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História Depois que te conheci - O Mentiroso do Tempo


Escrita por: SorataKaminaki e IkkiMatsumoto

Notas do Autor


Heeeeey!! Então, prontos para mais um capítulo? Aqui vai algumas informações sobre os personagens:

Kuri Sato

Idade: 18 anos (Faz 150 anos)
Altura: 1,60 cm
Personalidade: Tímido, introvertido, carinhoso, gentil, sensível, bastante quieto.
Signo: Câncer


Reina Harada (Rainha do Fogo)

Idade: 20 anos (Faz 300 anos)
Altura: 1,68 cm
Personalidade: Impaciente, mandona, impulsiva, rigorosa e barraqueira.
Signo: Escorpião

Erika Ono (Rainha da Terra)

Idade: 12 anos (faz 60 anos)
Altura: 1,57 cm
Personalidade: Alegre, manipulável, fiel aos seus companheiros especialmente os amigos, justa.
Signo: Libra

Mizuki Miyagura (Rei da agua)

Idade: 30 (faz 500 anos)
Altura: 1,83
Personalidade: Frio, calculista, egoísta, egocêntrico, impiedoso, e bastante cruel.
Signo: Aries

Ryota Hayashi (Rei do Ar)

Idade: 20 (faz 300 anos)
Altura: 1,72
Personalidade: Extrovertido, alegre, otimista, companheiro, sempre pronto a ajudar um amigo.
Signo: Leão

Ren Fukuda

Idade: 23 anos
Altura: 1,80
Personalidade: Arrogante, impulsivo, egocêntrico, provocativo, compreensivo nas horas certas, fiel.
Signo: Touro

Lorde Fuyuki (Rei das Trevas)

Idade: 33 anos (800 anos)
Altura: 1,80
Personalidade: Cruel, manipulador, dissimulado, arrogante, sociopata, deixando o medo por onde passa.
Signo: Escorpião

Capítulo 2 - O Mentiroso do Tempo


Fanfic / Fanfiction Depois que te conheci - O Mentiroso do Tempo

A partir daquela noite, tudo mudara para o pequeno de cabelos loiros, agora seu interesse por aquele planeta azul haveria se tornado uma grande ambição.

 

Estava de volta no seu planeta, e como era previsto, no momento que seus pés tocavam o chão rochoso, tudo que estava congelado no tempo, as pessoas, e até mesmo o ar, retornavam ao normal. Já teriam se passado talvez uns trinta minutos desde que Kuri teria voltado a seu quarto, que era no último andar do palácio, de fato, todos os sucessores ao trono viviam no mesmo, ordens do Lorde Fuyuki. Porém, naquele instante, ouvia batidas em sua porta, três precisamente, eram batidas um tanto rápidas, demonstrando a impaciência e a pressa da pessoa. O loiro, acabando de tirar sua longa capa branca, e colocando-a no armário, logo abria a porta, reconhecendo os longos cabelos cor de mel, e os olhos rosados da criança. Era a Rainha da Terra, Erika.
 

-Ah, Erika-ojou-sama. -Dizia, venerando a mesma, afinal, era uma Rainha. Pela expressão indiferente do de olhos turquesas, era óbvio que aquela não era a primeira vez que um membro real batia na sua porta.

-Kuri-kun, pode me acompanhar? Lorde Fuyuki tem algo importante a lhe falar. Ah, só para ficar claro, isso não é um pedido. É uma ordem. -Ordenava a pequena, de apenas um 1,57cm, com a voz assustadoramente adorável, e um sorriso sereno, como se escondesse os pecados e as crueldades que ela teria cometido. Aquela criança com apenas 12 anos, era sem dúvidas, diabólica.

-Certo… Mas porquê? -Perguntava o mais velho, um tanto quanto confuso sobre o que iria acontecer, deveria admitir que a ideia de falar com Lorde Fuyuki, lhe causava arrepios, ninguém gostava de ficar perto daquele homem. A pequenina nem deixava o outro falar, começando por pegar no braço dele, puxando-o em direção à sala real, lá onde todos os Reis se encontravam para o julgamento do Lorde.

-Você sabe, né? Que quando usa seus poderes, nós sabemos. -A morena falava de um jeito despreocupado e alegre, saltitando por entre todos aqueles corredores com várias decorações bordadas de ouro. Kuri ao escutar as palavras da Rainha, mordia seu lábio inferior, e seu olhar se desviava para baixo, teria de pensar em algo para encobrir a verdade, e depressa. Depois de poucos minutos (sim, minutos, afinal o palácio era enorme.), e de descer a última escada, finalmente estavam de frente a uma grande porta de vidro, bordada de alguns diamantes, claramente aquilo era um local dos Reis. Erika abria a porta, falando num tom de voz bem elevado, praticamente gritando:
 

-Tadaaaaam! Trouxe o Kuri-kun comigo!! - Exclamava bem animada, como sempre, puxando o braço do loiro para cima, deixando o mesmo bem atordoado.

- Sabe que é um tanto quanto arrogante fazer os Reis esperar, sabia? - Comenta Mizuki, o Rei do elemento da Água, sem nem desviar ao menos uma vez o olhar para o loiro.

-Na próxima vez que você chegar atrasado eu juro que quebro sua cara na porrada, otário. -Respondia Reina de forma agressiva, a Rainha do fogo. Uma palavra que descrevia essa mulher, era com certeza “violência”. Ryota, o Rei do ar e amigo de infância do Kuri, apenas dava uma leve risada baixinha, afinal, ele conheci-o desde pequeno, e até hoje, o fato de ele sempre chegar atrasado, nunca haveria mudado, embora dessa vez não fosse culpa dele.

 

Haveriam se sentado na grande mesa de vidro, todos em seus respetivos lugares, e Kuri teria se abancado em uma das pontas, assim podendo ficar de frente com o Lorde Fuyuki, que ainda não teria chegado. O jovem mago estava um pouco nervoso, mas seus Reis não pareciam dar tanta importância ao fato de que ele iria falar com o Lorde, pelo contrário, pareciam estar se divertindo, Reina insultava Erika, que brincava com os cabelos de Ryota, e Mizuki apenas revirava os olhos com aquela situação. De repente, todos escutaram um barulho da porta atrás de Kuri se abrir, e o silêncio predominou aquele lugar. Era o Lorde, que apenas se apressou a se sentar em seu lugar no topo da mesa, o lugar do "chefe".

-Então Kuri. Está pronto? Tenho uma pergunta importante a lhe fazer, e não ouse mentir pra mim. Sabe muito bem que eu irei lhe punir de uma forma que irá se arrepender. - Avisava, com o olhar intenso sobre o vago mar turquesa das orbes de Kuri, um olhar que deixava-o completamente congelado, como se estivesse paralisado.

-O gato comeu sua língua ou está pensando em alguma mentira pra me dizer? Vamos logo, me diga o que fez com que você usasse seus poderes para parar o tempo. -Ele continuava com uma expressão séria. O resto dos Reis não ousavam interferir.

-É... Eu parei o tempo porque... eu estava olhando ontem para a nossa estrela, a Sutera, daí eu vi... um... um... asteróide... indo em direção a ela! Então... eu usei meu poder para mudar a rota dele... -O pequeno gaguejava, tentando ao máximo se conter para não tremer, notando que Ryota olhava-o, preocupado. O Lorde ficava em silêncio por alguns segundos, respondendo de seguida:

-Que estranho, nossos equipamentos não detectaram nada de invulgar ontem. Sendo assim, está dispensado. -Declarava o de cabelos escuros, com os olhos verdes pousados no rosto pálido de Kuri, se levantando de vez, voltando a sair pela mesma porta que entrou.

 

Alguns dias se passaram, e nem sempre Kuri poderia ter um momento a sós, o que dificultava as coisas para ir visitar o planeta azul. Enquanto nesse mesmo mundo, Ren, o tal homem de cabelos dourados que tanto teria impressionado Kuri, colecionava vitórias para o dojo de sua família, ele era um grande lutador de Kendô, que todos admiravam, afinal, nunca teria perdido nenhum combate. Porquê? Porque desde pequeno treinava com seu pai, o antigo campeão dessa mesma luta de Kendô, que o ensinava cautelosamente, revelando-o por vezes alguns dos seus segredos para vencer o combate, e assim ele cresceu, se tornando por sua vez, o melhor.

 

O relógio na sala de treinamento marcava 13h13, faltava 2 minutos para o combate de Ren começar, geralmente nunca havia desafiantes desconhecidos pois todos os lutadores de Kendô da região faziam parte desse mesmo vilarejo, que por ser pequeno faz com que todos se conheçam. Mas hoje, algo diferente havia acontecido: Um homem totalmente estranho, que veio pelo caminho da floresta, resolveu desafiar Ren, que era o melhor lutador de Kendô que ele conhecia. Ele era alto, tinha olhos violetas, e seu rosto estava coberto com uma máscara, como já haveria mencionado antes: Estranho. Já que o outro o desafiava, o loiro não hesitava em aceitar, provocando-o de seguida.

-Você parece cansado da longa caminhada… Tem a certeza de que quer lutar comigo? -Era notável o sorriso malicioso nos lábios do jovem de olhos avermelhados. O estranho desafiador, confiante de sua capacidade, apenas posicionou-se em frente ao rapaz, e por fim, com todo mundo pasmo, o juiz deu sua permissão para o começo do combate. Ren saltava em direção ao mascarado, com sua espada de ponta ao pescoço inimigo, mas o que ele não contava, era que ele se esquiva-se com tanta facilidade, o que faria o mesmo por sua vez provocar o oponente, afim de desconcentra-lo.

-Tinha me dito que eu não teria condições de lutar, mas você me parece bem mais cansado que eu... Esse é o nível do atual campeão? Patético. -Girava sua espada, assim acertando as costas de Ren, o que apenas machucava um pouco, fazendo com que o mesmo ficasse bem irritado, afinal, ele nunca teria perdido.

-Você não me conhece mesmo. -Declarava o mais novo, dando uma breve risada irónica, o que fazia o publico se exaltar cada vez mais. Em um só movimento sacava sua espada, e se dirigia de forma ágil em direção ao peito do estranho e sem qualquer chance de defesa, derrubava-o, fazendo de Ren, o vencedor.

-O que faz de mim o campeão invicto desse Dojo é minha habilidade Sen No Kendo, mais precisamente eu consigo criar novas técnicas de acordo a meu oponente, estando assim sempre um passo na frente, entendeu ou quer que eu desenhe? -Perguntava, mantendo seu ar superior, e seu sorriso sarcástico, uma das meras qualidades que deixava qualquer um furioso. O homem mais velho, perplexo com sua derrota rápida, ficava então decepcionado, e ao som dos espectadores que gritavam o nome de Ren, dava alguns passos em direção à saída do Dojo, desferindo palavras, que outrora fariam sentido:

-Hoje você vence todas jovem, mas… a que custo ? -Por fim, sumindo na escuridão da floresta. Ren, naquele momento, apesar de sorridente por vencer, parou e pensou no que o estranho haveria dito. Depois de todo mundo o cumprimentar, mesmo estando pensativo sobre a frase do mascarado, sorria e respondia às perguntas de todo mundo.

 

Já se teria passado algumas horas após aquele combate, mas a mente do loiro continuava pensando e repensando sobre o que outro lhe haveria dito:

-“A que custo...” 


Notas Finais


Pois é gente, a que custo ele vence todas? Vocês e o Ren, irão descobrir mais tarde. :33


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