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História Depois do Recomeço - Negan segunda temporada de Depois do - Capítulo 35


Escrita por: secretbitchh

Capítulo 36 - Capítulo 35


EMMA - SEMANAS DEPOIS 

Os dias seguintes foram estranhos. A população diminuiu pela metade, as pessoas do Reino voltaram para lá e as outras se dividiram entre reconstruir Hilltop e Alexandria. Eu estava melhor e o ferimento de Negan também - isso era o que ele dizia.

Eu me sentia como nos velhos tempos, tirando o fato que apesar de o Santuário agora parecer um lar, com pessoas felizes e crianças correndo, eu preferiria voltar para Alexandria o mais rápido possível. Negan estava tomando conta do lugar de novo, mas era totalmente diferente de como ele era antes. 

Lauren estava bem e já de pé, tudo e todos estavam bem. Jonathan ajudava na guarda e Susan na enfermaria, mas ela já disse que queria ir para Alexandria em vez de ficar no Santuário. Ela e Lauren eram minha companhia já que eu não podia fazer nada e nenhum esforço e Lydia estava ajudando a reerguer Alexandria. 

Sim, eu estava aqui, as pessoas que eu amava estavam bem, mas eu me sentia vazia. Viva, mas não viva. 
Eu sentia que estava me afogando, acordando com pesadelos e tendo que ver os olhos de Negan impotentes, sem saber como me ajudar. Acho que ele tinha desistido de me fazer falar, nos comíamos juntos mas a conversa era basicamente como tudo estava indo por aqui. Nada era como antes. 

- Você não devia estar carregando ele, Emma - Negan disse quando me viu com Nick no colo. Ele se afastou do que estava fazendo e veio até nós. 

- Vim trazer seu remédio - entreguei a cartela e uma garrafa com água. Ele sorriu para mim e me deu um beijo no rosto.

- Obrigado, querida.

Observei o movimento de pessoas para lá e para cá, conversando e gesticulando.

Os portões do Santuário já não eram mais cercados por caminhantes, haviam jardins do lado de fora e alguns bancos espalhados por ali. Eu via a nostalgia que Negan olhava para esse lugar, vendo a diferença do como era com ele e no que se tornou.

- Já vamos encerrar por hoje, pedi para Lauren levar o jantar para você, não sabia que ia descer - Negan falou, largando a garrafa de água e pegando Nick no colo e o beijou.

Ele parecia ter crescido tanto nesse tempo, olhava tudo e todos, sorria e era a alegria em pessoa. Ele e Nick eram tão conectados que pareciam um só. Nick falou alguma coisa, apontando para frente e Negan explicou para ele que era uma torre de vigia, que servia para ver ao longe, explicando como se Nick estivesse entendendo tudo. Eu sorri para isso e ele piscou para mim quando percebeu que eu os observava.

- Eu quero mais desses sorrisos - ele falou com aquele tom charmoso e eu senti minhas bochechas esquentarem.

- Você já comeu? - perguntei para desviar o assunto. 

- Sim, ainda tenho que fazer algumas coisas e não queria fazer vocês esperarem.

Eu concordei, já entendendo que ele ia chegar quando eu tivesse dormindo como aconteceu nas últimas noites. Ele estava se afastando porque eu o estava afastando, as coisas estavam nubladas entre nós. Ele passou a mão no meu cabelo antes de dar um beijo e me entregar Nick. 

- Coma e não esqueça o remédio - ele avisou e eu assenti, arrumando Nick na minha cintura e já saindo. 

- Ei - ele me chamou e eu virei - Eu amo vocês.

- Nós temos amamos - eu não pude evitar de sorrir para ele, acenando com a mãozinha de Nick de sair. 

Dobrando vários corredores, acabei esbarrando em alguém, mas precisamente uma mulher loira.

- Emma, certo? - ela me perguntou, sua voz estridente me incomodando só com essa frase - Soube que voltou dos mortos. Sua cara diz que não foi uma boa viagem.

Senti o escárnio em sua voz, mas não entendi porque, eu sequer a conhecia. Minhas defesas foram levantadas enquanto ela me olhava com desdenha.

- Quem é você? - perguntei, ajeitando Nick no meu colo.

- Stella - ela se apresentou, sorrindo aqueles sorrisos matadores que só se vê nos filmes.

- Achei você! - ouvi a voz de Lauren me impediu de fazer quaisquer outras perguntas. A mulher saiu andando assim que Lauren se aproximou, a acompanhando com o olhar. 

- O que essa puta queria? - ela perguntou com as sobrancelhas franzidas e eu dei os ombros.

- Acho que me parabenizar por estar viva - debochei, não me importando muito, mesmo aquele olhar venenoso não saindo da minha cabeça. 

Ela pegou Nick de mim e avisou que já tinha colocado o jantar na mesa e que me acompanharia.

_

Aproveitei que Nick dormiu depois do jantar e Lauren foi embora e tomei um banho rápido. Me olhei no espelho enquanto me secava, evitando olhar aquelas marcas que ainda marcavam minha pele mas que graças a Deus, estavam clareando e sarando. Minhas costelas estavam melhores e não roxas como antes, meu rosto também havia melhorado muito. Eu estava ficando curada por fora, diferente de como eu me sentia por dentro.

Apertei o roupão e sai, dando uma conferida em Nick que estava no terceiro sono. Negan não voltaria tão cedo e eu sentei no sofá e acendi um abajur, pegando o livro e desdobrando a orelha que fiz para marcar a página. Eu mal tinha lido uma dúzia de páginas quando Negan entrou no quarto.

- Oi... achei que fosse voltar mais tarde - falei enquanto dobrava a página para marcar onde parei.

- Deixei algumas coisas para amanhã - ele chutou os sapatos nunca canto.

Ele tirou a camisa, deixando a mostra o rasgo diagonal coberto por pontos em seu abdômen. Levaria um bom tempo para ele retirar os pontos, mas o ferimento não estava tão feio como antes.

- Quando vamos voltar? Acha que vai demorar muito ainda? - não pude deixar de perguntar, eu queria voltar para Alexandria o quanto antes. 

- Acho que pelo menos mais uma semana.

Negan se sentou ao meu lado, o rosto exausto enquanto me olhava. 

- Sei que quer ir para casa, eu também quero. Mas só vamos voltar quando tudo estiver seguro. 

Ele segurou minha mão e beijou a palma. Eu não sabia se nossa casa estava de pé ou se íamos voltar lá e encontrar tudo destruído, mas de qualquer maneira teríamos que recomeçar. Eu encostei a cabeça no encosto do sofá, olhando para ele, entrelaçando nossos dedos. 

- Ainda dói? - Negan perguntou, fazendo o mesmo, nossos rostos próximos um do outro.

- Um pouco. 

Os machucados em seu rosto haviam sarado, só havia um pequeno corte cicatrizando acima de uma de suas sobrancelhas. Seu rosto se aproximou ainda mais do meu, nossos narizes se tocando.

- Há algo que eu possa fazer? - ele sussurrou e eu apertei minha mão na dele. Não havia nenhuma segunda intenção na sua pergunta, nenhuma menção que não fosse preocupação ali.

Eu queria que houvesse algo para ele fazer. Ele já tinha visto as marcas e desde esse dia não tentou me tocar. Eu tinha vergonha, me sentia suja sem ao menos ter culpa. Eu queria apagar tudo isso, fechar os olhos, passar por cima disso e receber o carinho do homem que eu amava, mas eu não conseguia, eu sequer tentei, mas eu tinha que tentar, por mais que o nervosismo estivesse mexendo comigo agora. 

Eu fechei os olhos e pressionei meus lábios contra os dele. Por um momento ficamos assim, com os dedos entrelaçados enquanto minha outra mão, meus dedos passeavam por seus cabelos. 

- Eu te amo - ele afastou seus lábios dos meus só para dizer isso. Senti um nó em brasa na minha garganta, uma emoção tão intensa que me tonteava. 

Eu queria ser quem eu era antes para ele, não o que sou agora. Seus dedos tocam o meu queixo, elevando o rosto para manter meu olhar no seu.

- Eu senti tanto sua falta... eu te amo tanto - ele sussurrou como uma canção, a mais bonita que já ouvi. Eu fechei os olhos, encostando meu rosto no dele. Eu o amava tanto.

Seus lábios tomaram os meus e um pequeno suspiro escapa de meus lábios quando ele deslizou a língua em minha boca. Suas mãos acariciam minha cintura, me puxando para perto. 

Ele se deitou em cima de mim, me beijando, não deixando seu peso cair todo sobre mim, acariciando meu rosto, minha cintura, meus quadris.

Era tão bom sentir seus lábios sobre os meus. Seu hálito quente. Sua respiração que ia ficando mais forte a medida que me beijava com mais intensidade. Eu o abracei, as palmas das mãos acariciando sua pele quente. Seus lábios desceram pelo meu pescoço e seu peso caiu sobre mim, me prendendo contra o sofá.

Foi quando tudo me voltou a mente. Aquelas mãos me segurando, empurrando seu corpo contra o meu. Eu estava jogada de novo no chão sujo e frio, sentindo todo aquele desespero de novo. Meus ouvidos a chiavam com a força com que meu coração batia, e eu não conseguia respirar. 

- Para - um murmúrio sinistro ecoou de meus lábios. Eu me desesperei quando ele continuou, me apertando e me segurando mais forte - Não! - eu o empurrei com toda força que tinha.

Ele caiu do sofá, me olhando com os olhos arregalados enquanto se levantava.

- Desculpa... eu não consigo - estou tremendo, chorando; eu já parecia ter me acostumado com essa sensação.

- Tudo bem, ei, tá tudo bem - ele tentou me tocar, mas eu me afastei. Eu sempre me afastava.

Negan ficou de pé, mas eu não olhei para cima. Eu não conseguia; tudo o que eu queria era que as coisas fossem como antes. Ele caminhou para longe, passando a mão no cabelo. Eu me encolhi no canto do sofá, me sentindo estúpida. Como eu não conseguia fazer isso? Negan não era aquele homem, ele era o homem que me amava. Eu voltei a mim quando ele se ajoelhou na minha frente.

- Você tem que falar comigo - ele implorou suavemente, a voz escura. Eu sei que tenho, mas não consigo. 

- Não há nada para falar.

- É claro que tem, Emma - ele falou mais alto, não sei se para chamar minha atenção ou por estar saturado - Como acha que eu me sinto sabendo que não pude te defender? Que tudo aconteceu por minha causa? 

- Não foi sua culpa - eu sequei meus olhos. Isso jamais seria culpa dele, nem de ninguém. 

- É claro que foi! - ele vociferou, jogando as mãos para cima quando ficou de pé - Foi tudo culpa minha. Ele colocou as mãos em você porque eu não cuidei de você.

- Para de gritar, você vai acordar ele - eu disse quando vi Nick se mexendo no berço. Eu levantei e fui até ele, o cobrindo melhor.

Apoiei minhas mãos no berço, eu tinha que sair; eu sentia que a cada palavra nós estávamos sendo empurrados a cruzar uma linha que íamos nos arrepender. Eu apertei o roupão mas quando passei por ele, Negan me segurou. Ele me abraçou, mesmo eu o empurrando. Sua voz estava embargada quando ele falou.

- Me diga o que fazer. Eu faço qualquer coisa pra você ser feliz, pra você ficar bem, só me diz o que eu preciso fazer.

Porque nunca dava certo? Porque a gente não conseguia ser feliz de uma vez? Sempre havia algo no caminho, atrapalhando, desviando. Eu me soltei dele, não o encarando quando falei.

- Eu preciso de ar.

Eu sai dali sem olhar para trás, subindo as escadas correndo, só parando quando abri a porta do terraço da fábrica e o frio me atingiu em cheio, mas eu não liguei, estava entorpecida.

Eu não sei por quanto tempo eu fiquei ali, o frio penetrando até meus ossos, o chão gélido congelando meus pés descalços. 

Eu pensei em tudo, desde o início. Quando eu o vi, quando ele me beijou, quando soube que ele morreu... quando soube que estava grávida, quando ele voltou para mim. Achei que esse era o fim do choro e dor,  mas o que veio foi ainda pior. Sempre pior, sempre, sempre...

- Por algum motivo, algo me dizia para subir aqui essa noite - ouvi a voz de Jasper e sequei o rosto. Ele se sentou ao meu lado, me dando uma garrafa de cerveja, mas eu recusei - O que faz aqui?

- Precisava de ar... ver o céu - minha voz saiu como eu estava, quebrada.

- Está lindo hoje. Estrelado - ele comentou, colocando a garrafa no chão a nossa frente e eu dei os ombros, olhando para ele, não ligando que me visse com os olhos vermelhos.

- É sempre bonito.

- Você é a estrela mais bonita do meu céu. Não deixe Lauren saber disso - ele piscou para mim. Eu ri, o vendo colocar um cigarro na boca e depois acende-lo, soltando uma nuvem de fumaça branca.

O silêncio pairou entre nós, até que ele o rompesse.

- Não gosto de te ver assim, Em.

- Eu tô bem, só com um pouco de dor - eu sabia que não era sobre dor física que ele estava falando, mas eu tinha que responder algo.

- Eu te conheço, Emma. Não adianta mentir pra mim - insistiu, mas eu não olhei - Se não quiser contar o que aconteceu, não precisa, mas eu estou aqui para ouvir.

Eu não ia chorar de novo, já estava cansada disso. Jasper era meu irmão e eu precisava desabafar com alguém, mas as palavras não queriam sair.

- Ele quase me estuprou... ele... ele não conseguiu ir até o fim, Susan e Jonathan apareceram antes - eu esperei sentir a libertação depois de falar isso, mas não. Nada veio, nada além da vergonha e dor.

Ele não disse nada e antes que eu pudesse olhar olhar, um par de braços me abraçou. 

- Sinto muito - ele sussurrou contra meus cabelos. Eu o abracei com toda força, como se isso fosse arrancar toda dor de dentro de mim.

Eu me soltei dele devagar, e ele segurou minha mão para que eu não me levantasse. Ele não insistia para que eu falasse, só esperava que eu me sentisse a vontade para isso.

- Eu tenho medo de nunca mais ser como antes... de acabar com o que eu e Negan temos - eu me sentia quebrar a cada palavra, porque nós dois estávamos nos afastando a cada dia. 

Não era só pelo sexo, era por tudo. Eu e Negan éramos tudo um para o outro e agora nossa relação não passava de... eu não sabia como o que comparar. O que antes era cumplicidade e felicidade, agora não passava de algo que eu tentava evitar para não ter que dar desculpas.

- Você contou a ele? - ele perguntou, mas eu neguei. 

- Não... mas ele sabe.

- Você tem que conversar com ele, Emma. Deixá-lo sem entender ou só vai piorar tudo.

Como se eu já não soubesse. 

- O que eu vou dizer... ele... aquele homem, ele não chegou até o fim. Ele não me estuprou, Jasper. Se ele não fez, porque eu não consigo passar por cima disso?

- Não importa se ele fez ou não, isso não diminui em nada ele ter te violentado de uma forma ou de outra - ele falou sério, mas deu um pequeno sorriso triste, com os olhos brilhantes - Foi você que me ensinou isso, lembra? Quando eu era babaca e queria passar a mão nas meninas nas festas da faculdade. Você me ensinou na marra como ser um homem.

Eu soltei uma risada fraca, que logo em seguida virou uma cachoeira de choro. 

- Eu sinto vergonha. Você não viu como Negan me olhou no dia que soube... eu achei que ele fosse morrer. Eu não quero que ele se sinta assim. Eu vou lidar com isso sozinha. 

Ele apertou minha mão na dele e eu tive que olhá-lo. 

- Você não está sozinha, Emma. Você pode fazer o que achar melhor, mas nós somos uma família, sempre vamos estar juntos. 

Eu tinha as melhores pessoas ao meu lado, eu ia passar por cima disso.

NEGAN 

Não vou dormir tão cedo. Eu tenho muita merda na minha mente. Eu vi quando Emma voltou para o quarto, mas ela não disse nada e eu também não. A forma como ela me olhou com medo, chorando, o jeito que ela me empurrou desesperadamente me revirava o estômago; ela não conseguiu fazer isso quando aquele maldito a tocou.

Eu me levanto da cama tão suavemente quanto possível, fazendo o meu melhor para não incomodar o corpo encolhido que deixo para trás. 

Quando me sento perto da estante e acendo o abajur, Emma começa a gemer tristemente. Odeio ouvir esse som. Ela fez durante todo o sono da primeira noite aqui. E da próxima. E das outras até hoje.

Eu queria apenas embrulhá-la nos meus braços e nunca deixar que ela se sentisse em perigo de novo. Eu lutei contra o impulso de acordá-la, sabendo que provavelmente a perturbaria mais, como das outras vezes que ela acordou de um pesadelo onde ela já estava sendo dominada, para me encontrar de pé sobre ela a segurando também. 

Ela chora e se debate por mais alguns minutos antes de finalmente se estabelecer novamente, se acalmando. 

Emma estava aqui, mas era como se não estivesse. Ela quase não falava, mal comia e mesmo que eu tentasse conversar ou chegar perto, ela se afastava como o diabo da cruz. Eu não sabia se dar esse tempo e espaço que ela queria era certo ou errado. Parecia que a cada dia ela se afastava mais e caia nesse poço. A única pessoa que ela não negligenciava era Nick. 

Ela estava chorando novamente, desta vez um pouco mais forte. A raiva ergueu-se na minha garganta. Como se atreveu a machucar alguém como ela? Especialmente quando ela não tinha nenhuma maneira de lutar contra. Talvez isso fosse um castigo, ela não morreu, mas estava aqui, sofrendo enquanto eu a olhava sem poder fazer nada.

Nick se mexeu e eu olhei no relógio, era hora de sua mamadeira. O tirei do berço antes que tivesse a chance de chorar e acordar Emma e o levei para fora, preparando seu leite e o alimentando. Ele comeu dormindo e quando terminou eu o deitei sobre meu ombro para que arrotasse. 

Voltando ao quarto, sou saudado pelo som de Emma soluçando e chorando no sono. Ela estava implorando pela piedade de um fodido morto que ainda consegue machucá-la em seus sonhos.

Se eu terminar no inferno, eu farei com que ele pague novamente.

Deito Nick novamente e me sento no sofá, desta vez tentando não chorar enquanto vejo Emma choramingando e se mexendo na cama. Eu adormeci na trilha sonora de seu pesadelo.

coitadinha da nossa baby��



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