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História Demons Second Season(EM HIATUS) - Confidence


Escrita por: tialasanha

Notas do Autor


VOLTEEEEEI MAIS RÁPIDO DO QUE VCS IMAGINARAM
BOA LEITURA E


NOTAS FINAIS

Capítulo 11 - Confidence


Fanfic / Fanfiction Demons Second Season(EM HIATUS) - Confidence


 

Ravenna Sykes - Nova Orleans - Terça-feira, 12h23min PM

 

Na manhã do dia seguinte, minha mãe não me deixou ir à escola. Eu acordei mais três vezes durante a noite, eu sentia como se tivesse alguém me observando, foi bem estranho. Mas quando eu acordava assustada, minha mãe me abraçava e eu me acalmava, entretanto, eu demorava muito para pegar no sono novamente.

Eu estava acordada há mais ou menos cinco horas. Meu celular despertou no horário de sempre e, novamente, eu acordei assustada. Eu estava prestes a levantar para começar mais um maravilhoso dia indo para a escola, mas minha mãe não me deixou levantar. Ela sabe muito bem que eu odeio faltar aula, pois odeio perder matéria, mas ela não me ouviu, e me disse para calar a boca e tentar voltar a dormir. Eu não concordei com isso no início, mas eu realmente estava morrendo de sono, eu com certeza não produziria nada naquele dia.

Estiquei minha mão em direção a mesa e peguei o controle, na parte da manhã realmente não passa nada interessante. Fiquei trocando de canal e optei por deixar em um canal de desenhos animados antigos.

- Rav? - ouvi Mariah me chamar entrando na sala.

- O que foi? - perguntei me sentando no sofá.

- O almoço está pronto, vai querer comer agora ou vai esperar sua mãe voltar? 

- Vou esperá-la voltar. - respondi com a voz cansada.

- Tudo bem. - ela disse e se retirou.

Minha mãe tinha ido para a livraria, pois ela tinha algumas coisas importantes pendentes. Ela não queria sair e me deixar sozinha, mas eu disse que estava tudo bem, eu não estava doente para precisar desse cuidado e dessa atenção toda. Ela acabou cedendo e foi bem cedo para resolver tudo, a fim de chegar cedo.

Voltei a me deitar no sofá e voltei a ver o desenho que passava, mas não conseguia parar de pensar na quantidade de matéria que eu estava perdendo. Ouvi o barulho de mensagem umas dez vezes seguidas, obviamente oito são de Bridget perguntando se eu estava bem e também fazendo um drama básico. Peguei o celular e vi que sete dessas mensagens eram de Bridget, outra da minha mãe me dizendo que já estava chegando, e outra do Chad. Eu abri a do Chad primeiro, estava curiosa para ver o que ele tinha a dizer depois de todo aquele show desnecessário.

 

Oi Rav, eu fui te procurar hoje na escola, mas a Bridget me disse agorinha que vc não tinha vindo.

Aconteceu alguma coisa? Você está bem? Preciso conversar com vc sobre ontem.

 

Eu optei por responder ele de um jeito bem simples. Obviamente eu não contaria a ele sobre o sonho. Ele não entenderia, e eu nem estou falando com ele direito para isso.
Estou bem sim, apenas acordei passando um pouco mal, decidi ficar em casa.

Ele apenas visualizou a mensagem. Não disse mais nada, pois não queria prolongar o assunto e nem dar a entender que eu não podia viver sem ele e já estava correndo atrás dele - até porque isso não é nem um pouquinho verdade - então eu apenas respondi a Bridget e voltei a ficar fazendo nada como antes. 

Depois de aproximadamente dez minutos, minha mãe chegou, eu já estava quase dormindo, ela até pediu desculpas por ter demorado, eu, é claro, disse que não era para tanto, e que eu nem estava com tanta fome assim. Eu me levantei do sofá e nós fomos para a sala de jantar.

Assim que cheguei lá vi que estavam na mesa todas as coisas que eu gostava para o almoço.

- Mariah! Não precisava disso tudo.

- Claro que precisava! Sua mãe me disse o que aconteceu, era o mínimo que eu poderia fazer. - ela disse em um tom protetor, o que me fez rir.

- Tudo bem Mariah, obrigada. - falei ainda rindo, e me sentei.

Peguei um prato e coloquei um pouco da maioria das coisas que ali estavam. Nunca que eu conseguiria comer tudo aquilo, nem que fosse uma colher, porque eu não estava com tanta fome.

- Tudo bem por aqui filha? - mamãe disse entrando um pouco ofegante na sala de jantar.

Eu apenas assenti, pois estava com a boca cheia.

- Estou faminta!

- Mas você só bebe sangue.

Ela bufou.

- Eu estava tentando fazer o papel de uma mãe normal. - ela disse frustrada.

Ri sem entender.

- Mas mãe, nós estamos em casa, não há necessidade disso.

Ela suspirou e se sentou.

- Tudo bem, tudo bem. Volte a comer.

 

[...]

 

Depois do almoço, eu fui para o meu quarto para tentar fazer algumas questões que a professora de literatura nos passou para amanhã. 

Me sentei na minha cama e peguei as coisas necessárias para fazer as questões. Estava concentrada lendo um texto, quando ouvi alguém bater na porta, e com certeza não era minha mãe, já que ela bate uma vez e entra. Me levantei e fui abrir a porta, eu estava de pijama, então se fosse alguma pessoa de fora, eu ficaria levemente envergonhada.

Quando abri a porta me deparei com a última pessoa que eu esperava ver naquele dia. O Scott. Ele estava parado com aquela postura preguiçosa de sempre.

- Scott? O que você está fazendo aqui? - perguntei confusa e surpresa ao mesmo tempo.

Ele sorriu de canto.

- Eu vim te ver. Mas parece que eu cheguei em uma péssima hora. - ele respondeu olhando para o meu corpo.

- Ai, meu Deus! Que vergonha. Vou trocar de roupa.

- Ei, relaxa, eu não vou demorar.

- Ok, entra. - falei dando espaço para ele entrar.

Ele entrou e ficou parado observando tudo com curiosidade. Com certeza ele não deveria achar que o quarto de uma "nerd" pode ser bem moderno e estiloso. Eu me sentei novamente na cama e me cobri até a cintura, o meu pijama não era tão curto, mas também não me cobria inteira.

- Não sabia que você curtia Star Wars. - ele disse olhando para uma parede que tinha vários quadros de Star Wars.

Eu sorri.

- É, eu curto muito. - falei ainda sorrindo. - Mas então, você não deveria estar na  escola? - questionei mudando de posição na cama.

Ele deu um sorriso sapeca, bem daqueles quando você faz alguma besteira. Se sentou daquele jeito preguiçoso na cadeira da minha escrivaninha e se virou para mim. 

- Hoje nós tínhamos palestra nos últimos dois tempos de aula. E acho que você me conhece o suficiente para saber que eu odeio palestras. - ele se ajeitou na cadeira. - E fiquei sabendo que você não tinha ido.

- A Bridget te contou, não foi?

- Na verdade eu ouvi o Chad falando isso quando eu cheguei no refeitório. Então, eu fui perguntar para a Bridget. Ela me contou bem animada, diferente de quando ela contou para o Chad.

Soltei uma gargalhada.

- Ela está com raiva do Chad. - dei de ombros.

- Mas então, o que aconteceu com você? E antes que você me responda... ontem na sua casa aconteceu alguma coisa? Porque eu ouvi alguns gritos.

Engoli seco. O que eu diria para ele?

- Tinha uma barata enorme aqui em casa, e eu morro de medo de baratas. - menti - não a parte que eu tenho medo de baratas.

Ele riu.

- Por causa de uma barata? - indagou arqueando uma de suas sobrancelhas.

- Sim.

- Eu pensei que a gente fosse amigo. - ele disse um pouco decepcionado. Não tinha nenhum pingo de brincadeira em sua voz.

- E a gente é. - soltei uma risadinha nervosa.

- Ravenna, eu sei muito bem quando alguém está mentindo.

- Scott... - suspirei. - Eu não sei se posso te contar isso, nós somos amigos há pouco tempo. Não contei nem para a Bridget.

- É tão estranho assim que você não pode contar para ela? - ele perguntou confuso e curioso.

- Como você... - ele pareceu ler a minha mente. - Enfim, - suspirei. - Eu não contei para a Bridget porque ela não sabe que eu sou uma vampira.

Ele assentiu.

- Mas eu sei, e você sabe que pode confiar em mim.

- Posso mesmo? - perguntei mordendo a ponta do meu lábio inferior.

Ele revirou os olhos e se levantou, se aproximando da cama. Eu não sabia se deveria mesmo confiar no Scott. Eu tenho um pé atrás com esse lance de confiança. Ele se sentou na ponta da cama, próximo a mim. Não sei por que mas  fiquei um pouco nervosa com aquela aproximação repentina.

- Rav, você sabe muito bem que pode confiar em mim. Eu não tenho amigas meninas, você é a minha única amiga, a única que não se aproximou de mim com a intenção de ficar comigo. - ele disse sincero.

- Eu sei Scott... é que eu tenho um problema com essa coisa de confiança. - falei um pouco baixo. E abaixei a cabeça.

- E por quê?

- Eu não sei se devo te contar... isso aconteceu há tanto tempo. 

- Vamos fazer assim, se o seu motivo me convencer que você realmente tem problemas com confiança, eu deixo de insistir. Do contrário, você me conta. - ele propôs.

Pensei um pouco. Eu não sei se Scott realmente levaria a sério essa coisa do Chad ter sido um imbecil. Sei lá, talvez ele também seja canalha, e apenas ria da minha cara. Mas eu também sentia que podia confiar nele. Ele poderia ser um idiota, cafajeste e chato, mas desde que nós começamos a nos falar ele nunca foi babaca comigo, e isso também deve pesar na minha decisão final de confiar nele mesmo ou não.

Suspirei e ergui a cabeça para encará-lo.

- Bom, não sei se você sabe, mas eu sempre fui apaixonada pelo Chad.

- Na verdade eu achava que ele estava tentando te conquistar, e só não conseguia porque você se fazia de difícil.

Ri fraco.

- Eu gostaria muito que fosse isso. - abaixei a cabeça.

Ele franziu a testa.

- Enfim, eu sempre fui a nerd estranha e ele o garoto gato e desejado por todas. Um dia, eu estava sentada debaixo de uma árvore estudando, e o Chad se aproximou de mim, eu já fiquei pronta para os xingamentos, por mais que ele nunca tenha me ofendido diretamente. Ele deu aquele sorriso maravilhoso - Scott revirou os olhos. - E falou "Oi Rav", aquilo foi o começo de um dos meus melhores dias da minha vida, obviamente eu achava só que era, depois ele se sentou do meu lado e começou a conversar comigo e eu me sentia a garota mais feliz do mundo, depois ele me chamou para sair e eu, obviamente, aceitei. Se passaram duas semanas quase, e eu estava nas nuvens. Mas de manhã ele me mandou uma mensagem dizendo que queria falar algo sério comigo, e eu, sendo a idiota que sou, achei que ele fosse me pedir em namoro. Mas eu estava completamente enganada. Eu fui até o campo como ele tinha pedido, e ele estava lá com os outros caras do time, e assim que eles me viram eles começaram a rir, o Chad estava se segurando para não rir . Eu fiquei toda sorridente e ele já começou a falar sendo direto. Disse que aquilo não passava de uma aposta, que ele nunca ficaria com uma garota tão feia e estranha como eu... - dei uma pausa, pois minha voz estava começando a vacilar. Ergui a cabeça para ver se Scott ainda prestava atenção. E sua expressão era de um misto de ódio e tristeza.

- Não precisa continuar se você não quiser... - ele falou com cautela.

Eu neguei com a cabeça.

- Eu vou continuar, nunca contei isso pra ninguém além da minha família e da Bridget.

- Desse jeito eu me sinto até importante. - disse ele, sorrindo. Eu soltei uma risada ainda um pouco afetada.

- Ele disse isso e mais algumas coisas e saiu. Eu fiquei completamente arrasada. Eu chorei, e pedi para minha mãe ir me buscar, eu não aguentaria ficar ali nem mais um minuto. Minha mãe me buscou e quando eu cheguei no meu quarto eu chorei, chorei como eu nunca havia chorado antes. Eu fiquei sendo zoada por um mês inteiro. E depois de um tempo o Chad começou a me olhar de um jeito diferente, um jeito meio que arrependido, e depois de alguns dias ele veio falar comigo. Me pediu desculpas, disse que tinha se arrependido e que ele estava apaixonado por mim, mas foi idiota demais para perceber e aceitar. Eu xinguei ele de todos os palavrões possíveis, e depois disso ele ficou tentando me reconquistar. - quando terminei de falar, vi que Scott segurava uma das minhas mãos, e me encarava sério. - Agora  você entende o porquê de eu não confiar facilmente nas pessoas?

Ele assentiu abaixando a cabeça por alguns segundos, depois ele me encarou com um sorrisinho de canto, entretanto dessa vez não era um sorrisinho debochado.
 

- Rav... eu nunca faria isso com você. Eu posso ser um cafajeste idiota, mas não um filho da puta. Eu fico com as garotas deixando bem claro que aquilo é uma ação momentânea, e que provavelmente não vai acontecer de novo, não preciso provar nada para ninguém, você sabe disso. - assenti. Ele deu uma pequena risda e abaixou a cabeça. - Eu não teria cocoragem de fazer isso com uma garota desconhecida - ele levantou a cabeça e seu olhar se encontrou com o meu. - Imagina com você.

Sorri em agradecimento e apertei a mão dele, que estava entrelaçada com uma das minhas mãos, em cima do meu colo.

- Você é o meu único amigo homem. - admiti abaixando a cabeça por conta da vergonha que me consumia por ter dito aquilo de súbito. 

- E você é a minha única amiga mulher. 

Levantei novamente a cabeça e nossos olhares se encontram de uma forma intensa - coisa que não acontecia sempre -, e eu nunca tinha visto tanta sinceridade no olhar de Scott. Eu não sabia se no futuro eu ainda estaria conversando e sendo amiga dele. Mas eu não me importava. Ele estava ali naquele momento, o momento em que eu sentia que precisava dele.

Me aproximei um pouco mais dele e o abracei, inalando o seu maravilhoso perfume masculino. No início ele ficou tenso, mas no momento seguinte ele me abraçou ainda mais forte. Dizem que uma das melhores sensações do mundo é quando você abraça uma pessoa que você ama e ela te abraça ainda mais forte. Não que eu amasse o Scott. Era só que eu me sentia bem perto dele, não conseguia imaginar um dia e um mundo sem a irritante presença dele.

Nós ficamos abraçados por alguns segundos, e durante esses segundos eu pude me sentir protegida, uma proteção que eu só sentia nos braços dos meus pais.

E depois desses "segundos", nós nos afastamos, e ele ficou me encarando com um sorriso divertido no rosto.

- O que foi? - perguntei também com um sorriso.

- É que eu nunca imaginei que você tomaria a iniciativa algum dia de me abraçar.

Dei risada e um tapa em seu braço.

- Idiota! Você deveria se sentir privilegiado, eu não costumo abraçar muitas pessoas.

Ele arregalou um pouco os olhos, se fingindo se surpreso e depois deu o seu mais maravilhoso sorriso.

- Eu sabia nós dois seríamos amigos desde o dia em que eu te dei carona quando o seu carro tinha quebrado.

- Eu sinceramente não esperava. O destino me surpreendeu. 

- Olha Rav, eu preciso ir embora. - ele disse olhando para o relógio/despertador que estava em cima da minha mesinha de cabeceira. - Eu estou de castigo. - revirou os olhos e eu ri. - O meu pai me fez limpar aquela bagunça toda da festa sozinho. - arregalei os olhos e ri mais ainda. - Vai rindo mesmo, isso por que não foi com você!

- Até por que eu não faço festas aqui em casa. - me defendi.

- Ok. - Scott disse se levantando. - Até amanhã vizinha, e amanhã eu quero saber o que aconteceu com você ontem.

Revirei os olhos. Ele poderia ter esquecido, não é mesmo! 

- Tudo bem, vizinho. - ele sorriu.

Ele deu um beijo na minha testa e foi embora, me deixando ali pensativa e com cara de idiota.    

 

[...]

 

 

P.O.V Scott Redd
 

Eu não sei o que a Ravenna tinha que me fazia esquecer todo o resto quando estamos juntos. Eu nunca tive nenhuma amiga menina depois do início do ensino fundamental. As meninas se aproximavam para ficar comigo, ou pelo menos para tentar, e depois, quando eu dizia que não queria mais nada ou que não queria seu telefone, elas me odiavam. Como conseguir amigas assim?

No início, me aproximei da Ravenna apenas por querer ficar com ela, mas depois que ela deixou claro que não queria nada eu decidi não me afastar dela , pois nesse meio tempo eu meio que criei um laço com ela, no qual me impedia de ficar longe dela.

Quando ela me contou aquela história do Chad, eu senti uma enorme raiva me consumir. Como ele conseguira ser capaz de fazer uma coisa dessas  com ela?! Eu nunca mais vou olhar para ele da mesma forma, agora vou me lembrar de tudo que ele fez a ela. Eu confesso que no começo eu senti uma enorme vontade de beijá-la, mas depois essa vontade foi substituída pela vontade de abraçá-la e não soltar nunca mais. Eu sentia que eu deveria protegê-la, cuidar para que ninguém a fizesse mal. Depois dessa história eu senti ainda mais necessidade de ficar perto dela. Se isso era estranho para mim? Sim, e muito. Mas ultimamente eu tenho sentido coisas também estranhas em relação à Ravenna. E se eu estava gostando? Sim, eu estava começando a gostar, e não sei se isso era bom pra mim.

 

[...] 

 

Peguei a penúltima bola e lancei em direção à cesta de basquete. Eu estava começando a pensar na possibilidade de mudar de esporte. Sempre curti muito basquete, e sempre joguei bem, desde que eu encontrei esse pequeno espaço para jogar basquete atrás da garagem, ou seja, desde que eu saí da casa da Ravenna, eu fiquei fazendo cestas. O que me impedia de sair do time de futebol americano, eram os privilégios que nós ganhávamos por ser do time, e o nosso treinador disse que, apesar de preguiçoso e engraçadinho, eu tinha potencial, e não é  todo dia que me dizem isso.

Fui buscar as bolas que estavam espalhadas por ali, e as coloquei perto de mim. Peguei uma dessas bolas e estava mirando na cesta, quando vi Constance vindo apressada até onde eu estava com um telefone na mão.

Estreitei os olhos e abaixei a bola.

- Scott! Que bom que eu te achei! - ela falou ofegante parando perto de mim.

- Aconteceu alguma coisa? - questionei um tanto quanto preocupado.  

- Sua mãe está no telefone. - ela me entregou o telefone. - E disse que é importante.

Revirei os olhos e peguei o telefone, e Constance se retirou.

- Fala mãe.

- Scott!? Ai meu Deus! Você está bem? - ela disse gritando preocupada.

- Está sim, por que não estaria? - perguntei simples.

- Eu tive um péssimo pressentimento com você... fiquei preocupada. Até derrubei um dos meus copos preferidos. - franzi a testa.

-  E que pressentimento foi esse? - perguntei curioso, enquanto girava a bola no meu indicador esquerdo.

- Eu preciso te contar uma coisa antes... Você ainda tem o colar que eu te dei?! - ela perguntou mudando todo o foco da conversa.

- Tenho sim. O que ele tem a ver com essa doideira toda? - ela suspirou.

- Como eu te disse quando eu te entreguei, aquele cordão era da sua avó, e antes dela morrer, ela pediu para que eu te entregasse, não me disse quando, só disse que quando eu achasse que era a hora, deveria te entregar, pois você iria precisar dele. E eu não estava nem grávida ainda. Bom, a sua avó era muito sensitiva, fazia previsões e falava com os espíritos. - arregalei um pouco os olhos. - Você está com o colar em mãos?

- Não, mas vou pegar. - falei largando a bola. Corri um pouco para chegar no meu quarto, e chegando lá eu abri a minha mesinha de cabeceira do lado direito e tirei de lá o colar. - Já estou com ele.

- Ok, abra ele.

- Mas é uma pedra, como quer que eu abra? - falei me sentando na minha cama.

- Só faça isso Scott. - disse ela, impaciente e nervosa.

Apoiei o telefone no ombro, e segurei a pedra com uma das mãos, enquanto fazia força para tentar abrí-la. Mas eu, obviamente, não obtive sucesso.

- Mãe, não dá para abrir isso.

- Mas como?! Era para ter aberto! - disse ela, nervosa e um pouco histérica.

- Não abrindo ué! - disse de um jeito óbvio. Como ela esperava que uma pedra fosse aberta assim?

Ela suspirou.

- Tudo bem, filho. Esqueça isso, está mesmo tudo bem com você?

- Está, eu já disse. - respondi um pouco impaciente.

- Me prometa que se acontecer alguma coisa fora do comum você vai me ligar.

- Mãe... - revirei os olhos.

- Scott Oliver Redd, me prometa agora!

Eu odiava quando ela me chamava pelo meu nome completo. Aquilo significava que eu morreria se não fizesse o que ela está mandando.

- Tudo bem mãe, eu prometo.

- Ótimo! Seu pai está te tratando bem? 

- Está sim. Até me colocou de castigo.

- O que você fez? - perguntou começando a ficar irritada.

- Dei uma festa. - dei de ombros.

- Scott! Você ficou louco?! Não está aí há tanto tempo para fazer esse tipo de coisa. - me repreendeu.

- Tudo bem mãe, agora eu preciso desligar.

- Ok, fica bem filho, eu te amo.

Fiquei em silêncio, ela sabia muito bem que eu não costumava demonstrar afeto, nem mesmo por ela.

- Eu também. Tchau. - falei rápido e desliguei.

 

 

[...]
 


Notas Finais


SALVEEEEEE QUEBRADA
SIM, EU VOLTEI SUPER RÁPIDO DESSA VEZ, E NÃO ME PERGUNTEM O MOTIVO KKKKKKKKK.
AVISO MEGA: Não sei se vcs perceberam, mas o nome da Ravenna mudou, é com R agora. Uma amiga minha me fez perceber que esse nome sempre foi com R, e era nóia minha colocar com H kkkkkkkkk.
O mistério do Scodelicia não ficou tão chave como era pra ter ficado, foi pq eu não tive ideias boas. Mas relaxem que mais pra frente vai ficar tudo explicado, suave?????
PARA TUUUUUDO PRODUÇÃO, MOMENTO SUPER HIPER MEGA ULTRA OWNT DE RACOTT(não sei se é esse mesmo o shipp que minha amiga fez). Comentem aí o que vocês acharam desse momento super migos que eles tiveram.
E vcs viram tbm q o Scodelicia(amo chamar ele assim) tá sentindo uns bagui doido pela Rav né?
Será que daí está nascendo uma paixão? Ou é só amizade? Será que o Chad e a Rav vão se acertar? Será que o novo filme de Star Wars vai ser bom? Será(pq eu ainda não vi) que o novo filme do Dave Franco é bom? Será que tudo isso que eu disse fez sentido? Kkkkkkkkkkkk
Descubra no próximo episódio de Demons 2: Amores proibidos HAHAHAHAHA


Beijãaaaaaaaaao beija-flores!!!!
Até a próxima, é noisss???


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