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História Depois da Tempestade (One Shot Jeon JungKook) - Capítulo Único


Escrita por: amargurada

Notas do Autor


Vamos aos avisos:
☞ É a primeira one-shot que eu escrevo, desculpe qualquer equívoco. Revisei várias vezes, mas como o capítulo é bem longo, talvez ainda haja alguns errinhos bobos. Já peço desculpas por isso.
☞ Eu não aceito plágio. É feio, é tosco, e se eu souber vou te denunciar.
☞ Obviamente, essa história não condiz em nada com a realidade, então talvez haja algumas coisas bem impossíveis e improváveis de acontecer, mas a gente está aqui pra se iludir mesmo, não é?
☞ E é isso, boa leitura! ♡

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Depois da Tempestade (One Shot Jeon JungKook) - Capítulo Único

Isabelle Fischer

Era como se tudo naquele cômodo berrasse para mim dizendo que ali não era o meu lugar. Depois de um longo e doloroso ano – que eu tentava inutilmente esquecer – cá estava eu; na casa onde planejei passar todos os momentos felizes que uma adolescente normal deseja ter.

Entretanto, agora eu apenas amaldiçoava-me mentalmente por ter aceito essa proposta maluca da senhora Jeon. Afinal, como eu tive a audácia de pensar que aquilo tudo seria uma boa ideia? Havia se passado um ano desde que JungKook e eu terminamos de fato, excluímos um ao outro das redes sociais e também deletamos tudo aquilo que trazia à tona as memórias passadas. Estava tudo indo bem – ou, pelo menos, eu tentava convencer-me disso – até receber uma mensagem dela.

“Olá, Izzy. Como tem passado? Estive pensando em você ultimamente, relembrando alguns momentos. Você recorda de quando sonhava imensamente com sua vinda à Seul? Hahaha, você falava bastante disso. Se ainda desejar, aguardo ansiosamente sua resposta, pois posso ajudar-te com isso. Contudo, em troca, preciso que tente algo, por mim”.

De início, hesitei. Embora eu estivesse confiante do que queria, tinha medo do que seria pedido em troca. Mesmo assim, respondi. Outra mensagem não demorou a vir. Esta dizia com clareza o que eu teria que fazer e, para minha sorte, não era algo tão desagradável.

Pelo menos era isso que eu pensava.

Até agora.

 

3 ANOS ATRÁS

Chequei a caixa de mensagens mais uma vez, esperando encontrar algo de novo. Foi em vão. Na noite anterior, eu havia conhecido um garoto de Seul, enquanto vasculhava um fórum de One Piece, a procura de informações sobre o último episódio do anime. Jeon JungKook era extremamente fofo e tinha gostos semelhantes aos meus, sem falar que conseguia manter uma conversa agradável durante horas, não precisando de esforço algum. Uma conversa, que eu nem achei que fosse acontecer, sucedeu-se durante horas e horas, até o sol nascer. Bem, pelo menos para mim, já que o fuso de doze horas nos separava.

Nunca pensei que passar a noite falando sobre animes, games e RPGs de mesa fosse tão agradável. Não até conhecer ele. Meu coração apertava só de pensar que, para ele, tudo aquilo poderia não ter tido significado algum. Eu era brasileira, no entanto. Não podia esquecer-me disso, embora minha aparência não deixasse tão óbvio. Sabia que ele poderia simplesmente ter falado comigo por educação, não porque estivesse realmente a fim de conversar com alguém do outro lado do planeta. Afinal, por que ele demoraria tanto a mandar mensagem, senão por indisposição?

O.k.

Haviam inúmeros motivos para que ele ficasse impossibilitado de se comunicar e, no entanto, eu negava-me a acreditar que fosse outro além deste.

Eu já estava perdendo o último fio de esperança quando meu celular vibrou incessantemente sobre o criado-mudo. Eu havia recebido uma mensagem. Não hesitei ao pegá-lo e, muito menos, hesitei ao dar um largo sorriso. Letras em negrito e corações coloridos estampavam a tela de bloqueio com a frase “Mensagem de Jeon Jungkook”.

Eu nunca me senti tão orgulhosa por ter optado pelo curso de coreano, ao invés do de inglês.

 

2 ANOS E SEIS MESES ATRÁS

— Por que você não foi à escola? — questionei, ainda meio sonolenta. Era madrugada e eu havia acabado de acordar, afinal de contas, era a única maneira de passarmos o tempo juntos, já que o fuso dificultava imensamente a nossa relação. — Sabe que não pode ficar faltando sempre, não é? Não quero que vá mal por minha causa...

Não era nada fora do comum; JungKook faltar aula no período da manhã ou da tarde, apenas para ficar conversando comigo. Eu sabia que, apesar das faltas, ele mantinha a sua média alta. Contudo, eu não podia deixar de me preocupar.

— Dessa vez não foi por sua causa, Izzy, eu juro! — Jeon falou manhoso, ao perceber meu olhar de desaprovação. Neguei com a cabeça, rindo daquilo. Ele sempre dizia a mesma coisa. — Sério, eu acordei realmente muito mal hoje.

— O que estava errado? — perguntei, preocupada. — Você já está melhor?

— Sim, não se preocupe. Eu só estava com uma dor de barriga, mas você sabe como minha mãe é. Ela não me deixou sair da cama o dia todo, acredita? — disse, torcendo o bico. Não acreditava que aquilo fosse um problema para ele, afinal, ele não saia dali quase nunca mesmo. — Bom, pelo menos isso teve o seu lado positivo.

— Ah, é? — questionei, sarcástica. Eu não conseguia imaginar o lado bom de sentir dor e, me desculpe, JungKook, mas ficar o dia todo deitada na cama não me parecia nada atrativo. — E, qual é esse lado “positivo”?

— Poder ficar o dia todo aqui, conversando contigo. — disse ele, sorrindo lindamente.

— JungKook-ah, não diga isso! — exclamei, manhosa. Minhas bochechas queimavam de maneira ardorosa e eu apenas desejava poder enfiar minha cabeça em um grande buraco. Jeon ria amavelmente, dando-me vontade de apertá-lo. Céus, esse menino enlouquecia-me cada dia mais. — Você sabe que eu fico envergonhada, nunca sei o que responder. — lembrei-o, emburrada. Isso só fez aumentar a gargalhada do mais velho.

— Você fica tão fofa quando está corada, queria estar aí do seu lado, para poder te abraçar e dizer isso pessoalmente.

— Eu também queria que você estivesse aqui, comigo — respondi, apoiando os cotovelos sobre a mesinha. — Mas, você sabe, logo isso irá tornar-se realidade.

— Eu sei, falei ontem com minha mãe sobre isso. Ela disse que logo irá subir de cargo na empresa, o que nos dará um bom dinheirinho extra. — revelou, sorrindo bobo. Sabia que deveria manter os pés no chão quanto a isso, mas a ideia de vê-lo insistia em mandar-me ao mundo das nuvens. — Bem, de qualquer maneira, ainda pode demorar um pouco. Ela está ansiosa pela sua vinda, quase tanto quanto eu. Isso é tão incrível.

— Eu estou juntando dinheiro, já faz um tempo. Tenho uma quantia razoável guardada, aliás. O problema mesmo é a minha família.... Meu padrasto tende a ser protetor demais, é um saco. E ainda tem a minha mãe.... Ela tem medo, eu sei que é normal e tudo mais, afinal, eu sou apenas uma adolescente, porém eu sinto que isso vai ser um grande obstáculo para a gente enfrentar. — desabafei, cabisbaixa. — Eles dizem que precisamos esperar. Mas, por quanto tempo?

— Calma, Izzy — Jeon tranquilizou-me, apesar de também estar abalado com o assunto. Era difícil manter a calma, ainda mais sabendo que a pessoa que você ama está do outro lado do mundo, literalmente. — Vamos devagar. Um passo de cada vez, tudo bem?

Mal sabia ele que eu correria uma maratona entre continentes, apenas para poder sentir o seu perfume.

 

2 ANOS ATRÁS

Ajeitei-me novamente sobre a cadeira, procurando uma posição confortável. Não achei.  No fim, optei por deitar-me sobre a cama, com o notebook no colo. Minha cabeça latejava, doía como se fosse explodir. Entretanto, assim que vi JungKook pela tela do computador, nada mais importava. Sorri, vendo-o ali, enrolado no cobertor, com o cabelo bagunçado e a cara amassada por conta do sono.

— Oppa, você está péssimo. — constatei, ainda assim sendo o mais fofa possível.

— Não precisa jogar isso na cara, Izzy — Jeon exclamou, fazendo uma careta engraçada, que logo foi substituída por incontáveis espirros consecutivos e uma tosse desagradável. Gargalhei, vendo-o cobrir-se ainda mais com o edredom. — Eu estou gripado, você deveria cuidar de mim e não rir da minha cara. Francamente, você é uma péssima namorada, eu deveria ter me declarado para o Jimin. — afirmou ele, num tom brincalhão.

Gargalhei mais uma vez.

— Jimin deve ser alguém muito legal para você o preferir ao invés de mim. — concluí, soando o mais egocêntrica possível. Não que eu tivesse que me esforçar para conseguir isso. JungKook riu, concordando descaradamente. — Você deveria apresenta-lo para mim, afinal, eu não conheço nenhum dos seus amigos e você conhece vários dos meus.

— Ah, claro. — concordou, meio contrariado. Bufei, tentando não deixar transparecer o quanto eu ficava chateada com aquilo. Não era a primeira e nem a segunda vez que isso ocorria; JungKook sentia vergonha de mim, no fundo eu sabia disso, mesmo que tentasse mascarar tudo aquilo dizendo ao meu coração que era só a timidez dele, falando mais alto do que qualquer outro sentimento. — Você ficou chateada, não é?

Sim. Eu estava extraordinariamente chateada, e não era só com aquilo. De uns tempos para cá, o garoto havia mudado em alguns aspectos, e isso não me agradou nenhum pouco. Ele sumia durante algumas horas, voltava e dizia “estava com os meus amigos”, não que isso fosse ruim, pelo contrário, mas eu desejava que ele pelo menos dissesse a mim onde iria, pois eu me preocupava com os seus sumiços repentinos. Eu confiava nele o suficiente para saber que este não tinha outra garota, mas também sentia a insegurança de uma namorada normal. Céus, Jeon JungKook estava tornando-me uma mulher chata e rabugenta sem nem ao mesmo perceber.

— Claro que não — respondi, simples. Embora eu realmente estivesse, não queria deixá-lo ainda mais mal com uma briga, uma vez que o fato de estar gripado já era desagradável o suficiente. Sorri, forçadamente. — Como você se sente? — perguntei, no intuito de desviar o assunto.

JungKook pareceu desconfiado, hesitando por um momento em responder, mas logo relaxou.

— Eu estou gripado, estou com frio, estou com febre e estou morrendo de fome — respondeu de forma manhosa, arrancando suspiros de minha parte. Céus, ele conseguia ser fofo até mesmo nesse estado! Eu estava quase tendo um ataque, quando Jeon suspirou pesadamente, tirando-me de meus devaneios. Encarei-o, procurando respostas, mas a única coisa que avistei foram seus olhos marejados e o seu rosto, que estava moldado por uma mistura de dor e sofrimento. — Eu estou com tanta coisa, menos com você....

 

1 ANO ATRÁS

— É isso mesmo que você quer? — ele questionou-me mais uma vez. Eu sabia que, se continuasse com aquela conversa, daria com o pé atrás. Eu não podia mais viver naquela situação, era a minha felicidade e a dele em jogo. Por quanto tempo mais poderíamos suportar essa circunstância detestável? Como se não bastasse a distância de quilômetros entre nós, agora também havia um imenso abismo, impossibilitando a existência de uma conversa agradável. — Diga, Isabelle.

— Você já sabe a minha resposta, Jeon — respondi, amargamente. A verdade é que eu estava tentando reprimir as lágrimas, pois eu sabia que, caso uma delas saísse, eu não conseguiria mais conter as centenas que viriam em seguida. Contudo, eu não podia terminar com ele desta maneira, ele não merecia isso. Então, sorri. — Eu espero que você encontre alguém, JungKook-ah. Eu não lhe desejo mal algum, pelo contrário, espero que você seja imensamente feliz.

— Eu quero ser feliz ao seu lado, você não entende? — rebateu ele, aproximando-se da webcam. Só assim pude ver com clareza as lágrimas que rolavam por seu rosto. Aquilo partiu meu coração em milhões de pedaços. — Alguma coisa em você mudou em relação a mim, eu percebi isso. Sei que fui imaturo demais para reparar meus erros, eu sinto muito, Izzy. — JungKook concluiu, secando as lágrimas e dando um singelo sorriso. — Eu sei que não disse isso o tanto quanto eu deveria; eu te amo, Isabelle. E, é por isso, que eu vou aceitar esse término. Sei que fui péssimo, e você merece alguém que te faça sorrir todos os dias, incontáveis vezes. Você é tão incrível.

— Você sabe que só há uma única maneira disso dar realmente certo, não é? — perguntei, abraçando o cobertor. O único jeito era excluir Jeon da minha vida, literalmente. Esse pensamento corroía-me por dentro, causando um aperto imenso e uma falta de ar maior ainda. Mas, eu não podia demonstrar, então apenas fechei os olhos e respirei fundo, esperando uma resposta do maior. JungKook assentiu, ainda meio hesitante. Logo ele viria com um papo de “ainda podemos ser amigos” e isso, com certeza, me faria mudar de decisão. Como tal coisa não podia acontecer, rapidamente movi o mouse em direção ao botão onde dizia “encerrar chamada de vídeo”. — Eu também te amo, Jeon JungKook.

Notando o que estava por vir, o maior tentou protestar, com lágrimas nos olhos. Eu não podia ver aquilo, não podia mesmo, então apenas encerrei a ligação, aproveitando para olhar pela última vez o rosto do homem por quem eu me apaixonei.

Com pesar e tristeza, busquei a opção onde dizia “desfazer amizade”.

 

AGORA

Deslizei a mão pelo tecido aveludado da cadeira, que já estava um tanto gasto. Eu sabia o porquê, afinal, era ali que ele se sentava todas as vezes que falava comigo. Lembrar de tais coisas normalmente trazia um sentimento doloroso junto, mas agora era diferente. Era apenas um vazio imenso, até que algo dentro de mim ascendeu-se, no momento em que fitei a parede atrás do computador. Eu nunca havia visto esta parte do quarto de Jeon, e isto era uma pena, pois ela era linda. O local era inteiramente forrado com várias mensagens, cartas, fotos e desenhos aleatórios de pessoas com algum significado especial para JungKook. Mas, não era isso que me chamava mais atenção, e sim um quadrinho de moldura branca, acima do pôster de One Piece.

No instante em que adentrei o quarto, eu olhei-o de relance, mas nada nele chamava-me atenção. Se eu ao menos tivesse analisado a foto, constataria que, provavelmente, era a coisa que mais teria algum significado para mim ali naquele cômodo. A moldura branca era simples, a não ser pelos entalhes curvos em forma de coração, talvez a coisa mais fofa ali naquele quarto. O ponto a ser levantado era a foto que aquela moldura guardava: uma foto minha.

— Ele nunca a tirou dali. — afirmou a senhora Jeon, referindo-se a foto. Virei-me para ela, com os braços cruzados. Eu procurava qualquer resquício em sua expressão, qualquer evidência que entregasse aquilo como uma mentira, porém não encontrei nada. Além de que, ela não tinha motivos para mentir, não para mim. — Eu me lembro daquela noite, sabe? Eu ouvi tudo que ele disse, e também ouvi tudo que veio depois.

Encarei-a, esperando que continuasse, e assim fez.

— Eu nunca vi alguém chorar tanto como daquela vez. — declarou, pensativa. Aquilo atingiu-me como uma bala, fazendo uma dor imensa tomar conta do meu peito. Era óbvio que ele havia chorado, eu sabia disso, pois eu mesma o vira assim. Entretanto, eu tentava afastar ao máximo essa ideia de minha mente. Eu não suportava o fato de tê-lo feito algum mal. — De qualquer maneira, isso sucedeu-se durante dias.... Eu já não fazia mais ideia do que dizer ou fazer para que aquela situação tivesse um fim.

— O que a senhora fez? — perguntei, embora não tivesse a certeza de que queria ouvir a resposta.

— Eu não fiz nada, na verdade. — respondeu meio cabisbaixa. — Tentei de tudo, mas sabe como os jovens são; nunca querem ouvir os conselhos maternos. Então, eu pedi ajuda aos amigos dele. Eles deram muito apoio e Jeon melhorou muito, mas tem algumas datas, hoje especificamente é uma delas, que ele sempre desaba. Sabe que dia é hoje, não é?

Olhei para o calendário, pendurado perto da porta. A verdade é que eu sabia que dia era hoje, eu só não queria ter que dizer. Fitei o chão, mordendo o lábio. 

— Hoje faz um ano que vocês terminaram — disse ela, percebendo que eu não o faria. Novamente, aquela dor incômoda tomou conta de meu peito, causando-me náuseas. Eu só percebi o quanto aquilo doía quando algumas lágrimas rolaram por meu rosto, deixando rastros molhados por ali. A mulher em minha frente logo abraçou-me, reconfortando-me de forma afetuosa. — Você aí com essa pose de durona, mas eu sei que o seu coração está exatamente como o do meu menino; quebrado. É por isso que eu pedi a sua presença aqui. Não consigo mais vê-lo chorar, acho que ele notou isso, tanto que todos os meses, nessa mesma data, ele sai com os amigos. Bem, eu sou a mãe dele, e ele não precisa estar na minha frente para que eu perceba sua dor.

— Eu não sei nem se ele vai querer olhar na minha cara, depois de tudo — choraminguei, totalmente envolvida por seus braços. — Eu sinto tanto a falta dele, senhora Jeon. Eu tento convencer-me de que está melhor assim, mas não está!

A mãe de JungKook abriu a boca para dizer algo, mas foi interrompida pelo som estridente de algo caindo no andar de baixo e, logo depois, várias risadas. Eu fiquei estática, não conseguia me mover e muito menos respirar. Ele estava ali, alguns cômodos distantes e não mais milhares de quilômetros. Notando a minha tensão, a senhora de meia idade sorriu docemente, estendendo a mão para mim pegá-la.

— Bem, parece que está na hora de você descobrir o que irá acontecer — puxou-me para fora do quarto, praticamente arrastando-me em direção das escadas. — Está na hora de falar isso tudo na frente dele.

Caminhei em silêncio ao lado da mãe do cara por quem eu me apaixonei perdidamente, mesmo sem vê-lo pessoalmente sequer uma vez. Até alguns anos atrás, eu diria que namoro a distância é bobagem, afinal, eu sempre achei que apaixonar-se por uma pessoa sem poder tocá-la, ou sem poder sentir o seu perfume; não era possível. Ledo engano. Eu mesma vivenciei isso, da maneira mais dolorosa possível. Uma brasileira e um sul-coreano, quem imaginaria? E agora aqui estava eu.

Quando a mãe de JungKook mandou-me aquelas mensagens, eu percebi o quanto ela estava desesperada, não por mim, ou por ela, mas sim por ele. No começo parecia loucura, ela queria apenas que eu falasse com Jeon, que eu tirasse dele toda aquela dor. Mas, como eu poderia curar seu coração partido, se eu nem sabia mais como era ter um coração?

E agora eu estava aqui, no topo da escada, sendo observada por todos do andar de baixo. A mulher já havia descido, contudo, eu travei ali mesmo; assim que o vira de pé ao lado da porta. Jeon parecia ter amadurecido durante esse ano que se passou, mas eu ainda o via como aquele garoto inocente e despreocupado. O seu cabelo ainda estava com a mesma cor preta, arrumado de uma forma desleixada, deixando-o ainda mais maravilhoso. Ele havia mudado a maneira de se vestir, embora ainda usasse as calças jeans rasgadas no joelho, algo que eu adorava.

Jeon JungKook estava fodidamente lindo, como sempre estivera aos meus olhos. E agora ele estava ali, a apenas alguns metros de distância.

— Izzy? — ele perguntou, encarando-me perplexo. Assim que meu nome escapou por entre seus lábios, os seis meninos em sua volta abriram a boca, espantados. O que só piorou o meu estado de nervos. — É você mesmo, Izzy? — perguntou mais uma vez, desacreditado. Eu abri a boca para responder, mas não fui capaz de emitir nenhum som, então apenas assenti. Não conseguia decifrar o que Jeon sentia, e isso me dava raiva. Afinal, o que passava em sua cabecinha agora? — Eu não consigo acreditar, eu....

— JungKook, e-eu.... — comecei a falar, enquanto descia as escadas. A verdade é que eu não fazia ideia do que dizer, eu deveria começar pedindo como ele estava, ou pedindo como fora o seu dia.…? As duas maneiras me pareciam ridículas. Então, optei por pedir desculpas. — Tem tanta coisa que eu gostaria de dizer, mas agora as palavras fugiram de minha mente, bem, não espero que entenda, mas... — suspirei, em um conflito interno. — Não vou enrolar muito; a sua mãe entrou em contato comigo e cá estou eu. Olha, eu não espero que você me perdoe. Eu fui tola em achar que estava fazendo o melhor para nós, quando na verdade eu só estava agindo como uma adolescente mimada. Quando um casal tem problemas, eles normalmente deveriam sentar juntos e resolverem tudo dialogando, mas eu.... Eu fugi. Ao invés de enfrentar os obstáculos com você, eu fui por um caminho mais fácil, sem pensar nas consequências. Sem pensar no que você pensaria ou sentiria.

Eu desabafei, não me importando em dizer tais coisas, mesmo com todos os seus amigos ali presentes. Eu só não conseguia mais guardar tudo aquilo para mim. Quando estava prestes a continuar, o perfume do maior invadiu minhas narinas e os seus braços rodearam a minha cintura, quase sufocando-me. Eu fiquei confusa por um instante. O que estava acontecendo? Olhei os garotos e a mãe de JungKook, estes soltavam risadinhas e murmúrios, aliviados.

— O que você pensa que está fazendo? Está pedindo desculpas? — o maior perguntou, debochando. Não entendi muito bem, até que este afastou-me um pouco e alisou meu rosto com uma das mãos, enquanto com a outra segurou firmemente minha cintura. — Sou eu quem deve desculpas, Izzy. Eu fui imaturo, não te tratei como você realmente merecia. Eu sinto muito por isso. Se eu pudesse voltar no tempo, faria tudo diferente. Sei que deve ter pensado horrores sobre mim, que eu não te amava ou que eu sentia vergonha de você.... — continuou falando, embora eu não estivesse totalmente prestando atenção, já que o movimento de sua boca era muito mais chamativo. — A verdade é que eu não queria que você conhecesse meus amigos, porque eu me sentia inseguro. Eu achava que qualquer um deles poderia roubar você de mim. Não propositalmente, pois confio neles, mas eles são tão melhores do que eu, todos eles poderiam te fazer feliz e... Eu era apenas Jeon JungKook. O que eu tinha que eles não tinham?

— Você tinha a mim — respondi, depois de algum tempo. Não era proposital, mas a palavra “tinha” soou como milhões de facas em direção a mim. Mas, não foi o mesmo com JungKook; ele sorriu largamente e pressionou-me mais contra seu corpo. O garoto não precisava dizer nada, eu havia captado o seu recado. — E, se ainda quiser, pode me ter de novo.

— Que pergunta desnecessária — um dos amigos de JungKook reclamou, revirando os olhos. Senti minhas bochechas queimarem, embora ele não tivesse falado de maneira ríspida. — Olha, se esse cara não quiser, por favor bata na cara dele antes que eu bata. Eu não aguento mais ele falando o dia todo de como queria ter feito as coisas diferentes. — o menino completou, rindo em seguida. Eu apenas sorri, aliviada. Ele não havia me odiado, como eu pensara. — Kookie, você tem uma nova chance para fazer o que você não fez antes. Vê se não pisa na bola.

— Ah, esse é o Hoseok — Jeon apresentou, revirando os olhos e gargalhando. Ele já havia o mencionado, dizendo que o “Hobi” era bem-humorado e totalmente descontraído. Pelo que me lembro, eles dois faziam aulas de dança juntos. — E, aquele baixinho ali é o grande Jimin — Kookie apontou para um dos garotos, qual estava sentado na poltrona. Fuzilei-o com o olhar, deixando-o apavorado. Mas logo comecei a rir.

— Jeon me falou bastante sobre você, Park. — revelei.

— Estou com um pouco de medo, confesso. Mas ele também me falou muito sobre você, tanto que até não aguentei ouvir o nome “Isabelle” por um bom tempo.

— O.k. — JungKook cortou nossa conversa, antes que aquilo prolongasse e acabássemos revelando outras coisas. — Bem, aqueles são Jin, Namjoon, Tae e... — sua frase pairou no ar, assim que observou um dos garotos, qual estava cochilando no sofá. Não me aguentei e comecei a gargalhar alto. — Aquele é o Yoongi...

— Ei, Suga — o garoto, qual deduzi ser o Jin, chamou-o, enquanto o cutucava sem parar. Yoongi remexeu-se, logo espreguiçando-se de maneira fofa. — Francamente, você só dorme.

— Eles já se beijaram ou ainda estão sendo desagradavelmente melosos? — Yoongi perguntou, esfregando os olhos. Corei um pouco com a ideia de finalmente beijar JungKook, mesmo depois de tanto tempo. — Vamos deixá-los a sós. Eu quero dormir e eles provavelmente querem fazer coisas pervertidas.

— Céus, Yoongi! — Jin o repreendeu, acertando um tapa em sua nuca. O menor apenas soltou um gemido de dor, massageando o local. Jin parecia ser como uma mãe para eles, e isso me fez rir internamente. Notando o meu desconforto, o mesmo arrastou Suga em direção da porta, junto dos outros meninos. — Nos desculpem por isso, prometo que vou dar uma lição nele quando chegarmos em casa. Isabelle, fico feliz que esteja aqui, por favor cuide bem do meu menino. — pediu, com um olhar materno direcionado a JungKook. — Bem, nós vamos indo. Senhora Jeon, quer ir conosco jantar? Eu vou preparar um prato italiano hoje à noite, tenho certeza que você irá adorar.

— Oh, eu adoraria, mas eu tenho que...

— Ótimo! — TaeHyung exclamou, não a deixando concluir sua frase. Antes que a mulher de meia idade protestasse, Namjoon e Tae engataram seus braços nos dela, levando-a junto para fora dali. — Até mais, divirtam-se. — foi a última coisa que disseram, antes de fecharem a porta.

Encarei o garoto parado em minha frente, sem entender o que havia acabado de acontecer. Este parecia mais perdido do que eu, então apenas gargalhamos. Estava bem óbvio que todos cooperaram para deixar eu e Jeon sozinhos ali e, meu Deus!

Eu estava sozinha com ele.

De repente, meu corpo ficou tenso e eu prendi o ar em meus pulmões, como se não pudesse mais soltá-lo. Eu nunca havia ficado sozinha com um garoto, não dessa maneira.

— Está tudo bem, Izzy? — o maior perguntou, acariciando meu rosto. — Você parece tensa.

— Está tudo bem, JungKook-ah.

— Você sabe que eu amo quando você me chama assim, não é? — Jeon sussurrou, ao se aproximar de meu ouvido; o que foi suficiente para fazer minhas pernas bambearem. Ele estava perto demais, sua respiração chocava-se deliciosamente contra a pele exposta de meu pescoço e aquilo, definitivamente, estava mexendo comigo de maneira anormal. Afastei-me, tentando respirar. — Eu estou com fome, você está? Espero que mamãe tenha deixado algo pronto para nós.

Disse ele, caminhando em direção ao que supus ser a cozinha. Eu contentava-me em apenas normalizar minha respiração, quando na verdade eu queria socá-lo. Esse era um lado de Jeon que eu não conhecia, mas que adoraria explorar. Segui pelo mesmo caminho que o maior, logo sentando-me a mesa.

Logo ele apareceu, carregando uma enorme tigela de kimchi e um prato de kimbap. Eu estava louca para provar aquilo, porém a minha confiança caiu quando JungKook colocou os hashis sobre a mesa. Eu não fazia ideia de como usá-los e ele percebeu isso.

— Venha aqui, Izzy. — ele apontou para o banco ao seu lado, indicando onde eu deveria sentar, e assim fiz.  — Eu vou te ensinar a usá-los.

O maior manuseava os ditos palitinhos de maneira tão natural e habilidosa, eu duvidava que conseguiria fazer aquilo algum dia. Afinal, eu era muito desastrada. Tentei repetir os movimentos, mas no fim eu apenas os deixava cair sem querer. Bufei, insatisfeita. Tentei mais uma vez, e outra, e mais outra. No fim, deixei que o hashi caísse, novamente. No intuito de uma última tentativa, abaixei-me para pegá-los, porém JungKook pareceu ter tido a mesma ideia.

Eu só percebi o quão perto havíamos ficado quando o seu hálito fresco se chocou contra meu rosto, causando-me arrepios. Eu não conseguia parar de fitar seus lábios, desde que o vira pela primeira vez. Senti minhas bochechas esquentarem de forma rápida, contudo, eu não podia simplesmente virar a cara e sair correndo dali. Então, optei por juntar nossos lábios. JungKook pareceu surpreso de início, mas logo correspondeu aos toques, da maneira mais calorosa possível. Quando me dei por conta, este já havia me colocado sentada sobre seu colo.

— Você não tem ideia de como eu esperei por isso — confessou, um pouco ofegante. Oh, Kookie-ah, você não tem ideia de quantas vezes eu imaginei você dizendo isso enquanto nossos corpos encaixavam-se e moviam-se de maneira sincronizada, rolando pela cama. — E me perdoe, Izzy, mas eu confesso que não estou conseguindo conter a vontade de te colocar sobre essa mesa e te foder aqui mesmo.

— Eu não pedi para você se conter, JungKook-ah. — respondi, de forma manhosa.

Eu não sabia de onde eu havia tirado coragem para dizer aquilo, e muito menos de onde veio o fogo que consumia o olhar do garoto em minha frente. Em um movimento brusco, Jeon colocou-me sobre a mesa, afastando dali tudo que poderia nos atrapalhar. Eu estava nervosa, mas tudo simplesmente passou quando a boca do mais velho começou a trabalhar agilmente em meu pescoço, dando lugar a sensações prazerosas.

Mesmo envergonhada, logo tratei de livrar-me da camiseta que o maior vestia, jogando-a em qualquer canto. Permiti-me encarar o moreno em minha frente, o abdômen deste havia adquirido alguns músculos, provavelmente frutos da dança. O que só o deixava ainda mais sexy. Eu havia o encarado por tanto tempo que nem percebi o vestido sendo retirado de meu corpo; eu apenas dei-me por conta quando as mãos de Jeon percorreram minhas costas à procura de algo. Ri comigo mesma, percebendo a frustação do rapaz ao não encontrar o que queria. Levei as mãos ao feixe de meu sutiã – que se encontrava na parte da frente – e fiz o que tanto JungKook almejava fazer. Meus seios ficaram amostras, arrancando um sorriso safado do garoto.

Meu corpo estava em chamas, eu o sentia queimando ininterruptamente e, o pior de tudo, é que eu estava amando aquela sensação.

Puxei JungKook para um beijo, que foi correspondido de prontidão. Enquanto nossas línguas travavam uma batalha intensa por espaço, minhas mãos trabalhavam agilmente no cinto da calça do maior, livrando-se dele. Vê-lo de roupas estava causando-me náuseas e eu necessitava de agilidade, tanto na rapidez de como tudo estava acontecendo, como na maneira como nossos corpos iriam mover-se em breve.

Foi impossível conter um gemido quando as mãos do garoto tocaram os meus seios, estimulando-os de um jeito tão delicioso e possessivo que eu tive que controlar-me para não derreter ali mesmo, em seus braços. Com uma das mãos, JungKook brincava com a barra do tecido de minha calcinha, torturando-me imensamente. Ele sabia o quanto eu desejava já estar sem aquela peça de roupa e, mesmo assim, contentou-se em apenas livrar-se de suas calças primeiro.

Quando finalmente tirou a única peça de roupa que cobria meu corpo, eu me dei por conta do que estava prestes a fazer, e estremeci.

— JungKook-ah, você lembra de quando eu disse que você seria o meu primeiro? — perguntei, atraindo sua atenção que estava totalmente focada em livrar-se do restante de suas vestimentas. Ele assentiu, logo alisando meu rosto de forma carinhosa. — Então, era verdade.

— Você é incrível, Isabelle — disse ele, ao sorrir largamente. — Não se preocupe, eu serei cuidadoso.

JungKook deitou-me sobre a mesa com delicadeza, posicionando-se de modo inclinado sobre mim, apenas parar lançar-me um sorriso malicioso e, depois disso, desaparecer por entre minhas pernas. O maior depositou um cálido beijo em minha coxa, antes de voltar seu trabalho para minha intimidade, onde logo pude sentir o delicioso toque de sua língua. Aquilo deixou-me extasiada e totalmente entregue aos seus toques.

Quando o polegar do garoto entrou em contato com meu clítoris, um grito de prazer foi arrancado do fundo de minha garganta. Eu sentia minhas forças esvaindo-se pouco a pouco, não aguentando mais ser torturada daquele jeito. Eu puxava vagarosamente os fios dos cabelos de Jeon, pressionando seu rosto ainda mais em meu ventre.

Sua língua explorava minha intimidade de forma prazerosa e eu não consegui conter-me por muito tempo, logo desfazendo-me em sua boca. O garoto deliciou-se com meu gosto e imediatamente puxou-me para um beijo afoito, fazendo-me provar do meu próprio mel. Eu estava criando uma pontinha de coragem para retribuir o agrado de JungKook, mas o som de plástico sendo rasgado tirou-me a atenção.

O mais velho colocou a camisinha e então posicionou seu membro em minha entrada, logo fitando-me, como se pedisse permissão para fazer aquilo.

Eu apenas assenti.

JungKook selou nossos lábios, assim que senti meu interior ser invadido por ele. Uma dor incômoda – mas passageira – tomou conta de meu ventre, e eu não consegui conter um gemido de reprovação. No entanto, em questão de poucos minutos aquela sensação desagradável desapareceu, dando lugar à um misto de prazeres que, meu Deus, eu poderia sentir todos os dias de minha vida.

Movi os quadris em direção ao corpo do maior, um sinal de que ele poderia continuar com seu trabalho habilidoso. E assim fez. Enquanto JungKook começava a mover-se em um ritmo lento, minhas mãos percorriam suas costas, arranhando toda a extensão de sua pele, fazendo-o soltar pequenos gemidos; que eram abafados pelas inúmeras mordidas que Jeon dava em seus próprios lábios.

E isso apenas deixava-me ainda mais quente.

Após alguns minutos estocando de maneira vagarosa, o intervalo de tempo entre as investidas começou a diminuir e nossos corpos começaram a chocar-se de maneira abrupta, causando-me espasmos deliciosos. O som erótico de nossos corpos se chocando era como música para meus ouvidos, assim como os meus gritos de prazer pareciam ser para os ouvidos de JungKook. Eu gemia alto, sem importar-me com o que os vizinhos da senhora Jeon iriam pensar, afinal de contas, eu queria mesmo é que todos soubessem o quão bem fodida eu estava sendo.

Repentinamente, o maior parou com os movimentos e colocou-me de pé em frente à mesa.

— Fique de costas — disse ele, de forma autoritária. — Agora, Isabelle!

Obedeci, deitando de bruços sobre a mesa. Logo dois de seus longos dedos foram introduzidos em minha intimidade, arrancando-me suspiros. Eu estava encharcada e a facilidade com que JungKook movia os seus dedos dentro de mim apenas confirmava isso.

Eu estava quase implorando por mais quando, de repente, um tapa estalado foi depositado em minha nádega, antecedendo ao grito que dei quando Jeon retirou seus dedos dali, dando lugar novamente ao seu membro. O maior segurava com força meus quadris, estocando da forma mais excitante possível. De minha boca não saia nada mais além de gemidos arrastados e gritos de intenso prazer. E, isso apenas piorou quando, o menino qual eu gemia o nome incansavelmente, agarrou meus cabelos de forma um pouco brusca e puxou-me até que meu corpo ficasse arqueado. Minhas costas foram de encontro ao seu peito e aquilo me fez perder o controle. Eu o sentia inteiramente dentro de mim, a cada ida e vinda, possuindo-me da maneira mais humana possível.

Não demorou muito para que eu atingisse o meu ápice.

Eu estava extasiada e tudo ao redor parecia girar, mas, mesmo assim, tirei forças para mover os quadris contra o corpo de JungKook, proporcionando mais prazer para o mesmo, que se desfez depois de alguns minutos. Nossas respirações estavam descompassadas, o peito subindo e descendo sem parar, mas isso não interferiu quando o mais velho levou sua mão até minha nuca, segurando-a para aprofundar o beijo que acabara de iniciar.

— Izzy? — chamou-me, logo que separou nossas bocas em busca de fôlego. — Eu sei que é meio repentino, mas eu não aguentaria esperar mais por isso. Você aceita ser minha namorada outra vez?

— Você é tão bobo, JungKook-ah. — afirmei sorridente, enquanto depositava um selinho demorado sobre os lábios carnudos do maior. — Eu nunca deixei de ser sua namorada.


Notas Finais


Perdoem esse hot detestável e não desistam de mim. ♡


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