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História Demon Sexual - I'm not cool


Escrita por: PortinariIza e bangtanpinkz

Notas do Autor


Olá meus amores,
Demorei um pouquinho nesse capítulo, mas aqui estou eu de volta.

Agradecimento especial a minha co-autora e amiga, ela que fez a capa, banner e sinopse, obrigada por sempre me ajudar ❤️

Nos encontramos lá em baixo, boa leitura.

Capítulo 2 - I'm not cool


Fanfic / Fanfiction Demon Sexual - I'm not cool



Sou acordada com as cortinas sendo abertas, e o sol invade todo o quarto. Levo um certo tempo até identificar o local em que estava e logo em seguida sou golpeada com as memórias da noite anterior. 



— Acorda madame, hoje é dia de trabalho. — Sophia me lembra, seu tom de voz transparecendo felicidade. 



— Que horas são? — Pergunto, coçando os olhos. 



— Acho que são 7:30 ainda, dá tempo de você tomar um banho e me contar sua experiência de ontem a noite. — Ela sopra as palavras com uma curiosidade palpável e me deixa no quarto logo após.



Me afundo nos lençóis, sentindo aquele perfume que me preencheu a noite toda, era uma mistura amadeirada que eu nunca tinha sentido antes e que me despertava um certo interesse.

 Aquele homem, Jeon, não parecia ter dividido a cama comigo, apenas o meu lado estava mexido e tudo parecia ter sido apenas um sonho bom, uma conexão daquelas que você só tem em sonhos eróticos.


Mesmo relutante, me levanto da cama e vou em direção ao pequeno banheiro daquele quarto. Sophia, como uma boa amiga, havia deixado roupas limpas e uma toalha felpuda no banheiro.


Tomo uma ducha rápida, tentando ignorar o fato de sentir como se alguém estivesse me observando, e logo me arrumo o mais rápido possível, não gostava de chegar atrasada no trabalho.


Quando chego na cozinha, sinto o cheiro de café fresco e logo tomo um lugar à mesa. A loira me acompanha, sentando-se à minha frente e me oferecendo pão. 



— Então me diga, como você está se sentindo? — Ela pergunta, enquanto enfia na boca o pão amanteigado. 



Eu dou uma risadinha enquanto a observo comer , e ela apenas me olha esperando por uma resposta. 



— Bom... Sinto uma exaustão fora do comum, nem sei como vou conseguir trabalhar hoje. — Reclamo, enquanto levo o café quentinho aos meus lábios. — É engraçado como tudo pareceu real. 



— Mas foi real, Eve. 



- Sei não Sophi, talvez eu apenas estivesse bêbada demais e fantasiei as coisas na minha cabeça. — Respondo, saboreando o gosto amargo e quente.



— Eve, como ele era? 



Paro pra pensar um pouco, tentando juntar os fragmentos dele e me dou conta de que tudo o que tenho falado parece uma grande de uma hipocrisia da minha parte. Era óbvio que tinha acontecido algo, mas eu não queria admitir, isso não parecia algo natural, e de fato não era. Então decido não responder sua pergunta e ao invés disso a respondo com outra pergunta. 



 — Você já fez isso antes? 



— Como assim? — Ela me olha confusa e eu apenas dou de ombros. 



— Contrato com um "demônio". — Enfatizo a parte do demônio e ela revira os olhos. 



— Não, mas eu sei como funciona. — Responde com frieza — Se você acha que eu estaria mentindo, então você não conhece sua própria amiga. 



— Eu nem falei nada e você já vem se defendendo. — Rebato sua resposta cinicamente. 



— Não precisa nem falar, eu conheço você e sei que iria dizer algo como 


" então como sabe que é real?". - Argumenta, parecendo irritada com a minha postura. — Sei que é meio surreal pra alguém que fica em cima do muro em questão de acreditar em algo, mas confia na sensação que você teve ao ter ele contigo. 


— Você tá certa, eu realmente faria essa pergunta. — Respondo ignorando completamente suas palavras anteriores, e enfio metade do pão na boca, enquanto me levanto da cadeira. — Obrigada por me deixar dormir aqui, agora tenho que ir trabalhar. 


Sophia apenas acena com a cabeça, parecendo realmente irritada. Dou um abraço desajeitado nela e quanto estou prestes a sair ela chama meu nome. 


— Eve, ele provavelmente vai aparecer algumas noites pra você, no começo vai ser apenas doces sonhos, mas aos poucos ele vai se materializar, conforme você for se permitindo. Ele pode ser um ótimo companheiro de cama e um bom amigo, mas não tente enganá-lo, nem irritá-lo. Lembre-se, ele é um demônio. 


Suas palavras me causam uma certa angústia, porém apenas aceno com a cabeça e me ponho porta a fora. 



[...] 



A brisa fresca da manhã me envolve, conduzindo meus passos até a loja de conveniência. Ergo os olhos me certificando do velho letreiro que acompanhava a pequena loja, e respiro fundo antes de entrar pela porta de vidro. 

O esverdeado atrás do balcão fixa seu olhar na minha imagem e percebo seus olhos ganharem um certo brilho enquanto me cumprimenta. 

A loja ainda estava vazia então caminho em direção a pequena sala, procurando minha blusa de trabalho na bolsa que eu sempre deixava lá, e troco-a logo em seguida. Volto a recepção e Yoongi, mais uma vez parece me analisar. 



— Pareço interessante pra você? — Questiono, tentando não sorrir ao vê-lo tão desconfortável com a minha pergunta. 



— Você parece cansada. — Sopra as palavras, desviando o olhar para a caixa que continha as notas. 



— E parecer cansada é interessante pra você? — Volto a questioná-lo, e em resposta ele sorri envergonhado. 



Eu gostava de brincar com as palavras pois sabia que aquilo o afetava, e era uma verdadeira delícia vê-lo desconfortável na minha presença. 

Yoongi, é filho do dono da loja e isso me causa uma certa inveja, pois sei que como filho ele deve ser bastante mimado pelos pais, coisa que eu não fui pelos meus, pelo menos não por parte de mãe. Tento ignorar a lembrança que começa a cercar minha mente, me jogando ao passado ao lado dos meus pais, e foco minha atenção nas prateleiras com biscoitos, arrumando-as. 



— Hm... Eve? — Sua voz pareceu desconcertada ao chamar meu nome, quase como se tivesse medo. 


— Sim? 


Paro um pouco, voltando meu olhar ao pálido.


— Eu sou novo aqui e ainda não conheço muito dessa cidade, você é a única pessoa da minha idade que eu conheço até agora e sei lá, pensei que a gente podia sair — Ele fala baixo, assim como seu olhar focado em seus tênis all star. 


Era esse tipo de pessoa que eu não gostava. A maneira envergonhada que ele se dirigia a mim, o fato de aceitar toda grosseria e se manter calado, nunca fui com a cara de gente assim, esse tipo de pessoa que não fala o que quer, isso me irrita.


— Eu não tenho muito tempo disponível pra te apresentar a cidade e pelo pouco que você deve ter andado por aqui, deve ter notado que é uma cidade pequena, não tem tantas coisas pra se ver. — As palavras surgem como um banho de água fria.


Seus ombros caem e ele apenas confirma com a cabeça, se virando e voltando pro caixa. 


Eu não tinha o conhecimento suficiente pra deduzir algo dele, mas na minha cabeça nossa relação era quase como se eu fosse uma caçadora e ele o meu cordeirinho. Ao pensar nisso, noto o quanto fui babaca com ele e volto atrás. 


— Quer saber, me passa seu número que marco algo com você depois. — Falo, notando certa esperança no olhar dele, enquanto o mesmo rabisca em uma folha qualquer e me entrega. 


Observo a caligrafia bonita de seu nome e guardo o papel no meu bolso. Certamente em algum momento de tédio eu o chamaria para algo.


[...] 


O resto da manhã e tarde foi bem agitada então não pude parar nem sequer uma vez para descansar, mas não era como se eu odiasse aquele emprego, ele me permitia pagar o aluguel do meu pequeno lar-doce-lar e sobrava uma certa quantia pra gastar comigo mesma.

Fugir de casa não parecia ter sido uma boa decisão de início, mas como sempre consegui me virar sozinha acabei encontrando esse lugar e o dono parecia certamente precisar de ajuda, então uma coisa uniu a outra e agora eu estava bem. 


Resolvi não ir pra faculdade naquele finalzinho de tarde, meu corpo implorava pela minha cama e um dia a menos não faria com que eu perdesse a bolsa.


O céu já escurecia quando cheguei no meu pequeno apartamento. Deveria ser por volta das 18:30. Acendo a luz da sala que ao mesmo tempo clareia a cozinha, já que as duas são praticamente no mesmo cômodo. Jogo o tênis em qualquer canto da sala e me jogo em direção ao sofá macio. 


— Droga, ainda tenho que fazer comida. 


Reclamo em voz alta. Era quase um hábito falar sozinha em casa, já que não tinha ninguém com quem conversar naquele momento, mas dessa vez eu não me sentia completamente sozinha, na verdade essa sensação não saia de mim e perceber isso fez com que eu percebesse outra coisa, aquele maldito perfume amadeirado cercando o cômodo dividido. 


Tento ignorar isso. Meu estômago pestaneja e resolvo fazer algo pra não morrer de fome.


Logo após comer, tomo mais um banho rápido e coloco minhas próprias roupas, que consiste em uma blusa o dobro do meu tamanho e uma calcinha de algodão preta. Poderia até mesmo gemer com a sensação de liberdade que eu tinha ao poder ficar confortável em casa, mas ao invés disso apenas foquei meu olhar na imagem do espelho do banheiro.


Meus cabelos molhados começaram a pingar em minha blusa, e pela minha imagem refletida eu podia ver os fios loiros querendo começar a aparecer diante dos pretos. Isso era algo certamente incomum pra qualquer pessoa, tingir os cabelos de preto deveria anular qualquer tipo de cor, ainda mais uma clara, mas meu cabelo era uma exceção, mesmo tentando apagar o loiro claro de nascença, ele ainda aparecia. 


Penteio os fios rebeldes e escovo os dentes, antes de poder me jogar na cama. 


Quando finalmente me jogo no colchão macio, noto o breu total que o quarto adota e o silêncio me conforta. O sono começa a me deixar um pouco desnorteada, mas antes de fechar os olhos sinto a cama com um peso diferente. Meu olhar tenta se focar no que poderia ser e logo se fixam em olhos rasgados em vermelho vivo, pisco algumas vezes tentando espantar o sono e aqueles olhos permanecem me observando. 


Como se fosse inevitável, levo minha mão até tocar em pele macia, não consigo o ver completamente, mas sei que é Jeon


— Eu tô tão cansada — Resmungo, sentindo minha voz embargada de sono. 


— Durma, eu só quero ficar aqui. 


Sua voz suave é quase como um calmante e é o bastante pra me fazer adormecer, envolvida naquele calor e no perfume amadeirado que certamente ficaria no meu quarto, mesmo após ele ir embora. 




Notas Finais


É minhas amigas, Eve é um pé no saco kkkkk

Quem for antiga vai se lembrar que yoon era o ex da principal, e um anjo também, então porque nessa nova fanfic não fazer ele com um ar angelical, não é mesmo.

Próximo capítulo ponto de vista do Kook ❤️

Obrigada pelos comentários, vou terminar de responder agora. Sejam bem vindas novas leitoras e sintam-se a vontades pra comentar o que acharam. Até a próxima ^^


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