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História Delirium of sin (Park Jimin-BTS) - Capítulo 4


Escrita por: Larisseg

Notas do Autor


Vale ressaltar que o capítulo não foi revisado, então perdoe qualquer erro.

~~Boa Leitura~~

Capítulo 5 - Capítulo 4


Capítulo 4  

Situações


Certo, vamos analisar a minha seguinte situação. Eu estava com um coque um pouco bagunçado, o batom levemente borrado, e um chupão no pescoço. Tudo isso consequência de alguns deliciosos minutos com Park Jimin, que fazia meu estômago embrulhar e me queimar levemente. Minha mãe parada na porta me olhando com os braços cruzados, esperando a minha explicação detalhada da noite que passei.


-- Mãe! -- fingi inocência enquanto soltava o coque desesperadamente na esperança de tampar o enorme vermelho.


-- Para dentro. -- ela me deu espaço na porta e eu caminhei sobre o caminho de pedra até atravessar a mesma, senti a porta atrás de mim se fechar e me virei. -- Então, como foi? -- ela me olhava tentando pegar algum resquício de que eu estava aprontando.


-- Ah, eu passei a maior parte do tempo dançando. -- tentei convencê-la, que levantou uma sobrancelha duvidosa.


-- Só isso? E os garotos? As bebidas? -- me encorajou.


-- Tiveram alguns meninos que tentaram conversar comigo, mas eu cortei. -- menti. -- Eu bebi uma latinha de cerveja, mas como pode ver eu fiz com moderação já que não estou bêbada. -- me olhei no espelho da sala e quase cai de costas.


-- E esse batom borrado? -- era justamente o que tinha me assustado, com o eu explicaria? Esqueci de retocar a merda do batom.


-- Ah sim nossa que ódio só de lembrar. -- preparei meu teatro. -- Eu estava dançando e bebendo um pouco, aí um cara alto esbarrou em mim e me prendeu com outro atrás. -- fiz cara de brava e revirei os olhos. -- manchou o batom tudo na camisa dele. -- ela me olhava sarcástica.


-- Eu não nasci ontem.


-- Claro que não, se fosse assim eu não estaria aqui. -- respondi com sarcasmo e ela apertou os lábios.


-- Quantos você beijou? -- é, meu teatro não funcionou dessa vez.


-- Tudo bem... foi só um na pista de dança, não durou mais que dez segundos, a bebida que ele tinha tomado estava quase me embriagando então eu fugi. -- menti de novo, não foi na pista de dança e o gosto do álcool se misturando com o gosto delicioso da sua língua estava realmente me embriagando, mas não da bebida em si, e sim de  Park Jimin.


-- Tudo bem, não tem problema, você já é maior de idade, sabe o que faz. -- ela subiu as escadas e foi até o seu quarto me lançando um "Boa noite" antes de fechar a porta. Pela primeira vez ela tinha me entendido?


Permanecia parada por alguns minutos na sala, sem ter certeza se era do um truque da minha mãe ou se ela realmente não se importava. Acabou que fui até o meu quarto tentar tampar aquele chupão. Segurava um pano com gelo no meu pescoço enquanto tirava a maquiagem e penteava meu cabelo. Me lembrei de Sun e Allyson que ainda deviam estar na festa e me desesperei pensando que elas podia estar me procurando. Agarrei o telefone e disquei o numero de Sun, que chamou até cair. O mesmo aconteceu com Allyson e eu decidi enviar uma mensagem para cada uma, ambas receberam de imediato, o que me fez pensar que o telefone tocou e ambas decidiram não atender por vontade própria.


Na mensagem eu disse que consegui uma carona para voltar e acabei chegando em casa mais cedo. Depois de deixar o telefone na cama eu fui até o banheiro, notando que o chupão ainda estava bem aparente, e o pior era que estava em um lugar difícil de esconder. Nem para Jimin me ajudar, fez logo a marca em um lugar difícil.


Tomei um banho e depois fui para a cama. Por sorte eu não tive nenhum sonho erótico, e acordei tão bem que até me assustei. Lembrar da noite passada me deixava estressada e ao mesmo tempo de bom humor, devo dizer, a noite foi ótima principalmente pela presença inesquecível de Park Jimin, mas isso não aconteceria de novo. Foi apenas um momento e ele ainda era um mistério para mim.


Quando cheguei na faculdade não encontrei Vitória e muito menos Sun-hi, todavia eu vi logo de cara o grupo de deuses conversando tranquilamente na entrada de um dos blocos, eles eram tão lindos e tão únicos que eu quase me ajoelhava perante eles para adorá-los, mas uma coisa faltava ali. Aliás, uma coisa não, mais especificamente duas pessoas. Taehyung e Jungkook, era a primeira vez que os dois faltavam... e estranhamente,Vitória e Sun também não estão aqui, será que eles... não faça julgamentos fora de hora Felira. Briguei comigo mesma e quando olhei para o grupo de novo eu o vi: Park Jimin. O dono dos meus pensamentos e dos estranhos calafrios que tomavam parte do meu corpo, as borboletas na minha barriga deram a louca quando ele retribuiu meu olhar de uma maneira diferente, era um tanto quanto maliciosa, geralmente sua expressão era neutra e agora ele me olhava com malícia.


As memórias da noite anterior atingiram minha mente como um baque e quase me fizeram cair de cara no chão, tive que parar por um momento para não perder o equilíbrio.


Ele estava tão lindo como sempre, blusa preta de manga comprida e botões, calça colada que marcava as coxas fartas na mesma tonalidade da blusa e o tênis para completar o look. Ele levou os fios de cabelo para trás com os dedos, me rendendo uma visão dos deuses e lembranças do quanto aquele cabelo era macio. Nos seus dedos, ele usava um anel de prata no dedo indicador e o mesmo de sempre no anelar. Ele tinha estilo, devo admitir.


Seus olhos me analisavam minuciosamente e eu fazia o mesmo, era como se estivéssemos detalhando cada peça de roupa em nossa cabeça, cada detalhe, e eu estava fazendo isso, realmente. O sorriso furtivo dos seus lábios para mim me fizeram lembrar do gosto do álcool que junto com a sua habilidosa língua, tinham um vínculo fatal que balançava as barreiras do meu psicológico.


Eu o olhei até não poder mais virar a cabeça e segui até a minha primeira aula, eu sem sombra de dúvidas precisava de um tempo para tira-lo da cabeça e nem sei se conseguiria. Me sentei na última fileira do auditório e esperei até que os alunos começassem a entrar.


Eu olhava entediada para a porta até sentir o coração falhar algumas batidas quando o dono dos meus arrepios atravessou a porta com passos delicados, quase o fazendo flutuar, as garotas que vinham atrás quase se jogavam aos seus pés, e eu as entendia melhor que nunca. Seus olhos varreram o local até encontrarem os meus, mantendo-o em mim, ele começou a subir os degraus.


Oooh, espera um minuto.


A última fileira estava quase vazia incluindo a cadeira do meu lado, ele não estava vindo na minha direção, estava?Sim, ele estava, e vinha a passos provocativos e um tanto quanto... sensuais? Tem como uma pessoa ter um andar sensual?  Novamente a minha mesma resposta, sim. Acontece que enquanto ele andava na direção do seu destino, cujo qual eu nomeei de eu, os dedos penetravam os fios negros e ele maltratava os lábios com uma mordida lenta e molhada, essa união de gestos tornava aquele andar, um andar sensual que ele sabia que me afetava.


Ele colocou a mochila em cima da única mesa, que vinha da primeira cadeira -- a minha -- e seguia até a última no canto da outra parede, se sentou ao meu lado e deu um longo suspiro enquanto se ajeitava no assento. Eu me vi novamente presa a parede pela terceira vez naquela semana, maldito Park. Mordi os lábios tentando afastar a ansiedade que senti ao estar do seu lado e afastando as lembranças da noite anterior, de nada adiantava já que elas voltavam em um baque agressivo.


A perna dele se encostou novamente na minha e a aula mal tinha começado, eu não passaria por aquele tormento novamente, passaria?


-- Tem mais espaço para lá, Park. -- ele me olhou divertido.


-- E tem mais para você, Lira?


Certo. Muitas coisas estavam erradas ali e eu precisava enumerar cada uma delas ou meu cérebro entraria em colapso.


Primeiro. Lira. Lira? Mas que porra de apelido é esse? E que porra do caralho de intimidade ele pensava que tinha comigo para me inventar um apelido tão... íntimo. É óbvio que nos beijamos uma vez, mas isso não dá a ele liberdade para encurtar meu nome e fazer desse pedaço um nome carinhoso.


Segundo. Tanto lugar, justo ao meu lado? Havia literalmente outras 50 cadeiras próximas e vazias, mas por algum motivo a carteira em que estava sentado parecia muito mais convidativa do que eu esperava. Caso eu soubesse a atração que sentia pelo mísero pedaço de madeira, eu o teria deixado totalmente e completamente a sua disposição. Mas não. Óbvio que não. Afinal sua obscesão não era a cadeira, e sim eu. Isso significa que onde eu colocasse minha bunda, ele sentaria a sua bem próxima a minha.


Terceira e última, mas não menos importante. Qual o interesse que ele tinha em mim que não me deixava um minuto em paz? Eu precisava assitir aula, e tudo o que Park conseguia fazer era não me deixar assistir aula. Eu sempre ouvi falar que gostamos daquilo que nos faz procrastinar, mas tinha que ser justo uma pessoa?


-- Para que isso? -- eu sequer fazia ideia do que o professor falava, eu apenas tinha meus olhos nele.


-- Isso o que? -- fez de novo, a perna se encostou na minha e se manteve ali. Colocou o cotovelo sobre a mesa e apoiou a cabeça na mão, me olhando diretamente. Seus olhos negros me mostravam que toda a atenção dele estava em mim e senti um arrepio percorrer minha derme.


-- Está esbarrando sua perna na minha. -- disse simplista e tentando manter uma expressão neutra para que ele não percebesse que me afetava.


-- Se sente incomodada? -- o jeito como sua pergunta fluiu através dos lábios carnudos me deixou um tanto extasiada.


-- Um pouco. -- não conseguia tirar os olhos de sua boca, ela era tão lisinha e tão rosinha, e tinha um gosto de tirar o fôlego. Eu queria provar de novo, queria sentir a maciez que seus lábios tinham.


-- Ótimo, então eu te afeto de alguma forma. -- a maneira como sua voz baixa passou pelos meus ouvidos, fez-me arrepiar mais ainda, por sorte eu vestia uma blusa preta com mangas parecida com a dele, mas a diferença era que tinha capuz e ele estava na minha cabeça quase tampando meus olhos.


Se eu soubesse, tamparia meus olhos para que não fosse enfeitiçados pelo brilho dos teus.

Mas já era tarde. Já era tarde demais.


-- Não foi isso o que eu quis dizer. -- as luzes se apagaram e os alunos fecharam as cortinas, deixando o lugar em completa escuridão, o que estava acontecendo?


-- Mas seu corpo te denuncia. -- o hálito quente no meu ouvido, a voz rouca e extremamente sexy na minha orelha me fizeram encolher e fechar os olhos involuntariamente. Ao abrir eu percebi que um slide era passado pelo projetor. Foi aí que eu notei que era por isso que estava tudo fechado. A sala estava um total silêncio quando ele continuou sussurrando no meu ouvido para ninguém mais ouvir. -- Me diga... -- senti seus dedos no meu pescoço e arrepiei fortemente, ele sentiu e riu baixinho.  --  Como conseguiu esconder a minha marca da sua mãe? -- seus dentes morderam o lóbulo da minha orelha e eu quase atravessei a parede do meu lado, que me impedia de fugir. Eu estava cercada, a parede do lado e atrás, uma mesa na frente e um Park Jimin ao lado.


-- Ela não... viu -- me odiei quandi minha voz falhou ao sentir os lábios pressionaram a derme marcada por ele próprio, um lugar de extrema sensibilidade. Por sorte, nenhum aluno escutou o quase gemido, mas ele sim.


-- Tentou esconder hoje? -- sua língua quente a cobriu e em seguida pressionou os lábios, ele deu uma forte sugada e eu deslizei para baixo no intuito de fugir, pois a marca só aumentaria. Quando eu escapei, um estalo de seus lábios desfazendo a pressão do meu pescoço percorreu a sala inteira e eu abaixei mais o capuz quando alguns alunos olharam, por sorte estava escuro e não conseguiram ver quem estava por trás desse barulho erótico.


Gritar não me parecia uma má ideia.


--Vai precisar de mais maquiagem.


Mas o que eu gritaria? Algo como... socorro, tem um cara extremamente bonito ao meu lado que está realizando o sonho de todas as garotas dessa faculdade, mas eu por algum motivo desconhecido aparento não gostar. Me ajudem.



-- Você está ficando louco? -- sussurrei perto de seu ouvido e o senti arrepiar. Não queria, mas sorri. Felira 1 x 100 Jimin.


Com um puxão silencioso, ele me guiou até o meio do banco e me empurrou, fazendo-me cair deitada, sem ter tempo de agir senti seu peso contra mim.


-- Não grite, pois se você o fizer, as pessoas vão ver e eu não vou dar a mínima, vou continuar em cima de você. -- arregalei os olhos com aquela "ameaça"  seria extremamente constrangedor se alguém nos visse daquela forma.


Se eu não podia gritar, então o que eu faria?


Código morse?


Cadê a porra do meu celular?


Eu estava deitada, jogada no banco que ia até o outro lado da sala na parede, um dos meus pés estava no chão fora do banco, e a outra perna estava encostada na parede. Entre elas estava o quadril de Jimin, seu peso sobre mim era gostoso e ao mesmo tempo imprudente.


-- O que esta fazendo? Perdeu a noção? -- susurrei assim que ele tirou a mão da minha boca.


-- Estou tomando o primeiro passo, ou se não estaríamos nos olhando de longe até hoje.  -- não me parecia uma má ideia.


-- E não me parece tão ruim. -- eu falava tentando não me distrair com o peso em cima de mim que me deixava quente.


-- Lutar contra uma vontade insana dentro do peito não é para qualquer um. E para o seu des... prazer, eu cedi. -- pela pouca luz na sala, eu pude notar suas pálpebras se mechendo, ele olhava para a minha boca e para os meus olhos.


-- Que absurdo! -- ele pegou minha perna e a apertou, mordi o lábio para não gemer quando ele puxou meu quadril para cima ao mesmo tempo que pressionava o seu para baixo, o atrito me deixou extremamente excitada.


Não, espera. A meta era não ceder.


Com o último resquício de sanidade que me restava eu aproveitei e o empurrei, tive tempo o suficiente para forçar meu pé no chão e sair de baixo.


Ajeitei minhas roupas e antes que ele pudesse se recompor direito eu o agarrei pela gola da blusa e o puxei para perto, senti a respiração um pouco acelerada na minha bochecha. Não tinha muita noção do que eu fazia, só sabia que precisava deixá-lo extasiado o bastante para que não mechesse comigo. Eu precisava dar um basta, e gemendo que ele não ia me ouvir.


Quanta humilhação.


-- Escuta aqui, eu não sei o que você acha que está fazendo, mas se encostar em mim de novo pode ter certeza que vai se arrepender disso. -- eu não sei da onde saiu essa ameaça e nem sei o que eu faria se ele "encostasse" em mim. Ele estava surpreso, talvez pelo motivo de eu nunca ter tomado a iniciativa de puxa-lo.


-- Relaxa. -- suas duas mãos se fecharam contra o meu pulso e eu gelei, elas eram macias e um pouco menor que a média. Sentir aquelas mãos no meu pulso me fizeram lembrar da sua pegada na minha cintura e do leve aperto na minha intimidade.


-- Eu acho melhor você me escutar.


--E eu não estou escutando? -- ele se aproximou mais, como se fosse possível, e eu fiz o maior esforço para me manter ali sem recuar e passar o comando a ele.


-- Park, eu estou te avisando. -- tentei ameaça-lo de novo. Em vão.


-- Eu sei. -- sem esperar que eu respondesse, senti a pressão dos seus lábios na minha boca e me assustei. O braço passou pela minha cintura impedindo que eu me afastasse. Eu não tentei estabelecer uma distância como nas outras vezes, outra surpresa para mim. A falta que eu sentia de seus lábios foi saciada naquele momento, sentir a língua deliciosamente tocar a minha de uma maneira que só ele sabia me deixava extasiada. Eu não conseguia me afastar, eu não queria.Talvez eu fosse sim mais um jogo, o qual ele acabava de ganhar, mas não importa. Eu só queria que aquele momento durasse.


Ataquei seu cabelo com a mão, sentindo a maciez que eu passei a noite ansiando. Sua mão penetrando os fios em um carinho gostoso e viciante, tudo ali fazia dele uma pessoa a quem devia ser aplaudida sobre o beijo.


Eu admito que já tinha beijado muitos caras, mas nenhum me cativava como ele, na maioria dos beijos eu ficava entediada, mas com ele... cada vez que seus lábios se separavam dos meus eu ansiava por eles novamente, como se ele fosse um vício que eu não queria largar de maneira alguma.


Foi um dos beijos mais demorados e mais deliciosos que eu já tinha provado na minha vida toda, e quando nossas bocas se distanciaram, ele me olhou nos olhos com a boca avermelhada e respiração acelerada. Eu tinha me esquecido de todos ao meu redor, eu focava apenas nele, apenas nos olhos que me olhavam com malícia. Talvez eu tenha sido muito boba ao ver um pouco de paixão? Eu sorri instantaneamente e ele acompanhou o meu sorriso, eu podia derreter naquele momento.


As luzes se acenderam e eu fiquei cega por um minuto, fechei os olhos e me afastei abruptamente. Todos prestando atenção nas palavras do professor e eu tentando enxergar.


Puta merda isso é hora de acender a porra da luz?


Cruzei os braços e coloquei o capuz, que havia caído no momento que fui prenssada no branco. Jimin estava do meu lado como se nada tivesse acontecido.


-- Quero que façam um trabalho sobre esse slide e me entregam em folha sulfite até a próxima aula, não irei tolerar nenhuma desculpa. -- agora lascou de vez, eu não sabia nem sobre o que era o trabalho e a próxima aula seria no dia seguinte.


-- Paradise. -- Jimin sussurrou para mim e eu o olhei brava. Ele tinha sido o motivo pelo qual eu não prestei atenção na aula.


--O que?


-- É o nome do documentário que ele colocou. -- incrível como ele conseguia ser minha perdição e minha salvação em dois momentos.


-- Valeu. -- agradeci e ele apenas olhou para mim.


Meu Deus, eu estava simplesmente lascada. Não só pela rotina de estudos, mas também por um Park Jimin que me fazia ansiar por seus toques a cada segundo.


Quando saímos da sala, as outras aula foram um completo tédio, eu lembrava dos toques dele a cada segundo e estava sempre arrepiada por isso. No refeitório eu comi sozinha já que as duas bonitas não apareciam de maneira nenhuma.


Eu me sentia nervosa só de pensar que a sala que eu estava indo seria a aula de medicina e que me encontraria novamente com Park.


Quando me sentei na cadeira, esperei olhando para a porta. Quando ele entrou seus olhos foram diretamente para mim, ato que me fez arrepiar novamente pela milésima vez naquele dia. Ele sentou ao meu lado e pareceu estar quieto naquele momento.


-- Muito bem alunos, pela cara de vocês eu vejo que a rotina de estudos está muito cansativa. -- sem sombra de dúvidas, as olheiras estavam presente no rosto de quase todos ali. -- E eu vou piorar um pouco, vou passar um trabalho e vocês terão três dias para fazer e apresentar na sala. Será sobre as células do corpo humano. -- os alunos começaram a cochichar e o professor pediu silêncio. -- Afinal para entender um corpo é preciso conhecer seu interior. Eu vou passar uma caixa de papel e vocês vão pegar. -- ele começou pela nossa fileira e quando chegou na minha carteira, Jimin pegou um dos papéis e ao desdobrar, sorriu malicioso. Que tema a gente ficou?


Ele entregou o papel para mim e eu li as três, testosterona, dopamina, endorfina. E a primeira coisa que pensei é que todas estão ligadas quase diretamente ao sexo. Devolvi o papel um tanto envergonhada, nós vamos fazer um trabalho na casa de um dos dois em relação às substâncias que são soltas no nosso corpo... Naquele mormnto.


O que pode dar errado, não é mesmo?


Depois do professor explicar como seria feito o trabalho, eu o Park decidimos que o trabalho seria feito na minha casa, e como as aulas terminavam lá pelas quatro horas, ele disse que nós iríamos juntos da faculdade até a minha casa no carro dele. Eu posso até ver os boatos surgindo como água em nascente.


É, eu basicamente faria um trabalho sobre o que? Extamanete, SEXO, com um garoto que me atraia de maneira única. Ainda por cima seria na minha casa. E meu medo seria que ele tivesse a grande ideia de sugerir um trabalho prático.





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