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História Depois do penhasco - Hannigram - Perseu ou Villanelle...


Escrita por: FOF_isZ

Notas do Autor


Oieeee!

Voltei com mais um capítulo e dessa vez foi rápido.
Peço perdão por não ter ficado tão bom, mas o próximo será melhor.
Como sempre relevem os erros, por favor.

Aproveitem a leitura!

Capítulo 14 - Perseu ou Villanelle...


- Você é mesmo o pacote completo. – A voz suave de Will rompe o silêncio confortável do quarto. Hannibal sorri de costas para o homem sentado meio deitado na cama deles e termina de puxar as cortinas para os lados, deixando que a vista do mar caísse sobre eles como uma pintura em exposição. É uma manhã ensolarada.

- Eu sou? – Ele se vira para o homem nu enrolado nos lençóis de seda.

- Você sabe que é. – Will brinca e coloca o óculos sobre o nariz para poder ver melhor o desenho. – Você desenha, toca piano, é cirurgião, além de ser um renomado psiquiatra, cozinha como ninguém, tem um conhecimento excepcional sobre vinhos, é inteligente...

Hannibal se inclina sobre Will fazendo-o deitar. – O que mais, caro mio? – Excitação pingando em sua voz.

- É bonito, alto, gostoso, educado, recatado, elegante, fala várias línguas, entende sobre arte e música clássica, tem um vasto conhecimento e é um canibal na maior parte do tempo. – Will termina em um sussurro provocador, os olhos azuis reluzindo ao olhar para o homem loiro. – Você é quase um lorde lituano, se existir algum na Lituânia.

- Você também é um excepcional consorte, Will. Você me entende e vê o mundo como eu, isso o faz ser perfeito e único.

Will cora e sente os olhos arderem e ele culpa os hormônios da gravidez. – Eu sou?

- Você é. – Hannibal diz de forma convicta e tira os óculos de Will deixando sobre a mesa de cabeceira e beija suas pálpebras fechadas. – Eu não mudaria nada em você, talvez seu gosto para roupas.

- Você é um ridículo, Lecter. – Will bate de levinho contra o peito de Hannibal e o empurra para sair de cima e poder sentar. – Mas vou perdoá-lo porque fez biscoitos de chocolate. – Hannibal sorri de lado e abre espaço para acomodar a bandeja com o café da manhã entre eles.

Will e ele comem sob um silêncio agradável trocando poucas palavras em meio ao desjejum. Depois Hannibal busca por um terno limpo e se arruma de forma metódica sendo observado por um Will manhoso e de barriga cheia, que brinca com o buquê de dianthus dentro de um vaso bonito com água do seu lado da cama.

- Isso me lembra o passado.

- O passado sempre estará presente em nossas mentes, Will, resta você escolher se serão memórias doloridas.

- Essas em especial são agradáveis. – Ele brinca com uma das flores vermelhas. – Você precisa mesmo ir?

Hannibal termina de abotoar os últimos botões e anda para perto de Will que agora se põem de joelhos no colchão. – Hoje eles anunciarão sobre o assassinato do garoto Di Ângelo. A escola toda ficará de luto.

- Isso parece tão chato. – Will resmunga. – Você acha que o Xerife suspeita de você?

- Não deixei rastros, mas sempre é bom ficar em alerta. – Hannibal beija os lábios de Will e se afasta para terminar de se arrumar.

- Hum... Você fez um ótimo trabalho, quase consigo me imaginar na cena do crime só de ver esse desenho.

- Não demorarei, prometo. – Eles se beijam uma última vez e Will o acompanha até a porta, quando o suv some de sua vista é a deixa para Will fechar a porta e entrar.

Sorvetinho o espera ao pé da escada e Will se pergunta como ele desceu sendo tão minúsculo, mas logo ele afasta esse pensamento e pega com adoração o cãozinho levando-o consigo para o quarto.

A bandeja com o café da manhã permanece sobre a cama e Will caminha de volta para o ninho de lençóis e cobertores deixando a bola de pelos sobre o macio, depois ele pega um pedaço de pão e oferece para Sorvetinho que late contente com o pequeno mimo.

Will se aconchega contra os travesseiros e puxa uma das pontas do cobertor para cobrir sua nudez, seu corpo pálido parece mármore entre o preto dos lençóis. Então seus olhos viajam de volta para a folha inocente pousada delicadamente ao lado da bandeja, os traços firmes e suaves formando o corpo de Henry – ele parece bonito na imagem que Hannibal desenhou.

Ele coloca com cuidado a folha na cabeceira da cama e se arruma entre os lençóis, sua barriga fica de fora e ele a toca com cuidado. O sentimento de ansiedade formiga sob a pele e Will teme pelos próximos meses – ele e Hannibal não conversaram sobre como será o parto, ou como eles levarão a gravidez até o final, ou se o corpo despreparado de Will vai suportar passar por todas as mudanças.

Seus olhos pesam em meio ao turbilhão de inseguranças e Will se vê caindo nos braços de Morfeu enquanto escuta Sorvetinho latir chamando-o para brincar.

 

(***)

 

Hannibal olha ao redor, o ginásio da escola aos poucos é enchido por alunos e mais alunos que se acomodam nas arquibancadas e alguns se mantém em pé perto da saída de emergência. Sr. White conversa com alguns policiais e entre eles está o Xerife com o seu chapéu e olhar cansado, se Hannibal se importasse ele sentiria pena do homem.

Lecter aos poucos descruza os braços e afunda as mãos nos bolsos da calça, a turma que Henry fazia parte parece incrédula e surpresa, Hannibal precisa desviar o olhar da cena patética a sua frente.

Há duas professoras ao seu lado conversando baixinho, elas tem lenços nas mãos e ficam a cada dois minutos secando a região dos olhos, isso o faz pensar em Will sozinho e grávido em casa enquanto ele tem que fingir tristeza pela morte do garoto que ele matou no dia anterior.

- ... foi uma fatalidade sem escrúpulos.

- Ele era tão bom garoto, não entendo porque alguém tiraria a vida de uma criança. – A mulher mais velha diz raivosa, mas mantém o tom de voz baixo.

- Estão dizendo que suspeitam de um homem. – A mulher mais nova sussurra. – O mesmo que assassinou aquela pobre garotinha a alguns meses atrás.

- Mas ele não tinha sido preso?

- Dizem que ele foi solto por falta de provas.

- Que horror, meu Deus! Pobres crianças.

Hannibal deixa o falatório das professoras para trás seguindo para fora do ginásio, o sorriso que se espalha por seu rosto quando ele entra em seu carro é orgulhoso. Will iria adorar a novidade, o desenrolar dos acontecimentos estavam saindo melhores do que o esperado.

O caminho de volta para casa foi rápido, Hannibal desce do carro em passadas largas, depois sobe as escadas atrás de Will. O relógio em seu pulso marca dez para as oito e meia e assim que ele entra no quarto, é agraciado pela visão de Will dormindo com Sorvetinho deitado em seu peito.

Ele se livra do sobretudo, paletó, gravata e sapatos, depois pega a bandeja ainda sobre a cama e a deixa sobre a mesa de canto. Sorvetinho acorda com a movimentação e encara Hannibal com olhos curiosos ao vê-lo andando pelo quarto.

- Se você latir vou colocá-lo para fora do quarto. – Hannibal sussurra para o cachorro que choraminga e afunda o focinho na barriga de Will. – Bom garoto. – Hannibal se aproxima deitando ao lado de Graham e deixa um leve afago na cabeça do filhotinho.

Seus braços envolvem o corpo de Will trazendo-o para seu peito, o corpo nu aquecido roça contra as suas roupas e Hannibal suspira feliz ao ter Will adormecido em seus braços.

- Oi, Hanni.

- Achei que estivesse dormindo, meu amor. – Hannibal levanta o rosto de Will para poder olhar em seus olhos azuis.

- Acordei assim que você entrou no quarto. – Will diz. – Senti sua falta.

- Você anda tão carente ultimamente. – Hannibal brinca.

- São os hormônios da gravidez. – Will sussurra. – Você já pensou em como vai ser?

- Eu vou cuidar de você e do nosso bebê, Will. Nós o teremos no conforto da nossa casa, ele será saudável e nós saberemos quando for a hora.

Seus lábios se colam e eles se beijam lentamente, o gosto de chocolate está impregnado na boca de Will e Hannibal suga a ponta da língua fazendo-o gemer abafado pelo beijo. Quando suas bocas se separam, seus olhares se cruzam e Will toca a maçã afiada do rosto de Hannibal, traçando com lentidão o contorno marcante e bonito.

- Você acha que será menino ou menina? – Will pergunta animado, Hannibal o compara com um filhote de cachorro.

- Menino, mas eu adoraria ter uma garotinha. – Ele sorri triste ao lembrar de Abigail e Will entende o sentimento melancólico que habita em seu coração.

- Já pensou em nomes? – Will encara Hannibal que permanece em silêncio e sorri preguiçoso em sua direção. – Hannibal?

- Talvez. – Lecter responde depois de alguns segundos em silêncio.

- Eu pensei em alguns também. – As pontas dos dedos descem pela mandíbula e para sobre os fios da nuca. – Como soa Percy para você?

- Percy de Perseu? Isso me soa muito mitológico.

Will faz um bico que Hannibal bica com os próprios lábios. – Eu estou carregando este bebê e eu gosto do nome Perseu.

- Tudo bem, meu amor. – Hannibal diz rendido pelo olhar magoado de seu garoto. – Se for menino ele se chamará Perseu, mas se for uma menina ela se chamará Villanelle.

- Villanelle... – Will repete de forma lenta como se estivesse saboreando cada sílaba na ponta da língua.

- Não gostou, caro mio? – As mãos grandes envolvem a barriga levemente inchada de Graham e o traz para deitar sobre o seu peito.

- É só diferente, mas lindo. – Will sorri largo para Hannibal. – Então Perseu e Villanelle. – Ele suspira satisfeito. – Me parece perfeito.

- Sim, parece perfeito. – Um sorriso largo enfeita seu rosto e deixam marcas de idade nos cantos dos olhos avelãs, Will sorri ainda mais e toca o rosto de Hannibal com pura adoração.

- Está um dia lindo, poderíamos entrar no mar. – Will propôs baixinho sem ter muita certeza se Hannibal concordaria.

- Claro, querido. Tudo que você quiser. – Will ri animado e pula para fora da cama sumindo no closet e deixando para trás um Hannibal sorrindo discretamente com a euforia do homem mais novo.

Hannibal sai da cama e vai em busca de protetor solar no banheiro, quando volta para o quarto com o tubo em mãos, Will está em frente ao espelho vestindo um calção de tecido fino e justo e acariciando a elevação em sua barriga.

- Você está tão lindo carregando nosso filho, caro mio. – Hannibal o abraça por trás e sussurra em seu ouvido com uma voz mansa e grave. Will treme e cora de levinho sorrindo sem jeito para a imagem deles no espelho. – Não vejo a hora de vê-lo com uma barriga enorme caminhando pela casa.

- Vou estar gordo e fora de forma. – Sorvetinho late da cama e arranca um riso debochado de Hannibal.

- Você vai estar mais gostoso, meu amor, é diferente. – Hannibal se afasta e pisca para um Will envergonhado. – Vou me trocar, já volto. – Então ele desaparece depois de entrar no closet.

Will suspira e pega seu filhotinho nos braços para esperar o psiquiatra no primeiro andar. Ele se joga no sofá e brinca com a bola de pelos que morde sem força alguma seus dedos, mais babando do que raspando os dentinhos. Will dá uma risadinha e afaga uma das orelhas enormes que lembram um paraquedas, o pensamento o faz rir mais intensamente.

- Está rindo do quê? – A voz grava rompe o silêncio, Will morde o lábio assim que vê Hannibal ao pé da escada vestido em um calção de banho preto e com o tronco musculoso a mostra.

- Nada, só Sorvetinho. – Will responde lentamente.

- Esse nome é tão ridículo, William.

- Não fale assim, você pode acabar magoando-o. – Will tampa as orelhas pretas e beija a pequena cabeça do animalzinho. – E eu sei que você gosta dele, Hannibal, eu senti você acariciando o pelo dele.

Hannibal ri de canto. – Voltou a ter alucinações, meu amor? Talvez devemos voltar com a sua terapia?

- Talvez devemos conversar sobre você levar Alana para sua cama, canibal. – Will devolve com certa raiva ao lembrar do ocorrido.

Ele coloca seu cachorro no chão e passa por Hannibal para sair de casa sendo seguido pelo filhote saltitante em seus calcanhares. Lecter fica olhando para o homem com um sorriso presunçoso ao testemunhar o ciúmes de Will tão mal escondido em suas palavras sarcásticas. Pacientemente ele afasta a franja dos olhos e segue o mesmo caminho de Will, em suas mãos duas toalhas de banho e protetor solar.

O sol está brilhante e intenso, assim que a areia atinge seus pés descalços Hannibal se deixa relaxar enquanto Will brinca com o vira-lata a alguns metros de distância. Ele segue para perto do homem com cachos e toca seu ombro suavemente atraindo sua atenção.

- Temos que passar protetor solar.

Will assente e senta sobre uma das toalhas com Hannibal atrás de si, ele fecha os olhos e aproveita o toque do psiquiatra sobre as suas costas, as mãos enormes espalham o protetor com lentidão nos lugares certos. Os cílios longos fazem sombras em suas bochechas e ele brinca com um pouco de areia quentinha, depois bate as mãos nas coxas para limpar e se vira para ficar de frente para o homem mais velho.

Will não diz nada, ele pega e coloca um pouco de protetor nas mãos, depois ele espalha pelos ombros e peito de Hannibal. Seus olhos estão fixos no seu trabalho de cobrir todo o tronco peludo e bonito, e isso só faz com que Will feche ainda mais a cara ao imaginar Alana e Bedelia – e qualquer outra pessoa que não fosse ele – tocando em Hannibal.

Will não consegue evitar o sentimento amargo que o invade por dentro e se instala em seu peito. Hannibal é um homem atraente e sempre haverá olhares de cobiça, os próprios olhares de Alana era de pura adoração mesmo depois de tudo e Will sabia dos sentimentos de Bedelia pelo canibal – sua última visita ficou clara quando ela lhe lançou um olhar de desprezo ao dizer que Will seria a última mulher do barba azul.

- Não deveria pensar tanto no passado com rancor, Will. – A voz serena de Hannibal rompe a sua linha de raciocínio ardilosa. – Nós devemos pensar no nosso futuro juntos ao lado de nosso filho.

Will recolhe as mãos para seu colo e abaixa a cabeça para encarar seus dedos lambuzados de protetor solar. – Você planejou um futuro com Bedelia? – O tom inseguro enche a audição de Hannibal como um pequeno choro de um recém nascido separado da mãe.

- Meu futuro sempre esteve com você. – Ele diz lentamente. – Eu mantive a esperança de tê-lo ao meu lado.

Will levanta a cabeça de forma repentina, olhos azuis arregalados em pura surpresa. – Mesmo depois de tudo?

- Mesmo depois de tudo. – Hannibal afirma sem remorso. - Eu precisava de Alana cega, amado, e Bedelia não passou de uma distração. – Ele pega com as mãos enormes o rosto de Will e o traz para perto do seu, olhos avelãs selvagens engolindo olhos marejados. Will assente devagarinho e bica os lábios de Hannibal de forma macia e doce.

Eles não precisam falar mais nada depois disso. Will relaxa e sorri ao continuar passando protetor solar em Hannibal, depois ele fica parado e deixa que sua barriga ganhe pequenos carinhos doces.

Ele ganha um beijo no pescoço e uma fungada atrás da orelha o que faz Will arrepiar e gemer baixinho. Eles acompanham da toalha o pequeno filhotinho que corre para todas direções todo contente e saltitante. Quando Sorvetinho cansa, ele deita na areia e late na direção de Hannibal e Will que correm para entrar no mar.

Hannibal volta a superfície para respirar, Will está saindo também – cabelo grudado no rosto, sorriso largo e olhos fechados. Graham parece um anjo nadando no mar de uma pureza sem fim, e Hannibal o abraça com força, ele se sente satisfeito por corrompe-lo.

O corpo perfeito de Will se encaixa ao seu como um quebra-cabeça de mil peças, tão bonito e certo. As ondas calmas o embalam em uma dança lenta e alegre, os dedos gelados caminham por seu braço até encontrar a maçã afiada de seu rosto e Hannibal quebra a pequena distância que separa suas bocas. Ele o beija como se fosse a coisa mais frágil deste mundo, é lento, cuidadoso, doce e apaixonante.

Quando seus lábios se separam, eles respiram ofegantes contra o rosto um do outro com as suas testas coladas. Will aperta os braços ao redor do pescoço e da uma risadinha quando sente Hannibal o pegando no colo e enrolando suas pernas ao redor da cintura.

Eles se encaram com puro amor transbordando em seus olhos, toques e palavras não ditas – eles não precisam dizer em voz alta, porque Hannibal e Will são loucos um pelo outro da sua maneira.

- Eu quero você. – Hannibal sussurra contra os lábios rosas de Will.

- Eu sempre quero você, Hannibal. – Ele suspira e afunda os dedos no cabelo molhado da nuca. – Faz amor comigo.

Hannibal não precisa que Will diga mais nada, ele o cala com os seus lábios ansiosos e é recebido com fome. Os dedos de Will se apertam em seu couro cabelo forçando suas bocas em um beijo mais bruto e faminto, fazendo Hannibal querer tomá-lo o mais rápido possível.

Os beijos descem do queixo pela garganta onde Hannibal suga com avidez o pomo de Adão de Will enquanto sente as unhas curtas rasgando a pele de suas costas acima das omoplatas. Os dedos longos brincam com as mechas loiras em forma de agrado pelo tratamento em seu pescoço, e Hannibal aperta suas mãos nas coxas macias de seu homem em seu colo.

Will pega numa das mãos de Hannibal e a leva até a sua bunda, Lecter aperta com força sobre o tecido da bermuda arrancando um gemido contente do homem em seus braços. Will morde o lábio inferior de Hannibal e o puxa para dentro dos seus, chupando o sangue do pequeno rasgo.

- Foda-me, Hanni. – Ele pede manhoso. – Eu não aguento mais esperar.

Hannibal adentra a bermuda de Will e toca o vão entre suas nádegas fazendo-o tremer em expectativa. – Não temos lubrificante, caro mio.

O tom grave faz Will se mexer na água e suspirar excitado com o pensamento de fazer amor com Hannibal ali mesmo, em meio a água límpida e ondas calmas. Seus olhos azulados ficam nublados ao assistir os olhos de Hannibal escurecerem pelo tesão, então Will não consegue se conter, ele faz com que os dedos longos do canibal escorreguem para mais perto de seu buraco apertado.

- Não é necessário. – Will resmunga ansioso, lábios molhados atraindo total atenção do psiquiatra. – Só faça o que tem que fazer.

Um dedo entra com dificuldade no pequeno buraco e Will geme dolorido, mesmo que seu quadril esteja se mexendo na direção da invasão. As unhas cravam nos ombros largos quando Will sente o dedo médio se movendo lentamente dentro de si, ele geme baixinho e afunda o rosto na curva do pescoço.

- Tão bom... H-Hannib-al. – Will geme e abraça ainda mais Hannibal, esse que afunda outro dedo dentro de Will e o toca no ponto certo toda vez que adentra o canal apertado e macio. – J-já está bom...

- Shhhh... – Lecter dá um leve tapa em uma das nádegas branquinhas calando Will. – Tudo em seu tempo, meu amor.

Will vira uma bagunça ofegante de gemidos manhosos e roucos, suas mãos inquietas agarram qualquer parte de Hannibal em busca de descontar o prazer tortuoso em sua pele. Os dedos grandes o enchem com força o suficiente para fazer Will resmungar e apertar os fios loiros entre as mãos.

Então Will sente Hannibal livrar seu corpo da bermuda o suficiente para sua bunda ficar nua debaixo da água e o pênis perfeito do canibal o invade aos poucos de forma lenta, ocupando lugar em seu buraco apertado. Will geme esganiçado e arranha as laterais do pescoço de Lecter a cada polegada que o enche de forma fenomenal.

Quando Hannibal está todo dentro, Will suspira aliviado abraçado ao corpo molhado, as pernas longas firmemente enroladas na cintura do psiquiatra que começa a se mover, tocando todas as terminações nervosas de Will.

Gemidos baixos e roucos são jogados ao pé do ouvido e Will se vê insaciável nos braços de Hannibal, sua bunda se apertando ao máximo sempre que sente o pênis de Lecter afundar contra a sua próstata.

Suas bocas se encontram em meio ao mar de prazer que seus corpos proporcionam um ao outro, lábios e línguas em uma dança sensual e faminta. Hannibal se sente o homem mais faminto entre os outros, Will é o único que o faz se sentir assim – descontrolado, selvagem e possessivo. Ele quer tomar Will para sempre, quer ama-lo e mostrá-lo ao mundo seu garoto tão lindo e inteligente.

Ele aperta o corpo pequeno em seus braços e afunda com força, o aperto ao seu redor é infernal e o faz jogar a cabeça para trás e cavar as unhas nas coxas pálidas. Will suspira em meio ao prazer, perdido na sensação de plenitude e na visão de um Hannibal suado, ofegante e descabelado.

Will geme baixinho e passa os lábios sobre a mandíbula marcada do homem, ele lambe com a língua vermelha a pele salgada pelo suor e geme quando seu ponto doce é tocado dentro de si.

Os olhos de Hannibal estão selvagens ao olhar em seu rosto, Will se sente um devasso quando sorri para o psiquiatra e aperta com força o pau perfeito que está completamente todo dentro dele.

- Tão... g-gostoso, Hannibal. – Will geme e joga a cabeça para trás expondo sua garganta. Hannibal aperta os dentes ao redor de uma faixa de pele e sente o gosto de sangue na ponta da língua, Will fica mole depois disso e passa a suspirar baixinho com o nariz apontado pro sol.

Sua entrada é tocada em todos os pontos, os corpos suados de prazer provocam pequenas ondas brutas ao redor, o sol beijando suas peles sendo o único a presenciar o momento de consumação de seu amor.

Will apoia sua testa na de Hannibal, os olhos nebulosos presos um ao outro, os corpos movendo em direção daquele prazer ardente, que faz com que Will sorria em meio a luxúria, perdido nos braços de Hannibal e no corpo quente como brasa, os fios cor de ouro brilhando como pequenos raios dourados – Hannibal parece um deus do sexo, a mais pura sensualidade em seus toques e selvageria brilhante nos olhos avelãs-avermelhados.

- Amo você... Amo tanto você, canibal. – Will fala, a voz pingando como mel em sua língua e seduzindo Hannibal para o mesmo abismo que eles caíram juntos.

- Você é o que eu tenho de mais importante. – Lecter declara de volta, palavras cheias de sentimentos puros jogados ao vento. – Amo-te, Will.

Os olhos azuis se abrem e Hannibal vê aquela imensidão direcionada somente para ele, o sorriso de dentes brancos emoldurando o rosto bonito, os lábios rosas encontrando os seus. O beijo é um pequeno desastre, bocas com sorrisos largos se esfregando e sons de risadas felizes parecendo pássaros cantando. Will parece um anjo em maio aos tons de azul do céu e do mar e os raios solares parecem como assas cintilantes.

Hannibal o segura pelas coxas e começa a andar para sair da água, Will geme com cada mínimo movimento dentro de si – provocado pelas passadas do psiquiatra na areia – e deita no ombro largo assistindo o mar se afastando deles.

O tecido fofo da toalha encontra suas costas e Will assiste a imagem perfeita do corpo enorme de Hannibal se erguendo acima do seu, os músculos e veias serpenteando os braços longos e o peito musculoso e peludo fazem Will morder o lábio e gemer sem vergonha, seu buraco se aperta com o estímulo da visão quente.

As mãos enormes descem pela carne macia das coxas e Will inconscientemente vai separando-as ao redor do corpo ajoelhado de Hannibal, a pequena entrada judiada ficando exposta junto do pênis bonito e duro. Will joga a cabeça para trás e fecha os olhos nebulosos, a boca levemente entreaberta a espera do próximo movimento de Hannibal, que parece satisfeito e preso a cena do corpo de Will esparramado na areia como um banquete.

Os olhos avelãs bebem de cada pequena parte da visão deliciosa, as mãos exploram e mapeiam aquilo que era tudo dele, tocam os mamilos, as costelas, as coxas, a barriga. O toque é mais suave, delicado e menos luxurioso naquele lugar, Hannibal toma todo o cuidado ao tocar o ventre de Will que serve como casa para o filho deles. Aquela parte do corpo virou a sua segunda parte favorita – só perdendo para os olhos azuis brilhosos.

Seus beijos descem como picadas de amor, o gosto da pele de Will explodindo na ponta da língua. Hannibal beija cada partezinha da barriga inchada, os gemidinhos de Will bailam como uma orquestra e os dedos brincam com os fios de seu cabelo, instigando Hannibal a dar mais atenção a elevação pontuda.

Os dedos puxam Hannibal para cima e Will o beija desesperado, língua serpenteando por toda a boca do médico e mãos afobadas afagando as costas largas. Eles mudam de posição, agora Lecter está deitado de costas e Will sentado em suas coxas, mão graciosa levando-o de volta para dentro de seu buraco, algo quente enchendo sua borda.

Eles gemem juntos, baixo e ofegante. Will se mexe um pouquinho para acostumar com a invasão, ele fecha os olhos e apoia ambas as mãos no peitoral coberto de pelos dourados e passa a erguer o quadril aos poucos – movimentos fundos e lentos, mas tão bom que Hannibal aperta os olhos e se deixa relaxar na areia.

Will abaixa o olhar para assistir o psiquiatra perdido em prazer, a visão faz Will virar uma poça de pré gozo vazando da glande e pingando abaixo do umbigo de Lecter. Hannibal tem as mãos atrás da cabeça, olhos apertados e um sorriso malicioso brincando nos lábios o que faz Will se apertar e descer mais forte, engolindo o pau inteiro de Hannibal dentro de si e tocando com brutalidade a sua próstata, arrancando gemidos de ambos.

Will sente as coxas começarem a arder e tremer pelo esforço, ele morde o lábio e desce com mais velocidade sobre o eixo de Hannibal. As coxas são agarradas e Lecter os vira na toalha colocando um Will cansado deitado, as mãos são apoiadas ao lado de sua cabeça e Hannibal passa a foder o interior quente e apertado.

Will é uma coisinha inquieta e faminta, ele agarra qualquer parte do corpo acima do seu e contrai com tanta força seu buraco que chega a ser infernal. Os gemidos de Hannibal são baixos e roucos, às vezes Will sente o canibal rosnando ao pé do ouvido sobre ele ser dele e Will responde agarrando seu corpo contra o seu.

A mão enorme envolve seu pênis negligenciado e Will não consegue evitar o gemido agudo, os dedos longos envolvem todo o seu eixo e o dedão acaricia uma vez que outra a glande vermelha e brilhante. Hannibal chupa marcas de amor na jugular e intercala os movimentos no pau de Will enquanto suas estocadas ficam cada vez mais fortes e fundas, preenchendo Will da melhor forma.

Quando o ápice chega, Will geme para a praia o nome de Hannibal, é quase como se o homem lituano fosse uma santidade e Will estivesse clamando com toda a sua adoração ao mundo.

Linhas finas e brancas mancham seu peito e barriga e lambuza os dedos longos ao seu redor. Will joga a cabeça contra a areia e suspira satisfeito, seu corpo ficando mole e relaxado na sensação de prazer absoluto, os olhos tão cansados que os cílios escuros fazem sombras em suas bochechas vermelhas e suadas pelo esforço.

Hannibal sai de Will e passa a se acariciar com movimentos rápidos, ele não precisa de muito pra gozar – a visão de um Will relaxado e saciado após um orgasmo por si só já basta. Ele vem se despejando sobre as bolas lisas e buraco dilatado e vermelho cereja, linhas brancas colorindo uma parte tão deliciosa de Will, que geme com a sensação em sua entrada sensível e abusada.

Eles deitam lado a lado na toalha bagunçada, o sol beija as suas peles suadas e febris e o som das ondas batendo umas nas outras acalma seus corações. Hannibal vira a cabeça para o lado para poder ver Will, o rosto tão sereno e sem marcas de um passado turbulento – Will parece uma pintura feita pelo artista mais talentoso do mundo.

Quando os olhos azuis se abrem e o encaram, Hannibal se vê completamente em casa, o sorriso que aquele precioso homem lhe oferece faz tudo valer a pena – até mesmo os anos presos e a queda do penhasco. Will o encara com amor, adoração e confiança, os dedos brancos se enrolam aos seus e o trazem para cima de seu ventre sujo – aquela é a primeira vez que Hannibal se deixa chorar silenciosamente com a notícia de ser pai.


Notas Finais


Então foi isso, espero que tenham gostado pelo menos um pouquinho sksjskss
Nosso baby Lacter será um menino ou uma menina? Esperamos ansiosos pelo nascimento.
Vou tentar postar rápido o próximo capítulo.

Beijos e até mais o/


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