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História Demons - Hiatus - Você afasta todo mundo que possa gostar de você.


Escrita por: vivsoriginals

Capítulo 6 - Você afasta todo mundo que possa gostar de você.


Fanfic / Fanfiction Demons - Hiatus - Você afasta todo mundo que possa gostar de você.

- O que está fazendo aqui? – Apertei seu braço, cravando minhas unhas pontudas em sua pele macia.

- Assim que você recebe um grande amigo? – Pegou minha mão e a girou, apertando-a firmemente, com um movimento, fazendo-me ficar de costas para ele, como uma refém.

- Eu te matei uma vez, Kai. – Disse ríspida. – Não me faça fazer de novo.

- Vá ao baile comigo.

- O que? O que está tramando? – Estranhei. Forcei meu cotovelo para traz, dando uma bancada em sua costela, o que o fez se afastar por alguns centímetros.

- Você tem uma família adorável. – Virei-me para ele, encarando seu rosto bonito. – Não seria nada bom se algo acontecesse á elas.

- SE CHEGAR PERTO DELAS... – Usei meu antebraço para prender seu pescoço, o fazendo das alguns passos para trás e bater na parede.

- Eu as machucarei sem piedade. – Olhou no fundo de meus olhos, como deboche sorriu. – Vá ao baile comigo.

- O QUE ESTÁ ARMANDO? – Berrei o enfrentando. Eu vi a forma de seu sorriso sádico aparecer e vi transparência no ato. Ele realmente faria alguma coisa contra Esther e Elise.

-Tudo bem. – Me afastei e recolhi minha bolsa do chão. – Seja lá o que estiver armando McDonell, eu irei te matar. – O encarei frígida. – Se estiver escondendo alguma coisa, mesmo que não tenha tanta importância, eu irei te matar da forma mais dolorosa possível.

O loiro levantou uma perna e recostou na parede. Cruzou os braços e soltou uma gargalhada divertida e maldosa. Arqueei as sobrancelhas e perguntei a mim mesma quais seriam as probabilidades de eu conseguir esconder o corpo de uma pessoa morta no armário de limpeza e ser pega. Meu desejo era estrangula-lo ali mesmo, não dando relevância para qualquer pessoa que possivelmente possa ser uma futura testemunha.

- Coloque um vestido bem bonito. – Riu. Chutei o um dos armários e mostrei meu dedo médio para o cara loiro a minha frente. Ele continuava gostoso, como sempre. Seu cabelo loiro acastanhado levemente bagunçado e sua barba falhada eram uma combinação perfeita para levar qualquer garota à loucura. Eu não sou qualquer garota.

Entrei na sala de aula com toda fúria. Dei uma desculpa esfarrapada para a professora velha com um vestido vermelho e ela aceitou. Sentei a frente de Johan, que observava todos meus movimentos cautelosamente. Virei à cabeça para o lado e Justin me olhava apreensivo. Sibilou algumas coisas e eu apenas disse que depois conversaríamos. Meus pensamentos estavam um turbilhão. A visita inesperada de Kai não estava em meus planos. Eu o mataria no instante em que ficássemos sozinhos, e absolutamente nada me impediria de fazer isto.

- Não vai comer? – Johan ganiu, sentada a minha frente comendo uma maçã.

- Não grite. – Externei enfada. – Arrume um par para o baile de amanhã. Quero que você vá.

- O que? – Bradou em sussurro com um tom de indignação.

- Você escutou. – Rolei os olhos. – Chame Ryan. Eu sei que você já o quer em sua cama.

- Quero mesmo. – Sorriu maliciosa. – Mas ele já deve ter um par.

- Faça o que faz de melhor. – Observei sua expressão desentendida. – Use suas pernas e peitos para conseguir o que quer.

- O que vai fazer com Justin? – Perguntou ponderada e mansa.

- Eu ainda não sei bem. O que isso importa?

- Você afasta todo mundo que possa gostar de você. – Mordeu sua maçã e engoliu o pedaço da fruta com dificuldade.

- Eu já matei gente por muito menos. – A morena arregalou os olhos. – Se não quiser ir para debaixo da terra hoje, sugiro que encerre esse papo chato.

A garota prendeu a respiração com prudência, minhas palavras a assustaram, mas eu não me importo. Usei verdade nelas. Corri os olhos no refeitório e localizei Justin na mesa com alguns jogadores e líderes. Seu olhar cruzou com o meu então balancei minha cabeça verticalmente, o chamando. Levantou da mesa e falou algo com seus amigos.

- O que houve? Está tudo bem?–Arregaçou sua manga esquerda e cruzou seus braços.

-Acho que sim. – Enchi meus pulmões de ar, pegando tempo para contar-lhe. – Eu não poderei ir ao baile com você. – Encolhi os braços, dando a imagem de fragilidade.

- O que? Por que não? – Vi a decepção em seus olhos. Seu bom humor foi desfeito.

- Eu havia esquecido que já tinha combinado com um... – Engoli em seco. Não havia tramado a resposta. – Amigo.

- Oh. – Olhou para o chão e piscou lentamente. – Então tudo bem. – Esboçou um sorriso lateral.

- Desculpe.

***

Dei uma ultimo retoque de maquiagem, o que eu odiava. Avaliei-me no espelho e eu estava deslumbrante. Incrivelmente sexy e perigosa.  Escutei batidas na porta e corri até a sala, impedindo Esther de fazer qualquer tipo de recepção ao meu acompanhante de baile. Sai do apartamento, ignorando toda a secada de Kai a meu corpo. Fechei a porta atrás de mim e o olhei de cima a baixo. Aquele espetacular corpo estava coberto por um fino smoking preto, o que o deixava mais sexy e excitante.

- Você está uma tentação com esse vestido.

- Eu sei. – Segui em frente e desci as escadas, segurando o vestido e no corrimão. Aquilo só servia para aumentar meu gigante ego.

A escola estava trabalhada em uma linda iluminação branca, com telas de pano claro cercando todo o caminho até o ginásio. Chegando lá encontramos o ambiente lotado. Todos já haviam chegado provavelmente. Johan estava no meio da pista de dança, esfregando sua bunda em Ryan, que estava uma perdição em um lindo terno. O vestido de minha amiga vadia poderia ser notado a alguns quilômetros de distancia. Era composto por paetê dourado, um palmo e meio acima do joelho. Eu poderia ter apostado uma grana alta com alguém sobre o cumprimento de sua vestimenta, estaria rica agora. Corri o olho para Kai, que olhava as meninas com cobiça. Bati com minha bolça de strass em seu braço esquerdo, chamando sua atenção.

- Você está me acompanhando. Seja gentil e não olhe para vagabundas.

- Então me faça olhar para você. – Me puxou para perto, com uma mão em minha cintura fina.

- O que está armando? – Fiquei a alguns centímetros de sua boca convidativa, olhando diretamente para seus olhos acinzentados.

- O que VOCÊ está armando?! – Destacou-se, segurou em meu queixo. – O que planeja com esse Bieber?

- Como sabe deste nome? – Deixei à ira iluminar meus olhos azuis, que mudavam de acordo com meu humor.

- Não deixarei você fazer o que faz.  – Apertou meu maxilar, falando entre dentes. – Não irá machucar mais pessoas por dinheiro Alexina.

- O que é isso? – Ri sarcástica. – Virou o defensor dos oprimidos? Ponha-se em seu lugar. – Desfiz a expressão simpática. – Só porque te magoei acha que pode sair por ai e ajudar o mundo com os corações partidos? Eu te matarei Kai McDonell. Eu matarei toda sua família na sua frente, fazendo você escutar cada grito de dor, fazendo você desejar nunca ter pisado nessa cidade. E quando finalmente chegar a sua vez, vou extirpar sua língua primeiro, depois dizimarei seus dedos e toda sua arcada dentaria. Jogarei ácido em seus olhos e cortarei suas orelhas com alicates. Farei você ouvir sua pele se rasgando e o barulho de seus ossos sendo quebrados. Você vai desejar sua morte mais do que qualquer coisa que um dia almejou. – Sua expressão era séria, senti seus pelos se eriçarem a cada palavra dita. O medo se manifestou em seu sistema nervoso.

Minha narrativa foi interrompida assim que avistei o par de olhos castanhos topetudo. Deixei um sorriso idiota escapar, observando o quão sexy ele estava. O sorriso desfez-se quando reparei em sua acompanhante. Stacy com seus cabelos loiros platinados e um vestido vermelho decotado. Eu até senti um pouco de excitação, que logo depois foi substituído por uma ânsia de vomito. Segurei firme na mão de Kai, o puxando com tudo para a mesa do ponche. Conversei com o servente e consegui três doses de tequila barata.

- Uma para a donzela e uma para mim. – Dei uma dose para o loiro ao meu lado e virei os dois copos, um logo após o outro. Bati-os na mesa e arrastei-o para a pista.

Senti suas mãos envolverem minha cintura enquanto eu rebolava meu corpo no ritmo da música ao lado de Johan. Consequentemente Bieber ficou em nossa roda com Stacy, o que fez o jogo ficar mais excitante. Eu o olhei e mordi os lábios, mas comecei a dar mais atenção ao cara que passava toda suas mãos por meu corpo. Virei-me para ele, descendo até o chão, sensualizando em seu corpo.  Esperei o momento certo, em que todos estavam concentrados na dança. Puxei sua mão assim que escutei Too Close do Alex Clare.  Saímos do ginásio á francesa. O corredor estava vazio, então Kai não receou em agarrar minha boca. Beijou-me ferozmente, como um leão. Virei-me com suas mãos apertando minhas pernas, depois subindo para minha cintura. Arfei com sua boca em meu pescoço, depois de sussurrar algumas coisas sujas. Abri a porta da sala 404, estava aberta, e não correria o risco de algum desocupado abri-la. Tranquei-a. Puxei a cadeira do mestre, e o sentei nela. Daquela sala conseguíamos escutar a música ainda. Estava no refrão.

- Eu tenho um sonho. – Coloquei minhas pernas em volta dele, sentando em seu colo de frente para seu corpo musculoso. – Sonho em transar fodidamente com essa música.  Sussurrei em seu ouvido, aveludando a voz.

Rebolei minha bunda em seu colo, em cima de seu membro enquanto ele tirava o blazer. Desabotoei alguns botões de sua blusa e arranhei levemente seu peitoral desnudo. Deixei-o massagear meus seios, enquanto dava chupões em meu pescoço branco e intacto. Coloquei meus braços em seus ombros largos, gemendo baixinho perto de seu ouvido. Suas mãos percorreram por meu tronco, chegando a minhas pernas, apertando-as. Levantou a barra de meu vestido e eu sorri, com a boca encostada em seu rosto. O contato de sua barba falhada em minha pele macia me excitava quase me fazendo perder o controle da situação.

- Tenho uma ideia. – Caminhei até a mesa de algum professor e abri a segunda gaveta, retirando uma corda, já planejada.

- Acho que vou gostar da sua ideia. – Sorriu de lado maliciosamente sexy.

Estiquei bem as cordas e amarrei suas mãos na parte traseira da cadeira, me certificando de fazer um nó duplo, não dando a mínima chance de escapar. Guardei uma caneta na parte lateral de minha calcinha. Sentei-me novamente a sua frente, rebolando novamente eu seu pau endurecido. Era grande e eu rebolava bem devagar, o atiçando mais e mais. Abri mais um botão de sua blusa e dando beijos eu seu peito, chegando até sua boca. Mordi seu lábio inferior, o beijando logo depois. Desci o decote de meu vestido e joguei meus seios em seu rosto, o fazendo abocanha-los. Virei os olhos para cima, os fechando de prazer. Segurei em seu rosto, o parando com sua ação. Cheguei perto de sua orelha, a mordiscando.

- Sabe... – Sussurrei arrastado. – Eu imaginei 102 maneiras de te matar hoje. – Ele riu suave, jogando sua cabeça para trás excitado.

- Esta é a maneira 52. – Enfiei a caneta azul em sua jugular, arrastando por todo seu contorno do pescoço, observando o sangue jorrar eu meu peito á mostra. 


Notas Finais


Olá amoras. Acho que não demorei tanto como da ultima vez haha. Eu pretendo postar a cada cinco dias mais ou menos, então, fiquem calmas.
Quando eu disse que a Alex era INSANA, eu quis dizer que ela era COMPLETAMENTE INSANA SINISTRAMENTE. hahahaha eae, o que acharam? Comentem :D
Eu em breve vou postar outro capítulo da minha outra fic, wonderwall. Eu realmente to demorando com essa hahaha desculpem. Para quem nunca leu, segue o link ai em baixo.
Wonderwall: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-wonderwall-2026070

Sigam-me no twitter. @wesbiebs
Até a próxima, amoras <3


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