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História Desacreditada - Capítulo 5: Planos para o feriado?


Escrita por: ApenasLice

Notas do Autor


Oieeee gente, tudo bom??
Meus amores, neste capítulo vamos ter o inicio do interesse de ambas partes hihihi Do Damon e da Elena!
Espero que vocês gostem e que comentem.
XOXO
-Alice

Capítulo 5 - Capítulo 5: Planos para o feriado?


Fanfic / Fanfiction Desacreditada - Capítulo 5: Planos para o feriado?

Elena Gilbert
Mystic Falls – Quarta-feira – 11:00 AM

Terceiro dia de trabalho desde o inicio da semana e eu já estava exausta a frente do computador. As letras já não faziam mais sentido já que eu as enxergava desfocadas.

Damon não estava no escritório, o que era muito estranho, pois sempre que eu chegava, as nove da manhã, ele aparecia em questão de dez minutos depois.

Três horas depois do meu inicio de expediente e nada de Damon. O chá gelado que eu havia lhe trazido, pois descobri que ele odiava café, estava quente.

Entediada e sem ideia do que fazer no escritório já que normalmente Damon quem ditava as minhas obrigações, abri as notas do meu celular na ultima pasta atualizada e sorri ao ler seu contexto.

Coisas que eu sei sobre o meu chefe

1.– Seu nome é Damon Salvatore

2.– Damon tem vinte e sete anos e é solteiro.

3.- Ele é pai, e sua filha se chama Alasca.

4.– Ele é mal humorado.

5.– Mora sozinho.

6.– Não gosta de café.

7.– Gosta de chá gelado.

8.– Damon é muito, muito, muito bonito.

9.– Tinha um sorriso lindo.

10.– É um pai extremamente carinhoso.

Suspirei ao ver as poucas e adoráveis coisas que eu sabia sobre ele. Eram tão poucas e me faziam querer conhece-lo mais a cada segundo. Quando me peguei pensando em certo par de olhos azuis, sacudi a cabeça e me perguntei o que estava acontecendo.

Porque eu não parava de pensar no meu chefe?

Tudo bem, ele era muito gato, mas isso não era motivo aparente para não tira-lo da cabeça.

A porta do escritório se abriu bruscamente, e eu pulei na cadeira de susto. Damon entrou na sala, sorrindo, o seu primeiro sorriso diretamente a mim, por ter me assustado e jogou sua bolsa no sofá, como sempre fazia. Em suas mãos, notei dois copos.

--Trouxe café pra você. –ele indicou o copo da mão direita, levantando-o e colocando em minha mesa. Imediatamente peguei na mesa de centro do escritório o chá gelado, ou não tão gelado assim.

--E eu trouxe chá gelado pra você.

Ele arqueou uma sobrancelha, olhando desconfiado.

--Como sabe que gosto de chá gelado?

--Você gosta? Ufa! Foi apenas intuição. –menti. Naquela mesma manhã, eu havia perguntado a Rosalinda, a moça que trazia o café de Damon toda tarde e do restante da empresa, o que ele mais pedia como bebida, e ela respondeu-me chá gelado.

Ele sorriu, pela segunda vez no dia, mas ficou rapidamente sério. Seus olhos absurdamente azuis me encararam intensamente. Fiquei nervosa e pensei que fosse começar a tremer caso ele continuasse a me encarar, mas ele desviou o olhar e se sentou em sua cadeira.

--Espero que não tenha ficado o tempo todo me esperando sem fazer nada. –acusou-me.

--Não, eu adiantei ao máximo a programação da sua agenda.

Ele não respondeu nada, pois estava concentrado demais no computador.

Eu sabia que o Damon gentil que havia entrado por aquela porta há alguns minutos atrás já havia ido embora.

* * *

--Ele trouxe café pra você? –Caroline perguntou, apenas para eu lhe confirmar, gritando e empolgada na linha.

--É, quer dizer, não foi nada demais.

--Como não? Significa que durante a manhã ele pensou em você!

--Meu Deus, parece que estamos no ensino médio Caroline! –brinquei, refletindo sobre o meu interesse exagerado em conhecer Damon e entender seu temperamento.

--Eu dou mais uma semana pra ele se render e beijar você, ou te levar pra cama.

--Caroline, você só fala merda! Não vou pra cama com ele, você sabe.

--Não ainda. –ela ressaltou.

--Tudo certo pra amanhã? Já arrumei minha mala, só preciso confirmar com Damon se ele irá precisar dos meus serviços no feriado.

--Claro, tudo certo, mas me fala, você não iria mesmo pra cama com ele?

--Ele é um gato e tal, então fica difícil responder isso sem realmente saber se ele iria comigo, até por que... –parei de falar assim que o vi se aproximando com uma bandeja nas mãos, e parando na frente da minha mesa –Car, preciso desligar, tá? Ligo-te depois.

--Elena Gilbert, nem pense...

Desliguei o telefone antes de deixa-la terminar de falar e o guardei no bolso.

--Posso sentar aqui? –ouvi a voz de Damon perguntar.

Reergui a cabeça e assenti, vendo-o sentar-se rapidamente.

--Nunca te vi almoçar por aqui. –comentei, apenas tentando puxar assunto.

--Porque eu realmente não almoço, mas com o meu atraso hoje cedo precisarei comer rápido e voltar ao trabalho se não quiser dormir aqui.

Sorri por seu exagero e percebi que ele podia ser engraçado, caso quisesse.

--Porque se atrasou? –quando terminei de falar me arrependi, pois imaginei que ele fosse ser estupido ou grosso e não responderia.

--Alasca estava com febre?

--Ela está melhor? –perguntei quase instantaneamente porque me preocupava com ela.

--Sim, chamei Bonnie para ficar com ela pela manhã.

Assenti, pensando em como iria desmarcar a viagem com Caroline já que dificilmente Damon me liberaria com Alasca doente.

--Quais são seus planos para o feriado? –ele perguntou, visivelmente tenso e nervoso, já que seus dedos não deixavam de bater a mesa.

--Estava pensando em visitar minha família com uma amiga de infância, mas agora não tenho mais certeza.

--Porque não tem mais certeza? –ele abriu um sachê de catchup com a boca e o conteúdo sujou um pouco sua boca, precisando do auxilio de sua língua para limpa-la. Sexy! Sexy pra cassete!

--Não posso deixar você na mão agora que Alasca está doente.

Damon parou de comer e jogou o hambúrguer no prato, olhando-me furiosamente. Com o guardanapo, ele limpou as mãos.

--Não precisa mudar seus planos por causa dela ou de mim. –levantando-me, Damon pegou a sua bandeja –Você não é a mãe dela.

Ele se afastou, jogando a bandeja no coletor.

Que merda foi essa? O que eu tinha dito de errada?

Cansada demais de entender aquele homem, terminei o meu almoço e tentei fingir que ele não havia almoçado comigo, mexendo nas minhas redes sociais e respondendo meus amigos no WhatsApp.

Mas é claro que eu não consegui apagar aquele almoço da minha cabeça, e nem a cena dele lambendo sua boca para tirar o catchup.

 

 



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