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História Delírio infantil - Capítulo Único - No escuro somos todos monstros


Escrita por: KMaddyZ

Notas do Autor


Última do dia

Capítulo 1 - Capítulo Único - No escuro somos todos monstros


Kouyou era apenas uma criança mas já tinha seus problemas. Era extremamente emocional, tanto que não podia receber uma pequena repreensão que já desatava a chorar. Era tímido e não tinha muitos amigos, preferia brincar sozinho do que com outra pessoa atrapalhando sua brincadeira.  

 

Mas seu pior problema era o medo. Tinha medo de insetos, medo de altura, medo de estranhos, medo de cachorros grandes e por fim, o medo do escuro.  

 

Já havia muitas vezes ido dormir com os pais porque não aguentaria passar a noite sozinho na escuridão. Era quase uma fobia.  

No escuro tudo parecia diferente para si, as coisas tomavam novas formas e espantavam o pequeno garoto. Qualquer barulho era suspeito de noite, até o mais fraco som assustava Kouyou, que se escondia debaixo das cobertas, tremendo de medo.

 

Mas o pior de tudo eram os monstros.

 

Debaixo da cama, dentro do armário, atrás das portas, dentro do banheiro, no fundo do porão, dentro do sótão, atrás do sofá e etc. Em todos os lugares os monstros se escondiam, apenas esperando o momento certo para atacar o garotinho, e eles tinham as mais diversas aparências e o assustavam de diversas maneiras. O pior dos monstros, porém, se escondia no escritório da família.

 

Uma noite em especial, o pequeno Kouyou acordou de noite, estava com vontade de ir no banheiro mas tinha medo, medo dos monstros. Já não suportava mais segurar a urina e decidiu se levantar de uma vez por todas, então juntou toda sua coragem e saiu de seu quarto indo em direção ao banheiro.

 

No meio do caminho, ouviu barulhos suspeitos vindo do quarto dos seus pais, claro que tinha medo mas ele se preocupava demais com sua mãe para não ir verificar. Tremendo e quase urinando nas calças listradas, o menino andou até a porta do quarto de seus pais,  que estava parcialmente aberta, e olhou dentro do quarto.

 

Ele não podia acreditar no que via.

 

Estava um pouco escuro mas mesmo assim dava para ver perfeitamente o que havia ocorrido ali. Sua mãe estava caída no chão, no meio de uma poça de sangue, aparentemente desacordada. O monstro do escritório segurava uma faca manchada do mesmo líquido carmesim do chão, ele não tinha expressão alguma no rosto e segurava uma garrafa de alguma bebida alcoólica em sua mão.


Kouyou nunca esqueceria daquela noite, a noite em que o homem de deveria ser um bom pai matou sua mãe. 


Notas Finais


Nem sempre os absurdos que uma criança diz é fruto de sua imaginação

Kissus


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