1. Spirit Fanfics >
  2. Demon in Disguise >
  3. Boundless acts

História Demon in Disguise - Boundless acts


Escrita por: Summerallnight

Notas do Autor


Ola ola :D Mais uma vez quero agradecer por todos os comentarios e favoritos :D voces sao umas fofuras >^-^<
E tal como tinha dito aqui vai mais um capitulo, espero que gostem :D

Beijos Ni<3

Capítulo 6 - Boundless acts


Fanfic / Fanfiction Demon in Disguise - Boundless acts

Fiquei a olhar para o local onde ele estava ainda à uns minutos atras, antes de ganhar coragem de me levantar da cama e enfrentar o mundo.

“- Desce para comer, encontramo-nos na faculdade.”

Que eu saiba ele não andava na minha faculdade, pelo menos até aquele “dia” nunca o tinha visto por lá.

Decidi-me por fim pôr-me a pé, encaminhei-me até ao banheiro e a medo olhei o reflexo no espelho que ficava acima do lavatório. Deplorável era o que se podia entender do meu aspecto. Tinha umas olheiras roxas que fazia ressaltar as minhas veias mesmo abaixo dos olhos – sempre fora possível ver as veias através de grande parte do meu corpo, incluindo braços, barriga, algumas nas pernas – não que fossem salientes, apenas dava para se traçar o caminho que estas faziam e desapareciam pela minha pele, por esta ser tao translucida.

 Olhei um pouco mais abaixo e sobressaltei-me, nunca avisaram efeitos secundários de mordidas de vampiros. As duas pintinhas pretas estavam rodeadas de uma mancha roxa. Tacteei o local com a ponta dos dedos sem exercer força e quase saltava- que dor insuportável – olhei para o meu pulso, coxa e pantorrilha para ver o aspecto desses locais. O único pois era o mais recente que ainda não estava roxa era a pantorrilha que apenas tinha um aspecto avermelhado. Tinha marcas vermelhas de dedos nas minhas pernas e ombros por Andrew me agarrar – suspirei.

Depois de um bom banho, e da minha higiene matinal decidi tapar todo o tipo de marcas com maquilhagem, não foi uma tarefa fácil, pois os pontinhos por muita base que eu colocasse não desapareciam por nada. Estava-mos no Verão, por isso não poderia tapar com excesso de roupa, mas optei por umas calças jeans azul-escuro, e uma blusa solta branca com duas alças finas, agarrei um lenço da minha colecção; tinha umas flores desenhadas em aguareladas e amarrei ao pescoço com um pequeno laço, depois com pulseiras de flores tapei a marca do pulso, e por fim terminei com uns brincos e umas sandálias altas rosa; a maquilhagem foi a de sempre e o cabelo foi ao natural mesmo.

 

A mesa de café da manha já estava pronta, a minha mãe estava de costas, sentei-me em frente a um prato que continha panquecas e comecei a come-las com xarope doce.

- Angelique – a minha mãe sobressaltou-se, depois olhou para o relógio que usava no pulso e arregalou os olhos – estas mesmo doente filha, segundo dia que te levantas tao cedo – brincou. A verdade é que eu não sabia que horas eram, Andrew acordou-me e como acontecia sempre que ele aparecia, quando eu fechava os olhos era a imagem dele que me surgia, aterrorizando os meus sonhos, por isso decidi nem tentar e levantar-me cedo.

- Ontem dormi muito depois do almoço – menti

- oh Angie desculpa não ter estado a tomar conta de ti, mas aquele rapaz o Andy foi tao prestável e eu tinha que ir trabalhar, há noite fui ver-te e estavas a dormir tranquilamente, apesar que já disse para não dormires com o cabelo molhado – reprendeu-me

- Não tem problema mãe – disse dando uma dentada na panqueca – bebi um pouco de sumo para empurrar quando sinto um enjoou, não um normal um bastante forte, agarro-me á mesa com uma mão enquanto que com a outra pouso o copo e respiro fundo …. A campainha toca.

 

- Quem será a esta hora ?– olhei para a parede como se atravessasse até à zona da campainha, depois deste mal estar eu podia ate adivinhar quem era.

Ouvia a minha mãe conversar animadamente na entrada da frente quando senti um enjoou mais forte, o meu estomago embrulhava-se e estava aos saltos. Corri até o banheiro mais próximo debruçando-me na privada, vomitando todo o café da manha. Senti que uma mão segurava gentilmente os meus cabelos enquanto continuava a vomitar depois ouvi

 

- Parece-me o suficiente –e o enjoou passou. Virei-me rapidamente para trás e quem estava a segurar o meu cabelo era Andrew, instintivamente afastei-me mais dele, ia a falar mas a minha mãe apareceu

 

-Deus Angelique, vou- te levar ao médico!

 

-Acho que não deve ser necessário senhora Collins, provavelmente foi do café da manha pouco nutritivo que a Angelique tomou – disse olhando inquisidoramente para mim – depois do mal-estar de ontem, ela devia de comer outras coisas. Prometo que vou estar atento ao que ela come – disse já se virando para a minha mãe com um sorriso. Ela parecia tranquilizar-se, acenou com a cabeça positivamente e saiu.

 

- Que te passou pela cabeça – disse irritada, se havia coisa que eu detestava fazer essa era vomitar, punha-me doente – eu estava a comer como tu mandaste

 

- Panquecas com xarope e sumo? Que óptimo café da manha para o teu sangue ficar doce e grudento. Não gosto!!! – Falou rabugento

 

-tu fizeste isto tudo, porque não te agradou a comida que comi? És doido? – Ele agarrou-me o pescoço apertando-me

 

- És o meu alimento e eu sei como gosto dele…

 

-Andrew …..eu…n.a.a.o….respir- estava a começar a ver pontinhos pretos torvarem-me a visão

 

- Só te estou a avisar, é bom que te controles junto a mim!! –e saiu deixando-me a dar golfadas de ar até me magoar os pulmões.

Subi até ao meu quarto com o intuito de lavar os dentes para tirar aquele gosto da boca, e depois desci de volta para a mesa.

 

-Estas melhor Angelique ? – a minha mãe perguntou visivelmente preocupada

 

- Sim – respondi fraco

 

- Provavelmente o Andy tem razão Angie, não devias abusar já no xarope, come uma peça de fruta e um iogurte ou cereais – disse virando-se novamente para a bancada enquanto acabava de preparar mais panquecas, que estavam com um aspecto delicioso. Andrew ao me ver encarar as panquecas com tamanho anseio fez-me sentir novamente um enjoou, e eu virei-me rapidamente para ele, para poder ver o seu ar de debochado enquanto me entregava uma tigela de cereais com pedaços cortados de morangos.

Fiz ar de escarne-o mas Andrew repreendeu-me com o olhar e eu comi tudo até ao fim.

 

- Senhora Collins estamos de saída – disse já levantando-se e levando –me para fora de casa, sem ouvir o que a minha mãe disse. Fechou a porta e encaminhou-me para um camaro ss de 1969 preto mate - Hoje eu vou levar-te

 

- Mas eu não quero ir contigo

 

- Não tens escolha – respondeu simplesmente. Sentei-me emburrada no banco da frente, enquanto ele escolhia uma emissora qualquer que eu nem tomei atenção. O caminho foi feito em silêncio, não me permiti a olhar para ele uma única vez, viajando com os meus pensamentos enquanto via a paisagem a passar pela janela.

A paisagem então estagnou e estávamos em frente à faculdade

 

- Chegamos – disse animado

 

- O que aconteceu ao encontramo-nos na faculdade ?

 

- Mudei de ideias – sorriu enquanto me forçava a olhar na sua direcção – estava com apetite para um snack matinal- lambeu os lábios e fez um sorriso malicioso; eu seria o seu snack matinal.

 

Não sei o que me deu de seguida, soltei o cinto do carro abri a porta e saí disparada pela faculdade a dentro. Sabia que ele me apanhava caso quisesse e nem pensei nas consequências futuras que aquele ato impensado me iam causar, mas naquele momento só queria me afastar o mais possível dele. Acabei por ir até as arquibancadas onde já estava Alicia. Respirei fundo e coloquei um sorriso no rosto.

 

- Bom dia Alicia

 

- Angelique, soube que faltaste também de tarde

 

- sim – não queria falar muito sobre o assunto – não me sentia bem

 

- É não sei o que comemos, mas foi terrível – ela fez uma careta e depois sorriu para mim e apontou para o campo de futebol americano – olha quem está com calor hoje – piscou o olho.

Olhei para onde apontava e Tomphson fazia exercícios de corrida sem t-shirt. O corpo dele era perfeito, os músculos estavam tenuemente brilhantes do suor que escorria, e as calças justas do equipamento faziam jus ao seu porte atlético

 

- Podes parar de babar Collins – Alicia brincou, e eu agitei a cabeça e sentei-me ao seu lado – Porque não tentas falar com ele ?

 

- Para ouvir o que ouvi da primeira vez? Ou para ser mais uma?

 

- Mas este amor platónico também não tem piada – Alicia bufou – Era mais interessante se tivesses algo mais …. Físico – sorriu maliciosa e eu bati-lhe no ombro

 

- ALICIA!!

 

- Que é ?

 

- humpf – respondi simplesmente

 

- Quem é aquele ? – Disse ela de repente, fazendo me tirar os olhos de Thompson e vira-los para onde Alicia olhava. Um ser todo de preto com tatuagens e cabelo escuro, estava apoiado com o braço contra a parede, enquanto falava animadamente com uma rapariga da minha turma

 

- Biersack – sussurrei

 

- O quê?

 

- Nada não! Vamos para a sala Alicia. – Agarrei –lhe a mão e puxei-a para dentro do edifício onde teríamos aulas.

 

Outros alunos começaram a juntar-se a nós, mais a professora, que vinha a falar com alguém – Andrew – Como é que era possível e porquê que ele fazia aquilo.

 

- ALUNOS – ela disse alto para todos tomarem atenção – este é o novo aluno que vem transferido chama-se Andrew Denis Biersack e espero que o recebam da melhor forma. – Depois virando-se apenas para ele, mas ainda assim possível de ouvir disse – Sente-se onde melhor lhe aprouver.

Biersack dirigiu-se para a carteira mesmo atras da minha e eu senti um arrepio.

 

(…)

 

A aula estava no fim, alguns alunos já arrumavam as coisas mesmo sem ordem de Miss Sharpay. Quando por fim esta desistiu que era inútil continuar deu permissão para abandonarmos a sala. Arrumei as minhas coisas rapidamente, para poder sair dali o mais apressadamente possível. Mas então Sinto uma mão na minha cintura e uns lábios juntos da minha orelha

 

- Acho que temos umas contas a acertar, espera-me nos balneários do ginásio, sem gracinhas Collins. – Arrepiei-me e fiquei velo sair

 

- Hey Angie está tudo bem?

 

- Eu preciso de ir… venho já – disse atrapalhada enquanto pousava a alça da mala ao ombro desajeitadamente.

Andei com paços apressados pelo campus, embatendo em algumas pessoas, ouvindo xingamentos, mas não parei para me desculpar. Consegui perceber pela voz de Andrew que ele estava mais que furioso.

Cheguei aos balneários, será que era nos femininos ou nos masculinos, olhava para uns e para outros a pensar em qual é que ele estaria quando alguém me agarra e empurra com demasiada brutalidade contra uma parede.

Embati com as costas e caí no chão, logo Andrew se aproximou pondo se à minha altura, com aquele sorriso demente nos lábios, mas um olhar furioso .

 

- O que é que eu te falei sobre raparigas corajosas? – Cuspiu a frase e agarrou-me o ombro chocalhando-me – QUE DETESTO!! – Ele gritou – A mim parece-me que não aprecias tanto assim a companhia da tua família-

fez uma pausa – estas sempre a testar a minha paciência; e acredita não é a minha melhor qualidade – puxou-me com brutalidade para cima ate me manter de pé encostada à parede. – Será que tenho que matar aquele jogador? – os meus olhos arregalaram-se – como é que ele se chama mesmo ? – ele colocou o dedo no queixo e ficou com ar pensativo

 

- Alec Tomphson não é mesmo? – O sorriso voltou

 

- Como é que tu …

 

- Eu sei tudo sobre ti T-U-D-O !! – Agarrou-me novamente e voltou a empurrar-me com brutalidade – Que idiota Collins!! – ele estava nervoso e extremamente irritado

 

- Estas a magoar-me – choraminguei

 

- Ainda te vou magoar mais – pegou-me ao colo e pousou-me no lavatório do balneário feminino. Agarrou a alça do meu top e puxou-a para baixo mordendo o meu ombro. Gritei de dor e tentei empurra-lo mas ele agarrou-me com mais força.

Depois puxou ainda mais o top mordendo-me o peito mesmo por cima do coração – a dor naquele local foi excruciante, gritei, chorei e comecei a dar com as pernas tentando-lhe acertar. Foi tudo em vão, ele não mexeu um único músculo.

Começou a fazer uma fileira de pequenas mordidas depois daquela indo descendo.

 

-Não por favor – tentei apelar a qualquer tipo de misericórdia que lhe restasse – Eu não te desobedeço mais – ele mordeu com mais força e eu voltei a gritar. As lagrimas caiam incessantes. Ele desviou os olhos para os meus e sorriu de canto.

 

- Vês! Adoro-te assim, submissa! Mas ainda não chega para mim. – Desamarrou o lenço do meu pescoço e olhou satisfeito para o seu “trabalho”. Mordeu ali de novo sugando.

 

(…)

 

Agarrei o seu braço e ele olhou-me. Sentia-me fraca, com a raiva ou apenas com o prazer do ato Andrew não tinha parado de beber por um longo tempo. Mal sentia os meus batimentos cardíacos e só quando ele me olhou viu o estado em que realmente eu me encontrava.

 

- Angelique ? – Pousou a mão sobre o meu coração e depois os seus olhos percorreram o meu corpo, desceu-me do lavatório e eu pude me ver no espelho, estava pálida e sentia a minha pele fria, mas não foi isso que me assustou. A minha blusa branca de seda estava escarlate e sangue seco misturava-se com outro vivo pelo meu pescoço – Merda!! – Andy pronunciou olhando para o meu reflexo. O meu ar era apático, mal conseguia pensar, mas quando senti as mãos de Andy no cós das minhas calças dei um salto

 

- Que estas a fazer?

 

- Despe as calças! – ele ordenou

 

- O quê? Andrew eu sei que não te importas muito comigo, mas é serio eu não tenho mais sangue – supliquei

 

- Não sejas idiota !! Achas que vais com esse aspecto para as aulas? Despe as calças agora! – Fiz o que ele mandou ficando apenas de lingerie e de blusa. O olhar dele foi malicioso quando observava o meu corpo, tentei tapando-me puxando inutilmente a blusa com as mãos para baixo, depois puxou-me para debaixo dos chuveiros e ligou a agua, despiu a camisola e o casaco que trazia vestido, e pousou-os um pouco longe, ruboresci ao vê-lo com o tronco à mostra.

Chegou-se a mim e eu automaticamente dei um passo atras, ele deu outro passo alcançando-me e pondo-me mesmo por baixo do chuveiro, senti a agua bater-me nos cabelos e escorrer pela minha blusa fazendo-a ficar transparente.

Ele pousou a mão no meu pescoço e esfregou suavemente, a maquilhagem também saiu como podia ver a agua misturar-se com sangue e base ao fundo nos meus pés.

Ele andou um pouco mais com a mão até chegar ao meu decote. E sorriu malicioso

 

-Até que isto pode tornar-se divertido – sorriu de canto e eu engoli em seco.


Notas Finais


Beijos Ni <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...