegando a câmera e passando o vídeo para o notebook, onde ficaria melhor para JiMin assistir. Voltei para a cama e virei a tela do notebook para JiMin, logo dando um beijo em sua bochecha e avisando que prestasse atenção.


"– Eu estou muito triste..." – E o vídeo começou.


JiMin arregalou os olhos e me olhou.


– É o Chimmy, escute ele. – Pedi e JiMin assentiu.


As palavras eram ditas e as lágrimas de JiMin soltas, JiMin parecia mal, visto que também levou a mão ao peito e começou a fungar mais alto, ao final do vídeo, ele já parecia ter dificuldade para respirar por conta do choro estridente, murmurava milhares de pedidos de desculpas enquanto eu abraçava-o. 


– Chi-Chimmy... Me... Me des-descul-pe. – Pedia entre lágrimas, fungadas e ofegos.


– Calma, tente conversar com ele, bebê. – Pedi, mas JiMin não parecia me escutar, visto que somente continuava chorando e se desculpando. – Ei... – O chamei, puxando seu rosto pelo queixo para que ele me olhasse nos olhos. – Sabe o que eu mais amo em você? – Perguntei e ele negou. – Tudo. – Disse e selei seus lábios sem nem mesmo deixar ele raciocinar a resposta.


Foi um beijo calmo, JiMin não se afastou, por mais que estivesse chorando. Ele nunca me afastaria. Me separei dos lábios do rosado deixando um último selar em seu rosto. Sorri para ele.


– Eu amo tudo em você, sem tirar nem pôr. Sabe, Minnie, o que você fez foi errado. Não foi certo jogar toda a culpa para o seu ômega, ele também não escolheu isso. – Falei o abraçando e ele chorou mais alto. – E quando se erra, você deve concertar o erro. Lembra de quando eu fazia as burradas com você e depois pedia desculpas até você entender. Eu te explicava e tentava te fazer entender o meu lado? Então, faça isso com seu ômega. Chame ele você mesmo, fale com ele você mesmo e se entenda com a única coisa que realmente esteve com você durante todo esse tempo. – Falei e ele acenou, concordando e fungando. 


JiMin chorou por mais um tempo, mas assim que parou, me pediu um beijo, prometeu que tentaria falar com Chimmy e que tentaria entendê-lo. Sorri ao vê-lo daquela forma.


– Chimmy... – JiMin murmurou, chamando o ômega. – Chimmy, eu quero... Falar com você. – Me apertou mais em seu abraço. – Por favor, eu quero... Conversar. – Pediu e fungou novamente. – Chimmy... – Ele parecia estar entrando em desespero por não conseguir falar com o ômega.


– Eu, ei... – O chamei. – Se acalme, chame com calma e ele vai aparecer. – Disse e JiMin suspirou, assentiu e me apertou ainda mais em seu abraço.


– Chimmy, conversa com o JiMin, por favor. – Pediu e suspirou novamente. 


Do nada JiMin pareceu parar de pedir, afrouxei o abraço e percebi que ele estava "dormindo" novamente. Respirei fundo e voltei a abraçá-lo com força. 


– Se entendam, por favor. – Murmurei e beijei os fios de JiMin.


Fiquei horas ali, já estava pegando no sono novamente quando escuto o ronco alto de meu estômago, suspirei e somente voltei a me aconchegar melhor JiMin em meus braços. Eu ainda não poderia comer, eu não sairia de perto dele. Eu já estava cochilando quando senti uma movimentação na cama e abri os olhos, me assustando com o que vi.


Os cabelos de JiMin estavam ficando pretos e seus olhos em um castanho claro. Aquilo me assustou, devo admitir. Ele parecia bem mais "sombrio" daquela forma. Ele me olhou quando eu me afastei um pouco para o visualizar melhor, logo me puxando com força e me dando um abraço que eu pensei que quebraria meus ossos.


– Minnie... Forte... – Falei me referindo a força. JiMin afrouxou o abraço e me olhou curioso, logo dedilhando meu rosto. – Mochi? O que foi? – Perguntei estranhando suas ações.


– Obrigado. – Sorriu. – Eu me sinto bem, agora. – Disse e sorriu pequeno.


– Você está bem forte, pelo visto. – Falei rindo e ele sorriu.


JiMin se aproximou e me beijou, com um selinho envergonhado em meus lábios. Sorri vendo sua doce face vermelhinha quando ele se afastou. 


E do nada ele voltou ao cabelo rosa e caiu fraco em meus braços.


– JiMin? – O olhei e vi que ele estava acordado. – JiMin, você está bem? – Perguntei e ele assentiu.


– Tudo bem... É só que ainda é forte demais para eu conseguir... Controlar. – Falou e sorriu pequeno. – Foi realmente difícil manter todo esse tempo. – Comentou.


– Vocês se entenderam? – Perguntei e ele sorriu, trazendo consigo seu eye smile.


– Chimmy me estendeu a mão quando finalmente nós entendemos e eu me senti tão estranho. – Falou sorrindo. – Aí eu vi você, me abraçando e dormindo, foi aí que eu percebi que havia acordado. – Disse e riu. – Foi incrível! Parecia tudo tão legal. Acredita que eu conseguia ver muito melhor também? – Ele sorriu alegre e eu ri, curioso com seu discurso. – Ah, eu também escutei uma conversa baixa dos vizinhos e senti o cheiro de bolo vindo da casa deles. – Disse e me abraçou fraco, por ainda não ter força o suficiente.


– Como se sente em relação a ele? – Perguntei me referindo ao Chimmy e ele sorriu bobo.


– Ele está aqui, parece que somos um... É estranho, eu não sei explicar, mas eu sinto ele perfeitamente e ele está sorrindo também. – Disse e eu o acomodei melhor em meus braços. – Kook-ah, o JiMin está com fominha. – Disse manhoso e eu ri.


– Eu também estou, quer descer em meu colo para comer algo? – Perguntei e ele assentiu.


Peguei JiMin no colo e fui alegre em direção a cozinha, onde eu o sentei à mesa e roubei um selinho de seus lábios, o vendo sorrir bobo e ficar vermelhinho.


– O que quer comer? – Perguntei com os braços dobrados na mesa, ficando próximo ao rosto do rosado, que ficava cada vez vermelho.


– Eu... Não sei, qualquer coisa está bom. – Disse de cabeça baixa, brincando com os próprios dedos.


Sorri e assenti, logo segurando seu queixo e lhe dando outro casto selinho. JiMin sorriu ainda mais quando eu me separei de si.


– Tudo bem, vou fazer café da manhã ocidental mesmo. – Disse e ele assentiu. – É mais prático e eu sou péssimo na cozinha. – Rimos.


Olhei ao redor e percebi que não tinham pães, fui até a geladeira e não tinha nada para suco e JiMin não costumava beber café. Suspirei me dando por vencido e o olhei.


– Minnie... – Chamei com um biquinho e percebi que ele já estava me observando. – Vamos ter que sair para comer e depois faremos compras. 


– Tudo bem, mas... Você vai me levar, né? – Perguntou e eu ri, logo assentindo.


– Claro que sim, eu não saio sem você. Não te deixaria sozinho de forma alguma. – Disse e ele esticou os braços sorrindo, pedindo colo.


O peguei no colo e subi as escadas, andei calmamente até o banheiro do meu quarto e disse para JiMin tomar banho. O sentei na tampa do aparelho sanitário e me ajoelhei em sua frente.


– Mas Kookie, o JiMin está se sentindo fraquinho... – Disse tristonho com um biquinho.


– Eu não estou no meu melhor estado psicológico para dar banho em você. – Disse sorrindo amarelo e ele franziu o cenho, demonstrando que não havia entendido. – A conversa da última vez que tomamos banho juntos, JiMin. – Falei e ele corou, eu ri em seguida.


– Aish, você não pode nem cuidar de mim. – Disse e virou o rosto, com um biquinho nos lábios.


– Aigoo, eu só estou com medo de fazer alguma besteira. – Falei envergonhado e ele, dessa vez, cruzou os braços.


– Então sai do banheiro, deixa que o JiMin toma banho sozinho. – Disse sem me olhar e eu suspirei.


Me levantei e beijei os fios do garoto, acariciei os mesmos e segurei os rosto dele para ele olhar-me. Como eu agradeço por JiMin não ter "coragem" de se afastar de mim. Fiz carinho em sua bochecha e deixei um selar casto em seus lábios.


– Não fique com raiva, meu Mochi. – Disse e ele não me respondeu, somente abaixou a cabeça. Suspirei.


Murmurei um último "desculpe" para ele antes de sair do banheiro, segui até o guarda-roupa e peguei uma roupa para ele, peguei uma toalha no mesmo e voltei ao banheiro, logo escutando um barulho um pouco alto vindo do mesmo e um gritinho fino de JiMin. Eu passei desesperado pela porta quando escutei isso.


– JiMin?! – Falei e arregalei os olhos com a cena que vi.


Puta que pariu! Park JiMin!


Eu quase babei no chão com a cena. JiMin estava pelado caído no chão, com as pernas abertas e o rosto vermelhinho, ele tinha alguns respingos d'água escorrendo por seu corpo e eu conseguia ver por completo, repito, por completo, sua entrada e seu membro. Eu senti meu membro pulsar forte nesse momento, meu rosto esquentou e eu dei um passo para trás.


Meu deus, pensamentos puros, JungKook!


– Kookie... – JiMin me chamou em um gemido arrastado, com os olhos cheios de lágrimas. – Tá doendo... – Disse também arrastado.


– Ji-JiMin... – Eu nem conseguia formular uma frase e meu membro já estava bem "acordado" por debaixo das calças. – Você... Está bem? – Perguntei ainda estático, tentando pensar em coisas broxantes.


– A culpa é sua... – Disse e começou a chorar. – Você não deu atenção para o JiMin e agora o JiMin está, além de fraco, machucado. – Disse tentando se ajeitar, sentando-se vagarosamente.


– Desculpa, é que... – Porra, concentração, JungKook! Ele está chorando! Não é hora de pensar malícias com ele. – JiMin eu... Me desculpe. – Falei dando mais um passo para trás, percebendo agora minha respiração falhada. – Puta que pariu! – Murmurei baixo.


– O que foi? – Perguntou em meio às lágrimas, curioso.


– Aish! – Bufei e ele se assustou, logo se encolhendo e chorando mais baixinho. – JiMin, eu... Eu acho melhor eu sair do banheiro. – Disse e ele me olhou surpreso, logo tentando se levantar, com, aparentemente, bastante dificuldade.


– Sai! Me deixa só novamente! Aproveita e deixa eu passar o dia me machucando. – Disse-me quase gritando e começou a chorar, logo perdendo o equilíbrio e quase caindo novamente. Eu dessa vez, o segurei.


– JiMin! Calma! – "Gritei" com ele e percebi ele me abraçar "forte". – JiMin, eu estou excitado, caramba! – Disse ficando três vezes mais vermelho e ele me olhou confuso.


Ah, não, confuso não! Porra JiMin, eu vou ter que te explicar isso?


– Excitado? – Indagou. É, eu vou ter que explicar isso a ele.


– Sim, eu estou excitado. – Repeti, mesmo sabendo que ele não iria entender.


– O que é isso? É ruim? – Perguntou agora se afastando com uma expressão preocupada no rosto, porém não deixando de chorar.


– Não é ruim... Quer dizer, é ruim numa situação dessas, mas... – Eu estava me enrolando todo com esse assunto. – Excitado é um dos principais "sintomas" de quando uma pessoa quer fazer sexo, JiMin. – Falei sem focar em seu rosto e ele arregalou os olhos, surpreso.


– Kookie, você é um tarado. – Ele disse vermelhinho e eu olhei para os olhos dele indignado.


– JiMin, eu sou um adolescente com os hormônios à flor da pele! Você é um puta gostoso e tem uma bunda fodidamente gigante e redondinha, e ainda queria que eu não pensasse besteira tento um quase Deus grego à minha frente totalmente nu? – Falei e ele voltou a arregalar os olhos, ficando vermelho escarlate.


– Eu não sou lindo como um Deus grego. – Murmurou. – Você que tem uma mente com imaginação fértil. – Disse de uma maneira fofamente vermelha, com um biquinho nos lábios e eu ri.


– Digamos que, querido JiMin, até uma criança de doze anos ficaria excitado com isso. – Falei segurando o riso, dando o meu melhor para não olhar para o corpo dele.


– Aish, só dá um banho no JiMin. – Pediu, vulgo mandou, com um biquinho nos lábios. – Eu sei que você não vai me atacar mesmo. – Ele disse sem olhar em meus olhos. Suspirei.


– E se eu te atacar e você se deixar levar pelas sensações? – Perguntei. – Eu posso começar com um beijo e simples carinhos em seu corpo e acabar com você em minha cama fazendo outras coisas. – Falei e ele resmungou, irritado.


– Mas eu me sinto fraco, não tem como tomar banho sozinho, Kook-ah. – Disse tristonho.


– Tudo bem. – Falei frustrado e suspirei.


JiMin foi em direção a banheira e quase levou outra queda, porém eu novamente o segurei, ele agradeceu e sorriu pequeno, trazendo consigo seu eye smile. Fofo. No mínimo fofo. O ajudei a entrar na banheira enquanto sentia meu rosto esquentar. Se JiMin conseguia me excitar com beijos, imagina ele pelado em minha frente? Com certeza meu membro não "dormiria" tão cedo. JiMin ficou segurando uma das minhas mãos, parecia ainda ter medo da água, o que me deixou de cenho franzido.


– Ainda tem medo da água? – Perguntei e ele arregalou os olhos, ficando vermelhinho.


– Eu... – Abaixou a cabeça. – Ainda tenho, mas costumo usar o chuveiro para tomar banho. – Murmurou audível. – Eu havia melhorado quando você viajou, já que eu não deixava ninguém além de você me tocar. – Disse com um biquinho. – Na banheira eu ainda tenho medo.


– Da última vez você não me pareceu com medo. – Falei franzindo o cenho, mas logo lembrando que ele estava sempre apoiado, com as mãos nas laterais da banheira.


– Você estava comigo, eu fiquei mais calmo e na verdade, eu estava sempre me segurando. – JiMin falou sorrindo pequeno, envergonhado.


– Eu até te abraçaria, mas sei que a probabilidade de eu ficar mais excitado é gigante. – Murmurei baixinho, porém é óbvio que Park JiMin escutou, ele sempre escuta.


– JungKook! Aish! – Ele disse e tombou a cabeça para o lado, em sinal de fraqueza. – Arg! Minha cabeça está... Girando... Muito. – Disse parecendo tonto. Me preocupei.


– JiMin? Tudo bem? – Perguntei levando uma mão até seu rosto.


– Não, eu estou me sentindo muito fraquinho e ter meu coração batendo tão rápido não está ajudando. – Murmurou e eu não entendi nada. O que o coração tem à ver mesmo?


– JiMin, eu não entendi. – Falei franzindo o cenho.


– Eu estou muito nervoso, isso provavelmente ajuda na tontura. – Falou vermelhinho e eu corei.


– Nervoso por que? – Me atrevi a perguntar.


– Eu estou nu na sua frente, com você me dando um banho e você deixou bem claro que está excitado. – Disse ficando ainda mais vermelho.


– Ah... – Fiquei meio sem palavras, mas decidi ignorar minha ereção não tão pequena assim e abraçar JiMin com cuidado para não me molhar tanto. – Tente esquecer esses fatos e se acalme, okay? – Perguntei sorrindo e ele assentiu.


– Não é como se fosse fácil, mas eu irei tentar. – Disse com um biquinho. – Kookie... – Me segurou quando eu ia me afastar. – B-Beija o JiMin? – Ele ficou mais vermelho e eu arregalei os olhos.


– Agora? – Perguntei sentindo meu rosto esquentar ainda mais. JiMin assentiu tímido.


Suspirei e me deu por vencido. Aproximei meus lábios aos canudos lábios do JiMin, ele os entreabriu e fechou vagarosamente os olhos, eu fiz o mesmo, antes de encostarmos os lábios. Exatamente como todas as vezes, meu estômago revirou, eu me senti nervoso demais e meu coração pareceu querer sair pela minha boca. Era como se sempre fosse a primeira vez. O beijo começou sem movimento, mas logo eu comecei mexer vagarosamente os meus, com carinho sobre os lábios de JiMin, levei uma de minhas mãos até seu rosto e acariciei sua bochecha corada e JiMin me surpreendeu ao pedir passagem com a língua. Eu cedi na hora, claro. JiMin passou a língua por meus lábios e eu logo tratei de "invadir" sua boquinha. O beijo estava ficando mais quente e eu com certeza mais duro, coisa que é bem preocupante, nesse caso. Era incrível como eu não conseguia parar de beijá-lo, os lábios carnudos e rosados de Park JiMin eram com toda certeza, minha perdição. Comecei a conhecer todos os lugares de sua boca, nossas línguas pareciam dançar uma sobre a outra. Senti as mãos molhadas e levemente geladinha de JiMin em minha nuca, puxando levemente os cabelos do local. Eu levei uma mão até sua cintura, por baixo da água e, esquecendo que ele estava nu, apertando com força e uma leve possessão sua cintura. JiMin gemeu em deleite em meio ao beijo e eu senti meu membro pulsar forte dentro da calça, mas novamente não dei atenção e resolvi somente continuar a beijar JiMin. Suguei a língua dele e percebi um suspiro pequeno pular de seus lábios, quase como um gemido. JiMin desceu uma das mãos até a altura do meu peito, apertando as mãos no local e me puxando mais para perto. Nós já estávamos sem ar, porém não queríamos de forma alguma nos separar. Mordi os lábios de JiMin e suguei com força os mesmos, levando a mão que estava em sua bochecha, até a nuca, passando os dedos por ali de modo singelo e o sentindo se arrepiar. Passei pela última vez minha língua sobre seus lábios, em um carinho fofo antes de me separar dele. Deixei um selinho castro antes de tentar, pelo menos tentar me afastar, porém JiMin me segurou.


– Kookie... – Disse vermelho e ofegante. – O JiMin... Quer mais. – Pediu manhoso, seus olhos esbanjando luxúria. Eu me arrepiei da cabeça aos pés.


– JiMin, acho melhor pararmos... – Murmurei olhando para seus lábios, ele me deu um selinho.


– Mas o JiMin gosta de te beijar. – Ele afirmou.


– Eu prometo que assim que seu banho acabar e eu tomar o meu banho, eu te encho de beijos, okay? – Falei não querendo realmente me afastar, porém eu também não podia "atacá-lo".


– Promete mesmo? – Perguntou me dando outro selinho antes de responder. Eu assenti.


– Sim. Mas agora vamos tomar banho, pois quando você sair eu vou me aliviar. – Falei sem pensar e arregalei os olhos, JiMin franziu o cenho.


– Aliviar? Você está achando incômodo estar aqui comigo? – Perguntou ficando com a expressão tristonha.


– Não! – Eu meio que gritei e ele me olhou assustado. – Claro que não, JiMin. Esse "aliviar" tem outro significado. Eu estou excitado, quero me aliviar para a excitação deixar o meu corpo. – Disse provavelmente mais vermelho que o próprio vermelho.


– Como se faz isso? – Perguntou.


– Depois eu explico. – Eu acho que menti, acho porque o futuro ninguém prevê, mas se fosse por mim eu nunca contaria.


– Hmm. – JiMin, meio que do nada, gemeu. 


Ele gemeu na minha frente assim do nada? Que porra é essa, Park JiMin?!


– Kookie, o Piu Piu do JiMin está estranho. – Ele disse e eu arregalei os olhos. – Ele tá um pouco durinho desde o beijo. – Falou e eu me engasguei com minha saliva. – Aí o JiMin tocou e se sentiu estranho. – Ele falou confuso e vermelho. 


– Ji-JiMin... – Falei sem olhá-lo nos olhos. – Você... Esta excitado. – Falei e vi ele arregalar os olhos, surpreso.


– Mas... – Ele tentou contrariar, mas não achou palavras e se calou. – Aish, estou me sentindo pervertido. – Disse e eu ri.


– Não é porque você está excitado, que você é um pervertido. – Falei rindo.


– Mas o YoonGi disse que ficou excitado com uma "foto" gigante de um homem muito bonito na rua e vocês chamaram ele de pervertido. – Disse com um biquinho.


– São situações diferentes, JiMin. – Falei sorrindo carinhoso, mesmo que estivesse envergonhado. – Mudando de assunto, eu sei como fazer você melhorar, esse é um dos truques. – Falei me referindo a ereção dele. – Pense em coisas broxantes. – Falei rindo e ele franziu o cenho.


– O que é isso? – Perguntou.


– Pense em... Uma velhinha bem feia e gorda tomando banho. – Falei e ele fez uma carinha de nojo. Eu ri. 


– Arg! Isso é muito nojento. – Falou. – Eu imaginei até os peitos dela caídos sendo ensaboados enquanto ela canta uma música da minha mãe que eu odiava. – Ele disse com uma carinha de nojo.


– Okay... – Falei rindo, pensando no que ele havia descrito, vai que dá certo comigo também. Aproveitei que ele estava destruído e comecei a passar sabonete pelo corpo dele. – Agora pense em um carinha quase sem dentes e os que tem todos pretos de tão pode querendo beijar suas bochechas. – Até porque se ele imaginasse na boca eu daria um "tabefe" na nuca dele. Ele é meu, horas.


– Aish! Isso é estranho! Pare de me mandar imaginar essas coisas, Kookie! – Disse e eu terminei de ensaboar ele, aproveitando para pensar o mesmo comigo.


– Já melhorou? – Perguntei rindo e ele olhou para baixo, logo sorrindo.


– Melhorou. – Riu vermelhinho.


– Na maioria das vezes esse método dá certo. – Falei rindo. Pena que apenas diminuiu minimamente o meu.


– O seu também passou? – Perguntou e eu suspirei.


– Não... – Falei e ele franziu o cenho.


– Você não imaginou?


– Imaginei, mas comigo é sempre difícil dar certo. – Sorri amarelo.


– E o que vai fazer? – Perguntou e olhou para minha calça, exatamente em meu membro e arregalou os olhos. – KooKie, Isso está grande. – Ele falou e logo corou. Levei as mãos a minha ereção e escondi.


– Não olha! – Quase gritei envergonhado e ele virou o rosto para outro lado.


– Desculpa. – Disse baixinho. 


Tirei as mãos de lá e peguei o shampoo, logo começando a lavar os cabelos dele, querendo acabar logo com aquele banho. Aproveitei e lavei seu rabinho também, vendo-o ficar mais molinho com as "carícias". Eu sei que eu não iria conseguir simplesmente broxar, me aliviar seria minha única opção, mesmo que seja vergonhoso fazer isso pensando nele.


Terminei de lavar seus cabelos e rabinho e o enxaguei, logo deixando um beijinho em seus fios e me levantando do chão, agora totalmente molhado. Peguei a toalha para JiMin e pedi para ele se levantar, porém ele levou outra queda, porém caiu de bunda na banheira, logo começando a chorar.


– JiMin, calma! – Pedi enquanto corria até ele e o pegava no colo, logo o sentando na tampa do aparelho sanitário. – Não precisa chorar, eu estou aqui, vai sarar rapidinho. – Disse e ele me abraçou, continuou com as lágrimas.


– O JiMin... Machucou... O cotovelo. – Falou em em meio às lágrimas e soluços.


– Calma, deixa eu ver. – Falei me afastando. JiMin havia batido o cotovelo na borda da banheira quando caiu. – Ficou roxo. – Disse tristonho por ele. – Me desculpa, a culpa foi minha que esqueci que você estava tonto. – Disse o vendo chorar como um bebê.


– Tu-Tudo bem... – Falou baixinho, voltando a me abraçar. – Tá doendo... – Murmurou chorando mais alto.


– Minnie, me desculpa. Eu estou me sentindo tão culpado. – Falei quase chorando junto ao ver seus roxos. – Seu bumbum também dói? – Perguntei exasperado e ele assentiu. – Me desculpa, neném.


– Eu... Te des-desculpo. A culpa também foi minha. – Disse me apertando mais forte.


– Vem, eu vou passar uma pomada nos roxos e um beijinho para sarar rápido. – Disse o puxando para meu colo e ele entrelaçou as pernas em minha cintura.


Naquele momento, eu sequer percebi que ele estava pelado, minha preocupação era completamente ele.


– Fique aqui, vou pegar a caixa de primeiros socorros que está na sala. – Falei e ele assentiu. – Ah, se enxugue também. Cuidado para não cair. – Falei o entregando a toalha e ele assentiu novamente, chorando baixinho.


Corri até a sala e peguei a caixinha, onde teria a pomada para ele. Voltei rápido até o quarto e vi JiMin todo enroladinho nos lençóis.


– Se enxugou? – Perguntei sorrindo pequeno e ele assentiu, fungando em seguida. – Cadê seu bracinho para eu beijar e passar o remedinho? – Perguntei sendo fofo e ele riu.


– Aqui, Kookie. – Respondeu manhoso, fazendo voz de criança, me mostrando seu braço.


– Um beijo para sarar. – Disse e deixei um selinho casto alí. – E um remedinho para ajudar. – Falei passando a pomada e ele riu.


– O Kookie está fofo. – Falou rindo.


– Eu sou fofo, só você que só nota quando eu estou manhoso. – Falei rindo e ele me roubou um selinho atrevido. – Como ousa me roubar um selinho?!– Perguntei e ele riu novamente. Meu deus! Que risada gostosa de seu ouvir! – Eu quero ele de volta! – Disse e lhe roubei um selinho. – Agora sim, eu deixo você pegar um selinho meu, já peguei o que me roubou de volta e agora quero ver ele você me dar um selinho com minha autorização. – Disse brincalhão e ele riu mais. Logo me dando um selinho mais demorado. – Você é tão fofo, Minnie. – Falei e ele corou. Roubei um selinho seu por último e saí correndo para o banheiro. – Eu nunca mais vou devolver esse. – Disse e o escutei cair na gargalhada enquanto eu entrava no banheiro para tomar meu banho.


– Pode me roubar quantos beijos quiser, eu te amo! – Escutei ele gritar em meio os risos e comecei a rir, agora mais corado.


Abri a porta do banheiro e olhei para ele que agora estava deitado, olhando para o teto com um sorrisinho nos lábios.


– Eu também te amo, amor. – Disse e ele sorriu. Logo me olhando, eu sorri e fechei a porta.


Olhei para minhas calças e vi que não estava mais com uma ereção no meio das pernas. Quase dei graças aos céus e tirei as roupas, logo entrando debaixo do chuveiro.


Comecei um banho rápido, me lavei e ensaboei, me enxaguei e me sequei rapidamente. Passei produtos para o rosto e saí do banheiro somente de toalha. JiMin sorriu ao me ver saindo.


– Kookie, você não me deixou roupas para vestir. – Ele falou com um biquinho.


Fui até o guarda-roupa e peguei uma blusa branca e um moletom preto com um ursinho na frente, uma calça jeans levemente colada para ele e uma cueca boxer.


– Essa calça as vezes incomoda meu rabinho. – JiMin comentou. – Mas ela é bonita, então eu vou vestir. – Disse e sorriu. 


– Tem certeza? Eu posso pegar outra.


– Tudo bem, eu gosto. – Disse e riu. 


Entreguei a roupa a ele e o perguntei se ele poderia vestir sozinho, ele assentiu. Entrei no banheiro para me vestir e rapidamente saí dali, com uma roupa parecida com a de JiMin, porém meu moletom era branco, mesmo que de modelos iguais. Olhei a hora e vi que agora já era quase horário de almoço, peguei meu celular e decidi ligar para YoonGi. Sentei na cama com JiMin o esperando atender.


– Para quem está ligando? – Perguntou.


– Para o YoonGi, já é quase horário de almoço e eu estou pensando em pedir a ajuda dele para o meu "trauma" que preciso superar. Vou pedir para ele comer conosco. – Disse e ele assentiu.


– O que você quer? – Escutei a voz grossa do outro lado da linha.


– Olá, Hyung, que bom que continua o mesmo doce de sempre. – Falei sarcástico. 


– Fala logo Pinóquio. – Revirei os olhos.


– Preciso da sua ajuda para algo super importante. A vida do JiMin está em jogo. – Falei tentando amedrontá-lo.


– E no que eu posso ajudar? – Falou brincalhão. – Afastá-lo das facas? – Perguntou sarcástico, sem acreditar em mim.


– Na verdade, vai me ajudar com elas. – Disse e escutei a linha muda.


– O quê?! – Ele gritou após alguns segundos.


– Estarei indo para um restaurante para comer com o JiMin, é o de encontros idiotas. – Sempre chamamos o restaurante dois quarteirões de distância da minha casa assim. – Chega lá meio dia.


– Tudo bem. – Disse por fim e desligou na minha cara.


– Vamos terminar de nos ajeitar? – Perguntei sorrindo e JiMin assentiu.


Ajeitei os cabelos de JiMin e passei alguns cremes em seu rosto branquinho, um pouco de perfume em seu pescoço e determinados lugares da roupa, um desodorante com cheirinho de bebê que Jin havia comprado para ele e me deu em uma de suas visitas não avisadas junto com os hyungs até minha casa. Beijei a ponta de seu nariz e acariciei sua orelhinha, logo indo terminar de me ajeitar. Passei perfume e desodorante, ajeitei meus cabelos e coloquei um par de brincos pequenos masculinos. Fui até JiMin e o peguei no colo, logo descendo com ele em meus braços. JiMin estava todo agarradinho a mim. Ao chegar à porta de entrada e saída da casa, sentei JiMin no pequeno batente e peguei nossos sapatos no "armário de sapatos" que havia na entrada. Peguei um Timberland para mim e um para ele, quase iguais, de cor mel. 


– Eu estou com tanta fominha. – Ele murmurou baixinho.


– Eu também, nós demoramos no banheiro. – Respondi suspirando.


Voltei a pegar JiMin no colo e segui para o carro. Coloquei no banco do motorista e o prendi no cinto de segurança, fechei a porta e rodeei o carro até o lado do motorista, logo entrando e dirigindo para o restaurante. Eu estava realmente com fome, então se chegássemos lá e YoonGi não estivesse, iríamos comer sem ele mesmo. 


Chegamos no restaurante em menos de cinco minutos. Dessa vez eu não coloquei JiMin no colo, porém o abracei por trás e apoiei seu corpo no meu. Entramos agarradinhos mesmo. Decidi seguir até uma mesa mais afastada tento alguns olhares nos seguindo. Não dei muita atenção.


– JungKook, JiMin. – Escutei nossos nomes sendo chamados e vi YoonGi numa mesa próxima. Segui até ele sorrindo pequeno. – Okay, me diz que o que você falou no telefone foi brincadeira e eu arranco seu pinto fora. – Ele disse ameaçador. – Eu estava deitado e dei um pulo da cama, quase me matando para chegar aqui o mais rápido possível. – Ele disse emburrado e eu suspirei.


– Posso sentar? – Falei sarcástico por ele não ter nem esperado que eu me acomodasse. Ele deu um chute na cadeira, afastando-a e consecutivamente trazendo alguns olhares para nós por causa do barulho. – O que eu falei no telefone é verdade. – Disse e ele ficou calado, olhando para o nada.


– JiMin, o que o JungKook andou bebendo? – Perguntou ao pequeno em meu colo.


– Água e suco... Mas o que isso tem à ver? – Perguntou curioso e eu ri.


– Vamos pedir logo algo para comer, eu estou com fome. – Disse antes que YoonGi pudesse falar algo, logo pegando o cardápio. – O que quer, amor? – Perguntei e ele sorriu.


– Amor e carinho pode? – Ele riu. – Quero carninha. – Disse fofo, parando com a brincadeira.


– Então vou te dar amor, carinho, carninha e sobremesa por ser fofo demais. – Disse e ele sorriu, logo vi YoonGi se levantando. – Onde vai?


– Vocês estão tão gays que eu estou me sentindo uma tocha humana, em vez de vela, então estava pensando em ir sentar na mesa do lado. – Disse e eu comecei a rir.


– Tudo bem, senta aí. Eu juro que vou tentar não te fazer de tocha humana. – Disse rindo e ele se sentou revirando os olhos. – Minnie, você quer carne de boi, porco ou...


– Eca, Kookie! Eu não vou comer a carne dos animais! – Falou e eu e YoonGi começamos a rir.


– Mas você já co- – Cortei YoonGi antes que ele falasse algo.


– Eu estava brincando. – Falei olhando para YoonGi, logo pegando meu celular e mandando uma mensagem.


"Ele vai ficar com trauma de carne, idiota!"


– Então, você quer qual carne? – Perguntei.


– Eu quero carne de boi. – Ele disse rindo e eu franzi o cenho. – Eu já sabia, estava só brincando. – Ele disse e riu.


– Perdeu a sobremesa. – Disse e ele parou de rir na hora.


– Desculpa, Kookie. – Ele me abraçou forte enquanto YoonGi estava começando a chamar atenção com os risos escandalosos.


– Só se me der um beijinho. – Falei e YoonGi parou de rir na hora.


– Nossa, que pedido idiota. Eu pediria alguma dancinha idiota para pagar mico. – Ele disse com desdém e eu rolei os olhos, mas logo ganhando um selinho nos lábios.


– Eu disse beijinho e não selinho. – Disse e ele colocou um biquinho triste nos lábios.


– Mas tem tanta gente olhando. – Ele sussurrou.


– E quem importa mais? Eles ou eu? – Perguntei já sabendo da resposta.


– Você! – Falou assim que eu acabei a pergunta.


– Então por que se importar se o único que realmente importa sou eu? Da mesma forma, eu somente me importo com você.– Perguntei e vi seu biquinho aumentar.


– Fecha os olhinhos. – Sorri com suas palavras e fechei os olhos. – Aish, que vergonha. – Ouvi ele murmurar e YoonGi voltar a rir. Eu sorri pequeno, segurando as gargalhadas.


JiMin colou nossos lábios em um beijo carinhoso e delicado, eu deixei ele comandar, afinal, ele teria que me dar um beijo. JiMin pareceu demorar a perceber que eu não tomaria as rédeas e começou a tentar – somente tentar – manipular aquele beijo como se ele fosse o "alfa" da relação, mas deixei ele tentar em paz e só segui seu beijo. YoonGi havia parado de rir e eu sentia olhares me queimando às costas. Se eu liguei? Pff! Óbvio que não.


JiMin se separou do beijo calmo, não teve língua, foi somente a junção dos lábios calminhos dele com os meus em movimentos lentos e doces.


– Satisfeito? – Ele colocou o rosto vermelhinho em meu pescoço.


– Com certeza. – Disse rindo e olhei para YoonGi, que olhava para o celular com uma expressão risonha. – Você filmou, né? – Perguntei e ele riu, assentindo em seguida.


– Mandei no grupo. – Disse rindo.


– De novo? Aish! Minha mãe disse que passaria em minha casa hoje para ver pessoalmente. – Comentei, lembrando do fato. – Acho que não vou estar em casa... Vou ligar para ela depois. – Disse meio avoado.


– Não vai estar em casa por que? – YoonGi perguntou curioso.


– Vou passar o resto do dia te fazendo de tocha humana. – Falei rindo e ele revirou os olhos.


– Com licença, já escolheram? – Um garçom alto e magro chegou à nossa mesa. Ele parecia risonho.


– Eu vou querer Kimchi, um prato de carne coreana, um de costelinhas de porco apimentadas, duas tigelas de arroz e acompanhamentos para duas pessoas. – Disse simples e o garçom sorriu, logo anotando tudo.


– Eu vou querer Kimchi, uma tigela de arroz, acompanhamentos para uma pessoa e frango frito com molho apimentado. – YoonGi disse e o garçom, novamente, anotou tudo.


– Vocês são um lindo casal. – O garçom comentou sorrindo para mim e JiMin. – Queria poder demonstrar amor pelo garoto que eu gosto assim... – Murmurou baixinho e eu quase não entendi.


– Uou! Você é gay? – Perguntei baixo, afinal não queria chamar atenção.


– Sou, mas... O cara que eu gosto não se interessa por mim e... Ai meu deus, eu não deveria falar da minha vida assim. Desculpe. – Ele se curvou e eu ri.


– Qual seu nome? – Perguntei risonho e vi JiMin me apertar forte. Ciúme? Com toda certeza. Ele tem ciúme até de um gato que passa na rua.


– ChanYeol. – Disse simples. – Acho que te vi em algum lugar... – Ele comentou do nada. – Ah! Você conhece o Kai e o KyungSoo? – Ele perguntou e logo adquiriu uma feição tristonha. 


– Eu estava no enterro deles. – Disse me lembrando, querendo chorar no mês.o momento. 


– Eu... Também. – Disse e eu vi seus olhos encherem de lágrimas. – Eu vou... Continuar o trabalho. Foi ótimo conhecê-los. – Disse e se retirou enquanto YoonGi nós olhava sério.


– Pesado. – YoonGi disse por fim.


– Enfim, agora sem enrolações, eu quero que me ajude com aquilo. – Falei e ele ficou ainda mais sério, se ajeitando na cadeira. JiMin se encolheu em meu colo.


– As facas? – Perguntou. Assenti.


Comecei a explicar o que NamJoon me disse enquanto YoonGi somente assentia sério, hora ou outra tirando pequenas dúvidas. Suspirei ao terminar.


– Eu sei onde você pode fazer isso. – Ele comentou do nada, como se já tivesse bolado tudo na cabeça sem ao menos me deixar explicar o que fazer.


– Eu não sei se consigo sequer chegar perto daquilo novamente, YoonGi. – Suspirei e senti JiMin fazer carinho em meu ombro esquerdo, ele estava de lado em meu colo, com a cabeça recostada do lado direito de meu peito.


A comida chegou por outro garçom, não era ChanYeol e muito menos simpático. Ele me olhava com cara de superior. Eu fiquei com vontade de rir. Na verdade eu ri dele, que saiu bufando sem olhar para trás.


– Minnie, quer na boca ou vai comer só? – Perguntei.


– Eu como só, você também está com fome e eu estou escutando sua barriga roncar. – Ele disse sorrindo e eu sorri junto.


– Sabe que tem que aprender a se controlar, não é, JungKook? – Ele falou puxando o assunto do meu "trauma" novamente.


– Eu sei, YoonGi. – Suspirei. – Eu estou com medo de não conseguir. – Murmurei.


Ele suspirou.


– Mas você tem que aprender a mexer com suas antigas bebês, JungKook. – Ele disse e eu o olhei.


– As facas nunca foram minhas bebês, YoonGi. – Disse sério.


– Você sabe que só elas podem salvar o JiMin, não é? – Perguntou sorrindo de lado.


Modo YoonGi macabro ativado.


– Elas também podem matar não somente ele, como outros também. – Disse semicerrando os olhos.


– Então dome elas. Faça elas serem submissas à você. Tone-as suas parceiras. Sei quem pode te ajudar. É isso ou dê adeus ao seu amor, Jeon JungKook.


Notas Finais


Jiminnie jogou a bomba e saiu correndo!

Então, eu (YoonGi) só tenho que agradecer aos leitores por nos proporcionar escrever essa fanfic, pois sem o apoio de vocês, com certeza essa história não estaria tão boa.
JiMinnie também é muito grata, de verdade.
Nós os amamos...
Até próxima semana serzinhos, beijos 💗 #JiKook 💕


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