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História Demons - 2009. O começo do fim


Escrita por: foryougirl

Notas do Autor


entaaoooo
cheguei com uma fic novinha, eu tive um sonho estranho então me deu a ideia dessa fic

Capítulo 1 - 2009. O começo do fim


Fanfic / Fanfiction Demons - 2009. O começo do fim

- Laur? Tem certeza que você vai jogar de novo? – Dinah tentava alertar a amiga mais uma vez dos riscos que a mesma corria ao continuar entrando na plataforma de nerve.

- Eu já falei que vou continuar jogando, já estou chegando a ser a número um. – Lauren falou orgulhosa enquanto a amiga apenas via cada vez mais distante a garota com quem havia crescido. – Você sabe que eu preciso do dinheiro.

- Você ainda continua com essa maldita ideia? – Agora a mais alta parecia não acreditar que Lauren continua com a ideia de sair de casa. – Lauren, você tem noção de como seus pais vão sofrer por causa desses malditos caprichos? Que droga Lauren, você precisa se tratar. Isso vai te matar. – Antes que a Loira continuasse seu discurso, a morena em um movimento rápido começou apertar o pescoço da amiga com olhos cheio de ódio, Dinah sabia que não devia ter provocado Lauren a chegar naquele ponto mais uma vez. A verdade era que não era a primeira vez que Lauren sofria um ataque de fúria.

Lauren na infância foi diagnosticada com  transtorno explosivo intermitente, nos momentos de raiva, não consegue conter seu comportamento e acaba perdendo o controle: xinga, berra, ameaça, destrói objetos, ataca fisicamente as pessoas. A pessoa com tei apresenta dificuldade para controlar o impulso agressivo, na maioria das vezes, sua reação é explosiva e sempre muito desproporcional a situação que a desencadeou. Por exemplo: uma pessoa tem uma crise de fúria, joga coisas, xinga, grita porque a fila do cinema não anda. Essas atitudes não são premeditadas, ou seja, trata-se realmente de um impulso. Os portadores relatam que, às vezes, por uma fração de segundos, tem consciência do que está por ocorrer, mas não conseguem se controlar. Após o ocorrido, sentem alívio da tensão e por algum tempo, acreditam que seus comportamentos são justificáveis. Invariavelmente, quando conseguem pensar com mais calma, sentem-se genuinamente arrependidos, com vergonha, culpados, tristes e confusos. O sentimento de base para o TEI é a raiva. Como aborrecimento ou irritação, e que somente quando fora de controle, torna-se destrutiva, causando problemas nas relações pessoais, de trabalho e qualidade de vida. Os indivíduos com esse transtorno frequentemente expressam raiva intensa e inadequada (para o estresse causado pelo ambiente ou situação), ou têm dificuldade para controlar essa raiva.  A raiva frequentemente vem à tona quando uma pessoa de sua simpatia é tida por eles como negligente, omisso, indiferente ou prestes a abandoná-lo. Durante períodos de extremo estresse pode ocorrer ideação paranoide ou sintomas dissociativos transitórios (por ex., despersonalização) mas estes, em geral, têm gravidade ou duração insuficiente para indicarem um outro diagnóstico psiquiátrico. Normalmente a maioria das pessoas acometidas desse mal acha que isso é normal e nega ser doente. A negação também faz parte das doenças da mente, mas se submetidas ao exame de "mapeamento cerebral" ficarão estarrecidas com o resultado porque o exame irá denunciá-las.

Lauren sabia que não estava em um estagio avançado da doença já que a mesma não fazia acompanhamento a anos. – Eu vou embora, antes que eu mate alguém Dinah. – A garota foi afrouxando. A garota estava com os olhos assustados e Lauren sabia que tinha se perdido. – Eu vou embora por que eu te amo. Por favor finja sofrer, as pessoas de nerve vão me ajudar com minha “morte”, Dinah nunca conte a verdade. A melhor coisa que eu posso fazer para que minha família continue feliz é isso. Adeus. – Ali Dinah sabia que nunca mais veria Lauren. Ela não conseguia pronunciar nenhuma palavra, ela não sabia o que acontecia com a garota.

 

(...)

- Esta feito. – Lauren falou entre lagrimas, ela não queria deixar Dinah para trás mas também não podia levar consigo uma garota tão boa quando a mais velha. – Já podemos ir para NY Lucy. -  A garota deu um sorriso triste e assentiu. Dando partida no carro.  Lucy também tinha a mesma idade de Lauren, as duas se conheceram também quando crianças. A garota iria acompanhar Lauren na loucura de forjar a própria morte, já que não via felicidade nenhuma em Miami mais. Desde que seus pais a dois anos descobriram o seu relacionamento com Vero, fizeram de tudo para separar as duas, até que os pais de Vero a mandaram para a Inglaterra, Lucy sofreu muito no começo sabendo que sua garota também estava sofrendo, um dia durante a noite a garota achou estranho Lauren sempre sair sem falar nada, então resolveu a seguir e foi ai que conheceu o tão famoso e secreto nerve. A garota se encantou pela adrenalina e loucura que aquele mundo trazia. Também podia ficar de olho em Lauren, elas eram uma dupla quase imbatível. – Lucy temos um novo desafio. – Lauren falou sorrindo ao olhar para tela.

- O que temos que fazer. – Lucy falou frustrada. Não via a hora de fazer aquela maldita encenação e sumir de uma vez por todas de Miami. – Vamos fazer juntas ou só você? Não me desafiaram.

- Deixa eu ver o vídeo. – falou virando o celular e colocando o volume no máximo. “você terá que doar seus óvulos em Las Mercedes. Caso não chegue nos próximos 45 minutos voltará para o nível 10.” O vídeo se encerrou e o valor da premiação apareceu na tela.  – Caralho 5 mil dólares Lucy.

- Lauren sem chances, isso é loucura demais até para você. – a morena girou os olhos impaciente. – Lauren, eu não vou te ajudar nisso.

- Lucy, vai ser nossa ultima jogada em Miami, e não seria como eu tivesse um filho diretamente né. Por favor eu tenho apenas cinco minutos para aceitar.

- Lauren, vamos nos despedir com chave de ouro. – então um sorriso se abriu nos lábios da garota. Lauren aceitou o desafio e começou a filmar.

Então elas foram sem pensar nas consequências que aquilo podia ter. Pelo menos para as garotas o jogo apagaria o passado de ambas, lhes dariam novas identidades, uma boa universidade para estudar mesmo largando o ensino médio. A verdade que todos queriam aceitar o convite de mudar de liga em nerve. Já que todos sabiam a influencia que o jogo tinha em todo o mundo. Mesmo sendo secreto.

(...)

 

- Mani, eu não aguento mais a karlla. – Camila chorava no colo da sua amiga, a garotinha tinha uma irmã gêmea que estava mais para inimiga que irmã. A garota era a famosa duas caras. – Eu vou aceitar. Eu vou embora para liga de NY.  – Aquilo fez normani estremecer.

- Camila. Não faça isso, você sabe que vão forjar sua morte para isso acontecer.

- Mani, você sabe. Eu tenho o dinheiro. Lá vou ter tudo. Aqui não tenho absolutamente nada além de você. Estou cansada de todos os dias olhar para a cara da Karlla. – Agora a garota olhava diretamente nos olhos da amiga, tentando ter um pouco de apoio. Por favor fique ao meu lado, eu sempre vou te mandar notícias. – a verdade é que o jogo tinha mudado Camila, a garota que era a nerd vivia para passar de níveis naquele maldito nerve. Normani não conseguia conhecer a amiga e sabia também que nada iria a fazer mudar de ideia. Era melhor a mesma deixar Camila ir e pelo menos ter noticias.

- Seus pais vão sofrer. Sofi vai sofrer. – Normani, falou tentando fazer com que Camila mudasse de ideia pela última vez.

- Eles tem a Karlla. Ela é o orgulho deles, eu sou apenas a ex nerd que nem notas consegue tirar. – Camila se sentia frustrada por sempre sua irmã mais velha por 30 segundos roubar todo o protagonismo em tudo. Camila também sabia que a irmã estava na plataforma nerve. Mas a mesma não falava nada para os pais, já que vazar informações sobre o jogo era levado bastante a sério pelos usuários. – Ela vai saber que foi forjado, mas acredite Mani, ela vai adorar não me te aqui mais. Eu vou para NY, se um dia o jogo acabar eu voltou, se não acabar eu vou continuar lá.

- Eu vou te apoiar. Mila, olha seu computador. – a negra falou apontando para tela que tinha as letras do chat subindo rapidamente. – tem alguém fazendo um desafio foda. Olha como esta. Vamos ver o que é. – a garota assentiu e ambas se ajeitaram na cama puxando o computador para ver do que se tratava.

- Parece que é um dos top5. Eu queria poder ver quem é, conhecer pessoalmente. -  A plataforma tinha uma regra mãe que era, os jogadores só poderiam assistir as pessoas do seu mesmo nível. Normani tinha conta como telespectador pois sempre acompanhava a amiga. – Seu celular tem bateria? – Camila perguntou com esperanças, mas a morena apenas negou com a cabeça. – Nós nunca conseguimos ver os top5. Mas pelo que eu entendi aqui, é uma garota e ela esta indo doar os óvulos? – Camila abriu a boca incrédula. – Ela acabou de doar os óvulos. Que loucura. Agora ela já esta no top3. Será que vamos ver alguém chegar no Justin? Eu quero chegar primeiro. – a mais nova falou com um sorriso cheio de esperança.

- Então vá a caçada. Alguém está te desafiando. – a negra apontou para o telefone de Camila que estava piscando em cima da cama.

- Vamos ver qual a mamada da vez. Só me desafiam com coisas fáceis. – a garota virou o telefone e abriu o vídeo “você terá que  fazer uma fertilização in vidro em Las Mercedes. Caso não chegue nos próximos 45 minutos voltará para o nível 50.” – Isso é sério? – a garota perguntou incrédula para a amiga que não conseguia dizer uma palavra. – Eles querem que eu faça uma fertilização com o ovulo da outra jogadora? Com certeza. Mas pelo menos é 5 mil dólares. – falou se levantando da cama. – Vamos.

- Você sabe o que é fertilização in vidro? – Normani perguntou obvia. – Camila você vai gerar uma criança nesse jogo? Acho que isso é pesado demais.

- Vai ser minha despedida. Depois eu vou resolver tudo e enfim ir para New York. E nunca mais vou precisar olhar para a cara feia da karla– A morena sabia que não conseguiria fazer com que Camila mudasse de ideia então apenas a acompanhou naquela que talvez fosse a maior loucura dentro do jogo.

- Ainda bem que você sabe que são iguais. Eu sou sua amiga, então vou te apoiar.


Notas Finais


viadas continuo?


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