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História Demônios - Zurena - O Plano Pt 2


Escrita por: WeirdGal

Notas do Autor


Voltei!!! Espero que gostem 🥰🥰🥰

Capítulo 7 - O Plano Pt 2


Fanfic / Fanfiction Demônios - Zurena - O Plano Pt 2

POV ZULEMA

Imediatamente, como se uma lâmpada aparecesse em cima da minha cabeça, me lembrei do plano que havia bolado dias atrás, e que cairia como uma luva naquele momento. “Teria que dar”, pensei comigo enquanto apaguei o cigarro e me dirigi até dentro de casa, passando por Macarena.

- Eu tenho um plano. - Digo e vou até o quarto, abrindo a gaveta e procurando as anotações que havia feito. 

- O que você está fazendo? - Macarena pergunta quando chega no quarto, atrás de mim.

- Achei! - Exclamo animada. Aquele plano me salvaria.

- Achou o que? - Ela pergunta sem entender.

- Meu plano! - Digo enquanto estendo o enorme papel na cama, revelando minha trama.

- O que diabos é seu plano? Roubar a fábrica da moeda? - Ela diz debochada.

- Quase, vamos roubar a maior joalheria da Espanha. - Digo finalmente, vendo suas sobrancelhas levantarem.

- Vamos? Nós? Por que está me incluindo nessa? - Ela diz aterrorizada.

- Vamos Macarena, preciso da sua ajuda. Pensa que você vai ficar rica e nunca mais precisará trabalhar naquela lavanderia imunda. - Tento a convencer.

- Zulema, se formos pegas, voltaremos aquela prisão, e não sairemos de lá nunca mais! - Ela diz desesperada.

- Não vamos ser pegas, meu plano é ótimo. Além do mais, vamos ter tempo pra aperfeiçoa-lo, faremos o roubo daqui a 30 dias. - Finalizo, ainda olhando pro papel na minha frente.

- Eu não sei não Zulema. - Macarena diz ainda receosa, estava com dúvidas.

- Olha, eu sei que é arriscado. Mas eu sou uma sobrevivente, e uma bruxa, então se digo que vamos ficar ricas e não vamos ser pegas, é porque eu sei que isso vai acontecer. - Digo, agora a fitando.

Suas bochechas ainda estavam um pouco corada do suor e esforço que havia feito há alguns minutos. Ela pareceu considerar por alguns segundos e olhar pro papel e meus olhos, buscando alguma incerteza da minha parte, que não viu, estava realmente confiante.

- Tudo bem. Conte-me esse seu plano. - Ela diz, dando um suspiro vencido.

- Então... primeiro, vamos financiar algum dinheiro para suborno. Vamos subornar os guardas do primeiro andar da joalheria, eles nos deixarão passar com armas escondidas na mala. - Dou uma pausa, a olhando. - Iremos em um dia e um horário que ninguém mais vai estar lá, além da dona do lugar, que vai estar em seu escritório no terceiro andar, cuidando de algumas papeladas. - Digo e então sinto Macarena tocar em meu braço, começando a me acariciar. - O que está fazendo? - Pergunto, desnorteada com seu toque.

- Ver você falando assim me excita. - Ela diz e vejo seus olhos escurecerem, mais negros do que a noite, podia sentir sua luxúria e minha intimidade começava a dar pontadas.

- Não vamos fazer isso novamente. - Digo, tirando meu braço de perto dela e voltando a atenção até o plano.

- Vamos lá, quero ver se seu plano é bom mesmo. - Ela diz muito perto do meu pescoço, me causando arrepios. - Conte-me ele enquanto tento te “atrapalhar”, pra ver se você realmente sabe sobre ele. - Ela diz e então dá um beijo quente e molhado em meu pescoço, fazendo eu retorcer o mesmo. Minha intimidade já estava encharcada.

- Loira... - Tento falar mas logo sinto sua mão encostar em minha intimidade que já estava completamente sensível por cima da calça, me fazendo retorcer o corpo inteiro de desejo.

- Fale o plano. - Ela diz com uma voz rouca, enquanto enfia sua mão por debaixo da minha calça, encontrando minha intimidade já completamente molhada. - Prontinha pra mim, hein, minha rainha? - Suas últimas palavras me excitaram mais ainda, me dando o poder que sempre desejava.

- A d-dona vai estar no seu escritório, e é l-lá que há um cofre, cheio de diamantes... - Pauso, fechando meus olhos enquanto Macarena acariciava minha intimidade completamente sensível, e distribuía beijos quentes sobre meu pescoço.

- Continue. - Ela me incentiva com sua voz rouca, enfiando um dedo dentro de mim, fazendo eu soltar um gemido forte.

- Somente ela p-pode abrir ele com sua íris. Vamos ameaçá-la e f-fazer ela abrir ele, pegando os diamantes. - Digo finalmente, com muita dificuldade, enquanto Macarena acrescenta outro dedo dentro de mim, os curvando e atingindo meu ponto G perfeitamente.

- E como sairemos de lá? Imagino que estará lotado de policiais quando pegarmos os diamantes. - Macarena me indaga, aumentando a força e a velocidade das estocadas.

- H-helicóptero. Um homem me deve um favor, e estará lá no m-momento certo, então fugiremos e iremos pra longe daqui. - Finalizo e assim sinto Macarena retirar os dedos de mim, os levando até a boca.

- Você é gostosa pra caralho meu escorpião. - Ela diz enquanto se levanta, se posicionando de frente pra mim. - Não vamos precisar disso. - Diz com um sorriso sacana, enquanto joga a folha no chão.

Em um golpe rápido, Macarena tira minha calça, juntamente com a lingerie preta, já encharcada com meu prazer. Tenho vontade de parar ela naquele momento, não queria deixar as coisas esquentarem novamente, sabia que aquilo não daria certo. Ao mesmo tempo, ansiava sentir Macarena dentro de mim, precisava daquilo. 

Como se lesse minha mente, Macarena foi com a boca em direção a minha intimidade, começando a lambê-la. Sua boca estava quente, quase pegando fogo, e minha intimidade já sensível e inchada, gritava de desejo por ela.

Sua língua descia e subia em movimentos lentos, o que me enlouquecia mais ainda. Deito na cama, arqueando minhas costas de prazer, soltando gemidos em árabe, sem conseguir me controlar. Sinto então ela enfiar dois dedos em minha intimidade novamente, me fazendo dar um grito rouco, que logo foi correspondido por ela, que aumentou a velocidade das lambidas e puxões, alternado com as estocadas.

Sentia meu ápice quase chegando, tudo era simplesmente perfeito. Minhas paredes apertavam seus dedos, os encharcando, sua língua atingia perfeitamente meu clítoris, me dando uma tesão imensa. Eu apertava meus seios por cima da roupa, tentando controlar minha êxtase, sem sucesso. 

Assim que vi, estava gritando como nunca, anunciando meu orgasmo, arrancando um sorriso no rosto de Macarena. A vejo levantar e ir em direção a porta. Ah não, ela não iria me deixar aqui, nem a pau.

A seguro bruscamente pelo braço, fazendo-a parar e se virar me olhando, com um olhar obscuro e desejoso. Puxo ela até a cama, onde a jogo e ouço a mesma fazer um barulho.

Em um movimento rápido, tiro sua blusa e constato que estava sem sutiã, podendo ver seus seios completamente nus e convidativos. Já havia visto seus seios antes, mas agora era diferente, estávamos fazendo algo que nunca havíamos feito antes. 

Com uma mão tirava sua calça e lingerie, e com a outra eu apertava com força seus seios, a arrancando alguns suspiros carregados. Abri suas pernas, a deixando totalmente exposta pra mim. Parei por alguns segundos pra apreciar aquilo que estava bem na minha frente enquanto a vejo mordendo os lábios, de um jeito completamente sexy. Macarena era simplesmente perfeita.

Coloco uma das minhas pernas por cima da dela, enquanto junto nossas intimidades, o que me causou uma sensação de extremo prazer. Rebolava em seu quadril enquanto ela fazia o mesmo. Os sons que o atrito entre nossos sexos causavam eram simplesmente deliciosos e se misturavam com nossos gemidos que eram inexprimíveis.

Não demorou muito até que ambas tivessem um orgasmo simultâneo, enchendo a casa com sons de prazer femininos. Logo me deitei ao seu lado, tentando controlar minha respiração, que já estava completamente descompassada.

POV MACARENA

Assim que Zulema começou a contar seu plano pra mim, comecei a pensar em alguns minutos antes, onde ela havia me dado extremo prazer, não prestando muita atenção no que dizia. 

Sentia minha intimidade dando pontadas de desejo, precisava senti-la novamente, precisava sentir seu gosto e seu corpo no meu. Assim, resolvi ser ousada e comecei a acariciar seu braço, recebendo uma reprovação da mesma. Não satisfeita, comecei a beijar seu pescoço, vendo sua respiração descompassar.

Sabia que causava certo efeito nela, não era possível que após todos esses anos, ela não tenha sentido nada por mim, não tenha tido sequer um pensamento em me sentir. Até porque, ela havia me dado prazer e me experimentado há alguns minutos atrás.

Talvez Zulema me desejasse, talvez só não conseguisse expressar aquele desejo, ou não conseguia entendê-lo, já que nunca havia ficado com uma mulher antes, apesar de ter feito um bom trabalho comigo, tinha um talento nato para aquilo.

A fiz contar seu plano enquanto enfiava meus dedos em sua intimidade. Vi que falava com dificuldade, pois estava muito excitada. Meus dedos estavam lubrificados com seu prazer, e corriam facilmente na sua entrada, me permitindo a dar um prazer ótimo.

Não contente com somente aquilo, fui em sua frente e desci suas calças, a vendo totalmente molhada e exposta pra mim. Não pensei duas vezes até levar minha boca até sua intimidade, brincando por lá. Seu gosto era incrível, o melhor que já havia experimentado até aqui. Era como se Zulema soubesse ser gostosa e a melhor em qualquer sentido que fosse, ela era realmente uma rainha árabe.

Após a dar um orgasmo e ouvir seus gritos que eram música pros meus ouvidos, me levanto pra sair, me fazendo de difícil, mas assim que ela me agarra pelo braço e me joga na cama, senti que me desejava realmente e me entregaria pra ela.

Senti ela abaixar minha calça e encostar nossas intimidades, rebolando pra mim. Fiz o mesmo e senti uma das melhores sensações da minha vida. Zulema realmente sabia o que estava fazendo, e fazia com perfeição, ela era simplesmente incrível e o melhor sexo que já havia tido em toda minha vida.

Não demorou muito pra que tivéssemos orgasmos, e então sinto Zulema saindo de cima de mim, se jogando do meu lado na cama. Vejo seu peito subir e descer, assim como o meu fazia o mesmo. Ambas estávamos satisfeitas e extasiadas.

- Tudo bem. - Digo e a vejo me olhando.

- O que? - Ela pergunta sem entender.

- Vou roubar a joalheria com você. - Digo finalmente, dando um sorriso e recebendo um minúsculo de volta. 

Me levantei da cama e fui em direção ao banheiro, trancando a porta e tirando o que havia restado de roupas no meu corpo. Entrei debaixo do chuveiro e deixei a água inundar meu corpo, tirando toda a minha sujeira, meus pensamentos e receios, apenas aproveitava a sensação da água fria atingindo meu corpo extremamente quente.

Após alguns minutos, desliguei o chuveiro e me vesti, então abri a porta e fui em direção a cozinha pra comer algo. Assim que olho pra lá, vejo Zulema cozinhando algo. Zulema agora cozinhava?

- O que você está cozinhando? - Pergunto curiosa, me sentando em uma das cadeiras.

- Makluba, uma comida típica árabe. - Ela diz sem se virar.

- O que vai nisso? - Pergunto, olhando pra panela, onde saía fumaça. 

- Arroz, carne, legumes e outras especiarias. - Ela diz e continua a mexer a panela.

- Vê se não taca fogo na minha casa. - Digo brincando e a vejo olhar em minha direção, com um olhar assassino.

- Eu não sou você. - Ela diz cerrando os olhos em minha direção, me fazendo dar um sorriso.

- Se você diz... - Completo, pegando meu celular e rolando a tela, esperando o tempo passar.

Após alguns minutos, Zulema colocou um prato na minha frente com a comida que havia dito antes, me olhando, insinuando pra que eu provasse. 

- Está envenenado? - Pergunto brincando, mas me arrependo assim que vejo seu olhar mortal em minha direção. 

Assim que dou uma garfada, reviro meus olhos e dou uma pequena gemida, vendo seu rosto se iluminar.

- Gostou? - Ela pergunta ainda receosa.

- Está muito gostoso! Não imaginava que tinha esse talento pra cozinha! - Digo, dando outra garfada.

- Fazia isso muito antes de ir pra prisão pra Hanbal. - Ela diz e vejo sua expressão murchar levemente.

- Bom, está uma delícia. - Digo enquanto a vejo pegando um prato pra ela.

Ela come e faz o mesmo som que eu, me arrancando um sorriso. 

- Temos que conversar mais sobre o plano. - Ela diz seria, enquanto da mais uma garfada.

Confirmo com a cabeça, ainda com a boca cheia. Assim que terminamos, lavo os pratos enquanto ela os seca. Adorava ficar na presença dela, me iluminava e me preenchia, era como se ela tivesse um efeito semelhante à uma droga em meu corpo, quanto mais provava, mais queria. 

Sentia que teria ir com muita calma com ela, pra não assustá-la. Zulema era extremamente complicada e não se envolvia com ninguém. Precisava ter cautela e falar as coisas certas nos momentos certos, pra não afastá-la. 

A comparava com um peixe de aquário ou de lago, eles eram estressados e se assustavam com qualquer coisa, então era preciso cautela pra lidar com eles. 

Eu não sabia exatamente o que sentia por Zulema, mas sabia que não era há pouco tempo que aqueles sentimentos existiam. No começo, pensei que sentia ódio por ela, talvez até sentisse, mas com o tempo e tudo o que vivemos, quase nos matando, mas nos ajudando e salvando a vida uma da outra, vi que o ódio começou a se tornar outra coisa, milhares de vezes mais forte do que o mesmo.

Depois que acordei do meu coma e descobri que ela havia salvado minha vida, minha visão sobre ela mudou totalmente. Ela podia muito bem ter deixado eu morrer dentro daquela máquina de lavar, afinal, não seria sua culpa e a livraria de mim. Matando dois coelhos com apenas uma cajadada.

Até cheguei a combinar com Castillo uma fuga assim que voltei, mas quando estava prestes a sair, ouvi Zulema gritando e uma muvuca na cafeteria, e instintivamente peguei a arma dele e fui correndo em direção ao meu escorpião, a achando prensada na mesa por um guarda. Atirei no teto e mandei soltá-la, sendo obedecida e recebendo um olhar grato de seu rosto.

Após aquilo, tentei a esquecer, ficando com cachinhos e outras pessoas depois que saí da prisão, mas simplesmente não conseguia. E assim que ouvi que iria sair, fiz questão de ser a pessoa que estaria lá pra ela, e a ofereci um lar, um teto aonde morar e comida pra comer.

Tínhamos uma relação muito complicada, mas sentia que precisávamos uma da outra. Como Altagracia havia dito há algum tempo, éramos gêmeas vitelinas, precisávamos uma da outra pra viver, mesmo tentando nos matar várias vezes.


Notas Finais


O que acharam??? Aguardo vocês nos comentários 🥰🥰🥰


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