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História Demon Giselle - Você deixaria de amá-la?


Escrita por: AnneBaarbosa

Capítulo 70 - Você deixaria de amá-la?


Justin

-Vai Jazmyn! - Gritei com toda a força que podia.

Desde que voltei do meu treinamento com as bruxas do norte, passei a ensinar à todos os lobos tudo o que aprendi, desde então, todo primeiro Domingo do mês temos um tipo de torneio. Mostramos tudo o que aprendemos naquele mês e tentamos vencer nossos adversários. Tem o torneio por equipes, solo e em dupla. Cada participante pode participar dos três modos se desejar, mas não pode pertencer em mais de uma equipe ou dupla.

Era a última batalha da noite. Jazmyn, minha irmã, competia com Chris, um lobo muito, muito rápido. 

Apesar da velocidade, Jazzy ainda estava na vantagem. Ela era uma das poucas raposas que haviam conseguido a técnica de lançar pequenas bolas de fogo pelos dedos. Eram do tamanho de bolas de tênis, mas muito, muito poderosas. 

Nos torneios, algumas pessoas saíam muito machucadas, mas no mês seguinte já estavam competindo novamente. Os lobos se recuperam muito rápido e facilmente. 

A batalha estava incrível, até que Chris conseguiu desviar de uma das bolas de fogo e pulou em cima de Jazmyn, que ainda estava em sua forma humana. Por alguns segundos tudo ficou em silêncio, mas logo Chris saiu voando e Jazmyn como uma pequena raposa cuspia uma rajada de fogo, mantendo o lobo afastado. 

Chris voltou para sua forma humana e ergueu a mão, lançando faíscas pelos dedos. Ele havia desistido. 

A luta havia acabado e Jazmyn era a vencedora do torneio. 

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-E então quando eu achei que eu não conseguiria mais sair dali, eu tentei soltar um uivo alto, pra tentar deixá-lo meio surdo, mas começou a sair fogo da minha boca, fui inacreditável. - Jazmyn dizia na cozinha completamente animada. 

-Você parecia uma dragão peludinho. - Eve respondeu dando risada. 

Eu estava encostado no batente, apenas dando risada das garotas, e então senti uma mão no meu ombro. Assim que olhei para trás, o par de olhos brancos de Alpha me encaravam sério. 

-Precisamos conversar. - Ele disse. 

-Claro. 

Saímos de lá e fomos andando até a margem do lago.

-Alguma notícia das cidades? - Perguntei. 

-Sim. - Ele respirou fundo. - Mais um grupo de garotas desapareceu após sair da Cidade. Elas saíram durante a manhã e desde então nunca mais voltaram. 

-Ela atacou de novo. - Respirei fundo. 

-Como pode ter tanta certeza de que é Lisandra?

-Pai, sei que desconfia da Giselle, mas essa não é uma característica típica dela. Giselle faz questão de entrar na casa das pessoas e arrancá-las de lá. Ela é cruel e impiedosa. -Aquelas palavras ma machucavam como lâminas afiadas. - Ela faz questão de que as pessoas vejam o que ela fez. Ela gosta que sintam medo dela. 

-Eu sei disso, filho. 

-Então eu sei que não foi Giselle. E a única outra grande vampira que eu conheço é Lisandra. Claro, existem muitas outras vampiras conhecidas como: Brida, Laura, Stella e etc, mas todas estão do lado de Giselle. 

-Talvez possa haver uma traidora. 

-Giselle gosta de ter o controle, pai. Ela saberia na hora se houvesse uma traidora entre eles. - Cruzei os braços e olhei para a lua crescente brilhante no céu. 

-Em alguns dias será lua cheia, e sairemos para a caçada. 

-Não acho que seja bom fazer a caçada assim tão cedo. Lisandra tem atacado as Cidades no mundo inteiro, não dá pra saber onde ela está, e eu não quero arriscar dar de frente com ela.

-Precisamos achar os lobos que ainda não tiveram a marca ativada. Se uma nova guerra se iniciar, nós perderemos. A ultima só ganhamos porque Giselle foi nocauteada. E acidentalmente ainda. 

Olhei para o chão e encarei o encontro da água com a terra. 

-Seu medo não é encontrar Lisandra. - Meu pai disse e senti meus olhos se encherem de lágrimas. - Filho, a Giselle que você conheceu já não existe mais. Ela morreu. Um demônio possuiu o corpo dela agora, e ficou com todas as lembranças dela. Se fosse sua verdadeira Giselle, ela ainda te amaria. Talvez não te perdoaria, porque o que você fez foi realmente horrível, mas ela iria querer te ver melhor. DIferente. Não iria querer te matar. 

-Pai, eu digo isso todas as noites. Eu repito isso para mim a cada momento do dia. - As lágrimas começaram a rolar. - Não acha que eu tento me convencer todos os dias disso? Seria muito mais fácil encarar dessa maneira. - Minha voz estava elevada, quase gritando. - Mas e se fosse com você? E se a sua esposa se transformasse num demônio e desejasse sua cabeça como enfeite no salão principal do castelo dela.  Você deixaria de amá-la?

O silêncio caiu sobre nós. Após alguns segundos os encarando, Alpha finalmente compreendeu o que eu sentia. Compreendeu de verdade. Seu olhar se tornou calmo, apesar de olhos completamente brancos, era possível saber qual era o seu olhar. 

Ele saiu de lá e compreendeu que eu desejava ficar sozinho. 

Sentei no banco e encarei o lago brilhando com o reflexo da lua. 

E então foi a minha vez de ter respostas. 

Giselle era como o lago. O dia, simbolizava sua vida e a noite, sua existência.

Durante o dia, era claro, transparente, calmo e convidativo. Você podia até mesmo ver o fundo. Suas águas mexendo-se em perfeita harmonia com as brisas suaves de todas as manhãs. 

Durante a noite, era completamente diferente. Tinha um brilho obscuro, você não podia ver o que tem embaixo. Não podia ver de que lado a água vem e para qual lado ela vai. Só a via brilhar onde a lua se refletia, e mesmo assim, não era exatamente bonito. Parecia exalar poder. 

Me levantei dali e comecei a andar de volta para o Acampamento. Decidi que nunca mais voltaria naquele lago à noite. Aquilo era o mais perto que eu tinha de Giselle. Não queria que a noite estragasse aquilo que eu havia acabado de ganhar. 

Não queria pensar na Giselle como um demônio sedento por sangue, torturando pessoas inocentes e tomando como melhor alimento o líquido que corre por nossas veias. Eu só podia ser louco. Mas minha loucura estava fora do meu alcance. Será que um dia essa tortura acabaria? Será que um dia eu finalmente serei livre? Poderei sorrir sinceramente sem culpa ou medo dentro de mim?

Tudo isso poderia ser resumido numa simples pergunta, da qual eu sempre soube a resposta. Desde quando era humano. 

Será que um dia deixarei de amar Giselle?

 

 

-Nunca. 


Notas Finais


Geeeente, perdão.

Vou explicar: Como estou sem notebook, meu amigo que entende bem dessas coisas tecnológicas copiou todos os meus arquivos num pen drive e eu salvei no computador do escritório.
Ou seja: Os capítulos estão salvos aqui no computador do escritório.

Depois que eu postei o capitulo 69, no dia seguinte, a internet parou de funcionar e então meu tio maravilhoso veio aqui em casa e consertou.

Maaaas, ele foi embora e trancou o escritório, e levou a chave com ele. No dia seguinte, quando eu fui buscar a chave na casa dele, eu dou de cara com o sogro dele dizendo: seu tio foi viajar menina, foi ficar na casa dos primos da minha filha lá no Rio de Janeiro.

Aí eu peguei, perguntei se eu podia procurar e chave e fui procurar... Ele colocou no mesmo molho que a chave da casa dele.

Ou seja: TIVE QUE ESPERAR ELE VOLTAR DA DISGRANHA DA VIAGEM.

E aqui estou eu o/ Depois de um surto mas tô bem asuhaush

É isso amores da minha vida

Beeeijo <3

I Love you vocês <3



PS: Tem duas novas séries que eu estou escrevendo para vocês hehehe E como eu sou legal vou dar os nomos: A Casa de Bonecas e Fugitives

:3

Aguardem heeheh


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