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História Depois do fim - ABRA AQUI GALERA - David - Where Feet May Fail


Escrita por: legjules

Notas do Autor


Reta final.
Aconselho que ouçam "Ocean" do Hillsong United (música principal do capítulo). O link estará nas notas finais.

LEIA POR FAVOR:

*SÓ FALTAM DOIS CAPÍTULOS PRA ACABAR A FIC.
* POR FALTA DE TEMPO, PROVAVELMENTE A SEGUNDA TEMPORADA FICARÁ PRO ANO QUE VEM. NÃO CHORE.
* AMO VOCÊS.
* DIVULGANDO AS MARAVILHOSAS FICS DAS MARAVILHOSAS MENINAS DO GRUPO "NESCAU DE GARRAFINHA" NO WHATSAPP.
* FC NO INSTA, SIGA LÁ @mexaveca_DL. Use também o hashtag e suba a audiência hahahahha #mexavecaDL

Capítulo 40 - David - Where Feet May Fail


The great unknown where feet may fail.

Oceans (Where Feet May Fail) - Hillsong United

 

O céu se encontrava cinza desde aquele jantar. 

Júlia já não me olhava nos olhos e eu temia que ela desistisse de casar. E se ela desistisse? O que seria? Um vazio se instalou no meu peito juntamente com a dor do medo. 

Eu e minha boca gigante.

Milhares de coisas passavam pela minha mente. Sophia está aqui atrás da Júlia, minha futura mulher. A mulher pra quem eu não contei que estava "comprometido" quando nos vimos novamente. Mas foi por medo dela me rejeitar, droga. E se eu contasse a verdade pra ela, provavelmente ela me acusaria de mentiroso traidor. 

Parece que a qualquer momento o meu mundo irá desabar. Ruir. Quebrar.

E o motivo real é aquela mulher. Desde que nos conhecemos eu soube que ela era possessiva, competitiva e maldosa. Mas não liguei, pois ela me dava carinho.

Levantei da cama e me arrastei em direção ao espelho do quarto, me observando e arrumando o cabelo que estava em pé, devido as horas que passei rolando na cama. 

- Hoje é a sua despedida de solteiro e nada vai estragar isso, pois amanhã você se casará com a mulher da sua vida. - meu reflexo distorcido obedecia o meu "eu" real. Estalei os dedos e desbloqueei o celular, colocando uma música do Hillsong United pra tocar. Não há nada mais relaxante que essa banda. Respirei fundo e coloquei a touca preta na cabeça. Sorri pro meu reflexo que pareceu não entender tanta insegurança.

Ouço duas batidas na porta e logo após vejo Neymar colocar sua cabeça pra dentro do meu quarto - Todos estão te esperando, Sideshow Bob.

Assenti e o acompanhei até a varanda, onde todos os meus amigos estavam. Danilo me abraçou e pegou um copo de cerveja, colocando em minhas mãos. - Hoje você é o rei, cara.

 

Everybody Dance now ...
Everybody Dance now ...
Give me the music
Give me the music
Everybody Dance now ...
Everybody Dance now ...

Yeah ... Yeah ... Yeah
Everybody Dance now ...
Yeah ... Yeah ... Yeah
Everybody Dance now ...

 

Cantávamos no ritmo da música e Marcelo morria de rir. Danilo segurava a câmera e filmava, ameaçando colocar no YouTube, mas nem eu nem Neymar ligávamos pra isso. Eu por que queria me divertir e Neymar... bom, Neymar sempre quer se divertir, então não vale a pena pensar nisso. 

Fiz o passinho do robô e dei uma rebolada, cantando descontroladamente e balançando meus cachos pra lá e pra cá. Estapeei o ar e ouvi a risada do meu pai, que estava sentado conversando com meu primo Willian, provavelmente falando sobre carros... Tsc tsc.

Parei de dançar lentamente e me joguei no sofá com os outros meninos. Minha cabeça rodava e meu coração estava acelerado. 

- Eita, ta ficando velho, meu amigo. - Marcelo disse enquanto assistia o vídeo e ria que nem um idiota. 

Respirei fundo e coloquei a mão na barriga, sentindo um calafrio percorrer toda extensão do meu corpo. Apertei de leve o local e senti uma dor alucinante que fez eu me curvar e gemer de dor. Senti gosto de sangue na boca e tossi, tentando respirar normalmente. Um par de mãos pousaram no meu ombro e ouvi um murmúrio vindo de longe. Era a voz do meu pai pedindo ajuda. Respirei uma, duas, três, quatro vezes. Pontinhos pretos ocuparam a minha visão e eu comecei a sentir pânico. Ouvi a voz da minha mãe de longe gritando por socorro e logo após a voz dela. 

A voz da Júlia me acalmava e aos poucos parei de tossir e minha respiração ficou normal. Senti os seus braços me envolverem e sua mão acariciar minhas costas. 

- David, você está bem? - ela perguntava com uma voz embargada e com o semblante assustado.

Olhei em volta e vi todos os meus amigos e familiares assustados. - Eu to bem - sussurrei.

 

Era madrugada quando acordei com a garganta seca e suado. Levantei da cama e respirei fundo, agradecendo mentalmente a Deus por estar bem  agora. Caminhei até a porta e foi aí que eu percebi que a porta do meu quarto não era de madeira e sim de ferro. Passei a mão pela extensão de ferro a minha frente e senti algumas vibrações vindas do outro lado. Abri a porta lentamente e um barulho alto praticamente me deixou surdo.

Meu coração batia acelerado e pus a mão no peito, por causa do susto. Acabei de abrir a porta e encarei a escuridão. 

A escuridão.

Levantei rápido, como se estivesse tendo um dejavú e olhei pros lados. Já havia luz e pássaros cantando na janela.

Sorri satisfeito por tudo aquilo só ter sido um sonho... ou melhor, um pesadelo. 

Hoje é o dia do meu casamento e nada vai atrapalhar.


Notas Finais




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