(notas inicias please)
Capitulo 13 – Vou sentir sua falta.
♀ Molly Moon ♀
– Molls?
– Hum?
– Você iria me odiar muito muito mesmo se eu nos jogasse na água?
O encarei.
– O que quer dizer com isso?
Ele sorriu malicioso me pegando no colo e correu até o mar enquanto que eu batia em seu peito para me colocar no chão.
Dei um gritinho agudo quando eles nos jogou na água com tudo fazendo com que ela voasse para tudo o que era lugar.
Caralho.
Caralho, merda, foda-se, merda, caralho, puta que pariu!
Eu até posso ser a arma mais poderosa do universo, mas eu não sei nadar!
Assim que meus olhos entraram em contacto com a água eles arderam, não de um jeito normal mas sim de um jeito doloroso. Revirei meus olhos deixando eles violeta e a dor acalmou.
Ok, essa aí eu não sabia.
Agarrei o braço de Justin que estava na minha frente todo lindo, o contraste da cor de sua pele com o azul do mar era simplesmente divino.
Meu cabelo estava pra cima e eu não gostava disso nenhum pouco.
Cruzei os meus braços o encarando emburrada e ele riu fraco nadando até mim e me pegou num beijinho que demorou apenas quatro segundos pois ele ficou sem ar e teve que subir.
Fiquei lá em baixo mais um pouco apreciando os corais e a cor azulada que me rodeava. Eu não conseguia respirar debaixo de água, mas sei lá… era como que quando eu tivesse com meus olhos violeta eles fossem tipo um escudo sabe.
Droga.
Eu conseguia deixar de respirar por muito tempo.
Quantas coisas existem sobre mim que eu não sei?
Rolei os olhos querendo bufar, mas ali eu não podia. Os psíquicos foram desenhados para serem guerreiros, é claro que conseguíamos sobreviver em casos como estes.
A gente é foda demais e eu não gosto disso nenhum pouco.
Voltei á superfície sabendo que Justin já deveria estar dando a louca e ele se virou para mim espantado.
– Você consegue respirar de baixo de água?
– Eu não sei…
– Molly, você ficou ali em baixo por quase dez minutos!
– E você não veio me socorrer? – arqueei um sobrancelha.
– Quando eu estava lá em baixo com você tu estava legal, deduzi que soubesse nadar. Então quando vi que não estava voltando me perguntei se estava num desses lances loucos…
– É, eu acho que sim… – dei de ombros – Nossa valeu Walker! Agora meu vestido está molhado e colado em mim!
– Haha eu gosto.
– Cala boca. – voltei para a areia aproximando minha mão de minha roupa e logo depois minha manga ficou seca.
– Que merda é essa?!
– Minha mão está fervendo idiota. O ar á volta dela esquenta e assim minha roupa seca. – dei de ombros.
– Nossa, eu também queria ser psíquico…
– Não queira, não é bom ter uma elite no seu pé querendo te matar.
– Por que a gente não mata eles primeiro?
– Porque a gente não gosta de matar. – o encarei – E eles também bloqueiam nossos poderes.
Ele ficou me olhando que nem um lesado, parecendo que não tinha ouvido porra nenhuma.
– O que foi?
– Seus olhos violeta… – engoliu a seco – Eles são… eles hipnotizam…
Fiz cara de deboche e rolei meus olhos pra voltar com os olhos azuis. Ele engoliu a seco.
– Cruz credo Molly! Sabia que é mó assustador quando você faz essa porra?
– Sabia que é mó viadagem quando fica falando coisas dessas?
– Chata. – riu.
– Pombinhos! – Sam falou assustando Justin, a mim não por que eu já conseguia lidar bem com isso de ela aparecer do nada – Olha, não é por nada, mas os garotos já estão esperando você. – apontou pra Justin – Eu não quero, mas você tem que ir embora. – me olhou – E depois você vai me contar tudinho, falou?
– Tá. Pode ir, ele já vai. – dei de ombros.
Ela saiu e me virei para Justin começando a secar suas roupas do mesmo jeito que sequei as minhas.
Coloquei o salto de novo e quando me levantei encontrei Justin bem na minha frente, que abraçou a minha cintura e sorriu torto para mim.
– Vou sentir sua falta, Molls.
– É, eu também. – sorri fraco acariciando sua mandíbula – Promete que vem no fim de semana?
– Eu prometo bebê. – riu fraco e me beijou novamente.
Abracei o seu pescoço mais forte enquanto que chupava a sua língua o fazendo rir surpreso. Depois de algum tempo ele quebrou o beijo me dando um selinho demorado.
Assim que chegámos na cabana deles ele pegou as malas enquanto que eu me despedia de todo mundo ali. Sam quase estava em prantos e quase que ficava dando pro Ryan, aquilo era muito hilário.
– Te vejo daqui uma semana. – Justin apareceu do meu lado com um sorriso amargurado no rosto – Eu queria passar mais tempo com você agora que sei que está viva…
– Isso aí não é uma despedida, é um até depois. – beijei o canto de sua boca e ele riu – Tchau amor.
– I love you. – ele sussurrou contra minha bochecha e saiu atrás dos garotos acenando para mim e logo depois fechando a porta.
Suspirei me jogando para trás, caíndo em sua cama e abracei sua almofada sentindo o seu cheiro.
– Sammy?
– Hum?
– Você quer ficar dormindo nesse quarto até eles chegarem?
– É. – riu – Você quer?
– Sim. – assenti – Tem o cheiro dele…
Ela se jogou na cama do lado que pertencia a Ryan e sorriu torto cheirando a almofada toda boba.
– Vai passar rápido Molls, é só seis dias…
Juntei as sobrancelhas.
– Desde quando deixou de me chamar de Moon?
– Pra mim você não é uma princesa, é uma amiga! – deu língua e eu ri.
– Valeu, Sam.
– Hm-hum. – sorriu torto – Molls?
– Fala.
– Eu sabia que você não era feita de gelo.
Ri fraco jogando uma almofada nela.
– Eu ainda sou fria cacete.
– Nah, você está muito amável.
– Quem disse?
– Eu.
– Tudo bem, talvez eu esteja um pouquinho… é.
– Um pouquinho? – riu alto – Damien, você ficou parecendo eu se agarrando no Justin daquele jeito!
– Cala boca.
– Vem cá calar.
– Não posso, o Ryan já foi com os minos. – ela riu fraco.
– Estou a fim de passar o dia todo aqui…
– Eu também. To ficando muito melosa, não acha?
– Relaxa Molls, isso é uma coisa boa…
– Eu não acho. – fiz careta.
– Durma bem, Molly.
Rolei os olhos.
– Vá para o inferno, Sam.
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