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História Depois do Apocalipse - Matando aula


Escrita por: vanessa-clara

Notas do Autor


Boa noite pessoal,peço desculpas por demorar tanto para postar. Eu tive um probleminha de visão, sim eu fui ontem a médica e descobri que tenho astigmatismo. Terei de usar óculos ou lentes de contato. Bom, em fim, eu continuarei postando sempre que possível, não vou deixar de escrever minhas fics. Eu logo irei fazer o óculos ou lentes, ainda não sei e então voltarei com tudo.Abraços e boa leitura.

Capítulo 66 - Matando aula


Fanfic / Fanfiction Depois do Apocalipse - Matando aula

Choveu bastante durante toda noite. Vampira  adormeceu rápido, mas algum tempo depois ela acordou com um barulho. Abriu os olhos e viu que a janela tinha sido aberta. Ela apenas virou de lado e adormeceu novamente.

Vampira acordou com o toque do seu celular e instantaneamente passou a mão pelos cabelos. Seu despertador estava tocando e ela nem se lembrava de tê-lo programado. Levantou e caminhou até sua penteadeira.

Vampira:- Meu Deus, estou igualzinha a bruxa do 71, do chaves. – Ela disse para si mesma, sorrindo para p espelho. Seu cabelo estava bagunçado e despenteado. Ela virou para ir ao banheiro, quando percebeu um bilhete pregado no canto do espelho. Ela o pegou para ler e desta vez abriu um sorriso de orelha a orelha. Era do Gambit.

   Voltei para Vê-la a noite! Te vi dormir como um anjo e tive pena de te acordar! Tive que sair logo antes que alguém me pegasse no seu quarto. Mas se prepara, vou te buscar para passar o dia comigo. Use botas. Vous fica linda com elas. Beijos para a minha princesa.

Remy Lebeau.

Vampira olhou para o bilhete e para o celular. Putz! Não tinha nem amanhecido direito. Provavelmente Gambit tinha programado o despertador. O aparelho também mostrava a data e fez Vampira lembrar que era sexta feira e ela tinha aula de matemática. Fazia dias que ela não ia ao colégio devido aos últimos acontecimentos em sua vida.

-Foda-se! Ela não perderia um dia lindo como aquele enfurnada numa maldita sala de aula.

Tomou um banho rápido e secou o cabelo para sair com ele solto. Vestiu uma saia um pouco a cima do joelho soltinha e uma blusa de botões com mangas curtas. Um cinto não muito largo que combinava com as botas. Passou uma maquiagem leve e um brilho labial. Pegou a mochila e desceu correndo as escadas em direção a cozinha.

Vampira:- Bom dia, Tempestade. – Ela cumprimentou a amiga.

Tempestade a olhou espantada. Vampira não costumava ser tão gentil logo no começo da manhã, mas, com o bilhete do Gambit, seu humor estava mais que perfeito.

Vampira:- Você por acaso viu o... – Virou a cabeça enquanto falava e deu de cara com o Gambit. – Pessoal?

Gambit entrou pela porta dos fundos da cozinha, para não ser visto pelo Logan.

Gambit:- Bom jour, ma belle. Dormiu bem? – O olhar dele malicioso a fez sorri.

Vampira:- Oui ( Sim ), e vous? – Ela arriscou as palavras em Francês.

Gambit sorriu abaixando a cabeça, mas ainda a olhando. Ororo parecia aléia a conversa dos dois.

Gambit:- Um pouco. – Ele disse devorando-a com os olhos. – Vamos lá? – Ele a chama com a mão. – Eu te levo até o colégio.

Vampira olhou para Ororo como que lhe pedindo permissão, ela acenou com a cabeça que sim.

Vampira deu uma olhada para o Joseph que agora estava sentado do outro lado da mesa. Ela não sabia se ele estava sendo discreto ou se estava se fazendo de sonso para escutar sua conversa com o Gambit. Ela não se importou, estava bem de mais para se preocupar com fofocas.

Vampira:- E aonde vamos? – Ela questionou baixinho quando saíram pela porta deixando a cozinha.

Antes de responder, ele olhou de um lado para  outro. Vampira acompanhou seus olhos para tentar descobrir o que procurava.

Foi quando sentiu os lábios dele tocarem os seus carinhosamente.

Gambit:- É uma surpresa. - Encostou na ponta do nariz dela com o dedo indicador. Ela quase derreteu com aquele gesto. Estava virando uma pamonha.

Gambit pegou na mão dela, entrelaçando os dedos dela aos dele. Estava vestido diferente, camisa branca de mangas curtas e jeans: totalmente delicioso. Vampira subiu na moto atrás dele, colocou o capacete agarrando sua cintura e ele deu a partida.

Gambit pilotou a moto por uma estrada diferente.

Gambit:- O imbecil de cabelos brancos voltou a te importunar? – Ele perguntou enquanto pilotava.

Vampira:- Claro que não. – Ela respondeu. – Ele nem se quer olhou mais para mim depois da surra que você deu nele.

Gambit era muito ciumento, mas a vontade de fazer sua chere feliz era maior ainda. Vampira apreciava o clima de pós chuva agarrada a cintura de Gambit.

Gambit:- Confie em mim, vous vai adorar. – Ele sussurrou, Vampira segurou mais forte nele. E o pior era que ela confiava de olhos fechados nele. Vampira fechou os olhos para respirar melhor o cheiro de mato verde.

Gambit:- Chegamos! – Ele parou a moto. Quando ela abriu os olhos, a paisagem que viu tirou-lhe o ar. Ela desceu da moto e, assim que ele desceu também Vampira notou que ele  a encarava duma forma diferente.

Gambit:- Vem. – Disse, pegando a mão dela. – Depois que provar o que vou te proporcionar, vous nunca mais vai se esquecer. Assim que terminou de falar, apontou para a cachoeira a frente. Os primeiros raios de sol refletiam na água cristalina.

Vampira:- Uau! – Exclamou ela.

Gambit:- Senta aqui. – Disse ele, depois de estender a toalha e se sentar no chão. Vampira se sentou entre ele e encostou a cabeça em seu ombro. Ela sentiu os braços dele a envolverem, a abraçando, e o cheiro do Gambit a fez se sentir protegida. Ela relaxou um pouco quando ele começou a beijá-la no pescoço. Ela virou o rosto para ele e Gambit passou o dedo indicador pelos lábios dela, Vampira estremeceu com o toque dele e o olhou profundamente nos olhos.

Vampira:- Gambit... – Ela sussurrou. Gambit sentiu o desejo em seus olhos verdes com o clarão do sol.

Gambit:- Me deixa fazer uma coisa? – Pediu, mas não foi bem um pedido, pois não esperou pela resposta.

Gambit a puxou mais para perto e a fez sentar em seu colo. Ela apoiou um joelho em cada lado do quadril dele. Vampira arregalou os olhos, e, quando ia dizer alguma coisa, ele a calou com um beijo.

No começo ele podia sentir o nervosismo dela, mas logo os lábios dela começaram a acompanhar os movimentos dele. Gambit tomava sua boca com uma urgência que ela nunca tinha sentido. Vampira estava perdida em um beijo que ela não queria que terminasse nunca. Levou as mãos ao peito dele e enfiou-as por dentro da camisa dele. Gambit colocou ambas as mãos nas coxas de Vampira e ergueu um pouco a saia dela.

Gambit:- Ahhh!!! – Um gemido louco saiu de seus lábios, ainda colados aos dela, assim que ele notou que suas pernas eram lindas e bem torneadas. Vampira encostou mais nele e sentiu sua ereção a pressionando. Gambit apertou os dedos em volta das coxas dela e deslizou as mãos até alcançar os seios dela.

Vampira:- Ai, meu Deus! – Foi a vez dela de gemer. Assim que ele encostou em seus seios cobertos pela blusa começou a apalpá-los com desejo.

O beijo ainda estava intenso, mas Gambit  foi diminuindo e devagar foi tirando as m,aos dela e afastando-a, e imediatamente Vampira sentiu falta do seu toque.

Gambit:- Chere, nós não podemos fazer isso aqui. – Ele tentou se explicar.

Vampira não respondeu. Apenas se recompôs e se afastou para sentar ao lado dele.

Vampira:- Eu quero ir pra casa. – Ela balbuciou ainda bastante corada.

Gambit notou o quanto ela estava chateada e ele se sentiu culpado. Ele a puxou para seus braços e seus lábios tocaram os dela carinhosamente.

Gambit:- Eu te amo! – Ele disse em meio ao beijo. – Só acho que nossa primeira vez deve ser em um lugar mais romântico, tipo um jantar a luzes de vela, o que me diz? – Ele a beija novamente.

Vampira o encarou. Ela não sabia se rolaria algo mais além de sexo entre ela e o Gambit, mas ele tinha se mostrado uma pessoa diferente desde que se conheceram. E estava claro que ela se sentia cada vez mais atraída por ele.

Vampira:- Eu concordo! - Ela balbuciou com os olhos repletos de lágrimas.

Gambit tomou seus lábios com urgência e disse minutos depois:

Gambit:- Vamos, eu vou deixá-la em casa e depois marcaremos nossa noite. – Ele sorriu malicioso e ela corou.

Voltaram para casa por volta das 11:20 do dia , Gambit se despediu com um beijo e foi embora com a promessa de voltar a noite. Ele disse que tinha um compromisso durante a tarde, mas, mesmo morrendo de curiosidade, ela não perguntou o que era.

Eles se despediram e Vampira subiu direto para o quarto. Tomou um banho, dessa vez bem demorado. Depois se sentiu na cama ainda de toalha e pegou o celular.

Ela tentou ligar para Gambit, só para ouvir sua voz mas caiu na caixa postal. Ouviu uma batida na porta, e, em seguida, kitty entrou no quarto.

Vampira:- Oi, como foi com o Bobby? – Ela perguntou. Já não se aguentava de tanta curiosidade para saber se os dois estavam namorando.

Ela estava com uma carinha triste, mas abriu um sorriso tímido.

Kitty:- Acho que estamos nos entendendo, mas Bobby vai ficar uma semana fora em missão, então não sei como vai ser quando ele voltar. Também foi por isso que vim falar com você. Gambit voltou a mansão e pediu para te avisar que ele volta só no domingo. Ele tentou te ligar, mas o celular dele descarregou.

Vampira não conseguiu disfarçar sua decepção. Porra! Logo agora.

E, dito isso, a kitty saiu, deixando Vampira sozinha com os seus pensamentos.

Foram os dois dias mais longos da vida de Vampira. Tanto ela quanto kitty estavam numa tristeza só. Vampira tentou se distrair fazendo compras com a Ororo, se concentrando nos treinos, e Logan até lhe ensinou a jogar trunco. Mas nada do que ela fizesse tirava Gambit da sua cabeça.

No domingo de manhã, enquanto ela estava sentada no sofá zapeando os canais de TV, o seu celular apitou. Quase deixou para lá, mas resolveu ver quem era.

Cheguei. Precisamos conversar. Te pego no instituto hoje de noite no seu quarto quando todos já estiverem dormindo e vous passa a noite comigo. Gambit.

O coração de Vampira quase saltou pela boca. Meu Deus! Ele voltou! Ele voltou!

Vampira dançou pela sala com o celular na mão, mas, quando percebeu que Logan estava na escada olhando de boca aberta para ela, Vampira se sentou de volta e tentou disfarçar.

Logan:- Calma, Vampira. Essa não é você. – Ele falou desconfiado descendo os últimos degraus.

Vampira apenas forçou um sorriso.

-Que se foda! Não era da conta dele. – Ela pensou.

Logan:- Está tudo bem? Viu o passarinho verde? – Ele disse irônico.

Vampira:- Claro que está, Logan! – Ela se levantou furiosa. – Será que eu não posso ter um surto de alegria de vez em quando? Eu hein. – Ela sobe as escadas irritada.

Logan:- Calma, Guria. Eu só tava brincando.

No meio do corredor que dava para os quartos, ela deu de cara com o Joseph.

Joseph:- Oi, Vampira, tudo bem?

Vampira:- Sim, tudo bem! – Ela disse ríspida passando por ele.

Antes que ela fosse embora ele a segurou pelo braço e disse:

Joseph:- Vampira, será que podemos conversar? – Ele perguntou sério e ouviu a risada dela.

Vampira:- Me deixa adivinhar... você já se tocou que eu amo o Gambit?

Joseph:- Mais ou menos isso. – Respondeu sem conseguir conter sua frustração. – Desculpe a franqueza, mas o seu namorado não parece um homem de relacionamentos, porque o seu mundo e o do Gambit são totalmente diferentes.

Vampira:- Gato, porque você não vai dizer isso a ele?

Joseph:- Porque é com você que eu me importo, Vampira. Eu só estou tentando te mostrar a verdade... ele vai acabar te magoando.

Vampira sentiu o coração acelerar e disse:

Vampira:- O Gambit já me deu muitas provas do amor que ele diz sentir por mim, Joe. – Ela se vira para se afastar. – Sinto muito... mas é ele que eu amo.

Vampira sai e quando Joseph se vira para se afastar também, Jubileu que escutava tudo pela brecha da porta do seu quarto, fecha a porta de vagar, corre até a cama e pega o celular.

Ela disca um número. No terceiro toque, ele atende.

Gambit:- Fala, Pettyt? ( Garota )

Jubileu:- Oi, Gambit, também é bom falar com você. E não, não aconteceu nada de ruim com a sua namorada. O problema é o Joseph.

Gambit:- Que bom que ma belle está bem. - Ele suspira de alívio, mas em seguida pergunta. - Mas o que aconteceu, qual o problema com o FDP? – Seu tom de voz mudou um pouco.

Jubileu; - O Joseph acabou de dizer a Vampira que você não é a pessoa certa para ela. – Ela disse de olhos fechados, com medo de se arrepender da fofoca.

Gambit:- Como é que é? – Sua voz soou ríspida. – Ah, filho da puta.

Jubileu;- Calma ai, Gambit. – Ela disse. – A Vampira deu um chega pra lá nele e disse que te amava e que você já tinha dado a ela muitas provas do amor que sente.

Gambit:- Boa, Jubileu! – Ele respira mais uma vez aliviado. – Olha pequena, continua de olho, quando eu for ai prometo que levo uma caixa bem grande de chocolate ao leite para vous de acordo?

Jubileu:- SIM! – Ela deu um gritinho de alegria. – Pode deixar que eu fico de olho nele.

Gambit:- Ótimo, pequena. Com o FDP eu me entendo depois, tchau.

Eles desligaram ao mesmo tempo e, Jubileu dançou pelo quarto como uma criança pequena pensando na caixa de chocolate.

Enquanto isso, Gambit quase quebra o abajur do tapa que deu, só de ódio em pensar que o Joseph poderia está colocando coisas na cabeça de sua chere. Mas esse era um assunto que ele resolveria em breve com o cretino.


Notas Finais


Gostaram? Bem, amanhã vai ter um capítulo bem quente, acompanhem, abraços e até amanhã.


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