Henrique ria enquanto eu procurava loucamente meu celular para entrar em contato com a Mel, e eu o xinguei mentalmente por isso.
- ACHEI! - o ouvi dizer de dentro do banheiro.
- Ah, graças a Deus!
- Você falando de Deus? Êpa que o negocio ta dificil mesmo, amorzinho.
- Cala a boca, Henrique! Você não percebeu que com essa merda de jogo eu perdi a maior chance da minha vida? Bosta cara!
- Calma, Juh, ainda tem a copa da Rússia...
- E se eles não me chamarem pra ir? Eu acho que esse é o meu fim, cara, meu fim!
Ele começou a rir e me fez rir também com tantas caretas.
- Você não presta nem pra me deixar triste sozinha - disse em meio a risada - Acho que é por isso que eu te... q-que eu gosto tanto de você.
Silêncio.
- Gostar não é amar, Júlia. Eu te amo e você não consegue nem dizer que sente o mesmo.
- Desculpa Henrique, mas eu não quero falar sobre isso agora. - abaixei a cabeça - Acho que é melhor você ir embora.
Ele não disse nada. Simplesmente saiu.
Eu não o amo. Não do jeito que ele pensa.
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