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História Demônios também choram. - A curiosidade foi o seu maior erro - Os demônios descem à Terra.


Escrita por: sam_s e john_d

Notas do Autor


Gente, eu resolvi dar uma diminuída no capítulo pois estava muito extenso, infelizmente tive que deixar apenas o turno da Morrigan :/ Mas cheguei a conclusão que assim fica mais interessante, haha.
Espero que curtam e como sempre peço que deixem os comentários ^^
Obriiiigada

Capítulo 2 - A curiosidade foi o seu maior erro - Os demônios descem à Terra.


(Morrigan)
- Suspirei fundo e tomei forças para me levantar do trono, comecei a caminhar pelo centro do salão principal e o baque do meu salto no chão era o único barulho ali presente, me encaminhei diretamente para a janela do castelo que ficava ao outro lado do corredor imenso deste - o céu ainda estava claro e isso certamente daria uma ótima vista para Terra. - Subi no parapeito da janela larga e perfeitamente detalhada com arcos de ouro, fechei os olhos e respirei fundo
- Que mal há em dar uma olhadinha por ai... -
Meus lábios se contornaram num sorriso satisfatório e juntamente a isso minhas asas se abriram, longas e negras, e me tiraram do chão. Sobrevooei toda a area sercada de guardas e então me afastei totalmente dali depois de me assegurar que não correria perigo. Eu não era o que poderia se chamar de ''medrosa'', mas estava exausta e despreparada para um combate ou uma desefa. Mas de fato voar era o que eu adorava fazer, tal prestigio que os humanos almejam e nunca terão... Não há melhor motivo para amar um dom... Saber que ele é o desejo de outro, isso faz com que os que tem se de conta do que tem!
Nesse momento meu devaneio foi interrompido, tão subtamente que foi como perder o senso de realidade e sonho... Um vulto veio de encontro comigo e me lançou para longe, e como as nuvens não são sólidas levei um tombo severamente grande, não fosse por minhas asas que parecem ter senso eu teria me estatelado na Terra, minhas vistas estavam tão turvas pelo susto que não pude entender por um tempo o que de fato tinha acontecido, foi quando consegui planar que tudo voltou finalmente ao normal, olhei para cima tentando procurar o que tinha causado meu incomodo mas as nuvens não me permitiam divisar se quer uma estrela, foi quando escutei um tipo de hélice vindo a milhas por hora atrás de mim, não fosse por meus ouvidos mais aguçados que minha atenção eu teria levado um tombo mil veses pior, me esquivei daquele objeto que parecia me perseguir.
- Está havendo uma guerra ou o que... -
Num impulso nervoso me permiti gritar. E quando eu menos esperava surgiu uma respostas.
- Sim, está! -
Aquela voz era dotada de um ódio sem igual, fina não fosse por seu tom alterado e bebado de vingança.
- E haverá até que você pare de respirar! -
Completou, e num golpe certeiro me atingiu nas costas, rangi os dentes de dor, a única coisa que pude pensar na hora foi... ''Porque eu me afastei do castelo...''.
- Ora ora irmãzinha, então é você vindo as alturas para buscar vingança. - Provoquei.
- Não me chame por este substantivo desprezível!
Finalmente ela apareceu na minha frente. Sorri tão sinicamente que seu rosto ficou da cor de seus cabelos, vermelho. Ela proseguiu...
- Eu não vim buscar vingança, eu vim encontra-lá!
E então novamente tentou me atingir, dessa vez mais fatalmente. Golpe nulo, eu me esquivei denovo, e aquela brincadeira me daria uma vitalidade incrível...
- Ok, então vamos ver do que minha irmãzinha é capaz. -
Gargalhei e bati em retirada rumo a Terra, enquanto ela se mordia de ódio e voava velozmente atrás de mim, mas tava ai uma grande desvantagem, suas asas eram muito, muito menores que as minhas!
Até esse momento eu não tinha voltado a Terra, passara uma eternidade confinada naquele castelo sem nada para fazer, apenas controlando demonios ali e aqui, procurando noticias de meu amotinado Sparda... Porque o procurava? Ganharia uma coisa com isso... Talvez duas! Elevaria meu trono e meus poderes retornariam ainda mais fortes, se isso é possível, e reconquistaria a apreensão de Lilith, não eu não almejava seu amor, apenas queria parar de ser perseguida.
De fato a vida de ninguém é um tédio todos os dias, nesses séculos que fiquei presa tive dias de glória sim, poucos, mas os tive. Um grito de Lilith me trouxe de volta a realidade.
- Pare de fugir sua desgraçada, me dê vingança. - E suas asas começaram a bater mais forte.
Sorri olhando-a de canto de olho, mas não cessei, iria descer até a Terra para retomar meus dias de glória!
Em poucos minutos comecei a visualizar o que parecia ser uma imensidão de água, tão azul quando o céu celeste de meu planeta, aqui os humanos os tinham por oceano (mar) continuei descendo, descendo, descendo, Lilith não compreendia mais nada, mas antes que eu pudesse mergulhar naquele toudo azul cortei o horizonte e me coloquei rumo ao sul, a caçada continuou, subimos, descemos, viramos, rodopiamos, até que me dei por conta de que agora havia uma platéia para nós... Estavamos sobrevoando uma cidade chamada Londres, já escurecia na por lá.
- Se você pensou que poderia me cansar fazendo toda essa reviravolta, errou Morrigan, eu vou te caçar até mesmo naquele lixo do inferno.
Ela disse aos berros, fosse pelo ódio ou fosse pela distância, eu escutei muito bem!
- Não Lilith, eu só queria uma brincadeirinha juntas na Terra novamente... Afinal quem matou nosso pai... - Ela não me deixou completar a frase.
- Você o matou, você... E não chame ele de pai tão friamente assim sendo que você não o considerava como tal... - Saia lagrimas de teus olhos.
Poucas coisas me deixavam com tanta raiva como o que ela tinha acabado de dizer, ela sabia muitissimo bem que eu não era responssavel diretamente pela morte de nosso pai, e sim, nosso, ainda mais meu do que dela, e o fato de eu não possuir sentimentos não mudava em nada isso, afinal eu fui a herdeira...
De qualquer forma foi o golpe certeiro, ela tinha dispertado minha ira e antes que ela pudesse se quer pensar eu cessei voo, ela passou por mim como um jato de luz e quando se deu conta de olhar para trás eu já havia sumido, ela me procurou por todos os cantos, e de fato estava sim cansada, mas não desistiria, eu estava escondida num beco de um rua larga e extensa, ela desceu até esta procurando por mim em todos os cantos, e quando ela passou pelo beco, antes que pudesse assimilar minha figura pulei em cima dela, finquei as unhas em seus ombros e desci até seus punhos, abrindo sua pele de fora a fora, e o grito que ela deu dispertou toda a vizinhança, teu sangue jorrava pelas ruas e calçadas enquanto ela tentava me pegar, mas eu não deixaria, não outra vez, estava correndo bem a sua frente, numa distancia média, e então me virei de relance e bati minhas asas com uma força imensuravel, fazendo seu corpo voar a metros de distância, sorte ou consequencia ela caiu sobre ladrilhos e perfurou parte de suas costas e feriu fatalmente suas asas, foi quando...


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